Inovação: Portugal na vanguarda do desenvolvimento
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Portugal destaca-se no Ranking Europeu da Inovação, ocupando agora o 15º lugar da União Europeia. Saiba como é importante para o desenvolvimento nacional que se mantenha, mesmo em tempo de crise, o investimento na ciência e tecnologia.
O Falar Global teve acesso ao laboratório de inovação da PT. Um local de acesso restrito, rodeado de algum secretismo, onde se desenvolvem em simultâneo diversos projetos de matriz tecnológica. A PT é a empresa que mais aposta em investigação e desenvolvimento no país. Um investimento que pode ser determinante para Portugal contrariar a crise.
Filmes, fotografias, vídeos, canais de televisão ou conteúdos da Internet, tudo num só aparelho e gerido com as mãos. Sem comandos e apenas com sensores que reconhecem o corpo do utilizador para acatar as ordens dos movimentos. Já o vimos em filmes de ficção, mas, em breve, os portugueses poderão ter esta aplicação nas suas casas e caminhar para o aclamado futuro da televisão, que deixa de ser um monitor para passar a ser uma plataforma de convergência de todos os conteúdos e equipamentos domésticos. Este é um dos muitos projetos que os investigadores da PT estão a trabalhar e que pode ser uma realidade muito em breve.
“Nós temos, hoje em dia, 20 cursos de investigação pelas universidades portuguesas, 17 projetos de investigação e desenvolvimento na União Europeia. Temos projetos internos e outros. Montámos um grande ecossistema de trabalho em conjunto e em sintonia para transformar o conhecimento em produto”, refere Alcino Lavrador, presidente da PT inovação.
Capacidade científica nacional a crescer
Estes investimentos têm gerado resultados positivos, já que a aposta em investigação traduziu-se para a PT inovação num aumento médio de 5% ao ano no volume de negócios de 2009/2010. Um crescimento que se espera aumentar este ano, através dos projetos já em curso.
A PT é considerada a empresa portuguesa que mais investe em investigação, este é um dos resultados ao inquérito de potencial científico e tecnológico que veio mostrar que a capacidade científica nacional cresceu mais de 10 por cento, entre 2008 e 2009.
PIB português próximo da média europeia
A despesa total em investigação representa agora 1,71% do Produto Interno Bruto, resultados que aproximam Portugal aos atuais níveis médios de investigação e desenvolvimento na União Europeia, que é de 1,9% do PIB. Mesmo em tempo de crise, o Governo garante que o essencial do investimento é para manter.
Entre 2008 e 2009, houve ainda o reforço da comunidade científica nacional, com a subida em 13% do número de investigadores, superando mesmo a média da União Europeia.
“A captação de recursos humanos noutros países, jovens cientistas que vêm para Portugal para trabalhar, que se acentuou muito nos últimos quatro anos, é um elemento fundamental do desenvolvimento português na próxima década”, comenta Mariano Gago, ministro da ciência, tecnologia e Ensino superior.
Portugal em 15º lugar da União Europeia
Os dados contidos no inquérito ao potencial científico e tecnológico, reforçam que a tecnologia está a contribuir para o desenvolvimento em Portugal, apesar das atuais dificuldades económicas, e que é uma boa aposta dentro e fora do território. Já que as 100 empresas portuguesas que investiram em investigação e desenvolvimento viram as suas exportações crescerem quatro vezes mais que as do conjunto da economia portuguesa.
De referir também que, com o aumento acima da média da despesa em investigação, Portugal é dos países que mais cresceu no Ranking Europeu da Inovação, ocupando agora o 15º lugar da União Europeia.
Fonte: Expresso
Inovação: TV com holograma é nova fronteira do 3D
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Tecnologia ainda é experimental, mas deve chegar às lojas em 2012.
Um protótipo de televisor já é capaz de gerar hologramas monocromáticos e coloridos, com a vantagem de não forçar os olhos do espectador.
Especialistas afirmam que telas com imagens tridimensionais forçam os nossos olhos a trabalhar de forma antinatural.
No mundo real, quando se observa um objeto, os olhos focalizam e convergem para um mesmo ponto.
Mas quando se vê imagens 3D, embora os olhos focalizem objetos que supostamente estariam na frente ou atrás da tela, na realidade, eles continuam convergindo sobre a tela.
Isso acontece em 3D tanto com quanto sem óculos.
O protótipo atual ainda não lida tão bem com muitas cores
Por isso, críticos dizem que assistir a muitas horas de TV tridimensional ou a imagens em que a profundidade do 3D é grande demais, pode forçar os olhos e provocar dores de cabeça.
Tanto assim que muitos fabricantes de equipamentos 3D recomendam que crianças jovens sequer assistam televisão.
Os hologramas podem se transformar na alternativa mais saudável.
No atual protótipo, as imagens ainda são tremidas e tênues, e isso no modo monocromático. Colorido é pior ainda.
Por outro lado, a tecnologia é capaz de reproduzir tanto imagens de computador quanto filmes feitos em 3D.
O princípio é o mesmo usado em fotos holográficas, que surgiram nas últimas décadas.
Fachos de luz
As imagens são armazenadas em filme ou neste caso, reproduzida na tela, através de uma complexa rede de interferências que só formam uma imagem quando vistas do ângulo correto e sob a iluminação perfeita.
Para cada objeto na cena, fachos de luz são projetados da tela para convergirem no ponto em que o objeto realmente estaria.
Isso significa que os olhos podem convergir para e focalizar o mesmo ponto.
E é isso que os olhos fazem na vida real, diferentemente do que acontece na atual tecnologia 3D.
Infelizmente, a imagem anterior em frente ao repórter era uma simulação de como ela podia ser vista do ponto de vista do repórter.
Limitação
O problema é que para que as imagens possam ser vistas de vários ângulos, a TV precisaria produzir muito mais fachos de luz e interferências, o que necessitaria de uma quantidade enorme de informações.
O atual protótipo driblou esta limitação com um sistema que identifica os olhos do espectador para dessa forma projetar a luz no ponto ideal.
Atualmente, o máximo que o sistema pode fazer é acompanhar os movimentos de 4 pares de olhos de uma só vez, criando os respectivos hologramas.
A expectativa é que a tecnologia avance a ponto de os primeiros televisores holográficos chegarem ao mercado no fim do ano que vem.
Fonte: Estadão
Marketing: Mídias sociais geram nova cultura entre usuários e empresas
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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O que é esse fenômeno das mídias sociais? O que elas realmente agregam para empresas e usuários?
Começou ontem o Social Media Week (SMWSP), evento de mídias sociais que acontece simultaneamente em nove cidades no mundo. No Brasil a série de discussões sobre os rumos das redes acontece na FAAP, em São Paulo. Presente nos eventos mais relevantes de empreendedorismo, tecnologia e inovação, o Pensando Grande acompanhou o primeiro dia do Social Media Week que trouxe temas como poder do usuário, papel social das mídias, relevância de temas e gestão de marcas em tempo de redes sociais.
Assim como religião e futebol, a gestão de marcas feitas por empresas e agências sempre será um assunto polêmico. Para discutir o tema alguns executivos de comunicação do mercado estiveram presentes no SMWSP e trouxeram importantes questões para a roda: cases interessantes, consumidor X empresa, marketing e reclamações pelas redes.
Marcelo Trípoli, executivo da agência iThink, abriu a palestra comentando o caso Gap. No ano passado a tradicional marca de roupa reestruturou seu logo que representava a marca há mais de 20 anos. Esse “passo rumo à expressão mais moderna” não agradou os clientes que utilizaram as redes sociais para manifestar o descontentamento coletivo. A marca então voltou atrás e retornou ao logo antigo. Segundo Marcelo essa atitude foi louvável pois a empresa teve mente aberta para ouvir os consumidores: “Atitudes assim são legais, mas podem ser evitadas. Se a Gap tivesse incluído os consumidores desde o início da reestruturação, principalmente os que tem relação emocional com a marca, certamente a reação seria outra. É preciso entender que quanto antes a marca incluir o cliente, melhor”, comenta Marcelo.
Para o executivo da Pepsico, Edmar Bulla, a marca é patrimônio dos consumidores e funciona como um código cultural. O que antes era um monólogo das empresas para os clientes agora é um monólogo do consumidor para a marca. “Relaxem empresas! Foi-se o tempo em que vocês controlavam e regiam o gosto dos clientes. Agora eles são mais expressivos e emitem a opinião na hora. Tem uma questão que é vital: não é gestão de marca e sim gestão de cultura”, afirma Edmar que também classificou os presidentes das empresas como “maestros” diante da orquestra que formam os consumidores: “mas deve ser uma maestro afinado”.
Outro ponto importante da discussão foi levantado pelo executivo da Thymus Branding, Ricardo Guimarães. Para ele a empresa é uma pirâmide e exerce a filosofia de comando. O topo da pirâmide deve interagir com a base, criando um fluxo de informações constante. “Você começa a olhar a empresa como um sistema aberto, um organismo vivo interagindo com a sociedade. Na verdade estamos o tempo todo interagindo e nesse movimento a empresa tem que capacidade de aprender a se adaptar. Quando mais cedo você percebe a mudança de cenário, mais você deixa de ser um coadjuvante e se torna protagonista”, afirma Ricardo. O executivo também diz que as empresas estão iludidas pensando que tem controle da informação, mas que na verdade a informação está fluindo a todo tempo.
Edmar Bulla fechou a conversa com uma frase de grande incentivo, principalmente para as pequenas e médias empresas: “Sempre os menores microrganismos foram mais resistentes. Vemos muitas companhias de grande porte que patinam ao implementar algo ultrapassado. O que importa nisso tudo é não ter medo de fazer algo novo e de inovar, ser honesto consigo e com os clientes e de saber que o erro aprimora qualquer trabalho.”
Fonte: Administradores
Inovação: Robô português ajuda a manter espaços verdes
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Criado por alunos da Universidade de Aveiro, o K-Violet é um robô de pequenas dimensões concebido para ajudar na manutenção de espaços verdes. Este projeto conquistou o segundo lugar no Prémio Inovação e Empreendedorismo da Associação Empresarial da Região de Viseu (AERA).
O robô poderá, no futuro, servir para uso público ou privado. O seu funcionamento depende de um motor híbrido, sensores para medição de distâncias e deteção de obstáculos e sistemas de orientação e localização, avança o Correio da Manhã.
João Duarte Barbosa é o autor da ideia que está a ser desenvolvida por uma empresa de base tecnológica, a Korange, constituída por uma equipa com formações multidisciplinares da Universidade de Aveiro.
“Esperamos que o produto tenha um impacto bastante positivo no mercado, quer pelas nossas previsões quer pelo interesse demonstrado por agentes e consumidores potenciais”, explicou João Duarte Barbosa ao Correio da Manhã.
Centrada na produção de sistemas robóticos autónomos, a Korange poderá vir a desenvolver outros robôs para espaços públicos verdes de maiores dimensões. O
O K-Violet deverá começar a ser comercializado no segundo trimestre deste ano.
Fonte: Boas Notícias
Inovação: Khan Academy aponta para o futuro da educação online
Fevereiro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Organização educacional sem fins lucrativos, a Khan Academy , está revolucionando o ensino online, seguindo rigidamente sua missão de “prover educação de qualidade para qualquer um em qualquer lugar”. A academia provê uma coleção de mais de 2.000 vídeos online abrangendo principalmente matemática, mas também astronomia, economia, finanças, física, história e química.
Criada por Salman Khan , de 34 anos, a academia veicula seu conteúdo por meio de vídeos no YouTube, simples assim. Começou com explicações descomplicadas em vídeo, mas, depois de milhões de dólares em doações e um processo de expansão da companhia, a implementação ficou bem mais abrangente.
O portal tem exercícios que permitem testar o entendimento de cada lição, o que permite o acompanhamento do progresso usando métricas muito inteligentes. Os professores, mais conhecidos como “treinadores”, podem facilmente monitorar o progresso dos alunos em grupos. Os estudantes, por sua vez, recebem crachás indicativos de mérito, como forma de mantê-los motivados. Tudo isso de graça.
O sistema oferece um software que serve de professor, utilizando uma linguagem próxima à dos games, com pontuação de “energia” para representar as conquistas do aluno ao longo do aprendizado. Um vídeo com o próprio Sal Khan mostra o processo.
Os mapas de conhecimento foram construídos de maneira altamente intuitiva e fácil de usar, lembrando um pouco a filosofia do Google Maps, sendo que o mapa sendo visto, na verdade, é um esquema hierárquico de módulos interconectados que representam as etapas de aprendizado e os níveis de cada lição. E, além dos exercícios de teste, há também as avaliações.
Sal Khan, natural de Bangladesh, inspirou-se no projeto da academia enquanto servia de tutor para seus primos menores. Resolveu se preparar mais, desenvolvendo ferramentas de software para facilitar o ensino.
– A ideia de Sal Khan é genial. Ele quebra o conhecimento matemático em pequenas lições em vídeo com no máximo 12 minutos – comenta Bill Gates – Vejo o Sal como um pioneiro, com sua metodologia que tem tudo para levar conhecimento de maneira fluida e agradável para os estudantes de qualquer lugar do planeta onde exista conectividade à internet. Sem dúvida, é o início de uma revolução.
As metas de Khan são ambiciosas e, segundo ele próprio, podem mudar o panorama da educação no mundo inteiro.
– Quero criar um modelo de escola online autônoma em que o aluno possa entrar sabendo apenas como usar o mouse e mais nada, e ir aos poucos se instruindo, galgando patamares, avaliando a si mesmo e crescendo em qualquer matéria de estudos – explica Khan.
O impacto que a Khan Academy poderia ter nas salas de aula é algo enorme, mas, por ora, é algo que só está sendo adotado nos EUA, pois não há ainda tradução do conteúdo para muitos outros idiomas. Espanhol? Sim, tem sim . Mas é apenas questão de tempo, caso sejam feitos novos aportes de verbas para sustentar o projeto.
O investidor inicial da iniciativa foi a Google, que injetou US$ 2 milhões no projeto. Em seguida entraram as doações da Gates Foundation. O site da academia já tem milhões de visitas, com milhares de usuários utilizando o software que é baixado gratuitamente. Aliás, a excelente ferramenta Chartbeat ilustra claramente o sucesso do site, monitorando sua atividade em tempo real.
É claro que algumas matérias não podem ser ensinadas em um ambiente puramente online com conteúdo pronto, como, por exemplo, redação. No entanto, que tal um futuro em que qualquer aluno possa ter acesso a conhecimento em seu próprio idioma (sobretudo no seu próprio ritmo de aprendizado), sem ter que pagar por esse aprendizado qualquer quantia a mais do que já paga por seu acesso à internet? É algo que poderá mudar o planeta.
Fonte: O Globo Online