Inovação: Google traduz patentes europeias

Dezembro 5, 2010 by  
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A Google e o Instituto Europeu de Patentes (EPO) assinaram um memorando de entendimento com vista a melhorar a tradução de patentes em diversas línguas

Este acordo irá permitir ao EPO a utilização da tecnologia de tradução da Google para traduzir as patentes para os idiomas do 38 países que estão representados no instituto.

Por seu turno, a Google irá ter acesso às patentes traduzidas pelo EPO, o que representará uma mais-valia para a optimização da tecnologia de tradução da empresa.

Ao abrigo deste memorando a Google irá não só traduzir as patentes originadas na Europa como também as que sejam originárias de outras partes do mundo, mas que tenham registo na Europa.

Sobre este acordo, Carlo D Asaro Biondo, vice-presidente da Google, responsável pelas vendas no Sul e Este da Europa, Médio Oriente e África, adiantou que «esta colaboração é muito entusiasmante quer para a Google quer para a Europa e irá ajudar a melhorar o acesso à informação por todos os europeus. Incentiva a inovação e permite reforçar a competitividade da economia europeia», acrescentando que o mesmo «demonstra como as empresas privadas podem trabalhar com as instituições públicas na busca de soluções inovadoras para questões difíceis».

Para a Benoît Battistelli, presidente do EPO, «a parceria com a Google irá ajudar investigadores, engenheiros e equipas de I&D a encontrarem de forma eficiente documentos relevantes – no seu próprio idioma – a partir da informação de patentes de que dispomos. Este acordo com a Google coloca o EPO na linha da frente nos esforços para reforçar o carácter internacional e melhorar a qualidade do sistema de patentes».

Fonte: Jornal Sol

Inovação: Bruxelas quer pagamento de facturas através da Internet

Dezembro 5, 2010 by  
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A Comissão Europeia recomendou hoje aos Estados-membros da UE a adopção de uma série de medidas destinadas a promover os pagamentos através da Internet e outros meios electrónicos, uma prática que Bruxelas pretende ver generalizada até 2020.

Esta forma de facturação permitirá às empresas uma redução dos prazos de pagamento, riscos de erros e despesas de impressão e envio, defende o executivo comunitário.

Bruxelas considera que a substituição da facturação tradicional em papel por um mecanismo electrónico poderia resultar em economias de cerca de 240 mil milhões de euros em seis anos na União Europeia (UE).

“A facturação electrónica pode fazer uma grande diferença para as empresas, consumidores e comércio europeu no seu conjunto” e permitirá “ganhar tempo e dinheiro”, sublinhou o comissário europeu responsável pelo Mercado Interno e Serviços, Michel Barnier.

Bruxelas quer, entre outras coisas, estabelecer um “quadro legislativo coerente” nos 27, favorecer a “adopção maciça” deste modo de pagamento pelas PME (pequenas e médias empresas) e “encorajar” a elaboração de normas comuns na área da facturação electrónica.

Para chegar a estes objectivos vai propor em 2011 a revisão do sistema de assinatura electrónica, para que haja um reconhecimento transfronteiriço de sistemas seguros de autenticação.

O executivo comunitário vai ainda lançar projectos para ajudar sectores específicos a estabelecer sistemas de intercâmbio de dados e documentos.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Mil maiores PME lucram menos de metade da EDP

Dezembro 5, 2010 by  
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As mil maiores PME portuguesas lucraram 402 milhões de euros em 2009, menos de metade do lucro da segunda maior cotada da bolsa.

Segundo um estudo realizado pela Informa D&B e pela Deloitte para a revista “Exame”, as vendas totais das mil maiores PME portuguesas ascenderam a 17,3 mil milhões de euros, um aumento de 1% em relação a 2008. Por outro lado, das empresas analisadas, 10,6% registaram prejuízos e 52,6% viram o seu volume de negócios diminuir.

Os lucros de 400 milhões de euros apresentados pelo conjunto das empresas em análise representam um valor inferior em menos de metade aos resultados obtidos pela EDP no ano passado, de 1.024 milhões de euros, e são também inferiores aos 684 milhões de euros de lucros conseguidos pela Portugal Telecom em 2009.

O sector dos serviços lidera com 19% dos lucros totais, seguido pela área da construção e pelo comércio, ambos com um peso de 11% nos resultados líquidos. O sector do comércio absorve a maior fatia (3,1 mil milhões) do total de volume de negócios, seguido pelo sector da distribuição alimentar e da agricultura e agro-indústria.

As mil PME portuguesas empregam 71.629 trabalhadores, 13% dos quais no sector da construção, 11,4% no sector da agricultura e agro-indústria. Por regiões, a Grande Lisboa detém a maior fatia dos empregados (36,8%), segue-se o Norte (22,7%) e o Centro (22,7%).

De acordo com o estudo publicado na “Exame”, a melhor PME do ano é a Ilhapor, uma empresa que transforma as ligas de bronze em hélices, pás e núcleos destinados aos motores para a indústria naval. Já o título de maior empresa foi entregue à COPAM – Companhia portuguesa de amidos.

Fonte: Económico

Marketing: ONU estima crescimento mundial de 3,6%

Dezembro 5, 2010 by  
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O crescimento económico mundial deverá rondar este ano 3,6%, segundo as Nações Unidas, que elevaram ontem em 0,6% a sua anterior previsão, mas baixaram a de 2011.

A actualização das previsões consta do relatório “Situação Económica Mundial e Perspectivas para 2011”, ontem divulgado pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU (DESA), Conferência para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e cinco comissões regionais da organização internacional.

“A mensagem do relatório é que ainda não saímos da `vala´”, disse Rob Vos, director do departamento de análise da DESA, em conferência de imprensa em Nova Iorque.

A ONU prevê que o crescimento económico mundial, que vem de uma recessão de 2% em 2009, abrande dos 3,6% deste ano para 3,1% em 2011, menos 0,1% do que o anteriormente previsto, e acelere para 3,5% em 2012.

Para a Zona Euro, a previsão é de um crescimento de 1,6% este ano, uma subida de 0,7 pontos percentuais em relação à previsão anterior, e de 1,3% no próximo ano.

Este nível de crescimento fica abaixo da previsão para a economia mundial, das economias desenvolvidas (2,3%), e sobretudo das emergentes (7,1%).

Fonte: Oje – o Jornal Económico