Inovação: Viagens dentro da Europa em 4 horas até 2050
Abril 3, 2011 by Inovação & Marketing
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A visão da Comissão Europeia para o transporte aéreo até 2050 será apresentada hoje em Madrid, pelo vice-Presidente da Comissão Siim Kallas.
A Comissão Europeia quer que até 2050 90%s passageiros aéreos em voos dentro da Europa consigam completar a sua viagem (de porta a porta) no espaço máximo de 4 horas, indica um relatório.
A visão da Comissão Europeia para o transporte aéreo até 2050 prevê que o número de voos comerciais vai passar dos actuais 9,4 milhões de voos (2011) para 25 milhões (2050).
“Mesmo com o advento do comboio de alta velocidade, a distância em causa significa que o transporte aéreo continua [em 2050] a ser a única forma directa e viável de interligar as várias regiões europeias”, indica o documento.
“Mesmo em distâncias curtas, em algumas áreas geográficas a aviação por vezes é o mais eficiente meio de transporte”, acrescenta.
Em 2050, prevê a comissão no relatório, será grande a diversidade de veículos aéreos a operar em “blocos comuns de espaço aéreo”, incluindo: “uma nova gama de aeronaves comerciais de nova geração – com fuselagem estreita e larga – aviões executivos, aviões de rotores e de rotores de posição variável […] e aparelhos não tripulados controlados à distância”.
Uma percentagem destes veículos, considera o grupo de trabalho da Comissão, não terão pilotos e alguns serão mesmo autónomos.
Também até esse ano, indica o relatório, estará “completamente implementado” um “Céu Europeu Único”, optimizando o acesso e as rotas dos aviões, assegurando igualdade de acesso e operações aéreas eficientes e seguras, com a maior poupança de combustível e emissões.
Assim, os objectivos da Comissão até 2050 incluem fazer com que “90 por cento dos passageiros dentro da Europa consigam completar a sua viagem, de porta a porta, no espaço de 4 horas”, tendo capacidade de fazer transferências “sem esforço” entre vários tipos de transporte para chegar ao seu destino “de forma suave, previsível e a horas”.
Por outro lado, a Comissão também pretende que todos os voos cheguem com um atraso máximo de 1 minuto em relação à hora prevista, “independentemente das condições atmosféricas”. Assim, “o sistema de transportes é resistente face a acontecimentos disruptivos e é capaz de reconfigurar automaticamente e de forma dinâmica a viagem de um passageiro afectado por esses eventos”, pode ler-se no relatório.
Por outro lado, “voos especiais podem ser realizados na maior parte das condições atmosféricas, de clima e operacionais”.
O relatório foi preparado para os Comissários Kallas e Geoghegan-Quinn, responsável pela investigação e inovação, por representantes dos sectores das infra-estruturas, veículos, operações, combustíveis e investigação. O grupo de alto nível para a
investigação em aviação e aeronáutica foi criado em Dezembro de 2010.
Fonte: Económico
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