Inovação: 5 frases que matam ideias inovadoras

Junho 2, 2012 by  
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Você teve uma ideia que lhe pareceu brilhante, mas que foi descartada logo após ser apresentada para o seu sócio. Para Henrique Machado Barros, professor de estratégia empresarial e inovação do Insper, o questionamento de uma ideia inovadora pode torná-la mais robusta e viável, só que é preciso que o empreendedor ou funcionário não se deixe guiar apenas pela emoção e seja auto crítico.

“Empresas em geral, apesar de se dizerem inovadoras, são muito hostis a novas ideias. Pois naquele momento aquela ideia pode atrapalhar o funcionamento de algum departamento”, afirma Guto Grieco, coordenador do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM. Ele ressalta que se alguém for receptivo demais a uma ideia diferente é porque tem algo errado.

Para Barros, é natural que as pessoas se sintam desconfortáveis, pois inovação remete a mudanças. “É muito melhor continuar do jeito que as coisas estão do que mudar nossa forma de trabalhar. Ao lidar com coisas que a gente não está acostumado a fazer, criamos uma barreira de maneira instintiva”, explica.

Com a ajuda de Grieco, Barros e Andrea Piscitelli, consultora e especialista em gestão de pessoas, Exame.com listou alguns jargões que podem, sim, matar ideias inovadoras.

1. Isso já foi tentado antes.

Barros explica que essas frases normalmente são ditas por pessoas que estão no mercado há mais tempo e que têm experiência no ramo. “Elas acham que o que não funcionou antes não funcionará agora também”, explica.

Para um empreendedor que acredita na ideia, o ideal é que ele exponha argumentos que mostrem que o contexto da ideia é diferente, que hoje a empresa, por exemplo, detém um recurso que não tinha antes. Ao ser questionado, ele poderá refinar a ideia e os argumentos.

“Pode ser também que a ideia foi pensada antes, mas não foi testada propriamente, pois se a ideia foi testada é possível questionar o que deu errado”, afirma Grieco.

2. Será que vai funcionar?

Os especialistas afirmam que o empreeendedor não se deve deixar abater com dúvidas sobre o funcionamento da ideia. “Ela não deve ser tratada apenas como uma frase negativa”, afirma Barros. Ele afirma que esta frase deve ser usada como um incentivo para buscar mais argumentos que sustentem a ideia proposta.

3. Essa ideia demorará para ser implantada.

Grieco afirma que projetos inovadores levam tempo para serem implantados. “Poucas empresas tem áreas de inovação de curto prazo. Quem quer de fato inovar tem que apostar um pouco mais além”, afirma.

É preciso que o empreendedor não desanime e tenha uma visão macro de sua ideia, como apontar os benefícios do projeto no futuro.“Isso pode levar à diversificação do portfólio de serviços da empresa”, explica Grieco.

4. Essa ideia custará caro.

“É preciso fazer o dever de casa: apresentar os gastos e apontar quais são os principais benefícios da ideia”, afirma Barros. Quando a pessoa é “barrada” somente pelo argumento dos custos, ele recomenda outro tipo de abordagem. “Apresentar os custos de não implementar a ideia e reforçar em quais pontos a empresa ganhará”, explica.

5. Isso nunca foi feito antes.

“Na verdade o questionamento deveria ser: ‘por que não?’”, afirma Grieco. Ele explica que a maioria dos projetos inovadores envolvem várias áreas, o que explica a dificuldade de testar na prática.

Fonte: Exame Brasil

Inovação: A sua equipa resiste à inovação? Aprenda a convencê-la

Junho 2, 2012 by  
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Pode usar a tecnologia que quiser para melhorar a produtividade, mas se for o único a entusiasmar-se com isso, esqueça. Está a deitar dinheiro à rua a fazer com que os funcionários produzam ainda menos do que antes. A mudança de mentalidade numa empresa não é fácil, mas é o único combustível que faz trabalhar o motor da tecnologia para o progresso.

Para se manterem competitivas, as organizações precisam de encontrar constantemente oportunidades de inovação em processos-chave como atendimento aos clientes e desenvolvimento do produto, e a adoção de um novo processo exige quase sempre a implementação de nova tecnologia de informação. No seu artigo da HBR, escrito em 1990, “Reengineering Work: Don’t Automate, Obliterate”, Michael Hammer defendia que a TI tem de impulsionar a inovação radical dos processos.

Infelizmente, isto cria dois problemas. Primeiro, como Hammer defendia, estes grandes investimentos em novos sistemas de TI tendem a apresentar resultados dececionantes, em grande parte porque as empresas têm tendência a usar a tecnologia para mecanizar maneiras antigas de fazer negócio. Ou seja, deixam os processos existentes intactos e usam os computadores simplesmente para os acelerar, em vez de os voltar a desenvolver a partir do zero.

Segundo, não aproveitam o suficiente as capacidades inovadoras do seu pessoal. Os funcionários sentem-se frequentemente vitimizados em vez de energizados pelas alterações. São sujeitos a reciclagem, e têm de alterar radicalmente as suas rotinas, muitas vezes de maneiras que acham que também não vão funcionar. Hammer defendeu, no entanto, usar o poder da tecnologia da informação para redesenhar um processo interfuncional, e depois lidar com os problemas do pessoal.

Embora muitos trabalhadores resistam a um novo processo que lhes seja imposto, as exigências competitivas precisam de ultrapassar a resistência. Ouvi-o dizer: “Carregaremos os feridos mas mataremos os atrasados.”

As ideias de Hammer eram muito poderosas, mas não concordo com o último ponto. A melhor maneira de resolver ambos os problemas – e fazer com que os esforços de inovação vinguem – não é impor um novo processo ou sistema de tecnologia, mas sim ter os funcionários de primeira linha a impulsionarem a mudança. Terá menos atrasados, e acabará com ideias melhores – ideias que vêm das pessoas que fazem o trabalho todos os dias e assistem aos problemas mais gritantes. Evitar uma nova tecnologia poderá não ser uma opção, mas não deve vir em primeiro lugar.

Vejamos o exemplo do ING, um banco líder na Holanda, que propõe melhoria de processos, conseguindo primeiro que os seus funcionários recomendem alterações, idealmente em iterações pequenas e com feedback frequente, para evitar esgotar a energia das pessoas e diminuir a probabilidade de ir demasiado longe pelo caminho errado.

David Bogaerts e Jael Schuyer são especialistas em melhoria de processos no grupo de TI e operações do ING. Eles dizem que os seus projetos são mais bem-sucedidos quando seguem a sequência de pessoas, a seguir processo, e depois tecnologia. “Se se automatiza demasiado depressa, não se percebe o que o pessoal de primeira linha precisa,” explicaram-me recentemente. “Ficamos com fluxos de trabalho manuais mais longos do que os outros. Até se ter uma ideia clara do que as pessoas precisam, poderá automatizar soluções alternativas e desperdício. Por exemplo, trabalhámos com o pessoal do nosso Departamento de Automatização para melhorar os seus processos usando os métodos Lean e Agile), e estamos agora a debruçar-nos sobre a tecnologia para melhorar ainda mais os processos de maneiras que os revolucionem.”

O ING reconhece que por vezes não tratou de envolver os trabalhadores de forma adequada, com resultados dececionantes. “No caso de um projeto de software de gestão de fluxo de trabalho, comprámos a ferramenta e dissemos às pessoas para a usar,” contam Bogaerts e Schuyer. “Foi primeiro a tecnologia, a seguir o processo, e depois as pessoas, e não funcionou lá muito bem.”

Sem dúvida que os novos sistemas de tecnologia podem ajudar a fazer melhorias drásticas nos processos, independentemente da quantidade de funcionários que franzirem o nariz à mudança. Mas as organizações que implementam um sistema empresarial subestimam muitas vezes os custos da resistência dos funcionários de primeira linha.

Os sistemas forçam as pessoas a mudarem a forma como trabalham, e embora acabem por se adaptar, a maioria das implementações sofrem atrasos, as operações são afetadas temporariamente, e as receitas podem descer.

Porque não aproveitar os seus conhecimentos em vez de os arrastar? Os seus investimentos serão melhor empregues, e é muito mais provável que a sua força de trabalho aceite bem a situação. Como Bogaerts e Schuyer me disseram, quando os trabalhadores identificam melhorias nos seus empregos, um novo sistema de computador parece-se com uma oportunidade de eliminar o desperdício e servir melhor os clientes, e não com uma ameaça.

Levar os trabalhadores a serem impulsionadores das mudanças nos processos poderá parecer que está a atrasar as coisas, especialmente ao implementar um sistema empresarial revolucionário. Mas qual é a sua alternativa? Paga adiantado e consegue a participação dos trabalhadores e a sustentabilidade das mudanças, ou paga mais tarde para obter apoio e ultrapassar a resistência. O passeio é muito mais suave quando consegue que os seus funcionários sejam condutores e não passageiros.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Tráfego da Internet crescerá 29% até 2016

Junho 2, 2012 by  
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A fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems disse que o tráfego de Protocolo de Internet (IP, na sigla em inglês) deve crescer a uma taxa anual composta de 29 por cento nos próximos quatro anos, principalmente devido à forte demanda por vídeo e ao crescimento de dispositivos como smartphones, tablets e chips que monitoram consumo de energia.

Até 2016, o tráfego anual de IP deve ser de 1,3 zettabytes -unidades de informação – ou o equivalente a 38 milhões de DVDs por hora, disse a Cisco em seu índice de previsões de rede publicado nesta quarta-feira sobre crescimento de 2011 a 2016.

Em comparação, o tráfego gerado de 1984 a 2012 até agora foi de 1,2 zettabytes, pelo que o tráfego de Internet previsto para 2016 será maior do que todos os anos anteriores combinados, disse o gerente Thomas Barnett.

No geral, o tráfego IP crescerá a uma taxa anual composta de 29 por cento de 2011 a 2016, segundo o estudo.

Globalmente, o segmento de vídeo responderá por 54 por cento de todo o consumo de tráfego na Internet em 2016.

Fonte: Exame Brasil