Marketing: Porque não arrendar a sua casa na internet a turistas?

Agosto 23, 2012 by  
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A venda de casas em Portugal tem vindo a baixar nos últimos anos e para quem não consegue vender o seu imóvel, e pretende ganhar algum dinheiro, existe agora uma alternativa através das agências de arrendamento para férias.

Na internet existem inúmeros sites de arrendamento de apartamentos em Lisboa para turistas, com a maior parte da oferta a estar disponível nos bairros históricos da cidade. A maior parte destes sites fazem a gestão comercial destas casas, conforme explicou o dono do LisbonApartments.com ao Dinheiro Vivo.

Os proprietários que quiserem colocar um imóvel para arrendar no site, precisam apenas “de preencher um formulário, assinar um contrato e enviar fotografias”, explica o inglês Roger Warwick que vive em Lisboa desde 2004. No entanto, o responsável esclarece que gosta de “ver a casa pessoalmente” para melhor aconselhar os seus clientes.

O registo no portal é gratuito e a empresa cobra uma percentagem por cada casa arrendada. “Normalmente é de 20%. Existem muitos portais que cobram 25% ou mais e outros que cobram menos”.

O verão é a altura do ano em que o Lisbon Apartments regista um maior movimento e apesar de não existir um cliente tipo, Roger Warwick revela que existem muitos “australianos, americanos, canadianos, indianos, brasileiros, de todos os países da Europa e de muitos países da Ásia também.”

Revitalização dos bairros históricos
Eduardo Miranda, Paula Miranda e Fátima Marques abriram a agência Heart & Soul Lisbon há cerca de quatro anos atrás. No início só tinham um imóvel para arrendar mas em curto espaço de tempo cresceram e tem actualmente 24 imóveis para arrendamento, sendo que metade são sua propriedade e a outra metade pertence a terceiros, mas em regime de exclusividade.

A agência só faz gestão completa de imóveis, ou seja o proprietário não tem que se preocupar com nada em relação à casa, porque a Heart&Soul Lisbon fica responsável por todas as questões relacionadas com o arrendamento.

“Além de termos imóveis próprios e de fazermos a gestão completa, também trabalhamos com investidores, ou seja, pessoas que ainda nem sequer são proprietários mas que querem investir numa propriedade e já estão a pensar em investir nesta área. Assim nós damos uma orientação sobre onde investir e por vezes já temos soluções disponíveis, como imóveis que já estão a operar e que tem tido bastante procura, que já tem algum rendimento garantido e sem os problemas do arrendamento tradicional”, explica Eduardo Miranda ao Dinheiro Vivo.

Para fazer uma gestão completa dos imóveis, a agência cobra uma comissão entre os 35% a 45%  e o sócio deixa um conselho aos proprietários: “Penso que os proprietários não devem pensar só na comissão, devem tentar ver qual o portefólio da empresa gestora e trabalhando com empresas que só fazem gestão comercial o proprietário tem que fazer tudo: Limpeza, logística, contacto, manutenção e problemas que possa haver durante a estadia. A gestão completa é muito cómoda porque o proprietário trabalha praticamente sem risco”.

A Heart&Soul não aceita fazer a gestão de qualquer casa e para aceitar um imóvel este passa primeiro por um apertado escrutínio, afirma o sócio. “No nosso caso específico nós vamos analisar com o proprietário o imóvel, o seu potencial e especialmente a sua localização. Nós seleccionamos bastante o perfil para fazer a sua gestão. Só optamos por imóveis com um bom potencial de rentabilidade, porque hoje em dia a concorrência já é grande”.

A revitalização dos bairros históricos na cidade de Lisboa tem passado muito pela renovação de imóveis para arrendamento a turistas, revela Eduardo Miranda. “Nas zonas históricas, e os turistas só querem estas zonas, a renovação de imóveis que se tem visto nos últimos anos é quase sempre para exploração nesta área. Esta pode ser uma boa alternativa para revitalizar estas zonas”.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Empresas europeias vão aumentar investimento em I&D apesar da crise

Agosto 23, 2012 by  
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A necessidade de manter a competitividade está a estimular as empresas europeias a aumentar o seu investimento em investigação e desenvolvimento (I&D), apesar da conjuntura económica não ser a mais favorável. Segundo um inquérito da Comissão Europeia, entre 2012 e 2014 as empresas esperam aumentar o investimento em cerca de 4% ao ano, um valor que mesmo assim fica abaixo dos últimos números divulgados, que situavam o investimento nos 5%.

O sector do software e serviços informáticos é o que apresenta valores mais elevados, com uma expetativa de investimento de 11% ao ano, em média.

Segundo a informação divulgada, o desenvolvimento de I&D dentro das empresas é visto como um fator crítico de inovação pelas empresas inquiridas, sendo seguido pela pesquisa de marketing e atividades relacionadas com a introdução de novos produtos no mercado.

A comissária europeia da Pesquisa, Inovação e Ciência já comentou estes dados referindo que a tendência positiva de investimento nesta área é essencial para a competitividade europeia. “Estas empresas são s principais elementos para tornar a economia europeia mais baseada no conhecimento e mais inteligente. O nosso próximo programa de pesquisa e inovação, Horizon 2020, vai dar um maior impulso a empresas inovadoras”, refere em comunicado.

O inquérito foi realizado pelo Joint Research Centre (JRC) e a Direcção geral de Pesquisa e Inovação, baseando-se em 187 respostas das maiores empresas europeias, listadas no Scoreboard de 2011 para o investimento em I&D.

Segundo os dados da Comissão Europeia, estas empresas representam cerca de 40% do investimento total em I&D das mil maiores empresas europeias e uma fatia significativa de todo o investimento empresarial nesta área.

Fonte: Sapo TeK

Marketing: As trocas de produtos voltaram mas agora na internet

Agosto 22, 2012 by  
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Com a crise económica a prometer alongar-se, surgem cada vez mais formas alternativas para os consumidores adquirirem produtos e os sites de trocas podem ser uma das soluções para quem não quer gastar dinheiro.

Estes sites tiveram o seu início há cerca de dez anos atrás e hoje em dia é possível trocar carros, livros, roupa e até casas para passar umas férias em beleza noutra cidade ou país.

Além de poder trocar os produtos directamente online, também começam a surgir portais que servem de ponto de encontro para pessoas com produtos para trocar combinarem um encontro real, um “swap meet”, de forma a verificar in loco se os produtos estão a 100%.

Em Portugal começam a surgir vários sites com produtos disponíveis para troca, e neles pode-se encontrar quase tudo desde computadores, passando por livros e filmes, roupa e até carros e motos.

Sites de trocas portugueses:
– No Troca-se o registo é gratuito e a troca de produtos é grátis. Segundo as regras do site somente serão cobradas tarifas por “anúncio e taxas de destaque sempre que o Utilizador optar por dar algum destaque aos bens anunciados”. Uma das ofertas mais interessantes neste site é de um utilizador que pretende trocar a sua Honda Translp 650 de 2000 por uma Honda CBR 600. Motards atenção!

– O Trocas Online cobra 50 cêntimos pela troca com o registo a ser gratuito. Este portal é especializado em livros, filmes, músicas e jogos. Neste site as trocas não são directas. O utilizador recebe pontos pelos artigos que trocar e depois pode adquirir produtos usando os pontos disponíveis. Agora que se aproxima o ano escolar, pode encontrar aqui e/ou colocar para troca manuais dos anos anteriores.

– No Troca Gratuita o registo é grátis e o anúncio também, mas existem diferentes pacotes. Ao escolher “anúncio duplo”, o utilizador paga 4 euros  mas o produto aparece no topo da lista da categoria e do distrito a que pertence. Ao seleccionar “anúncio premium”, o utilizador paga 8 euros  mas o anúncio fica na barra de destaques no portal e no distrito a que pertence.

Neste site existem muito automóveis para a troca. Um exemplo é um utilizador que pretende trocar um Peugeot 207 1.4 HDI de 2006 por uma autocaravana.

Lá fora:

Swap Ace

Market Swap

Zwaggle – Troca de produtos somente relacionados com crianças

– Swap Shop

– Swapz

Sites de troca de roupa para fashionistas:
– Swap Style

– Dig ‘N’ Swap

– Rehash

Troca de casas para férias:

Home Exchange

– Home for Home

First Home Exchange

Fonte: Dinheiro Vivo

Marketing: Apple torna-se na empresa mais valiosa da História

Agosto 22, 2012 by  
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A tecnológica bateu um novo recorde, tornou-se na empresa que conseguiu a maior capitalização bolsista de sempre.

A Apple renovou hoje máximos históricos e bateu um outro recorde. Se a tecnológica fundada por Steve Jobs já era a cotada mais valiosa da actualidade, agora detém também a marca da empresa com maior capitalização bolsista de todos os tempos.

A cotação actual, de 664,74 dólares por acção, avalia a empresa em 622,6 mil milhões de dólares (504 mil milhões de euros). A capitalização bolsista é superior à alcançada pela Microsoft em Dezembro de 1999, altura da euforia em torno do sector das tecnológicas. Nessa altura, segundo contas da CNN, a empresa fundada por Bill Gates negociou com uma capitalização de 618,9 mil milhões de dólares.

Desde o início do ano, as acções da Apple valorizam 63,58%, o que compara com a rendibilidade de 12,57% do índice S&P 500. A empresa anunciou este ano que iria começar a distribuir dividendos e começou também um programa de compra de acções próprias para premiar os accionistas.

Apesar de ter atingido valores recorde, os analistas acreditam que a empresa continua a ter potencial para subir. Segundo dados da Bloomberg, os analistas que acompanham o título têm um preço-alvo médio de 738,6 dólares para as acções da Apple, sendo que 88% dos especialistas emitem uma opinião positiva sobre a empresa. Apenas duas casas de investimento em 57 têm uma recomendação de “vender” para a acção.

No entanto, quando contabilizado o efeito da inflação a Microsoft continua a assegurar o título de cotada mais valiosa. É que, segundo a CNN, contabilizando o efeito da inflação o valor atingido pela empresa em 1999 corresponderia hoje a 851 mil milhões de dólares.

Fonte: Económico

Marketing: Perguntem-me coisas. O cúmulo da histeria social

Agosto 22, 2012 by  
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Durante algum tempo, aturámos a moda das perguntas parvas no Facebook. Se nada mais chateasse nelas, bastavam os terríveis erros ortográficos da maioria dessas perguntas, entre o “já fizes-te?” e o “à bocado”. Mas estas perguntas costumam ser comunitárias. Música favorita, clube, hobbies. Chato, mas dá para ocultar.

O cúmulo do narcisismo social não está no Facebook. Nem no Tumblr, onde uma das grandes distracções dos utilizadores é fazerem e responderem a perguntas. Nem sequer no Twitter, onde ainda há quem descreva absolutamente todos os seus passos “acabei de ver uma loira jeitosa” “agora fechei a porta e entalei-me” “não sei se coma queijo ou maçã”. Como é que este tipo de pessoas mantém uma legião de seguidores é a questão que se impõe.

O pináculo deste egocentrismo agudo que as redes sociais encorajam está nos sites perguntem-me-coisas-agora. A moda tornou-se pegajosa com o Formspring, que no ano passado apareceu em força mas não se propagou na Europa acima de uma certa faixa etária (a Formspring é norte-americana).

Agora, aparece a Ask.fm, uma invenção da Letónia que em pouco tempo até já ultrapassou a Formspring em tráfego. É uma praga infernal. Aparece em todo o lado a súplica “perguntem-me coisas. O que quiserem” (também era melhor que houvesse regras para as perguntas, penso quando leio isto).

A Ask.fm ganha 60 mil novos utilizadores por dia. Suponho que a facilidade de registar usando a conta do Facebook ou do Twitter ajude, mas os 37 milhões de visitantes mensais mostram que esta é uma tendência sólida. As pessoas estão desesperadas por interacção. Já não lhes bastam os “likes”, os “comments”, os “retweets” e os “reblogs”.

Não. Existe uma sede insaciável por atenção. As pessoas querem que os outros, não importa quem, se interessem por elas e façam perguntas. Não deixa de ser curioso, já que contrasta seriamente com o comportamento Deus-nos-Acuda de cada vez que mudam regras de privacidade no Facebook.

Já estamos longe do conceito Yahoo! Answers, em que uma pessoa põe uma questão e espera que a comunidade ajude a resolver. Isto é muito mais pessoal; e o facto de se poderem fazer perguntas anonimamente faz toda a diferença.

Olhando para o stream actual de perguntas no ask.fm, a coisa vai do “de que cor é a tua escova de dentes” até “o que achas de pénis grandes?”. A rede encoraja o desenrolar de conversas. É como um chat público e disfuncional. Quase tão perturbador como o quase defunto ChatRoulette.

Não gosto do radicalismo de quem detesta tudo o que é rede social e suspira por um regresso ao antigamente, em que se escrevia cartas e se tocava à campainha a perguntar “a Sónia está?”. Mas não deixa de ser ligeiramente preocupante pensar que há toda uma geração a crescer agarrada a esta miríade de redes sociais, construindo a sua personalidade e auto-estima com base na quantidade de seguidores, na quantidade de perguntas e na quantidade de likes.

Ao contrário da geração anterior, que tem um pé no mundo analógico e outro no digital, as referências da nova geração são menos palpáveis. Saberemos fazer esta transição correctamente? Enquanto penso nisso, vou ver mais umas perguntas parvas no Ask.fm.

Fonte: Dinheiro Vivo

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