Marketing: Microsoft lança pacote Office online de graça

Abril 16, 2011 by  
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Quase quatro anos depois de o Google ter lançado o Docs na nuvem, agora foi a vez da Microsoft. A empresa anunciou, nesta quarta-feira (13), o lançamento do Office Web Apps, gratuito para os 53 milhões de usuários do Hotmail no Brasil.

A partir de agora, quem tem conta no webmail da empresa poderá criar, editar, visualizar e compartilhar documentos por qualquer navegador ligado à internet.

Para acessar a versão do Office na nuvem da Microsoft, o usuário pode usar seu login no Windows Live ou acessar sua conta de Hotmail, que dá direito a armazenamento ilimitado.

O Hotmail também traz Messenger (programa de mensagem instantânea) embutido e o recurso de visualização ativa que permite o acesso a vídeos, áudios e fotos no próprio webmail.

O webmail da Microsoft também permite atualização em redes sociais e a possibilidade de o usuário limpar e-mails que não queiram mais, mas que não são spam. Caso o usuário queira usar um e-mail temporário para, por exemplo, vender seu carro, pode acrescentar a ação ao e-mail convencional (luiz_venda_carro@hotmail.com).

Lançado há pouco mais de seis meses lá fora, o Office Web Apps foi oferecido primeiro aos usuários da versão para PC. O pacote virtual da Microsoft salva automaticamente, permite compartilhamento e visualização de documentos em qualquer smartphone, além de exibir um histórico de todas as atualizações.

Segundo Carolina Aranha, gerente geral de online da Microsoft, o pacote virtual “garante que qualquer usuário possa usar o Office na nuvem a partir de qualquer computador, principalmente de LAN houses, usadas por muita gente para se comunicar”. Segundo a empresa, 45% dos brasileiros acessam a internet em lugares públicos.

Caso os usuários trabalhem em colaboração, o programa permite atualizações ao mesmo tempo no Excel e no OneNote (bloco de anotações). Se estiverem usando o Word ou o PowerPoint, elas são feitas no próprio computador. Quem precisa acessar o programa de forma compartilhada pode iniciar o Web Apps a partir do Office. Também é possível abrir direto o Word no PC e salvar na nuvem.

Lançado há pouco mais de seis meses, o Office Web Apps já é usado por mais de 30 milhões de usuários, segundo a empresa. O produto deverá ser lançado para usuários de 17 países das Américas Central e do Sul.

Fonte: R7

Marketing: Quer investir em Angola? Só com um milhão de dólares

Abril 16, 2011 by  
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A face do investimento nacional em Angola está prestes a mudar. A Assembleia Nacional recusou uma proposta que pretende obrigar a um investimento estrangeiro mínimo, mas o projecto vai regressar, e tem por base a alteração da lei 11/2003, o que deixa preocupados muitos empresários que sozinhos não tem capacidade para investimentos deste calibre.

A Agência Financeira tomou conhecimento que a lei foi recusada na Assembleia Nacional da República de Angola, mas tornará para ser aprovada. E o objectivo é «seleccionar» os investimentos que desaguam em Luanda. Fonte conhecedora do processo disse à AF que o objectivo desta alteração é atrair empresas com maior capacidade, impedindo assim que pequenas empresas consigam investir em território angolano.

Questionada a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) sobre o que esta legislação pode alterar no panorama das empresas nacionais que foram para Angola em busca de oportunidades, sobretudo na área da construção, não foi possível obter resposta às nossas dúvidas. A agência governamental portuguesa prefere «esperar pelo texto aprovado» para se pronunciar sobre este projecto de lei que «sofreu já algumas revisões».

Ciente do enquadramento legal com que as empresas lusas se deparam em Angola, a advogada angolana Teresa Boino, da BPO – Advogados, considera que a alteração da legislação existente está relacionada com um novo rumo que o país está à procura: «A Lei 11/2003 reflectia um país a recuperar de uma guerra civil. Agora, há uma vontade do Estado seleccionar o tipo de investimento.

Com 100 mil dólares é possível criar uma empresa, mas, com estes montantes, nem sempre é possível atrair capital mais significativo, recuperar sectores vitais e consolidar a economia».

Daí que a opção do Governo angolano possa ainda obrigar a outras alterações, no que diz respeito a incentivos fiscais para as empresas estrangeiras, mas a jurista prefere olhar para o que parecem ser dificuldades para as Pequenas e Médias Empresas nacionais como «oportunidades».

Nomeadamente, olhando para a possibilidade de estabelecer consórcios com outras empresas portuguesas. Ou mesmo angolanas.

Essa é aliás a «solução» que Jorge Coelho, presidente-executivo da Mota-Engil, prefere apostar: «A melhor solução para as empresas portuguesas é permitir a entrada de capital angolano. Foi o que fizemos a bom tempo».

E recorda que nem sempre a «adaptação à realidade angolana é fácil»: o que parece ter sido em tempos o «El Dorado» das construtoras portuguesas, apresenta agora uma realidade bem diferente. Mas prefere não reflectir sobre esta alteração legislativa.

Fonte: Agência Financeira

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