Inovação: Energias renováveis vão ser o motor da economia

Abril 27, 2010 by  
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As vantagens da aposta nas energias renováveis em Portugal foram contabilizadas por um estudo elaborado pela Associação de Energias Renováveis (APREN) e pela consultora Deloitte, que avalia o impacto positivo na economia, no ambiente e na sociedade.

O estudo “Impacto Macroeconómico do Sector das Energias em Portugal”, apresentado no final do ano passado, analisa o período entre 2005 e 2008, completado com uma previsão da evolução do sector até 2015.

O relatório aponta para um peso das energias renováveis equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2015 e para a criação de cerca de 25 mil postos de trabalho associados ao sector.

Em 2008 o sector das energias renováveis contribuiu com cerca de 2 mil milhões de euros para o PIB português, sendo as energias hídrica e eólica as que tiveram maior contributo, com 1.190 e 640 milhões de euros, respectivamente. Em termos de criação de emprego, nos três anos analisados, o sector foi responsável por mais de 60 mil postos de trabalho directos e indirectos, com uma taxa de crescimento de 9%. Uma tendência que se manterá no futuro próximo, fazendo do sector um dos mais importantes em termos de criação líquida de empregos.

Os ganhos para o ambiente com o recurso às energias renováveis são também reconhecidos. O estudo estima que as energias renováveis vão cortarão a emissão de 14 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, até 2012, calculando a APREN e a Deloitte que esta redução permitirá poupar mais de 2 mil milhões de euros, até 2015.

O corte nas importações de energia, com o aumento da produção nacional, permitirá uma poupança significativa, quer nos custos de fornecimento de combustíveis fósseis para produzir energia, quer na importação da própria energia. O estudo estima que em 2015 a produção local a partir de energias renováveis representará metade do consumo nacional de electricidade.

Tecnologia: Portugal lidera penetração de Internet de banda larga na Europa

Abril 27, 2010 by  
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Portugal está entre os primeiros quatro países europeus (Dinamarca, Reino Unido, Noruega e Portugal) com maior penetração de Internet de Banda Larga e com as taxas mais elevadas de tempo passado “online”, revela o estudo Mediacope Europe realizado pela EIAA (European Interactive Advertising Association).

De acordo com estudo, em Portugal, 93% dos utilizadores de Internet são de banda larga, enquanto a média europeia é de 85%. Os portugueses têm, também, das taxas mais elevadas de navegação (14,1 horas por semana, em PC ou em dispositivos móveis) e mais metade da população (57%) utiliza a Internet à noite.

O estudo Mediacope Europe revela, igualmente, que Portugal integra, com a Rússia, a Turquia e a Polónia, o grupo de países considerados como “rising stars” e aqueles onde se espera que a utilização semanal da Internet venha a crescer mais rápida e significativamente nos próximos anos, a ritmo médio de mais 11% a cada 2 anos.

O estudo Mediascope da EIAA, denominado “New Decade Heraldes the Age of Digital Mobility- Europeans are more engaged with online than ever”, tem por base um total de 24 mil entrevistas em 15 mercados europeus.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: Inesc Porto avança com projecto de redes inteligentes

Abril 27, 2010 by  
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O Inesc Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto) e o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) assinam hoje o contrato relativo ao projecto Reive (Redes eléctricas inteligentes com veículos eléctricos), no valor de 2,6 milhões de euros.

«Mudar o paradigma de mobilidade actual e contribuir para a redução das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, ao criar condições para uma efectiva massificação de veículos eléctricos e microgeração, são dois objectivos que o projecto Reive pretende atingir.

Este projecto propõe a progressiva integração de sistemas de microgeração e de veículos eléctricos na rede eléctrica, garantindo uma eficiente exploração da rede eléctrica», adianta o organismo em comunicado.

REN, EDP Distribuição, Efacec, Contar, Logica e Galp Energia são os parceiros industriais nacionais, que financiam o projecto em 500 mil euros, já o Fundo de Apoio à Inovação co-financia em 50 por cento.

Fonte: Ambiente Online