Marketing: Família real do Qatar pode comprar o Manchester United
Fevereiro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Juros da dívida do clube inglês registam forte queda perante possível oferta de quase 2 mil milhões de euros.
O Manchester United poderá ser alvo de uma oferta de compra. É essa a informação que está a ser veiculada pelos media britânicos que apontam a família real do Qatar como potencial interessada num negócio que pode ascender a 1,6 mil milhões de libras.
De acordo com o “Daily Mail”, a família real do Qatar poderá fazer uma proposta de aquisição de 1,6 mil milhões de libras (1,9 mil milhões de euros), valor que contudo fica abaixo dos 1,8 mil milhões pedidos pela família Glazer.
Os Glazer, que em 2005 endividaram o clube inglês com uma série de aquisições de jogadores, são, actualmente, impopulares entre a massa associativa do Manchester United devido à situação financeira em que deixaram a equipa.
Na ausência de acções, os investidores estão a tentar beneficiar de um eventual negócio através do mercado de dívida. As obrigações emitidas pelo clube – que tem 18 títulos de campeão nacional – estão a disparar.
Os títulos de dívida da emissão de 250 milhões de libras, com maturidade em 2017, estão a negociar a 111,4 pences, elevando para mais de 5% a valorização desde 8 de Fevereiro, de acordo com dados da Bloomberg. Com a subida dos títulos, os juros da dívida afundam.
“Muitos investidores esperam que o negócio com o Qatar aconteça já”, afirmou Jonathan Moore, analista da Evolution Securities, em Londres. “Em resultado, o Manchester United terá um dono financeiramente mais forte, sem necessidade de retirar liquidez ao clube, acrescentou o especialista à Bloomberg.
“Além disso, pode decidir recomprar as obrigações, pagando um prémio por estas”, disse ainda Jonathan Moore, antecipando que a família real do Qatar avance mesmo com uma proposta, e que esta seja concretizada. Philip Townsend, porta-voz do Manchester United, disse que não houve qualquer proposta e que o clube não está à venda.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Portugueses criam rede social para centros comerciais
Fevereiro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Wi-Social funciona por Wi-Fi e Bluetooth e terá integração com Facebook. Empresa está em negociações com espaços comerciais.
Dentro de pouco tempo, uma nova rede social estará disponível para os telemóveis dos portugueses: a Wi-Social. Está a ser desenvolvida há cerca de dois anos por ex-alunos do Instituto Superior Técnico e tem como principal diferenciador ser uma rede social móvel: isto é, a que só se acede em espaços geográficos definidos, usando a localização física como denominador comum dos utilizadores.
“A Wi-Social vai ter três funcionalidades: rede social, ferramenta de marketing com conteúdos próprios em cada espaço e sistema de monitorização dos clientes”, explica ao i Bruno Capelas, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da rede e da empresa com o mesmo nome que acaba de ser formalizada. Os ex-alunos do Técnico estão em negociações para os primeiros lançamentos desta rede: com um centro comercial, um hotel e um pólo tecnológico. Mas as aplicações são virtualmente ilimitadas, basta que se trate de um local público que reúna muita gente, como um pavilhão desportivo, um aeroporto, uma universidade ou uma sala de concertos.
“A mais-valia é que permite a cada pessoa ver quem está naquele local ao mesmo tempo, dá oportunidade de conhecer novas pessoas”, adianta Bruno Capelas. Tal como em todas as redes baseadas na localização (como o Foursquare), é assegurado o controlo total das definições de privacidade – quem pode vê-lo, quem pode contactá-lo, etc. “Todas as mensagens trocadas através da rede são cifradas para não se poderem interceptar”, explica.
Além desta componente, que terá integração no Facebook, a Wi-Social oferece aos estabelecimentos um canal único para fazer passar uma mensagem: poderão enviar ofertas exclusivas aos utilizadores relacionadas com os seus hábitos e o ponto da loja onde estão. Poderão também reunir os dados anónimos das localizações e estudar por que razão os clientes se concentram nos corredores cinco e sete, por exemplo. “Há vários serviços que podem ser oferecidos”, indica Capelas.
A aplicação, que tem uma interface muito simples, já foi desenvolvida para Symbian (sistema operativo mais usado nos telemóveis), Android e Windows Mobile. Na forja estão as versões para iPhone e Windows Phone 7, mas Bruno Capelas ressalva: “Até o telemóvel mais antigo pode usar a rede, porque funciona também por Bluetooth”. Todos os serviços são gratuitos, pelo que basta descarregar a aplicação e fazer o registo.
Quanto ao modelo de negócio, assentará na publicidade. Para os estabelecimentos o investimento será pequeno: basta ligar os pontos de acesso (Wi-Fi e Bluetooth) a uma fonte de energia e lançar conteúdos de marketing. Estes serviços serão criados através de um portal desenvolvido pela empresa de Bruno Capelas para facilitar a tarefa aos “clientes”.
Agora, a Wi-Social está à procura de business angels ou private equities que invistam. Segundo Bruno Capelas, todo o investimento até agora foi feito pelos sócios da empresa. Dois deles, incluindo Bruno, são os criadores originais do projecto, que começou por ser a base de uma dissertação de mestrado em Engenharia de Redes e Comunicações.
Fonte: Jornal i
Marketing: Portugueses são os que mais prescindem do telemóvel
Fevereiro 17, 2011 by Inovação & Marketing
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Um terço dos portugueses que viajam para o estrangeiro desligam o telemóvel ou nem sequer o levam consigo.
Um terço dos portugueses que viajam para o estrangeiro desligam o telemóvel ou nem sequer o levam consigo. Este é o valor mais elevado de toda a União Europeia, a par da Bulgária, revela um estudo sobre roaming divulgado esta segunda-feira em Bruxelas, citado pela Lusa.
Já sobre a atitude dos europeus face aos preços de utilização do telemóvel no estrangeiro (o chamado roaming) revela que, apesar da baixa de preços operada em 2006, três quartos dos europeus continuam preocupados com os custos e limitam as suas chamadas.
Esta não é, todavia, uma preocupação para a generalidade dos portugueses, já que 72 por cento dos portugueses não saíram do país nos últimos cinco anos, o terceiro valor mais elevado da UE, apenas atrás de Bulgária (82 por cento) e Grécia (77 por cento), revela o estudo.
Entre a minoria dos portugueses que viajaram para outro Estado-membro ao longo dos último cinco anos, cerca de um terço (32 por cento) ou desligaram o telemóvel (14 por cento) ou deixaram-no mesmo em casa (18 por cento), o valor mais elevado da EU, juntamente com a Bulgária, revela o mesmo estudo, conduzido em Agosto e Setembro de 2010 nos 27 Estados-membros.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Criado para uso em games, Kinect poderá substituir o mouse
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Alex Kipman, o brasileiro que criou o Kinect na Microsoft, conta, na entrevista a seguir, como suas pesquisas buscam aposentar o mouse.
Alex Kipman é conhecido por ter liderado a iniciativa que levou à criação do Kinect, na Microsoft. O sensor para o console de jogos Xbox permite interagir com os games agitando as mãos e outras partes do corpo, sem necessidade de manusear um dispositivo de controle. Veja o que ele disse nesta entrevista.
Qual é o limite tecnológico do Kinect?
O Kinect é um conjunto de software e hardware que funciona como pincéis e uma palheta de tintas. Então, o limite é a criatividade do desenvolvedor. A indústria de games deve pegar esse aparato e criar o que for possível, como se estivesse fazendo trabalhos artísticos. Dá para fazer coisas inimagináveis com o Kinect.
O Kinect não identifica, por exemplo, os dedos dos jogadores. Isso não é um limite técnico?
O sistema já é capaz de rastrear os dedos. Mas deixamos esse recurso desativado. O motivo é simples: as pessoas que jogam com o Kinect estão sempre com as mãos fechadas. Basta observar uma criança jogando para notar que ela pula e se movimenta com as mãos fechadas. Por isso, os jogos do Kinect, por enquanto, não precisam identificar dedos. No futuro, se aparecer um jogo em que seja necessário usar os dedos, poderemos fazer o hardware enxergar até o dedão do pé com apenas uma atualização no software de controle do Kinect.
A indústria de jogos está pronta para o Kinect?
Quando apresentei o Kinect ao CEO da Harmonix Music Systems, Alex Rigopulos, ele disse: “O Kinect é a tecnologia que eu esperei a vida inteira”. Sabe por quê? Com o Kinect ele pode contar novos tipos de histórias e ensinar os jogadores a fazer outras coisas. O pessoal da Harmonix criou o Dance Central, onde o jogador usa o Kinect para dançar. A indústria de jogos já pegou a palheta de cores e os pincéis do Kinect, e vai usá-los para criar jogos com boas histórias e muita diversão.
Não vimos nenhum jogo para Kinect com gráficos excepcionais, como os do Call Of Duty. O Kinect funciona com jogos desse tipo?
Sim, é só uma questão de tempo até termos um bom catálogo deles no mercado. Nós só não anunciamos jogos com gráficos excepcionais ainda por uma questão de estratégia. A Microsoft decidiu que, na estreia do Kinect, em novembro passado, os jogos deveriam agradar a todos os públicos. Demos prioridade a títulos que favorecem a interatividade e a diversão em família. Os gráficos não eram o objetivo principal. Mas, com o passar dos meses, jogos hardcore, como os de tiro em primeira pessoa, vão aparecer. Num evento recente, apresentamos o Steel Battalion, um jogo de guerra que usará ao máximo os recursos do Kinect.
Agora que o Kinect ficou pronto, em que você está trabalhando?
O Kinect é o começo de uma jornada. Quero fazer as tecnologias evoluírem, e, ao mesmo tempo, desaparecerem para o usuário.
O objetivo é colocar o corpo no comando?
Não necessariamente. O Kinect é muito mais do que um dispositivo para usar o corpo como controle. Ele capta também a voz dos jogadores. O objetivo é fazer com que a tecnologia entenda os humanos. Quero que os sistemas fiquem mais naturais. Eles deverão entender quem são as pessoas, além de captar movimentos e vozes. Quero que parem de usar o mouse.
Que resultados esse trabalho vai trazer?
Em dez anos, as pessoas não vão precisar mais aprender tecnologia e nem apertar botões, digitar textos num teclado ou usar o mouse para controlar um computador. Vamos olhar para o mouse e achar que é algo muito arcaico.
O Kinect chegará aos PCs?
Por enquanto, eu não sei de nenhum plano para levá-lo a outras plataformas, como o PC. Mas, como o Kinect é uma revolução, ele não vai terminar sua história no Xbox.
Os hackers já instalam o Kinect em plataformas como Mac e Linux. A Microsoft não está perdendo tempo?
Eles não são hackers. São entusiastas por tecnologia e eu adoro pessoas assim. Deixei partes do sistema abertas para que eles brincassem e tivessem acesso à tecnologia que está mudando o mundo dos jogos. Gosto de inovação e sou diretor de uma área de incubação de novas tecnologias. Não faria sentido deixar o Kinect totalmente fechado.
Fonte: Exame
Marketing: Como o Facebook e o Twitter ajudaram a derrubar o presidente do Egito
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Para especialistas, redes sociais tiveram papel essencial na saída de Mubarak do poder no país e saem do episódio com imagem fortalecida.
Com a saída de Hosni Mubarak da presidência do Egito na sexta-feira (14/2), analistas e alguns manifestantes locais afirmaram que o político ainda estaria no poder se não fosse pela força dos sites de redes sociais.
Após 18 dias de protestos tumultuados e recusas de deixar uma posição que ocupava havia cerca de 30 anos, Mubarak entregou o poder para líderes militares do país no fim de semana. Durante um período de agitação em que o regime do ex-presidente desconectou o Egito da Internet por vários dias, sites de redes sociais como Facebook e Twitter serviram como ferramentas essenciais para as pessoas que queriam derrubar o ditador.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, destacou o papel da tecnologia nessa mudança e elogiou os cidadãos egípcios que usaram “sua criatividade, talento e tecnologia para clamar por um governo que representasse suas esperanças e não seus medos.”
“Eu certamente penso que ele (Mubarak) não teria saído da presidência se não fosse pelas ferramentas de redes sociais”, disse o analista principal da empresa Current Analysis, Brad Shimmin. “Penso que eles queriam que todas as atenções fossem desviadas dessa revolta, mas as tentativas de bloquear o acesso à Internet falharam.”
“Por causa disso, Mubarak e seu regime sentiram que eles não tinham outra alternativa a não ser sair do poder.”
Olho no Facebook
Quando os egípcios que queriam Mubarak fora do poder começaram a se mobilizar, eles se viraram para as redes sociais, mais especificamente o Facebook.
Há cerca de três anos, um ativista egípcio iniciou uma página do movimento de 6 de abril no site criado por Mark Zuckerberg para apoiar os trabalhadores em greve no país. Desde então, a página já conseguiu reunir mais de 60 mil membros preocupados com problemas como liberdade de expressão, a economia ruim do país e frustração com o governo.
Além disso, ativistas daquele país também criaram uma página no Facebook para o ativista e blogueiro Khaled Said, que teria sido espancado até a morte pela polícia local no ano passado.
O que é especialmente interessante sobre isso é que os ativistas egípcios não estavam simplesmente buscando que as pessoas “curtissem” suas páginas de protesto ou dar a elas um lugar para expor suas frustrações. Eles usaram os sites de redes sociais para engajar as pessoas – para motivá-las a entrar em ação, não apenas online, mas no mundo real.
De alguma maneira, os egípcios parecem ter sido influenciados pelo participação de Obama nas redes sociais. O atual presidente norte-americano usou com sucesso sites de redes sociais, como Facebook, YouTube e Twitter, para ajudar sua campanha presidencial em 2008. E os membros de sua equipe sabiam que não era suficiente que seus eleitores simplesmente “curtissem” sua página no Facebook ou seguissem seus tweets de campanha. Eles precisavam usar as mídias sociais para estimular ações reais no mundo real.
E é isso o que fizeram os líderes manifestantes no Egito. Eles reuniram pessoas para protestar usando Twitter e mensagens de texto. Eles clamaram por ação em páginas do Facebook.
“As redes sociais claramente têm sido um catalisador e um acelerador”, disse o analista da Gartner, Ray Valdes. “Claramente, eles pensam que o Facebook teve um papel. Existem pessoas de todas as classes sociais nas ruas demonstrando isso e elas estão carregando cartazes em referência ao Facebook.”
Já o analista da Forrester, Augie Ray, alega que, apesar de as redes sociais não terem sido a base para essa revolução no Egito, foram sim uma parte essencial de sua infraestrutura.
“As mídias sociais não foram a faísca que criou essa revolução egípcia, mas uma vez que essa descarga elétrica chegou aos canais sociais, a habilidade de se comunicar em tempo real e alcançar grandes números de pessoas sem nenhum custo foi sem dúvida um fator significativo que contribuiu para que as demonstrações egípcias se espalhassem e fossem mantidas”, disse Ray.
“Páginas do Facebook foram usadas para informar e criar insatisfação. O Twitter foi usado para coordenar esforços e o YouTube ajudou a espalhar a palavra.”
Essa força causou muitas perturbações ao governo de Mubarak.
“É preciso dizer que o governo do Egito claramente temeu como essas ferramentas estavam sendo usadas baseado em suas ações para bloquear o acesso (à Internet)”, explica Ray. “E é importante não deixar passar o papel das mídias sociais em fornecer suporte no mundo todo.”
Shimmin também notou que os eventos no Egito terão um efeito imediato na imagem das redes sociais.
“Esse não é mais apenas um lugar para compartilhar fotos de bêbados em uma festa”, disse. “É um meio de se comunicar de uma maneira que você não podia antes e que dá às pessoas um senso de solidariedade.”
Fonte: IDG Now