Tecnologia: Google Earth facilita descobertas científicas

Abril 15, 2010 by  
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Uma das mais famosas ferramentas do Google é cada vez mais usada por cientistas.

O Australopithecus sediba, um hominídeo com 1,9 milhões de anos, foi revelado pela comunidade científica na semana passada e marcou um novo passo para um melhor conhecimento da evolução humana. A descoberta, efectuada na África do Sul, foi destacada na revista científica Science, mas demonstrou também o impacto do Google Earth para a investigação em diferentes ramos da ciência – algo que não é novidade há vários anos.

Como forma de complemento, o YouTube disponibiliza os relatos científicos sobre a descoberta (http://bit.ly/9zFOZw.). A locução é feita por Michael Jones, responsável técnico da Google, acompanhado por texto descritivo.

Em Março de 2008, Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand (Joanesburgo), começou a usar esta ferramenta da Google – que permite uma visão da Terra a partir de imagens por satélite – para identificar e registar caves e depósitos de fósseis descobertos nas últimas décadas. Nessa altura, estavam marcados cerca de 150 locais que evoluíram para meia centena, um dos quais continha os fósseis do Australopithecus sediba.

Também nesse ano, o geólogo Arthur Hickman usou a aplicação da Google para descobrir uma estrutura circular na Austrália que se revelou ser uma cratera criada por um meteorito, denominada então de cratera Hickman em reconhecimento pelo autor da descoberta.

Ainda nesse mesmo ano e país, Chris Simpson usava o Google Earth quando descobriu uma barreira de corais antes desconhecida. Neste caso, Simpson tinha um olho treinado por já antes utilizar outras imagens por satélite e aéreas para estas tarefas.

Noutro exemplo, ao usar o Google Earth para determinar zonas com altitude e padrões indicados à sua pesquisa, investigadores ingleses descobriram dez novas espécies de camaleões e borboletas no Malawi.

Também usando as imagens por satélite (e observações de campo num total de 8510 animais em 308 locais de pasto), zoólogos da Alemanha e da República Checa tentaram demonstrar manifestações de magnetismo animal e de “magnetorrecepção”, no sentido em que as imagens os mostravam posicionados nos terrenos segundo os pólos magnéticos do planeta, virados de norte para sul na sua grande maioria – um fenómeno desconhecido dos tratadores.

Dos animais para os humanos, em 2005 e na cidade italiana de Parma, o informático Luca Mori estranhou a visualização da sua residência no Google Earth, no que veio a revelar-se ser uma antiga villa romana, confirmada por arqueólogos que a dataram com mais de dois séculos.

O Google Earth também tem sido eficaz em descobertas como uma plantação de marijuana em Thurgau (Suíça), colocada estrategicamente no meio de um campo de cultivo de milho, ou na revelação em 2007 de uma base secreta de submarinos nucleares em Dalian, facto que na altura gerou alguma polémica por se tratar de um segredo do Estado chinês.

Fonte: Diário de Notícias

Ciência: Nova entidade para a saúde aposta na investigação

Abril 15, 2010 by  
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A Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde, uma nova sociedade científica hoje apresentada, quer dar um contributo científico para a qualidade na saúde em Portugal e influenciar a tomada de decisões, mas demarca-se já da execução das políticas. Trata-se de uma associação científica sem fins lucrativos e pretende ser um fórum nacional de discussão, investigação, formação e desenvolvimento da qualidade na saúde e na segurança do doente.

A importância desta instituição, explica Margarida França, presidente da direcção, centra-se no “papel que pode desempenhar na sociedade civil”, e na forma como poderá influenciar “as tomadas de decisão”. No entanto, sendo uma sociedade científica “vai desenvolver a vertente da inovação e a vertente da investigação”.

O trabalho será realizado através da análise de situações e os seus pareceres não terão carácter vinculativo. “O nosso objectivo é introduzir inovação, analisar situações, colaborar com a Direcção Geral de Saúde sempre que formos chamados para isso, mas numa vertente científica de investigação e de análise. Nós não vamos executar políticas. A execução da política e da estratégia da qualidade em saúde compete ao Ministério da Saúde”, explicou Margarida França.

Fonte: Ciência Hoje

Marketing: Portugal no topo das preferências dos estrangeiros à procura de casa de férias

Abril 15, 2010 by  
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O interesse na compra de casas de férias disparou em Março e Portugal lidera a lista dos destinos mais procurados, especialmente a Costa Verde, no norte do País.

Segundo a Press Association, que cita os dados do “website” Rightmove, que opera na área da venda e arrendamento de imobiliário, a procura de propriedades através da Internet aumentou 60% no mês passado face a Março de 2009.

O maior aumento deu-se no âmbito das propriedades na Costa Verde, em Portugal, cujas pesquisas “online” subiram 106%, de acordo com a mesma fonte. Lisboa e a Costa da Prata são também duas regiões com bastante procura.

Assim, Portugal substitui a Austrália no quarto lugar do “ranking” dos destinos mais populares para se ter uma casa de férias, salienta a Press Association, citando os dados do Righmove.

Entre outros destinos favoritos do Rightmove estão a Turquia, Ucrânia, EUA e Espanha, conforme se pode observar no “website”.

Fonte: Jornal de negócios

Ciência: Produção científica cresce, mas fica aquém da média da UE

Abril 15, 2010 by  
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A produção científica em Portugal cresceu 68% entre 2004 e 2008, ou seja, acima da média europeia. No entanto, o número de artigos publicados, por milhão de habitantes, ainda está muito longe da média dos 27 países da União Europeia e que é liderada pela Suécia.

A produção científica está a aumentar a bom ritmo, em Portugal, embora ainda esteja muito aquém da média europeia. Esta é a conclusão do recente relatório do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), de acordo com o qual Portugal chegou às 12.108 publicações científicas referenciadas internacionalmente, em 2008. Quanto ao número de publicações por milhão de habitantes, registou-se um aumento de 68%, de 373 para 626 artigos, entre 2004 e 2008. “Este aumento representa um dos maiores crescimentos do conjunto de países da União Europeia, cuja taxa média de crescimento se situou nos 35%”, diz o relatório do GPEARI.

No ‘top five’ dos países da União Europeia que mais artigos científicos produzem estão a Suécia, com 1.779 publicações por milhão de habitantes, em 2008, a Dinamarca (1.706), a Finlândia (1.557), a Irlanda (1.450) e a Holanda (1.439). A meio da tabela surgem os grandes da UE, como o Reino Unido, a Alemanha, a França e a Espanha. Portugal surge nesta lista em 16º lugar, com 626 artigos.

Com o relatório a sublinhar a taxa de crescimento de 68% (sobretudo nas ciências exactas e engenharias), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) é cauteloso na sua avaliação. “Apesar deste aumento ser bastante relevante, torna-se claro que ainda existem vários desafios a trabalhar para garantir o aumento da produtividade científica, nomeadamente através de estímulos financeiros, de desenvolvimentos institucionais adequados, continuando a estimular as massas críticas científicas”, disse ao Diário Económico o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

Fonte: Económico

Inovação: Mar pode valer mais de 1/3 do PIB em duas décadas

Abril 15, 2010 by  
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Extensão de plataforma continental é apresentada hoje na ONU e prevê prolongamento da costa para as 350 milhas.

Portugal pode ter nas próximas duas décadas mais de 1/3 do valor da riqueza produzida (PIB) proveniente de actividades económicas relacionadas com o mar. É a conclusão retirada por José Poças Esteves, o sócio-gerente responsável pela estratégia e competitividade da SAER, e co-autor de um estudo realizado em 2008 a pedido das 20 maiores empresas portuguesas e coordenado pela Associação Comercial de Lisboa.

Esta nova noção das dimensões económicas do país surge no contexto da apresentação, hoje, pelo responsável da Estrutura de Missão para a Extensão de Plataforma Continental (EMEPC) nas Nações Unidas, em Nova Iorque, dos fundamentos jurídicos, científicos e técnicos da candidatura nacional à extensão da plataforma continental (das 200 milhas, correspondente aos limites da actual Zona Económica Exclusiva, ZEE, para as 350 milhas ou até 100 milhas para além da batimétrica dos 2500 metros).

Fonte: Económico