Conhecimento: Telemóveis, redes sociais e enciclopédias online na Universidade

Abril 19, 2010 by  
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O telemóvel, as redes sociais e as enciclopédias online como a Wikipédia vão exercer no futuro um maior impacto no ensino superior português, espanhol e latino-americano, defenderam hoje especialistas no México.

Professores e investigadores portugueses, espanhóis e latino-americanos que trabalham no relatório Horizon Ibero-América 2010 estão reunidos no México, numa iniciativa promovida pela Universidade Aberta da Catalunha, a primeira online no mundo, e pela comunidade educativa New Media Consortium.

O relatório Horizon Ibero-América 2010, que ficará concluído em junho, pretende analisar o impacto real das novas tecnologias nos estudantes do ensino superior na Península Ibérica e na América Latina.

A diretora do Departamento de Inovação do Centro E-learning da Universidade Aberta da Catalunha, Iolanda García, adiantou que os participantes no projeto definiram, “numa votação unânime”, quais as tecnologias emergentes que têm mais possibilidades de revolucionar o ensino universitário na Península Ibérica e na América Latina.

À cabeça surgem os telemóveis, apresentados como computadores que já cabem na mão e podem ser ligados à Internet a partir de qualquer lugar.

Depois, os milhares de milhões de vídeos, fotografias e sons que os cibernautas publicam diariamente nas redes sociais. Finalmente, os conteúdos enciclopédicos online de acesso livre.

Fonte: Destak

Tecnologia: As novas fronteiras para os robôs

Abril 19, 2010 by  
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O espaço é a nova fronteira para os robôs humanóides, mas as escolas também. Quais são os limites éticos, morais ou legais dos robôs, quando invadem crescentemente sectores de actividade que antes eram domínio exclusivo dos humanos? O desconhecimento marca também a pirataria digital, com as dúvidas levantadas por uma entidade oficial norte-americanatecnologia

Aagência espacial norte–americana (NASA) e a General Motors (GM) mostraram esta semana o Robonaut 2. O objectivo é enviar em Setembro o robô humanóide para a Estação Espacial Internacional, onde ficará como “residente permanente”.

A parceria entre “humanos e a exploração robótica do espaço”, explicou John Olson, director da NASA, “permitirá que vamos mais longe e atinjamos mais do que podemos provavelmente imaginar hoje”. O objectivo é partilhado no projecto europeu RoboEarth, liderado pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven (TU/e), que pretende desenvolver uma base de dados para partilhar conhecimentos entre robôs, para que possam aprender entre eles, potenciar a aquisição rápida de novas capacidades e evitar ter de “reinventar a roda de cada vez que têm de executar uma simples tarefa”, diz René van de Molengraft, da TU/e.

Esta aprendizagem é útil noutros projectos, como na Coreia do Sul, onde se prevê a instalação de robôs-professores em 500 salas de aula do ensino pré-escolar até 2011 e em 8000 até 2013. O Japão prevê usar robôs no ensino mais avançado. Estes humanóides têm a vantagem de serem imunes às ofensas dos alunos e interagem em tempo real com os encarregados de educação, incluindo a transmissão de vídeos.

O impacto social da automatização em sectores como o ensino será medido posteriormente, no sentido de saber se estes “professores” pré-programados são melhores ou se os alunos apreenderam mais do que com pedagogos tradicionais. É um modelo evolutivo porque, com sistemas como o RoboEarth, os robôs vão partilhar experiências.

E se um robô matar uma criança que está a ensinar, de quem é a responsabilidade?

Os investigadores Luís Moniz Pereira e Ari Saptawijaya demonstraram em 2009 que a moralidade deixou de ser exclusivo dos humanos, ao criarem um sistema informático com “julgamentos morais conformes aos resultados humanos”, segundo informa o site Technovelgy. Mas a Royal Academy of Engineering inglesa publicou em 2009 um relatório onde adverte para as implicações sociais, legais e éticas ao ceder-se o controlo a sistemas autónomos como a gestão informática do metropolitano em Londres ou Copenhaga.

“É uma área muito difícil para a lei porque a ideia de que uma máquina possa ser responsável por algo não é um conceito fácil”, refere Chris Elliott, do Imperial College London e um dos relatores, que alerta para a potencial recusa de engenheiros desenvolverem este tipo de máquinas para evitarem problemas. Até porque, “quando algo correr mal, vai-se aos bolsos dos fabricantes”, afirma Ryan Calo, do Center for Internet and Society da Stanford Law School.

Tecnologia: Novos portáteis «falam» com a televisão

Abril 19, 2010 by  
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Aparelhos possuem tecnologia sem fios para ligação aos televisores e software de partilha de conteúdos multimédia.

Portáteis e televisores podem ter funções complementares e a Toshiba parece querer prová-lo. A nova gama de portáteis Satellite está apetrechada de tecnologia sem fios que permite aos portáteis comunicar com as televisões.

O modelo A660 incorpora ainda um software que permite o acesso e a partilha de conteúdos multimédia entre os dois aparelhos – o Toshiba Media Controller. O portátil possui igualmente um processador Core i7 guad core e um ecrã de 16 polegadas, de acordo com a «Exame Informática».

No entanto, a estrela deste Satellite é mesmo a tecnologia Wireless Display da Intel. Esta funcionalidade facilita a transmissão sem fios de vídeos e clips de música do portátil para um televisor. O mecanismo não interfere com a ligação Wi-Fi tradicional, para o acesso à Internet.

O Satellite vem ainda com uma unidade de DVD e pode ser adquirido a partir do próximo mês de Junho, por um preço a rondar os 1100 euros.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Apple eleita a mais inovadora do mundo

Abril 19, 2010 by  
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A Apple é a empresa mais inovadora do mundo para as revistas BusinessWeek e Fortune, dos Estados Unidos.

Ambas as publicações apresentaram nesta sexta-feira seus rankings anuais de empresas, que apontam a companhia de Steve Jobs na liderança das inovações. No caso BussinessWeek, a Apple foi escolhida pelo quinto ano consecutivo. Apenas em 2005, primeiro ano do ranking, a empresa não foi a vencedora.

Numa entrevista em vídeo, James Andrew, executivo-chefe de inovação global do Boston Consulting Group, responsável pelo levantamento para a BusinessWeek, disse que a cada ano a Apple tem sido uma escolha fácil enquanto o Google permanece como um forte segundo colocado. Ao ser perguntado sobre qual companhia é capaz de substituí-la como a mais inovadora nos próximos cinco anos, sua resposta foi sucinta: “Nenhuma”.

No ranking das 500 principais empresas do mundo da Fortune, a Apple está na colocação número 56, tendo subido 15 em relação à mesma lista em 2009. Em outro ranking, das companhias de computação e escritório, a empresa é a terceira colocada, atrás da Hewlett-Packard e da Dell. Mas, nota a revista, seu faturamento e lucro cresceram em 2009 na comparação com 2008.

“Inovação não é simplesmente fazer algo novo”, diz o site Mashable a respeito da escolha. “O que faz uma companhia como a Apple (e o Google) inovadora não é criar algo completamente novo a cada vez, mas ser capaz de repetir designs, dispostivos e funcionalidade que fazem produtos serem populares com consumidores e bem sucedidos financeiramente”. É o caso do iPad, que aproveita algumas funcionalidades do iPhone, que por sua vez foi sucessor do iPod como principal produto da companhia.

Fonte: Terra