Inovação: Energia das ondas precisa de mais tecnologia no mar
Fevereiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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Não há ainda tecnologia que seja comercial, mas para que se torne viável, são precisas mais máquinas no mar. Em Madrid, a energia do mar é o futuro.
A energia das ondas é ainda considerada como uma vertente das energias renováveis com tecnologia pouco eficaz, de cara manutenção e sem resultados comerciais viáveis. Uma verdade admitida pela Agência Internacional de Energia e pela Associação Europeia de Energia Oceânica na primeira conferência organizada pelo Diário Económico, em parceria com o jornal espanhol “Expansión”, que decorreu ontem em Madrid. Para ultrapassar as limitações, os especialistas defendem mais equipamentos dentro de água e financiamento dos governos dos diferentes países.
“As empresas que investem em energias do mar são vistas como loucas”, avançou o presidente da Associação de Produtores de Energias Renováveis em Espanha, Roberto Legaz, as empresas. Segundo os especialistas presentes em Madrid, para que estes “loucos” tenham sucesso nos projectos-piloto que existem pelo mundo, é preciso que as “empresas partilham informação”, disse José Luís Villate Martínez, da Associação Europeia de Energia Oceânica (OEA). Para já, existem mais de 200 patentes de tecnologias relacionadas com energia oceânica, o que faz desta área “uma das mais inventivas e pouco concretizadas”, afirmou Martínez. A mais avançada tecnologia é a Pelamis, um nome familiar em Portugal, já que é este equipamento que está presente no projecto-piloto da Póvoa do Varzim, estando neste momento fora de água.
Fonte: Económico
Inovação: CGD lidera Rede Europeia de Capital de Risco
Fevereiro 25, 2011 by Inovação & Marketing
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresentou, na sua sede, o “European Venture Club” (Rede Europeia de Capital de Risco), um “clube de fundos”, que irá apostar no desenvolvimento das PME dedicadas à inovação e tecnologia.
Jorge Tomé, que está à frente da Caixa BI, vai ser o primeiro presidente deste fórum que tem por meta “a partilhar de conhecimento comum que ajude as empresas locais a abrir portas fora dos mercados domésticos”. Para além da Caixa Capital, sociedade gestora de fundos de capital do grupo estatal, o fórum junta mais 13 operadores de vários países, que, no conjunto, gerem activos de 10 mil milhões de euros.
“Ao criarmos esta rede pensamos que vamos ter um fluxo permanente de actividades”, disse Jorge Tomé, administrador da CGD, o grupo que catalisou este projecto, que explicou que ficam criadas as condições para que as PME portuguesas possam ultrapassar alguns dos seus actuais constrangimentos: a “falta de escala territorial e a dificuldade na obtenção de liquidez”.
Para Jorge Tomé o objectivo final da rede europeia de fundos de capital risco é contribuir para mudar a estrutura das exportações nacionais, permitindo “induzir a que o perfil das nossas exportações venham a ter ainda uma maior componente de intensidade tecnológica”.
E avançou que actualmente Portugal investe cerca de dois por cento do PIB em inovação e tecnologia, o que está praticamente na média europeia, possuindo ainda 30 mil cidadãos a trabalhar nesta área, o que representa cinco habitantes por cada mil pessoas activas (a média europeia é de seis por cada mil). Notou ainda que cerca de metade da investigação nacional é produzida no quadro das empresas.
Explicou também que estes números se traduzem na economia portuguesa, com os produtos de alto valor tecnológico a ganharem terreno aos tradicionais e com as exportações a reflectirem esta tendência (65 por cento das exportações nacionais são de bens de intensidade tecnológica), melhorando os termos de trocas com o exterior. Tomé sublinhou que esta grande alteração se deve ao investimento que tem sido feito pelas empresas em I&D. E concluiu: com este projecto [a Rede Europeia de Capital de Risco] há condições para ajudar as PME a apostar na inovação e tecnologia e, assim, reforçar a componente de intensidade tecnológica das exportações portuguesas. Formalmente, o clube de fundos de capital risco será formalmente constituído amanhã.
Fonte: Público
Inovação: A queda do império americano da ciência
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Os Estados Unidos deixarão de dominar a pesquisa científica no mundo já na próxima década, afirma estudo da Universidade Penn State.
Uma mudança no cenário da pesquisa científica mundial irá reposicionar os Estados Unidos como um personagem importante, mas não mais como líder dominante. E essa mudança ocorrerá já na próxima década, afirma estudo feito na Universidade Penn State, nos Estados Unidos.
Por outro lado, a análise, apresentada no dia 18 na reunião anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), em Washington, aponta que o país poderá se beneficiar do novo panorama, caso adote políticas para compartilhar o conhecimento com a comunidade científica mundial. “O que está emergindo é um sistema científico mundial no qual os Estados Unidos serão um participante entre muitos outros”, disse Caroline Wagner, professora da Penn State e autora do estudo.
Segundo ela, a entrada de mais países tem mudado o cenário da pesquisa mundial. De 1996 a 2008, a porcentagem de artigos científicos publicados pelos Estados Unidos em relação ao total mundial caiu 20%. Caroline atribui esse resultado não a uma queda nos esforços de pesquisa no país, mas ao crescimento observado em países como China e Índia.
A mudança principal está entre os chineses, que já ultrapassaram os norte-americanos na publicação de artigos em áreas como ciência natural e engenharia. Se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, de acordo com a análise, a China publicará mais que os Estados Unidos em todas as áreas do conhecimento já em 2015.
De acordo com Caroline Wagner, embora a China ainda esteja atrás dos Estados Unidos na qualidade – medida por indicadores como fator de impacto e citações –, a diferença nesse ponto também está diminuindo. A China ainda deverá se tornar o primeiro país em número de cientistas. O estudo aponta que recomendações típicas para estimular a pesquisa, como aplicar mais dinheiro no setor, não serão suficientes para garantir a supremacia científica norte-americana.
No lugar da estratégia tradicional do baixo retorno sobre o investimento, Caroline recomenda que os Estados Unidos passem a adotar uma política mais eficiente de compartilhar o conhecimento ao atrair ao país especialistas que desenvolveram melhores capacidades do que seus colegas norte-americanos em determinadas áreas. Outros países também podem fazer o mesmo com relação aos pesquisadores norte-americanos.
A autora do estudo discute a possibilidade de uma comunidade global nos moldes da “universidade invisível”, termo que deriva do século 17 e que descreve as conexões entre cientistas de disciplinas e locais diversos para criar uma sociedade científica mundial.
Fonte: Exame
Marketing: Prescrição electrónica de medicamentos obrigatória a partir de Julho
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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O Governo adiou para 1 de Julho a entrada em vigor da obrigatoriedade de as receitas de medicamentos serem electrónicas para haver comparticipação do Estado.
Inicialmente agendada para 1 de Março, a entrada em vigor desta medida foi adiada quatro meses e “será consagrada a partir de 1 de Julho, sendo a portaria que a regulamenta publicada até 31 de Março”, anunciou Ana Jorge numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Ana Jorge revelou que, “actualmente, mais de 70% da prescrição comparticipada é emitida por meios electrónicos e o objectivo é ultrapassar os 90%”.
A obrigatoriedade contempla quatro excepções, acordadas entre a tutela e as Ordens dos Médicos e dos Médicos Dentistas, cujos bastonários também estiveram presentes na conferência de imprensa.
“A prescrição no domicílio, a falência no sistema electrónico, os profissionais com volume de prescrição reduzido e outras situações excepcionais, de inadaptação comprovada, precedidas de registo e confirmação na Ordem profissional respectiva”, são as excepções contempladas.
O bastonário da Ordem dos Dentistas considera “fundamental” que as excepções estejam previstas “num período de tempo razoável”, referindo que há clínicas e consultórios que não estão informatizados.
O secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, adiantou que numa fase posterior, de desmaterialização da receita, as excepções “poderão desaparecer”.
A ministra adiantou ainda que “no futuro — não havendo ainda uma data concreta – a receita electrónica deverá ter um sistema de segurança com assinatura digital e códigos de segurança encriptados, em termos a acordar com as Ordens respectivas”.
Manuel Pizarro referiu que este sistema “será gerido pela Administração Central do Sistema de Saúde” e que a Comissão Nacional de Protecção de Dados “está incluída no processo” [de implementação do sistema de prescrição electrónica de medicamentos].
O secretário de Estado garantiu que “existe sistema informático de prescrição em todos os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde”.
Fonte: Económico
Marketing: Maiores empresas espanholas unem-se para promoção externa
Fevereiro 24, 2011 by Inovação & Marketing
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Algumas das maiores empresas espanholas, incluindo a Telefónica, o Santander, a Inditex e a ACS, integram o novo conselho empresarial que vai ser hoje criado oficialmente e que pretende promover a imagem espanhola no exterior.
O novo Conselho Empresarial para a Competitividade, que reúne os responsáveis máximos de 17 grandes empresas espanholas e do Instituto de Empresas Familiares, nasce hoje oficialmente em Madrid.
Presidido durante o primeiro ano pelo responsável máximo da Telefónica, César Alierta, o conselho empresarial pretende, segundo os promotores, “recuperar a confiança dos mercados internacionais na economia espanhola”.
Além de Alierta, integram o novo conselho nomes como Emílio Botin (Santander), Francisco González (BBVA), Florentino Pérez (ACS), Antonio Brufau (Repsol), Ignacio Galán (Iberdrola) e Pablo Isla (Inditex).
Fazem ainda parte da nova instituição os responsáveis máximos do El Corte Inglês (Isidoro Alvarez); Mercadona (Juan Roig), Ferrovial (Rafael del Pino), Acciona (José Manuel Entrecanales); grupo Planeta (Juan Manuel Lara); Criteria Caixa Corp (Isidre Fainé) e do Grupo Barceló (Simón Pedro Barceló).
César Alierta será o primeiro executivo a presidir à nova aliança, com mandatos anuais rotativos entre os membros das empresas participantes.
Trata-se, segundo os promotores do projecto, de procurar reverter a “penalização” que a marca Espanha tem tido nos mercados internacionais, em especial devido aos problemas nos mercados de dívida.
As empresas espanholas acabam por ser penalizadas por esse agravamento da imagem de país, o que afecta directamente os seus resultados.
A apresentação de hoje não contará com a presença de membros do Governo que, apesar disso, endossa positivamente esta iniciativa
Fonte: Dinheiro Digital