Tecnologia: Microsoft revela hoje resposta ao iPhone

Abril 12, 2010 by  
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‘Project Pink’ é o nome de código do ainda secreto ‘smartphone’ da Microsoft e marca a reacção da empresa à Apple e ao Google.

A Microsoft deverá apresentar hoje o seu primeiro ‘smartphone’ com sistema operativo Windows Phone. Uma revelação que marca a entrada da multinacional liderada por Steve Ballmer no mundo dos telemóveis e o seu contra-ataque às ofensivas das rivais Apple e Google.

O projecto da Microsoft – que tem o nome de código “Project Pink” -, ainda está envolvido em segredo, mas os ‘sites’ especializados adiantam que o telemóvel inteligente servirá sobretudo para a utilização das redes sociais, como o Facebook e o Twitter.

O equipamento deverá ser da marca Sharp, que já fabrica o outro telemóvel da Microsoft – o Sidekick, direccionado para um público mais jovem. Só não há ainda previsão de preço e a comercialização deverá começar já este Verão. Outros rumores de mercado garantem que a apresentação incluirá, não um, mas dois equipamentos da mesma linha e que o sistema operativo não será o Windows Phone 7. mas sim uma versão modificada do Windows CE, semelhante à que é usada no Zune.

Steve Ballmer, presidente executivo da Microsoft, defendeu que a empresa não queria investir na produção de equipamentos, mantendo o foco no sistema operativo Windows que comercializa para os vários fabricantes de telemóveis.

Contudo, um misterioso convite enviado aos jornalistas norte-americanos para uma apresentação hoje, dia 12, agitou o mercado e antecipou o anúncio do ‘smartphone’. Em cima da mesa esteve também a possibilidade da Microsoft, finalmente, revelar o seu ‘tablet’ Courier, mas essa hipótese foi rapidamente descartada.

Com a entrada no mercado de ‘smartphones’ através de um equipamento de marca própria, a Microsoft quer aumentar as vendas do seu sistema operativo para telemóveis. A tecnológica de Bill Gates tem vindo a perder quota de mercado para o telemóvel da Apple e ainda para o sistema operativo Google Android, disponível em vários fabricantes.

Nos Estados Unidos, o ‘smartphone’ deverá ser vendido com fidelização à operadora Verizon Wireless e o grupo Vodafone. Não há qualquer indicação, para já, de quando estará disponível na Europa ou até mesmo se o equipamento chegará a Portugal.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Lisboa vale 80% do mercado de eventos

Abril 12, 2010 by  
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A capital portuguesa ocupou em 2008 a 10ª posição mundial na realização de eventos, podendo subir para 6º em 2009.

Lisboa é o destino de excelência em Portugal para o segmento Meetings and Incentives (MI) , ao conquistar cerca de 25% da procura turística total na capital, medida pelo indicador hóspedes da hotelaria. No total da procura do país, Lisboa ocupa uma posição privilegiada, representando mais de 80% do turismo de negócios nacional.

A nível mundial, Lisboa ocupou, em 2008, o 10º lugar, com 83 eventos realizados. A evolução nos últimos dez anos tem revelado uma tendência de crescimento no número de eventos realizados, tendo, porém, verificado-se uma ligeira descida em 2008 relativamente a 2007, ano em que a capital contabilizou 90 eventos, ocupando o 6º lugar. O ‘ranking’ de 2009 ainda não foi anunciado pela Internation Congress and Convention Association (ICCA), mas o Turismo de Lisboa conta com uma subida para números semelhantes a 2007.

Um cenário que pode vir a manter-se em 2010, visto prever-se “que se mantenham o mesmo número de congressos associativos”, apesar do número de participantes ser menor, disse ao Diário Económico Paula Oliveira, directora executiva do Turismo de Lisboa, acrescentando que a perspectiva é que haja “uma linha de crescimento, mas mais lenta que a verificada no segmento lazer”.

As perdas registadas no segmento no ano passado devem-se, sobretudo, “ao negócio ‘Corporate’ e não tanto aos Congressos Associativos”, informa a responsável, revelando que em 2009 o número de incentivos e conferências “sofreu uma elevada redução, estimando-se uma quebra de 50% de 2008 para 2009 neste segmento”.

Ricardo Gonçalves, director da área de consultoria em Turismo da Deloitte, diz mesmo que a crise deverá ter diminuido entre 15% a 20%, a receita gerada por este segmento.

Mas Paula Oliveira esclarece não ter havido “situações drásticas”, advertindo, porém, “ser prudente olharmos para este produto com bastante atenção e numa perspectiva de que a crise ainda não passou e que é necessário trabalhar na captação e, provavelmente, aderir a algumas situações de apoio que até agora não se colocariam na angariação de eventos para Lisboa.”

A directora executiva do Turismo de Lisboa afirma ainda que a concorrência “é cada vez mais apertada, pelo que o factor preço é preponderante”. No entanto, a cidade “tem todas as condições para receber muitos eventos MI de pequena e média dimensão.”

Ricardo Gonçalves alerta haver ainda muito a fazer pelo país, à qual a capital não escapa. “Portugal, tem actualmente, poucas infra-estruturas que ofereçam condições adequadas à realização de eventos de grande dimensão”, adiantando que os equipamentos com essas condições “apresentam, muitas vezes, outros entraves, como o acesso, a logística, a oferta hoteleira de qualidade superior, obsolescência dos espaços e necessidade de remodelações.”

O consultor defende ser “crítico apostar na promoção e comunicação juntos dos ‘players’ da indústria, procurando atrair eventos de forte projecção internacional, investir em infra-estruturas versáteis, tecnologicamente equipadas, junto a unidades hoteleiras e às principais vias de acesso.” E defende ser necessário “maximizar a complementariedade entre o produto MI e os restantes produtos estratégicos.” Já Paula Oliveira considera que os agentes devem continuar a trabalhar na óptica de uma tendência de crescimento, sendo para tal necessário “investir principalmente nas acessibilidades e num novo equipamento para congressos”.

Como factores distintivos, a responsável frisa o facto de Lisboa ser um destino que “conjuga história com modernidade, excelentes acessibilidades, um aeroporto a 7 km do centro da cidade, profissionais de grande qualidade, excelente hotelaria e gastronomia de excepção”, incluindo na lista, ainda, “animação, cultura, golfe, património da humanidade, mar, praias, natureza.” Ricardo Gonçalves junta aos pontos fortes “a boa relação qualidade/preço”, revelando que os eventos MI tendem a ser “cada vez mais específicos, profissionais e estratégicos”. O director da área de consultoria em Turismo da Deloitte diz “sentir-se uma maior procura por infra-estruturas ambientalmente sustentáveis e por destinos que ofereçam experiências únicas”.

O Lisboa Convention Bureau tem um orçamento anual de um milhão de euros para trabalhar o segmento de MI, ou seja, 29% do total do investimento directo nos quatro produtos trabalhados na promoção turística internacional: MI, City and Short Breaks, Golf e Touring.

Fonte: Económico

Economia: Défice comercial português melhora

Abril 12, 2010 by  
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As exportações de bens em Portugal, no trimestre findo em Fevereiro deste ano, cresceram 7,6% e as importações aumentaram 2,4%, em termos homólogos, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 255,7 milhões de euros, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As exportações de bens em Portugal, no trimestre findo em Fevereiro deste ano, cresceram 7,6% e as importações aumentaram 2,4%, em termos homólogos, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 255,7 milhões de euros, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo a mesma fonte, o défice passou de 4,6 mil milhões de euros, no período em análise, para 4,5 mil milhões de euros este ano. A taxa de cobertura foi de 63%, ou seja, uma melhoria de 3 pontos percentuais face à registada no período homólogo.

Por meses, as exportações subiram 5,8% em Janeiro em termos homólogos, mais que duplicando esse crescimento em Fevereiro para 12,9%. Já as entradas aumentaram 3,4% no primeiro mês do ano, subindo para 13,2% esse avanço homólogo no mês seguinte.

No Comércio Extracomunitário, as importações registaram um aumento de 13%, enquanto que as exportações se mantiveram inalteráveis face ao período homólogo do ano anterior no período de Dezembro de 2009 a Fevereiro de 2010.

Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações diminuíram 7,5% e as importações 1%, em comparação com igual período do ano anterior. O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um “superavit” de 36,2 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura foi de 102,3%, enquanto que nos resultados globais (incluindo os Combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 947,8 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 66,5%, revela o INE.

Em Fevereiro de 2010, o Comércio Intracomunitário apresenta na chegada um crescimento homólogo positivo de 0,8%. Na expedição, a taxa de variação homóloga mantém a tendência do mês anterior, apresentando um crescimento de 12,9%.

Fonte: Jornal de Negócios

Tecnologia: «Telhado inteligente» criado nos EUA

Abril 12, 2010 by  
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Um grupo de engenheiros americanos lançou agora um novo conceito de “telhado inteligente” capaz de “ler” um termómetro e ajustar as suas propriedades consoante a temperatura e que deverá ser lançado no mercado dentro de três anos.

Fabricado com um material derivado do óleo de cozinha usado, o revestimento muda automaticamente de características, passando para a reflexão ou para a absorção do calor solar quando a temperatura exterior atinge um valor específico predeterminado, podendo ser ajustado às condições climáticas locais. Deste modo, no Verão reflecte a luz e já no Inverno, absorve o calor.

“Este é um dos materiais de revestimento de coberturas mais inovadores e práticos desenvolvidos até hoje”, afirma Ben Wen, líder da investigação, sublinhando que , para além de proporcionar um novo uso para o óleo usado, “este biorrevestimento de telhado inteligente, em comparação com um telhado tradicional, é capaz de reduzir os custos de aquecimento e de refrigeração ao mesmo tempo”.

Os testes mostraram que revestir um telhado com a cobertura à base de óleo reciclado pode reduzir a temperatura das telhas de 50 a 80 por cento nos meses mais quentes do ano. Já durante o inverno, o revestimento pode aumentar a temperatura do telhado em até 80 por cento, comparativamente com os telhados tradicionais.

“Mesmo que a temperatura do tecto seja reduzida ou aumentada em poucos graus, dependendo da temperatura exterior, essa mudança pode fazer uma grande diferença na conta de energia”, argumenta Wen.

Para fabricar o revestimento, o óleo de cozinha usado é transformado num polímero líquido que endurece após a aplicação, sendo que não é inflamável e pode ser produzido em qualquer tonalidade.

O próximo passo dos investigadores é averiguar qual a durabilidade do material. Embora acreditem que dure “vários anos”, referem que a cobertura poderá ser reaplicada se se deteriorar.

Fonte: Ciência Hoje