Marketing: Bancos e seguradoras olhados com desconfiança
Fevereiro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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O fenómeno está longe de ser especificamente português. A banca e os seguros são os sectores menos confiáveis pelos inquiridos no Barómetro Edelman 2011, consequência directa da crise financeira mundial que estalou em 2008. Tecnologia e biotecnologia surgem no topo dos sectores que inspiram um sentimento de maior segurança.
“Diga-me por favor até que ponto confia que as empresas de cada uma das áreas que vou referir têm uma conduta correcta”.
Colocados perante esta questão, os portugueses inquiridos não hesitaram em atribuir um grau de confiança de 37% aos bancos (menos nove pontos percentuais face a 2010) e de 31% às companhias de seguros (menos 11 pontos percentuais do que no ano passado).
Inversamente, os cidadãos nacionais colocaram no topo os sectores da tecnologia (78%) e da biotecnologia e ciências da vida (77%, mais 14 pontos do que em 2010).
No comparativo internacional, constata-se que o grau de confiança no sector da tecnologia é exactamente igual ao dos cidadãos espanhóis. Países emergentes como a China, México, Indonésia, Brasil e Índia revelam uma confiança nas tecnologias sempre acima dos 90%.
Nos 24 países analisados pelo Barómetro Edelman, a confiança dos portugueses no sector da biotecnologia (77%) só é suplantada pelo Brasil (89%), Indonésia (88%), Argentina (86%) e México (78%).
Fonte: Jornal de Notícias
Inovação: Ponte do futuro pode gerar energia solar e eólica
Fevereiro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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Arquitetos italianos projetaram aquilo que eles acreditam ser a ponte do futuro. Eles desenharam uma estrutura que, além de servir para o transporte de carros, pode gerar energia limpa na região sul da Itália.
A “Solar Wind”, apresentada pelos arquitetos Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino, integra 26 turbinas eólicas que podem produzir 36 milhões de quilowatts por ano. Mas os atributos sustentáveis dessa ponte não param por aí.
O asfalto por onde passam os carros é projetado para agregar painéis solares, o que aumentaria em mais 11 milhões de quilowatts a energia gerada. A “Solar Wind”, que recebeu o segundo lugar no concurso Solar Park South, também contaria com um pequeno parque, para que os motoristas pudessem apreciar a vista.
Fonte: Exame Brasil
Marketing: Utilizadores do Facebook são um filão publicitário
Fevereiro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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Os conteúdos partilhados por milhões nas redes sociais não são apenas públicos, são preciosas mensagens de marketing e publicidade. Os utilizadores são cada vez mais olhados como consumidores. Mas parece não haver preocupação com a privacidade.
Mais do que um problema de privacidade, os dados partilhados nas redes virtuais são um manancial para a publicidade.
Segundo o investigador da Universidade da Beira Interior João Canavilhas, “a utilização por parte das empresas dos nossos dados divulgados no Facebook não deixa de ser algo parecido com o nosso dia-a-dia”.
Mas a porta-voz da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), Clara Guerra, sublinha que “o consumidor tem que consentir e a rede social tem que informar correctamente sobre como vai utilizar os dados”.
“O utilizador tem que saber rigorosamente quem vai tratar os dados, com que finalidade e como é que pode aceder a eles e revogar o seu consentimento”.
Não havendo ainda legislação no que se refere a dados livremente publicados pelos utilizadores nas redes sociais (em especial no Facebook, que conta com 500 milhões), é frequente os utilizadores não se aperceberem de que cada vez que clicam “gosto disto” ou descarregam aplicações os seus dados ficam registados num sistema de classificação automática de perfis de consumidores.
Irene Cano, manager do Facebook para Portugal e Espanha, esteve em Lisboa recentemente a demonstrar o que acontece na rede social mais abrangente do mundo: “o Facebook é o maior gráfico social do Mundo”, ou seja, não é nada mais nada menos do que uma gigantesca plataforma virtual que armazena grande quantidade de informação livremente disponibilizada.
Ferramenta poderosa
Esta informação (ou gráfico social), preciosa para as empresas, “é o conjunto de relações que uma pessoa tem desde o dia em que nasce até ao dia em que morre, começando por um meio familiar reduzido e crescendo à medida que socializa”. Deste gráfico social “fazem parte as marcas e as instituições com as que cada pessoa interage no dia-a-dia”, sublinhou Irene Cano.
Os utilizadores destas redes são encarados pelas empresas como preciosas mensagens de marketing e publicidade que são partilhadas em simples conversas, ou na partilha de gostos, vídeos e muito mais.
Clara Guerra salienta que “o facto do utilizador tornar pública certa informação não dá direito a terceiros para aplicar sistemas informáticos de recolha dessa informação, trabalhá-la e classificar (vulgo profiling).
Segundo Irene Cano, o Facebook limitou-se a fazer o que ainda faltava: digitalizou o gráfico social e levou-o para a internet”.
“Estamos perante uma ferramenta poderosíssima para chegar ao consumidor, com a vantagem de o Facebook oferecer um mercado global segmentado de forma gratuita”, prosseguiu João Canavilhas.
O docente na área de Comunicação não vê, no entanto, problemas de privacidade de dados. “O controlo da informação está sempre do lado de quem entra numa rede social. Os utilizadores devem disponibilizar apenas a informação que acham que podem publicar”.
Embora não haja legislação nacional, o Conselho da Europa aprovou em Dezembro novas restrições ao profiling.
Fonte: Jornal de Notícias
Empreendedorismo: As 10 características de comportamento dos empreendedores bem-sucedidos
Fevereiro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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No estudo do empreendedorismo com enfoque comportamental, o psicólogo americano, David Mc Clelland, é uma das maiores referências, quando relaciona o conceito de empreendedorismo à necessidade de sucesso, de reconhecimento, poder e controle.
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais”
Joseph Schumpeter (1949).
No estudo do empreendedorismo com enfoque comportamental, o psicólogo americano, David Mc Clelland, é uma das maiores referências, quando relaciona o conceito de empreendedorismo à necessidade de sucesso, de reconhecimento, poder e controle.
As primeiras pesquisas ralizadas por Mc Clelland (1961) apresentaram a necessidade de realização do indivíduo como a principal força motivadora do comportamento empreendedor.
Quais são as “10” características de comportamento dos empreendedores de sucesso?
1. Disposição para correr riscos calculados
A primeira característica do comportamento empreendedor é a do risco: ousadia, coragem e determinação para assumir riscos, e saber onde, como e quando você deve arriscar para fazer o seu empreendimento crescer. O próprio ato de abrir uma empresa ou investir em um negócio existente já se apresenta como uma ação de risco. É fundamental calcular algumas alternativas para saber onde, como e quando você deve arriscar. Aprender a correr riscos calculados representa avaliar as alternativas e controlar os resultados. O empreendedor não faz voo cego; avalia alternativas e calcula riscos, moderadamente.
Risco moderado é aquele que pode ser reduzido por meio do planejamento.
2. Busca de oportunidades e iniciativa
Faz as coisas antes de solicitado ou forçado pelas circunstâncias. O empreendedor com iniciativa está sempre se antecipando e identificando oportunidades fora do comum para começar um negócio. E, quando enfrenta uma concorrência acirrada, cria um novo produto e um novo mercado, através da inovação e criatividade.
3. Persistência
Empreender não é brincadeira. Existem muitos obstáculos no caminho do empreendedor, mas ele nunca desiste; aprende com o fracasso, e a primeira dificuldade encontrada serve de lição para recomeçar, com mais inteligência. O empreendedor faz um sacrifício pessoal extraordinário para completar uma tarefa. É persistente para alcançar metas claras, bem diferente do teimoso, que não consegue enxergar soluções alternativas nem aprende com os próprios erros.
4. Exigência de qualidade e eficiência
Sua decisão está sempre focada nos resultados, de fazer sempre mais e melhor, mais rápido ou mais barato. O empreendedor supera as expectativas de prazos e padrão de qualidade, além disso, desenvolve procedimentos para garantir os prazos e a qualidade combinada.
5. Comprometimento
O comprometimento é muito forte. O empreendedor atribui a si mesmo e ao seu comportamento as causas de sucessos e fracassos e assume pessoalmente a responsabilidade pelos resultados alcançados. Evita sempre prometer o que não pode ser cumprido. Colabora, também, com os seus empregados, envolvendo-se no processo se necessário, para terminar uma tarefa.
6. Busca de informações
O empreendedor investiga, observa, faz pesquisa e procura atentamente conhecer o processo de fabricação de um produto ou da prestação do serviço. E, quando não conhece do assunto, vai e busca o apoio de consultores, técnicos especializados. É um exercício diário e incansável na busca de informações confiáveis para montar o seu negócio, como escolher o melhor local de instalação, os serviços a serem oferecidos, prazos a serem praticados, fontes de financiamento, prazo de retorno do investimento, custos de implantação, impostos, taxas, licenças e registro, custo de manutenção, custo de pessoal e outras informações necessárias para dar suporte à elaboração do seu Plano de Negócio.
7. Estabelecimento de metas
A concentração é uma habilidade essencial, para que o empreendedor mantenha o foco em determinada meta ou tarefa. Quando está devidamente concentrado, enxerga uma grande oportunidade. Estabelece metas claras e possíveis de serem alcançadas. Sem metas não há como dar início àquele seu projeto de montar uma empresa. O empreendedor estabelece metas e objetivos que têm um significado pessoal, com uma visão de longo prazo, clara e específica.
8. Planejamento e monitoramento sistemáticos
Na vida e nos negócios, você aprende a valorizar o planejamento. Planejar é pensar no futuro. Você planeja, antes mesmo de iniciar qualquer atividade. Aprende a planejar no momento em que vai para o trabalho, no instante em que vai viajar; planeja suas férias com a família, planeja, quando programa a sua próxima reunião. O empreendedor planeja, quando exercita a divisão de tarefa de grande porte, em subtarefas, com prazo definido.
O empreendedor procura manter e utilizar os registros financeiros nas tomadas de decisões. Além disso, revisa seus planos, considerando o resultado obtido e as mudanças do ambiente externo.
9. persuasão e rede de contatos
O convencimento é uma habilidade encontrada no vendedor nato. É, também, uma habilidade fundamental para definir o poder de persuasão do empreendedor, quando convence as pessoas de que aquele produto ou serviço são os melhores do mercado.
O empreendedor sabe criar estratégias deliberadas de persuasão; desenvolve e mantém relações comerciais e se utiliza da rede de contatos para atingir seus próprios objetivos.
10. Independência e autoconfiança
A Autoconfiança é aquela capacidade que o empreendedor tem de acreditar em si mesmo, e nas suas decisões para o futuro do seu empreendimento. Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar desafios.
A autoconfiança é diferente de arrogância. Muito cuidado, pois autoconfiança excessiva pode levar à arrogância. Mesmo com a sua capacidade de tomar decisões mais importantes rapidamente, o empreendedor procura ouvir o que os funcionários têm a dizer.
Fonte: Administradores
Marketing: Grandes marcas exploram Internet nos carros
Fevereiro 8, 2011 by Inovação & Marketing
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Audi, BMW, Ford e Hyundai apresentaram, na mega-feira de Las Vegas, modelos que permitem aceder à Internet.
A presença de importantes fabricantes num dos principais eventos de electrónica do mundo, o Consumer Electronics Show (CES), realizado em Las Vegas, em Janeiro passado, chamou mais a atenção este ano do que nas edições anteriores. Empresas como a Hyundai, Audi e Ford foram destaque no salão reservado a acessórios e automóveis. O objectivo era levar a conectividade para dentro dos carros. Navegar na internet pelo monitor instalado no painel do veículo, procurar um endereço sem ter que digitar no teclado, ou ainda, controlar o seu filho a conduzir o carro são algumas das inovações apresentadas na edição deste ano.
Quem conduzir um carro da Hyundai com a tecnologia Moustick (junção de um rato e um ‘joystick’) vai ter a sensação de estar a jogar. No lugar onde geralmente ficam as mudanças, está um comando que funciona como controlo para rádio, ar condicionado, telemóvel e para aceder à internet. Para algumas funções como, por exemplo, trocar de CD, nem é preciso tocar no Moustick. Basta passar a mão por cima do equipamento para que o computador reconheça a função.
Mas esta “brincadeira” não deve chegar tão cedo ao mercado. “Ainda não temos previsão de lançamento. O primeiro passo é sentir a reacção do público na feira”, diz Michael Deitz, director de carros com ligação à Internet da Hyundai. A Intel foi mais longe na sua parceria com a BMW. Além de levar a internet para o automóvel, no sistema desenvolvido pelas empresas, uma câmara reconhece o rosto do motorista e pode ajustar o carro de acordo com as suas preferências como, por exemplo, fazendo uma selecção das suas músicas favoritas. A opção é ideal para veículos utilizados por mais de uma pessoa. E com a ajuda desta mesma câmara é possível ver, de dentro de casa, quem está a conduzir o automóvel. “As fabricantes estão a colocar nos carros tudo o que as pessoas mais gostam”, diz o director de produto da Intel, Marcelo Gonçalves.
Com o Bluetooth do Focus 2012, a Ford não quer que o motorista tire as mãos do volante. Seja para atender o telemóvel, trocar de estação de rádio ou procurar um endereço tudo é feito com um clique no volante, seguido por um comando de voz. Localizar uma rua dentro de um Audi também ficou mais fácil. A companhia apresentou um monitor, acompanhado de um painel, no qual o motorista risca com o dedo o nome de uma rua. O computador rapidamente reconhece o endereço e mostra-o no monitor.
Mas não foram só as fabricantes que trouxeram novidades para os carros. A americana Fulton Innovation desenvolver um sistema ‘wireless’ para carregar automóveis movidos a bateria eléctrica com a ajuda de um ‘smartphone’. Basta estacionar o veículo em cima do equipamento responsável pela carga, devidamente instalada no chão da garagem da residência. Em nenhum momento o automóvel tem contacto com o carregador. Espera-se cerca de hora e meia para que o telemóvel avise que o carro está completamente carregado, e fica pronto para sair novamente.
Fonte: Económico