Marketing: Angola constrói 345 hotéis até 2014

Dezembro 4, 2010 by  
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Angola vai investir quase cinco mil milhões de dólares (cerca de 3,8 mil milhões de euros) na construção de 345 novos hotéis até 2014 para colocar “o país na rota turística de África”, disse ontem um consultor do ministério da hotelaria e turismo angolano.

Numa apresentação à margem do XXXVI Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que terminou ontem na Madeira, Carlos Cunha referiu que Angola terá, dentro de quatro anos, uma oferta de 205 novos hotéis estatais com um investimento de 1,47 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) e outras 141 unidades privadas, representando um investimento de 3,4 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros). Actualmente, Angola tem cerca de uma centena de hotéis.
O governo de Luanda vai apresentar o Plano Director do Turismo em Julho do próximo ano, que está a ser desenvolvido pela consultora Roland Berger.

No total, o reforço da capacidade hoteleira angolana irá disponibilizar, no mercado, mais 30 mil quartos e 60 mil camas: 13,1 mil quartos na rede estatal de hotéis e 16,1 mil nas unidades privadas. “Queremos colocar Angola na rota turística de África e ser complementares, e não concorrentes, de destinos famosos da região como é a África do Sul, Moçambique ou Quénia”, adiantou Carlos Cunha.

O responsável admitiu que a política de concessão de vistos poderá ser revista para suportar a nova política turística do país, que deverá beneficiar ainda da renovação das redes de transportes ou da construção de três novas escolas de hotelaria.

O governo de Luanda quer duplicar o número de turistas no país de 366 mil registados em 2009 (onde 22,6% eram portugueses) até 715 mil visitantes em 2014.

No ano passado, o sector do turismo gerou receitas de 500 milhões de dólares (cerca de 383 milhões de euros).

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Inovação: Prévia de cirurgia plástica, agora em 3D

Dezembro 4, 2010 by  
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A tecnologia 3D está invadindo os cinemas e, em breve, as salas das nossas casas. Mas uma aplicação bastante óbvia para a tecnologia está começando a despontar discretamente: a visualização dos resultados de cirurgias estéticas e corretivas com antecedência e maior exatidão.

Uma clínica de cirurgia plástica de Beverly Hills adicionou aos seus serviços a possibilidade de que pacientes interessados em intervenções possam ter uma prévia do resultado em glorioso 3D.

A Simoni Plastic Surgery já está aceitando reservas para o uso da tecnologia que, segundo eles “começa com uma fotografia tridimensional do paciente, obtido por um sofisticado sistema de seis câmeras”.

A clínica, que diz ter entre seus clientes “vários atores, atrizes e modelos”, afirma que o sistema permite “visualizar a foto a partir de qualquer ponto de vista para poder examinar o resultado a partir de qualquer ângulo”.

“É possível fazer alterações e chegar ao visual final com antecedência, o que ajuda na decisão final, além de aumentar a confiança no procedimento”.

Fonte: MSN Tecnologia

Inovação: Setor de serviços pode utilizar a colaboração do cliente para inovar

Dezembro 4, 2010 by  
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No seu livro ‘Open Innovation Services’, Henry Chesbrough, da Universidade da Califórnia, mostra que o freguês passa a ter papel central na criação de serviços

“O cliente vai começar a participar mais no setor de serviços, principalmente do processo de criação.” O conceito foi apresentado hoje por Henry Chesbrough, diretor-executivo do Center for Open Innovation da Universidade da Califórnia, durante a terceira edição do Open Innovation Seminar 2010, em São Paulo. O autor, maior autoridade mundial em inovação aberta, está lançando o livro Open Innovation Services, que aborda esse tipo de inovação na área de serviços, e trouxe para o evento no Brasil algumas novidades sobre o tema.

“O que este setor oferece ao mercado é intangível, diferente de um produto, que é concreto. Por isso o cliente se torna muito mais central nesse processo – o que vale é a experiência dele. Algumas empresas estão até começando a agregar serviços aos produtos que já têm”, explica Chesbrough. De acordo com o especialista, empresário deve pensar que o serviço oferecido é, na verdade, uma plataforma, em que outros podem contribuir e até investir, agregando mais valor ao negócio.

Outra consideração de Chesbrough disse respeito à relação que o consumidor tem com os produtos que compra: “O cliente não paga por um produto, mas sim por uma utilidade dele. Logo, essa utilidade pode ser separada do produto, tornando-se um serviço”. A ideia de um consumidor co-criador fica cada vez mais clara no mercado de serviços.

A terceira edição do Open Innovation Seminar 2010 começou hoje (1/12), em São Paulo. Além das palestras sobre o livro, Chesbrough também ministrará um curso exclusivo sobre Gestão da Inovação Aberta, dentro da programação do evento, nos dias 2 e 3 de dezembro.

O termo inovação aberta, que foi definido em 2003 por Chesbrough, designa uma abordagem da gestão da inovação em que empresas integram recursos internos e externos para realizar atividades de pesquisa e desenvolvimento e colocam esses resultados no mercado. O objetivo é formar redes de inovação que podem incluir centros de pesquisa, clientes, fornecedores, start-ups e concorrentes. “Uma empresa pode, por exemplo, desenvolver projetos e tecnologias que não foram aproveitadas internamente. A rede de inovação permite que outros negócios tenham acesso a isso e que contribuam com a inovação aberta”, explica o professor.

BENEFÍCIOS
Chesbrough indica três benefícios básicos para as empresas que investem em open innovation. O primeiro deles está relacionado a custos, que podem ser reduzidos porque as empresas participantes da rede aberta de inovação dividem os gastos com pesquisas e tecnologias. Da mesma forma, economiza-se tempo: diferentes projetos podem ser desenvolvidos simultaneamente por várias empresas e posteriormente aproveitadas por outras. Além disso, os empreendimentos podem utilizar um projeto quando ele já passou sua fase inicial e provou sua viabilidade e sucesso. Os riscos também são divididos – bem como os resultados positivos.

No Brasil, o cenário das inovações abertas ainda está em fase inicial, porém essas práticas têm sido mais adotadas por empresas nacionais – como Embraer, Natura e Buscapé. “A inovação aberta ainda é muito nova no Brasil, por isso não há experiências suficientes que indiquem como melhor administrar o processo por aqui. Muitas empresas gostam da ideia, mas poucas a inserem nos negócios diários”, observa Chesbrough.

Para Bruno Rondani, diretor do Centro de Open Innovation-Brasil, é muito importante que os negócios nacionais estejam nesse cenário. “O mercado de inovação aqui no país ainda está crescendo e, por isso, é interessante que já comece com um modelo aberto”, explica Rondani, acrescentando que o mercado global já está mais aberto para esse modelo.

As pequenas e médias empresas também têm espaço e considerável importância no mercado de inovações abertas. Chesbrough observa que esses negócios devem analisar as melhores formas para atrair a colaboração das grandes corporações. Rondani explica que até os micronegócios estão por trás de grandes empresas. “O principal motivo para isso é a estrutura mais simplificada e especializada que esses negócios menores têm”, afirma.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Inovação: Tecnologia permite que robôs sejam criados sem ajuda de humanos

Dezembro 4, 2010 by  
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Robôs são projetados por meio de uma impressora 3D. Pesquisadores alemães divulgaram descoberta inédita.

Pesquisadores alemães divulgaram na segunda-feira (29) um passo inédito na produção de robôs. A descoberta permite que os robôs sejam criados de forma automática, sem ajuda humana.

Estudiosos do instituto alemão Fraunhofer, de Stuttgart, anunciaram o desenvolvimento de uma tecnologia que permite que os próprios robôs consigam criar novos robôs por meio de uma impressora 3D.

Outro destaque da tecnologia é que cada robô pode ser criado com características próprias que ajuda na execução de trabalhos específicos, como nadar.

Utilizando um algoritmo genético no software, é possível determinar as melhores atribuições para a realização de certos trabalhos.

Fonte: G1