Inovação: Bial precisa de mil milhões para novos medicamentos

Fevereiro 15, 2011 by  
Filed under Notícias

A área de investigação e desenvolvimento depende do crescimento internacional do grupo.

António Portela começa por dizer que “as contas não são lineares” e que por isso é difícil dizer quanto é que a Bial terá que investir para colocar mais dois medicamentos nas prateleiras das farmácias. Uma coisa é cerca, dois anos depois da comercialização do Zebinix, nos laboratórios da farmacêutica, na zona industrial da Maia, trabalha-se para ter mais um medicamento em 2014 e outro em 2017.

“No Zebinix investimos 300 milhões e testamos em cerca de 1.500 doentes. No medicamento para o tratamento de Parkinson teremos de testar cerca de 2.000 doentes e o medicamento para a hipertensão teremos de testar entre 5.000 a 10.000 doentes”, explica António Portela, que sublinha que o número de doentes necessários para os ensaios clínicos “são um indicador de custos” ainda que “não em proporção directa”.

Em entrevista ao Diário Económico, o presidente da Bial reconhece que, em termos de investimento, “para o Parkinson vamos precisar de mais de um terço daquilo que investimos [no Zebinix] e para a hipertensão mais do dobro”. Considerando que o antiepilético, o primeiro medicamento a ser totalmente desenvolvido em Portugal, exigiu um investimento de cerca de 300 milhões, a Bial poderá vir a precisar de cerca de 1.000 milhões, com cerca de 400 milhões para o anti-parkinson e 600 milhões para o medicamento para a hipertensão. Para 2011, a farmacêutica prevê investir cerca de 40 milhões nas áreas de investigação e desenvolvimento que se centram na descoberta de moléculas para doenças do sistema nervoso central, hipertensão e alergias.

Fonte: Económico



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