Inovação: UE encaminha 7 mil milhões de euros para I&D

Julho 25, 2011 by  
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A Comissão Europeia vai canalizar quase 7 mil milhões de euros para apoiar projectos de investigação em diversas áreas críticas para o emprego e o desenvolvimento económico da região, anunciou hoje a comissária Máire Geoghegan-Quinn.

O pacote de financiamento, integrado no 7º Programa-quadro e previsto para o próximo ano, é o maior de sempre e visa apoiar projectos em áreas como a energia, segurança alimentar, alterações climáticas ou envelhecimento da população.

A generalidade dos convites à apresentação de propostas abre amanhã, dia 20 de Julho. Mais de 16 mil organismos de investigação, universidades e indústria serão os beneficiários de financiamento nas diversas iniciativas propostas, de acordo com número da CE.

É expectativa da Comissão Europeia que a breve prazo os projectos que resultarão do programa de apoio à I&D para 2012 assegurem 174 mil postos de trabalho, um número que aumentará para 450 mil em 15 anos. O impacto no crescimento do PIB europeu será de 80 mil milhões de euros, estima-se.

Na atribuição dos apoios a conceder no âmbito do novo pacote, as PMEs são alvos preferenciais, com um máximo de mil milhões de euros de dotação, frisa a CE.

De sublinhar ainda que para projectos na área das TIC está reservado um financiamento de 1.300 milhões de euros. Uma fatia importante deste valor será dirigida a acções destinadas a enfrentar o desafio do envelhecimento da população.

Serão igualmente privilegiados projectos que contribuam para “progressos fundamentais a nível das infra-estruturas de rede e de serviço, dos nano/microssistemas, da fotónica e da robótica, dos conteúdos digitais e das tecnologias da linguagem”. O uso das TIC na saúde e na eficiência energética também será apoiado.

“O ponto central dos convites à apresentação de propostas é a integração da investigação na inovação para enfrentar desafios de ordem social e gerar emprego e crescimento sustentáveis”, explica a Comissão Europeia numa nota de imprensa.

Fonte: Sapo TeK

Inovação: 10 tendências tecnológicas para os próximos dez anos

Julho 25, 2011 by  
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Quais tendências tecnológicas você acha que podem impactar sua vida nos próximos dez anos? O futurista e chefe do grupo de soluções de internet da Cisco, Dave Evans, preparou uma lista com dez delas. Confira a relação:

  • Internet das coisas: nascido em 2008, o conceito é definido basicamente pelo crescente número de aparelhos que estarão conectados à grande rede. Para o grupo de internet da Cisco, até 2020, 50 bilhões de dispositivos terão acesso à web, algo como seis por pessoa.
  • Zettaflood: a capacidade de armazenamento de cinco exabytes foi criada em 2008, o equivalente a um bilhão de DVDs. Três anos mais tarde, diz o futurista, o montante de informação criada era de 1,2 zettabytes. Muita da informação criada neste momento já é multimídia, a previsão é que em 2014 90% do tráfego na web seja vídeo. Assim, a era do zettaflood demandará muito das redes.
  • Explosão da nuvem: até 2020, a previsão é que ao menos um terço dos dados estejam abrigados ou passem por uma nuvem. Até 2014, o gasto de TI em inovação e cloud computing deve chegar a US$ 1 bilhão. Para as empresas, aconselha, é importante entender que esses ambientes são bons apenas se o ambiente de rede der o suporte adequado.
  • Próxima web: o futurista usa sua própria casa como exemplo e diz que, desde 1990, a velocidade da conexão aumentou 170 mil vezes. Nos próximos dez anos, acredita que isso crescerá três milhões de vezes.
  • O mundo está plano, assim como a tecnologia: com aumento da velocidade, melhora da comunicação e recursos disponíveis, as pessoas estão progredindo mais rapidamente. As revoltas árabes são exemplos do engajamento que pode ocorrer com o avanço da tecnologia. Tivemos ainda os alertas de Tsunami na costa norte-americana após o terremoto do Japão. Com esses eventos, a captura, disseminação e consumo das histórias ao vivo torna tudo em tempo real e mais próximo. Temos aí três pontos: banda larga móvel, internet e produção a qualquer hora e em qualquer lugar.
  • Poder: com o crescimento populacional e também da urbanização, cidades com um milhão de habitantes serão criadas a cada mês nas próximas duas décadas. Isso trará demandas imensas, inclusive energéticas. Mas algumas respostas existem. A energia solar é algo que poderá ajudar muito.
  • O ponto central estará em você: temos sempre nos adaptado às tecnologias. No futuro, isso irá mudar, elas se adaptarão aos nossos estilos. A última fronteira de integração serão as interfaces de máquinas cerebrais que, eventualmente, permitirão às pessoas com lesão na medula ter uma vida normal.
  • A próxima dimensão: temos assistido a um grande progresso do mundo físico para o virtual. Antes, comprávamos DVDs, cds, livros. Hoje tudo é baixado nos computadores e outros dispositivos com acesso à internet. Algo que tem crescido também é a impressão 3D. Num futuro não tão distante, eles acreditam que será possível imprimir órgãos humanos.
  • Nova árvore familiar: os avanços tecnológicos têm permitido a criação de entidades artificiais. Caracteres automáticos podem reconhecer voz e fazer projeções. Além disso, temos o avanço da robótica. Até 2020, os robôs serão superiores aos humanos. Acredita-se ainda que até 2025 a população de robôs vai ultrapassar a de humanos no mundo desenvolvido, para, em 2035, substituir os humanos enquanto força de trabalho.
  • Apenas o melhor: temos cruzado o limite da descoberta e nos tornamos mestres de nosso próprio destino. Somos praticamente o sol de nossos átomos e rapidamente estamos ganhando o controle sobre eles. De acordo com Stephen Hawking, ‘os humanos estão iniciando o estágio de uma evolução auto-concebida’. Essas tendências são apenas para nos lembrar o quão bom é o mundo e, assim, temos sempre que responder a questão: estamos prontos?

Fonte: Information Week

Marketing: Apenas 7,5% das empresas brasileiras usam tecnologia mobile para se relacionar com consumidor

Julho 10, 2011 by  
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Cerca de 7,5% das empresas brasileiras estão usando cada vez mais a mobilidade em sua comunicação com o cliente em 2011. No ano passado, apenas 5% das companhias usavam a tecnologia, segundo a pesquisa “A Presença Mobile das 500 Maiores Empresas do País”, realizada pela agência Mowa. O estudo teve como critérios a utilização de SMS, aplicativos, sites móveis e plataformas para tablets.

O setor de Telecomunicações é o segmento que mais usa a mobilidade, com participação de 33% das empresas. Já o Varejo e Bens de Consumo possuem apenas 2% de ações que utilizam a plataforma para se relacionar com o consumidor. O uso do SMS cresceu 30% em relação a 2010, quando foi contabilizado o total de 22%. A ferramenta também é principalmente utilizada por empresas de Telecomunicações (47%), Varejo (42%), Serviços (31%), Transportes (28%) e Bancos (20%).

Os sites móveis registraram um aumento de 44%, em relação ao ano passado, com 17% das empresas usando a ferramenta de comunicação. O destaque deste segmento são os Bancos (35%), Telecomunicações (33%), Digital (20%) e Farmacêutico (18%). Houve um crescimento de 48% na criação de aplicativos móveis, contabilizando 21% das companhias empregando a tecnologia. No ano passado, o número registrado na categoria era de 14%. Neste setor, lideram a Indústria Digital (40%), Telecomunicações (33%) e Bancos (30%).

Este é o segundo ano em que a pesquisa é realizada, e o primeiro em que os tablets foram inclusos. Segundo o levantamento, 13% das companhias brasileiras desenvolveram ferramentas de comunicação para os aparelhos. Os destaques da categoria são o setor de Diversos (38%), Bancos (30%) e Digital (30%).

Fonte: Mundo do Marketing

Marketing: Hotéis dos EUA oferecem pacotes de ‘desintoxicação digital’

Julho 9, 2011 by  
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Enquanto a tecnologia se torna cada vez mais portátil e presente na vida dos viajantes em todo o mundo, há quem comece a achar que as férias devem ser um momento mais desligado do mundo virtual. Vários hotéis dos Estados Unidos criaram, nos últimos meses, pacotes que oferecem “desintoxicação digital”.

A proposta é que os hóspedes deixem do lado de fora seus smartphones, tablets e todos os aparelhos tecnológicos que não são largados no dia-a-dia, e mergulhem em momentos de descanso, livres da tecnologia. “Pode ser uma chance de as pessoas voltarem um pouco ao mundo real, ao contato físico umas com as outras e ao autoconhecimento”, explicou a psicóloga Marina Vasconcellos, terapeuta familiar e de casal pela UNIFESP, em entrevista ao G1.

O Lake Placid Lodge, localizado no estado de Nova York, é um dos locais que buscam evitar que os hóspedes continuem ligados a sua vida por meio da internet. O hotel oferece o pacote “Check-in to check-out”. A ideia o hóspede é chegar lá e sair do mundo virtual por duas noites em um chalé sem televisão ou conexão com a internet.

“Nosso sistema de entretenimento dentro do quarto é uma lareira, a vista para o lago e a companhia um do outro”, diz o anúncio do pacote de duas noites, que custa US$ 1.340. Todos os equipamentos eletrônicos devem ser deixados na recepção do hotel.

Além do chalé e da desintoxicação do mundo virtual, o hotel oferece aulas de yoga, área para pesca, barcos para passeio, livros e aulas de gastronomia.

Digital Detox
Segundo a psicóloga, a ansiedade de estar conectado o tempo todo vem da falta de limite das pessoas. “A partir do momento em que os smartphones permitem, as pessoas acham que precisam ficar conectadas o tempo todo. As pessoas deveriam se colocar limite permanentemente”, disse. Segundo ela, isso pode ser um problema psicológico. “Tem gente que fica muito ansiosa.”

Para ela, entretanto, o ideal desse tipo de hotel com isolamento do mundo virtual é o convívio com outra pessoa, especialmente no caso de casais, que podem se aproximar mais. “Ficar nesses hotéis pode gerar sitauações de desespero, se a pessoa não for disposta, ou se estiver sozinha. A tecnologia pode ser um vicio, e é tão difícil ficar sem ela quanto qualquer outro vício.”

Todos esses pacotes podem ser saudáveis, segundo a psicóloga, mas é importante que todas as pessoas tentem fazer um pouco de reeducação digital em seus cotidianos. “A ideia de ficar desconectado pode ser saudável para todo mundo. Ninguém morre de ficar sem internet por um tempo. O ser humano precisa de contato real com as pessoas no mundo físico. A desconecção pode forçar a pessoa a buscar esse contato verdade”, disse Vasconcelos.

Desplugados
Além do Lake Placid, de NY, vários outros hotéis americanos já têm pacotes para turismo “desplugado”.

O hotel Renaissance de Pittsburg, na Pensilvânia, oferece em sua programação o pacote especial “Zen and the Art of Detox” (Zen e a arte da desintoxicação). O hotel avisa que antes da chegada do hóspede, a televisão, o telefone e todos os outros aparelhos tecnológicos “serão retirados do seu quarto e substituídos por clássicos literários”. O pacote oferece um quarto de luxo com vista para o rio e aulas de caiaque. “Esta é a chance para se recuperar do mundo cheio de estímulos”, diz o anúncio.

Os celulares, laptops e todos os outros aparelhos tecnológicos dos hóspedes devem ser entregues ao hotel na hora do check-in, sendo devolvidos na hora de deixar o hotel. Cada diária do hotel custa entre US$ 199 e US$ 399. a tarifa regular do hotel custa em torno de US$ 299.

Já na capital dos Estados Unidos, o hotel Quincy promete um pacote “desplugado” a seus hóspedes. “Desintoxicar-se da tecnologia é relaxar, passar tempo ao ar livre e fazer as coisas que você parece nunca ter tempo para fazer”, diz o hotel.

Os hóspedes que aceitarem a proposta de “desplugue” ganham um vale compras de US$ 25 em uma livraria próxima ao hotel, um guia de passeios na cidade e um diário para anotações sobre a viagem.

Os quartos duplos no pacote “desplugado” do hotel de Washington DC têm diárias de cerca de US$ 200.

A empresa Via Yoga, de Seattle, oferece uma viagem completa de uma semana de desintoxicação digital. O grupo leva seus clientes para praias na Costa Rica e no México, tudo acompanhado por aulas de yoga e sem usar smartphones e tablets em nenhum momento. Alguns jornais dizem que é comum até ter descontos para aceitar pacotes de viagens sem equipamentos eletrônicos pelo Via Yoga.

Fonte: G1

Inovação: Portuguesas Multiwave e Critical Software continuam a trabalhar com a NASA

Julho 9, 2011 by  
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A Multiwave e a Critical Software, duas das empresas tecnológicas portuguesas com maior ligação à agência espacial norte-americana, vão continuar a trabalhar com a nova NASA, reconfigurada com o fim do programa dos vaivéns especiais.

Está previsto para hoje o lançamento da última missão de um vaivém, com a partida do Atlantis, que irá encerrar este programa de três décadas da NASA.

João Carreira, um dos fundadores da Critical Software, afirma que a agência espacial foi dos primeiros clientes da empresa de Coimbra, criada em 1998, e a colaboração começou no laboratório de propulsão a jacto (em Pasadena, Califórnia), passando ao “software” da sonda Mars Rover e hoje ao centro de “software” da NASA na Virgínia.

“Verificamos se o software está a fazer o que é esperado, que foi desenvolvido conforme as especificações e que tem comportamento à prova de falhas”, disse à Lusa o gestor português, que se encontra nos EUA.

“Há um mundo de software em tudo o que vai para o Espaço. São sistemas que não podem falhar, ou cuja falha teria terríveis consequências, em termos financeiros ou de vidas humanas”, adiantou Carreira.

O software da Critical tem sido usado no desenvolvimento de vários programas, incluindo o dos vaivéns espaciais, que termina hoje com o lançamento do Atlantis para a última missão, a 135ª desta frota da NASA.

Carreira confessa “alguma pena a nível pessoal” com o “terminar do ciclo” dos vaivéns, mas afirma que o impacto para as contas da Critical será reduzido, uma vez que há outros projectos em curso e que a carteira de clientes na indústria aeroespacial é diversificada, incluindo a agência espacial europeia (ESA) e a brasileira Embraer.

Outras empresas de software portuguesas já trabalharam para a agência espacial norte-americana, caso da Edisoft e da Chiron, que colaborou no desenvolvimento do sistema de informação ambiental do Kennedy Space Center, onde são lançados os vaivéns.

Mais recente é a colaboração da Multiwave, uma empresa do Porto que fornece lasers de fibra óptica de última geração para o centro espacial Goddard, onde estão concentrados os trabalhos da NASA de observação e monitorização da Terra.

“Têm usado os nossos lasers, por exemplo, para fazer a monitorização de florestas, do gelo na Antárctida ou na obtenção de mapas tridimensionais de alta resolução do solo”, disse à Lusa o presidente da Multiwave, José Salcedo.

Os lasers da Multiwave têm também uma aplicação industrial, no fabrico de semicondutores ou material fotovoltaico.

São “particularmente interessantes para incorporar em naves ou satélites para estudos de observação terra”, abrindo a porta à expansão da colaboração com a NASA no desenvolvimento de equipamentos, mas por agora não há condições de a Multiwave se envolver nos novos programas espaciais que a agência está a lançar.

“Tínhamos de criar uma unidade própria e reforçar investimento e neste momento isso é difícil, dadas as condições económicas e financeiras em Portugal e a maneira como as instituições financeiras olham para nós”, indica.

“Temos excelentes contactos com empresas de capital de risco em Sillicon Valley, mas neste momento os estrangeiros não investem numa empresa de direito português”, afirma.

Para José Salcedo, que passou pelas universidades de Stanford e do Porto, a empresa, que tem escritório em Silicon Valley, sente-se “em casa a trabalhar com a NASA” e com “os melhores do mundo”, prevê duplicar a facturação este ano, mas, face às dificuldades em obter financiamento, considera mesmo “retirar a empresa de Portugal”.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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