Marketing: As vantagens das WebTVs e WebCasts para as empresas
Abril 27, 2011 by Inovação & Marketing
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Anos atrás, apenas as maiores empresas possuíam um website e hoje é inconcebível qualquer empresa sem um bom site.
Apesar de terem surgido há quase dez anos, as formas de comunicação de WebTV – transmissão de uma grade de programação pela internet – e WebCast – transmissão de áudio e vídeo utilizando a tecnologia streaming por meio da internet ou rede corporativa – ainda são adotadas por poucas empresas em sua plenitude no Brasil. Apenas as empresas mais afeitas a tecnologia já aderiram à essas novas ferramentas de comunicação. A minha previsão e expectativa é que esse quadro deve mudar em breve.
Anos atrás, apenas as maiores empresas possuíam um website e hoje é inconcebível qualquer empresa sem um bom site. Assim, no futuro, também será inaceitável um bom website sem serviço de vídeo, que é hoje a forma mais completa de comunicação.
Multinacionais, que precisam se comunicar com um grande número de filiais espalhadas pelo mundo ao mesmo tempo, de forma rápida, eficiente e com custo acessível, já descobriram o potencial das WebTVs e WebCasts. Na área de RH são ideais para realização de treinamentos ou para um discurso do presidente. Na área comercial e de marketing servem para exibição de novos produtos e até para alinhamento de estratégias.
No caso dos WebCasts, os principais benefícios citados pelas empresas são a redução de custos e a maior interação. Diferente de email, carta ou DVD, a transmissão de um vídeo ao vivo permite influência mútua em tempo real, onde é possível argumentar e esclarecer as dúvidas em tempo real.
Claro que o WebCast não substitui o presencial, porém o baixo custo compensa em muitos casos. Por exemplo, uma grande montadora adota atualmente o WebCast quando anuncia um recall. O engenheiro e os mecânicos mostram aos profissionais das Oficinas Mecânicas o que deve ser trocado e como efetuar o recall para todas as concessionárias do país ao mesmo tempo e com a interação dos participantes em tempo real. Ou seja, o custo para fazer isso é muito inferior ser comparado ao gasto para reunir pessoalmente todos ou mesmo enviar um engenheiro para cada região para explicar todo o procedimento do recall.
Com os avanços tecnológicos e ganhos de escala, pequenas e médias empresas podem (e devem) fazer uso dos serviços de WebCast ou WebTV. Muitas fornecedoras desses serviços têm por cultura democratizar a tecnologia e praticam custos bem acessíveis e com altíssima qualidade. Qualquer empresa, micro, pequena, média ou grande pode utilizar desses serviços.
Outro exemplo foi a adoção de WebTV, que aconteceu recentemente no 26º Salão Internacional do Automóvel, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP). A Ford fez uma programação completa para exibir aos mais de 4 mil profissionais das concessionárias o que acontecia e o que estava sendo apresentado durante os 11 dias do maior evento automotivo da América Latina.
Sendo assim, não existe motivo para adiar essa imersão no mundo da comunicação multimídia. Sua empresa, seus clientes e seus funcionários agradecem. O melhor momento para começar a oferecer uma WebTV e WebCast é agora, seja para melhorar a comunicação interna com seus funcionários ou externa com seus consumidores. Até pessoas físicas já aderiram ao vídeo. Veja, por exemplo, a explosão do Youtube e da JustinTv.
Fonte: Administradores
Marketing: Empresário usa a Bíblia para aumentar as vendas de rede de fast-food
Abril 27, 2011 by Inovação & Marketing
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Dan Cathy, diretor-executivo da cadeia norte-americana de fast food de frango Chick-fil-A, afirmou que conseguiu um “aumento recorde” de vendas nos últimos 48 meses com a aplicação dos ensinamentos da Bíblia e o uso de tecnologia.
Disse que melhorou o atendimento aos clientes inspirado principalmente no Sermão da Montanha, em versículos de Mateus: “5 – Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; 6 – Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque serão fartos; 7 – Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.
Cathy afirmou que, em sua estratégia de vendas, foi importante ensinar aos funcionários que Jesus, quando foi golpeado, ofereceu outra face, em uma demonstração que uma agressão deve ter a bondade como contrapartida.
Informou que o novo padrão de atendimento incluiu a colocação de flores em mesas e, em algumas lojas, o oferecimento de nuggets a cães. Segundo ele, clientes têm afirmado que seus cães agora ficam salivando quando veem um logo da Chick-fil-A.
Cathy apontou um smartphone como símbolo das rápidas mudanças da tecnologia e um exemplar do Novo Testamento como a representação “de todas as coisas que não mudaram e que nunca vão mudar — e nós temos de ter os dois”.
A Chick-fil-A existe há 65 anos. Tem 1.500 restaurantes em 38 Estados e emprega 60.000 pessoas.
A direção da rede tem feito contribuições financeiras a organizações religiosas como a Exodus International e o Instituto da Família da Pensilvânia.
No começo do ano, a imprensa divulgou que a Chick-fil-A tinha destinado recentemente pelo menos US$ 1,1 milhão a entidades que combatem a união de casais homossexuais.
Fonte: Notícias Gospel
Inovação: Brasil tipo inovação
Abril 27, 2011 by Inovação & Marketing
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País vira polo de pesquisa para criação de produtos e serviços de multinacionais. Setor deve levar R$17 bi no ano
O ritmo consistente do crescimento da economia brasileira está cada vez mais atraindo empresas estrangeiras, que, de olho na expansão da classe média, têm planos que vão além de novas fábricas: incluem a criação de polos para desenvolver produtos e serviços. A nova estratégia, comemorada por especialistas, envolve segmentos como os de telecomunicações, cosméticos, computadores e petróleo. Segundo dados de empresas e da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), foram destinados para a criação de centros e laboratórios R$14 bilhões em 2010, número que deverá subir para R$17 bilhões este ano – alta de 21%. Do valor, boa parte é de multinacionais, dizem especialistas.
No radar dos conglomerados internacionais estão, principalmente, São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje, dizem analistas, o setor de óleo e gás é o que consome a maior parte dos recursos. Mas o cenário começa a mudar. A francesa L’Oréal, que está dobrando o seu centro de pesquisa, no Rio, pretende ainda criar um novo espaço. Além de IBM, GE, Volvo Aero, Intel, Clariant e Beurau Veritas, a americana Dell pretende acertar até junho a construção de uma unidade de desenvolvimento em São Paulo (SP), que será a primeira da América Latina. A espanhola Telefónica também investe milhões de euros em SP.
Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo, agência de captação de investimentos, diz que o movimento de companhias estrangeiras é importante para estimular as nacionais, sobretudo, as pequenas e médias empresas.
– É preciso que a inovação entre na cultura das empresas brasileiras. Os estrangeiros já têm essa política e estão contratando pesquisadores do Brasil para entender a lógica nacional – diz Almeida, lembrando que está em conversa com dez empresas, como a Foxconn desde abril do ano passado.
No Rio, o Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, que já tem 80% do espaço ocupado, contabiliza investimentos de R$760 milhões, a maior parte de estrangeiros dos setores de petróleo e tecnologia. Agora, vai receber mais R$150 milhões. Quatro companhias – Vallourec & Mannesmann, EMC, BG e Siemens – disputam os últimos três espaços existentes.
– Hoje, a maior parte é voltada para o setor de óleo e gás porque é a vocação do Rio. Mas estamos em um esforço de diversificação. O Rio vai precisar de mais desenvolvimento e inovação. Temos de aproveitar o atual momento e agregar inteligência – diz Renata Cavalcante, subsecretária de Desenvolvimento Econômico do Rio.
Pierre-Emmanuel Angeloglou, diretor-superintendente da divisão de Produtos de Grande Público da L’Oréal, diz que, para se adequar ao crescimento do Brasil, é preciso adequar o tamanho do centro de inovações.
– As criações feitas no Brasil são levadas para o mundo. Hoje, vários produtos desenvolvidos no Brasil são exportados para o exterior – afirma Angeloglou.
Segundo o executivo, a gigante francesa de cosméticos está expandindo o seu centro de pesquisas, que hoje fica em sua fábrica no Jardim América, no Rio. A curto prazo, a meta inicial é dobrar o atual tamanho. A médio e longo prazos, o objetivo é criar um espaço específico. Fontes do setor falam que a companhia avalia a Ilha do Fundão, onde seria possível criar sinergias com a Escola de Medicina e o Centro de Dermatologia da UFRJ.
– No centro, os cientistas desenvolvem as fórmulas. O espaço conta ainda com uma espécie de minifábrica, onde são produzidos os novos produtos, que irão passar por testes antes de chegarem ao mercado. Só depois é oficializada a fórmula. O Brasil ganha cada vez mais força – detalha o francês Angeloglou.
A espanhola Telefônica, dona da Vivo, também investe. Benedito Fayana, diretor de Planejamento de Rede e Inovação, lembra que o novo centro, em São Paulo, contará ainda com uma área, que será voltada para a excelência em vídeos. As inovações que forem desenvolvidas serão aplicadas em todo o mundo.
Contratação de cientistas cresce
É o primeiro centro fora da Espanha. O centro traz ainda benefícios para as empresas locais. Uma delas vai desenvolver trabalhos para a Telefônica em todo o mundo. Inovação serve como pilar para o atual crescimento.
A americana Whirlpool, dona da Brastemp e da Consul, que já conta com 18 laboratórios e três centros mundiais de competência no Brasil, quer ampliar o investimento.
– A contratação de cientistas cresce 25% ao ano desde 2007. O investimento em inovação no Brasil é o que mais avança no mundo, e a tendência é se tornar um dos maiores. Em cinco anos, dobramos os investimentos – ressalta Rogério Martins, vice-presidente de Desenvolvimento da Whirlpool na América Latina.
O asiáticos também vêm ganhando destaque. Semana passada, a Huawei anunciou US$350 milhões para um novo centro em Campinas. O mesmo fez a ZTE, que vai destinar US$200 milhões em um inédito polo. E, na semana passada, o governo brasileiro anunciou que a taiwanesa Foxconn, maior exportadora da China, fabricante dos produtos Apple, pretende abrir um centro de tecnologia no país, além de uma nova unidade, num investimento total de US$12 bilhões.
Fonte: Rio Negócios
Marketing: Os passos para internacionalizar o seu negócio
Abril 26, 2011 by Inovação & Marketing
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Se está a pensar dar o primeiro passo no mercado externo, saiba qual o apoio que melhor se adapta ao seu negócio.
O aumento das exportações e a internacionalização são a melhor forma de Portugal sair da crise, aumentando o produto interno bruto, diminuindo o défice comercial e criando emprego. E são muitos os apoios à internacionalização à disposição das empresas portuguesas, desde os sistemas de incentivos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) aos protocolos entre o Estado e várias instituições bancárias, passando pelas faladas linhas de crédito PME Investe, as linhas de apoio à internacionalização de patentes, a garantia mútua e os seguros de créditos, entre muitos outros.
O Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, do QREN, visa o apoio a projectos de investimento que contribuam para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global. Podem ser beneficiários destes incentivos, empresas, associações empresariais, entidades públicas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico.
No domínio da promoção internacional, o incentivo abrange o apoio a acções de prospecção e presença em mercados externos, designadamente, prospecção de mercados, participação em concursos internacionais, participação em certames internacionais nos mercados externos e acções de promoção e contacto directo com a procura internacional, bem como acções de promoção e marketing internacional, nomeadamente concepção e elaboração de material promocional e informativo e execução de programas de marketing internacional.
No QREN são despesas elegíveis, designadamente, alugueres de equipamentos e espaço de exposição, contratação de serviços especializados, deslocações e alojamento e aquisição de informação e documentação específica relacionadas com a promoção internacional enquadradas no âmbito das acções referidas.
As empresas podem concorrer a este apoio com um projecto individual, conjunto, de cooperação e projecto simplificado de inovação (Vale Inovação). A despesa mínima elegível por projecto é de 25.000 euros (excepto para Projectos Simplificados de Inovação – Vale de Inovação). O apoio traduz-se em incentivo financeiro não reembolsável, correspondente a uma taxa base máxima de 40% das despesas elegíveis, a qual poderá ser acrescida das majorações previstas.
Linhas de crédito
As linhas de crédito à disposição dos empresários são muitas. Por exemplo a destinada ao mercado marroquino tem uma dotação de 400 milhões de euros. Esta visa aprofundar a cooperação bilateral, entre Portugal e o Reino de Marrocos, através do reforço das parcerias empresariais no desenvolvimento de projectos de interesse comum. São enquadráveis as operações de exportação de serviços, ou simultaneamente, de bens e serviços de origem portuguesa; operações de exportação de bens de equipamento e intermédios de origem portuguesa considerados necessários ao desenvolvimento dos projectos de interesse comum e despesas locais relativas às operações referidas, até um máximo de 20% do valor do contrato entre o exportador e o importador, podendo ser autorizada uma percentagem superior no caso da construção civil.
Outro instrumento disponível, e muito interessante para as empresas, são os seguros de créditos da Cosec. É uma modalidade de seguro que tem por finalidade cobrir os riscos de não pagamento nas vendas a crédito de bens e/ou na prestação de serviços, efectuadas no estrangeiro.
O apoio traduz-se na emissão de uma apólice de seguro de créditos mediante a qual, o exportador português poderá cobrir os riscos associados à empresa importadora (riscos comerciais) ou ao país de importação (riscos políticos/extraordinários), quer ocorram na fase de preparação da encomenda, quer após a sua expedição. Os créditos abrangidos podem ser de curto, médio ou longo prazos.
O conceito de seguro de créditos à exportação inclui o princípio da globalidade pelo que o segurado deverá solicitar limites de garantia para todos os clientes externos a quem venda a crédito, ficando seguro até aos limites aprovados. Além do risco de mora do devedor, estão prevenidos, se ocorrerem antes da mora, os riscos de: falência judicial, concordata ou moratória; insuficiência de meios do devedor comprovada judicialmente ou simplesmente reconhecida pela Cosec e a recusa arbitrária do devedor em aceitar os bens/serviços encomendados.
A percentagem de cobertura pode ir até 90% do crédito garantido no mercado externo, em função do país e a taxa de prémio varia de acordo com a aplicação de diversos critérios e é definida após estudo da carteira de clientes do potencial segurado – nos riscos de natureza comercial situa-se, em regra, num patamar inferior a 1% sobre os montantes seguráveis.
Que apoios existem?
QREN
Apoia projectos de investimento que contribuam para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.
Aicep/bancos
Colaboração entre a Aicep Portugal Global e os bancos protocolados para o desenvolvimento e concretização de iniciativas e instrumentos que contribuam para a crescente internacionalização das empresas portuguesas, para o aumento das exportações nacionais de bens e serviços, para o fomento do investimento empresarial e para o reforço da competitividade e da imagem das empresas nacionais lá fora.
Linha de crédito Moçambique
Dotada com 400 milhões de euros, aprofunda a cooperação bilateral, entre Portugal e a República de Moçambique, através do reforço das parcerias empresariais na execução de projectos de interesse comum, contribuindo para o desenvolvimento económico e social sustentável de Moçambique, em particular no apoio ao financiamento de projectos integrados no respectivo Programa Nacional de Desenvolvimento.
Capital de risco
Financia projectos de arranque, expansão, modernização, inovação, internacionalização, aquisição de um negócio e reestruturação/reforço da capitalização das empresas e de desenvolvimento, através da gestão de fundos de capital de risco.
Promoção de vinhos
Este apoio pretende apoiar a competitividade do sector vitivinícola nacional, em especial a promoção do vinho e produtos vínicos no Mercado Interno, através da realização de acções de valorização da imagem e da qualidade dos vinhos e produtos vínicos obtidos no território nacional e de informação e educação sobre o consumo de bebidas alcoólicas do sector vitivinícola. Pretende-se uma maior eficácia na utilização dos fundos públicos provenientes da receita da taxa de promoção cobrada sobre os produtos vínicos, bem como o desenvolvimento de sinergias entre os diversos intervenientes na promoção.
Fonte: Económico
Marketing: Empresas portuguesas sem escala para competir
Abril 26, 2011 by Inovação & Marketing
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As empresas alertam para a necessidade de o apoio ao investimento ser canalizado para vectores como a qualidade e a inovação.
As empresas nacionais não têm escala para competir com os grandes ‘players’ no mercado externo e, por isso, o sucesso passa pela aposta na inovação e na qualidade. A opinião é partilhada por três empresas de sectores diferentes, mas que têm em comum o facto de exportarem parte significativa da produção para diferentes países. Trata-se da farmacêutica Bial, da Resiquímica, que fábrica resinas químicas, e da Fibersensing, uma ‘spin off’ do Inesc Porto e que hoje fornece serviços à Airbus e à Agência Espacial Europeia (ESA).
Na opinião de António Portela, presidente executivo da Bial, para ser competitivo nos mercados externos os “produtos têm de ter valor acrescentado”. Na sua opinião, “já que não podemos competir em quantidade, porque não temos escala, às empresas não resta senão apostar em factores que nos diferenciem em relação à concorrência”. António Portela destaca as competências visíveis na área da inovação e das novas tecnologias, com os técnicos nacionais a darem provas de estarem muito à frente, em comparação com outros países.
Com um volume de negócios de 130 milhões de euros, a Bial está presente, neste momento, em mais de 40 países.
Rui Lousa, presidente da Fibersensing, sabe que “o caminho de uma empresa de tecnologia de ponta tem que ser a exportação”. Com clientes de peso como a Efacec, a Siemens, a Airbus e a ESA, a Fibersensing exporta 85% dos 1,7 milhões de euros do volume de negócios. Apresentando um grande potencial de crescimento a nível dos negócios num futuro próximo, Rui Lousa alerta para “a importância do apoio das empresas de capitais de riscos a este tipo de projectos”, cujo investimento em inovação está já incorporado no produto final.
Na sua opinião, as empresas com forte componente de inovação, concorrentes da Fibersensing, dispõem destes instrumentos de financiamento com grande facilidade e não estão dependentes dos apoios públicos.
A Fibersensing dedica-se ao desenvolvimento e produção de sistemas avançados de monitorização baseados em sensores de Bragg, em fibra óptica.
Para Marcos Lagoa, administrador-delegado da Resiquímica, os problemas de logística e de transporte – devido à localização periférica do país – e a necessidade de coordenar políticas de transporte de forma a colmatar estas lacunas, são alguns dos aspectos importantes na actividade de empresas exportadoras de produtos industriais.
Na sua opinião, há alguns grandes ‘handicaps’ a ultrapassar. “Portugal é um mercado muito pequeno e periférico, de má fama em termos de risco de crédito e pagamentos e, como tal, os nossos fornecedores têm vindo a impor condições cada vez mais exigentes”, salienta. Apesar dos concorrentes da Resiquímica serem grandes multinacionais químicas, “o mundo onde operamos é pequeno e somos há muito conhecidos”, esclarece.
A Resiquímica exporta 60% da produção para mercados como Espanha, França, Reino Unido, Itália, Israel e Líbano. Em 2010 facturou 47 milhões de euros.
Fonte: Económico