Inovação: Como controlar o carro através do telemóvel
Fevereiro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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Empresas portuguesas e grandes fabricantes automóveis estão a trabalhar em aplicações que permitem a telemóveis “falar” com os carros.
Está em viagem e começa a ser altura de carregar as baterias do seu carro eléctrico: já só tem energia para mais 40 quilómetros… Para evitar surpresas desagradáveis, o seu carro envia uma mensagem escrita para o telemóvel a avisar que é altura de, literalmente, carregar baterias.
Apesar de ainda não estar adaptada aos carros comuns, esta tecnologia desenvolvida pela Critical Move – empresa do grupo português Critical – já está disponível e a funcionar em pleno em duas soluções de mobilidade eléctrica, a primeira desde Julho e a segunda desde Outubro. “Temos dois veículos sem condutor em funcionamento no Hospital Rovisco Pais, na Tocha, para fazer a ligação dos edifícios entre si”, explica a directora da Critical Move, Luísa Goulão, ao Diário Económico.
Por não terem condutor, estes carros não podem circular na via pública, mas a empresa está já a começar a adaptar esta tecnologia de avisos via SMS e ‘e-mail’ para outros veículos e também para outras áreas. “Há muitos planos para aplicar estas inovações noutras áreas e estamos a trabalhar no ‘roadmap’ para as diferentes aplicações”. Além dos alertas via SMS para carregar o carro eléctrico, a Critical Move também desenvolveu uma série de outros “avisos” que são transmitidos via RFID (Radio-Frequency IDentification) “e que podem ser usados na logística ou na identificação de contentores, por exemplo”.
Apesar desta tecnologia da Critical Move só estar disponível, para já, na solução de transportes públicos desenvolvida pela empresa, a ideia poderá alargar-se aos carros eléctricos que começam a ser disponibilizados pelos fabricantes. Em Espanha, por exemplo, foi desenvolvida uma cabine telefónica que carrega carros eléctricos. O projecto-piloto resulta de uma parceria entre a Endesa e a Telefónica e consiste em instalar equipamentos de recarga em 30 das 1.700 cabines que cumprem os requisitos para o projecto.
O abastecimento dos carros eléctricos em território nacional é feito de forma diferente. A rede Mobi-e consiste na instalação de postos de abastecimento destes veículos. O consórcio, liderado pela Novabase – mas do qual também fazem parte Efacec, Inteli e CEIIA – iniciou o projecto da plataforma tecnológica em 2009. “A Novabase é a responsável pelo desenvolvimento de arquitectura e sistema de cobranças e de gestão integrada dos fluxos financeiros e energéticos”, explica o administrador da tecnológica, Luís Lobo, ao Diário Económico. Simplificando, do sistema que “permite a ligação entre quem vende electricidade, quem instala pontos de carregamento e quem compra veículos eléctricos”.
Luís Lobo compara o mundo da prestação de serviços de carregamento dos carros eléctricos com a mudança que se operou nas telecomunicações com a convergência fixo-móvel. E podem surgir oportunidades de negócio para sectores que anteriormente não tinham qualquer ligação ao abastecimento automóvel. “Por exemplo, os grandes espaços comerciais poderão estar interessados em fornecer o serviço de carregamento como forma de atracção para determinado segmento de pessoas para as suas lojas”.
O projecto-piloto continua em fase de desenvolvimento e aperfeiçoamento das funções da rede. “Do ponto de vista de plataforma, temos uma versão em produção que suporta a rede já instalada e um plano de lançamento de novas funcionalidades a cada três meses, até ao final do ano”. A Novabase, de resto, quer internacionalizar este projecto: “temos um ‘roadmap’ para o desenvolvimento da tecnologia, não só para o piloto português mas a pensar no mercado global”.
A Delphi vai mais longe e está a ultimar o desenvolvimento de uma solução remota para o carregamento de carros eléctricos. Ou seja, quando estiver implementada esta solução, desenvolvida pela Witricity Corp., permitirá carregar as baterias sem fios, utilizando uma tecnologia semelhante ao ‘bluetooth’. A principal vantagem é que o carregamento das baterias dos carros pode ser feito numa garagem ou estacionamento público sem necessidade de ligação a um posto de abastecimento.
Fonte: Económico
Marketing: Crise fecha 125 restaurantes por mês em Portugal
Fevereiro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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A crise tem pregado uma rasteira à restauração, fechando 125 estabelecimentos por mês.
Os números são da Associação da Hotelaria e Restauração e Similares de Portugal que estima que, no ano passado, tenham fechado cerca de 1.500 restaurantes.
O Algarve é uma das zonas mais afectadas, uma vez que a sazonalidade acaba por ter implicações na actividade. Há restaurantes que têm de fechar no Inverno por causa da falta de clientes.
Mesmo aqueles que ainda abrem portas nesta época do ano queixam-se de muitas dificuldades em aguentar o negócio.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Lucros do maior conglomerado de marcas de luxo crescem 73% em 2010
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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O resultado líquido do grupo francês aumentou 73% para 3,03 mil milhões de euros no ano de 2010, que compara com o resultado líquido de 1,76 mil milhões de euros registado no ano anterior, segundo o comunicado da empresa citado pela Bloomberg.
Um resultado que ficou acima da estimativa de 2,52 mil milhões de euros, segundo a média das 12 estimativas compiladas pela Bloomberg. As vendas do quarto trimestre avançaram 20% para 6,11 mil milhões de euros.
O crescimento das receitas foi impulsionado pela mítica marca de malas que deu origem ao grupo, Louis Vuitton, que lançou no ano passado novos produtos.
“A LVMH é actualmente a nossa preferida no sector de luxo”, disse o analista do Oddo Securities, François-Regids Breuill uma nota de análise citada pela agência noticiosa norte-americana. “O ritmo de crescimento deve permanecer favorável em 2011”, concluía a nota de investimento com uma recomendação de “comprar”.
Fonte: Jornal de Negócios
Marketing: Companhias low cost fazem tráfego de passageiros subir 7,9%
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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O tráfego de passageiros nos aeroportos aumentou 7,9 por cento no ano passado face a 2009, suportado no segmento de baixo custo («low cost»), que cresceu 15,2%, anunciou esta quinta-feira a ANA – Aeroportos de Portugal.
Brasil, Espanha, França e Itália foram os mercados que registaram maiores crescimentos, segundo a gestora dos aeroportos, que refere que «o destaque pela negativa vai para a quebra do Reino Unido, o mercado internacional de maior volume» nos aeroportos portugueses.
Ao nível das companhias aéreas, a ANA salienta o desempenho da Ryanair, que cresceu 68%, «em virtude da indução de tráfego conseguida com as novas rotas», da easyJet, com uma subida de 12,1% e da TAP Portugal, com um aumento de 6,6%, escreve a Lusa.
Durante o ano passado, nos aeroportos geridos pela na ANA abriram 54 novas rotas (oito em Lisboa, 15 no Porto, 26 em Faro e cinco nos Açores) e foram encerradas 15 (seis em Lisboa, três no Porto e seis em Faro).
Por aeroporto, Lisboa registou um crescimento de 6,2% do número de passageiros processados em 2010, com a TAP, a easyJet e a Air Europa a assumirem-se como as principais companhias aéreas.
No Porto, o tráfego de passageiros no Aeroporto Sá Carneiro cresceu 17,1%, «com destaque para o crescimento exponencial do segmento low cost (33,2%)».
No Aeroporto de Faro o tráfego de passageiros cresceu 5,7%, «em resultado de um forte desempenho do segmento low cost», que aumentou 12,9%, destacando-se o crescimento da companhia aérea Ryanair: 123,5%.
Nos Açores, os quatro aeroportos geridos pela ANA registaram um aumento de 2,1% do número de passageiros processados em 2010.
Fonte: Agência Financeira
Marketing: Indústria portuguesa cresceu 12% em Dezembro
Fevereiro 6, 2011 by Inovação & Marketing
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Apesar da melhoria, o crescimento do último mês do ano foi 0,3% inferior ao registado em Novembro. Um abrandamento que é explicado pela desaceleração da economia que se reflectiu directamente nas vendas para o mercado nacional.
Há ainda a destacar o crescimento de 16,1% das exportações em comparação com o período homólogo de 2009 e um aumento de 1,5% dos salários de quem trabalha na área industrial.
Os dados foram hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório sobre o Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria relativo a Dezembro do ano passado.