Tecnologia: Tecnologias de informação com mais peso na economia

Abril 13, 2010 by  
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O primeiro-ministro, José Sócrates, salientou este domingo o «papel crescente» das tecnologias de informação e comunicação no crescimento da economia, no final de uma reunião com empresas do sector.

«A área das tecnologias de informação e comunicação tem um papel crescente e muito importante no crescimento da economia e na melhoria das condições de vida das pessoas», disse José Sócrates citado pela Lusa.

O chefe do executivo disse ainda que o sector se desenvolveu muito nos últimos cinco anos e que «Portugal é hoje líder no governo electrónico» quando «em 2005 ocupava o 16.º lugar».

Adiantou que o país tem hoje «uma balança tecnológica positiva», ou seja, «exporta mais tecnologia que aquela que importa».

A reunião, na qual participaram mais de 40 empresas, incluindo operadores de telecomunicações, produtores de conteúdos e de hardware e software, permitiu, segundo o primeiro-ministro, «identificar uma estratégia que permite dar uma nova ambição quer aos procjetos da administração, quer também aos instrumentos de política».

Fonte: Agência Financeira

Inovação: «cérebros» devem criar oportunidades em Portugal

Abril 13, 2010 by  
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O ministro da Ciência, Mariano Gago, afirmou que os académicos ou investigadores portugueses no estrangeiro que têm dificuldades em regressar a Portugal devem criar as suas próprias oportunidades de investigação ou empresariais, em vez de «estarem à espera», noticia a Lusa.

«Uma coisa que me chamou a atenção nos EUA foi o elevado número de oportunidades que há para os professores dentro dos departamentos, de concursos e a mobilidade dos professores de departamento para departamento e de grupos de investigação para grupos de investigação. Olho para Portugal e não vejo isso acontecer», lamentou um investigador de Carnegie Mellon, Ricardo Lima.

O ministro e o secretário de Estado, Manuel Heitor, responderam com as recentes alterações regulamentares, que «removeram grande parte das barreiras legais e institucionais» no acesso à docência e investigação, embora a mudança na «prática» seja mais demorada.

«Quem quiser voltar para Portugal e seja de muita qualidade é muito bem-vindo mas não deve pôr-se à espera. Deve ir ter com as instituições. E se está no meio científico sabe quem é quem, sabe quem são as pessoas que trabalham bem, quem são os colegas que respeita. E é com esses que deve colaborar», declarou o ministro da Ciência.

Nos últimos anos, muitos regressaram a Portugal com contratos-programa da Fundação para a Ciência e Tecnologia, e estão a chegar ao fim destas bolsas sem perspectivas de trabalho, de acordo com a presidente da PAPS, Anabela Maia.

«Este programa atraiu muitos investigadores de renome, alguns estavam a acabar os seus doutoramentos e voltaram a Portugal. Agora as pessoas estão a encontrar problemas. Não quer dizer que não se crie essa continuidade entretanto, mas para já as perspectivas são de voltar a sair», afirmou.

O ministro garantiu que «vai haver condições para ficarem nas empresas e nas universidades». «A reforma das universidades foi muito importante porque obrigou a uma renovação de quadros e a uma abertura muito maior, por concurso, dos melhores às melhores posições», considerou.

No plano empresarial, Manuel Heitor lembrou os casos da Critical Software, Biotecnol, ou Alfama, que «nasceram, sem excepção, do envolvimento de algumas pessoas com capacidade de liderança em redes de conhecimento».

«Há oportunidades que se criam e a participação no ambiente em que vivem, nas universidades norte-americanas, é particularmente estimulante para criar oportunidades», afirmou.

Fonte: Diário Iol

Marketing: Comportamento do Consumidor – Automóvel

Abril 13, 2010 by  
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Não querem carros abaixo de 5 mil euros. Estudo aponta para que apenas 13% dos portugueses admitam comprar um carro inferior a esse valor

O conceito low-cost está a ser utilizado em viagens e hotéis, mas também no sector automóvel. No entanto, os consumidores europeus desconfiam da qualidade dos carros abaixo dos 5 mil euros, segundo um estudo da Cetelem divulgado esta sexta-feira.

Na hora de comprar um carro de baixo custo, há vários factores que pesam na decisão: para alguns consumidores, conduzir um automóvel low-cost é sinónimo de menos pontos no status social. O design e o conforto do veículo também são tidos em conta.

Mas o que define uma compra são mesmo as barreiras psicológicas que existem em relação ao preço do automóvel. Mais de metade dos portugueses inquiridos no estudo revela estar disposta a adquirir um carro pelo valor de 10 mil euros, «com toda a confiança».

Já 22% têm como valores de referência carros entre os 5 mil e os 8 mil euros. Mas são poucos os que revelam «alguma segurança» face a um preço inferior a 5 mil euros: 15% dos ingleses têm este valor como referência; os portugueses são 13%.

Os britânicos são os que menos se importam com as implicações psicológicas de um automóvel de baixo custo: 62% estão prontos a comprar um carro por menos de 8 mil euros. Os espanhóis pensam de maneira diferente: só 31% pretende adquirir um veículo abaixo deste limiar, em linha com a média europeia de 30%.

Fonte: Agência Financeira