Empreendedorismo: Os 12 maiores empreendedores do nosso tempo

Março 26, 2012 by  
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Quando pensamos em alguns dos maiores empreendedores do nosso tempo vem-nos à cabeça os nomes de Bill Gates, Steve Jobs ou Mark Zuckerberg.

John Byrne, autor do livro World Changers: 25 Entrepreneurs Who Changed Business as We Knew It, elege para a Fortune os 12 maiores empreendedores globais e surgem alguns nomes desconhecidos ou surpreendentes para muitos: o indiano Narayana Murthy da Infosys ou Muhammad Yunus, criador do Grameen Bank que levou o micro-crédito a mais de 100 países.

Os 12 maiores empreendedores do nosso tempo

1 – Steve Jobs – Apple
Conselho: Rejeitar estudos de mercado e grupos de foco

Já tudo foi dito sobre Steve Jobs, o principal empreendedor do nosso tempo. Visionário, inspirador e brilhante são apenas alguns dos adjectives para descrevê-lo.

Talvez um dos factos mais impressionantes sobre o co-fundador da Apple era a sua opinião de que a pesquisa de mercado e os grupos de foco só limitam a nossa capacidade de inovar. Questionado sobre se tinha realizado estudos de mercado em relação ao iPad quando este foi lançado, Jobs atirou com um seco: “Nenhum. Não compete aos consumidores saberem o que querem. É difícil para os consumidores dizerem-te o que querem se nunca viram nada semelhante a isto”.

2 – Bill Gates – Microsoft
Conselho: Encontrar pessoas muitos espertas e criar equipas pequenas

Bill Gates é um dos poucos empreendedores que teve duas oportunidades para mudar o mundo numa única vida: Primeiro, como o geek mais influente do mundo, ajudou a fomentar a revolução do computador pessoal. Agora, tenta travar os problemas da saúde e da educação como o filantropo mais generoso do mundo.

Para Bill Gates, uma semelhança entre a sua vida à frente da Microsoft e da Bill & Melinda Gates Foundation é o seu foco em tentar contratar pessoas muito inteligentes e coloca-las em pequenas equipas para resolver grandes assuntos. “Não existe forma de fazer isto de outra forma”, afirma. “Em termos de QI, tenho de ser muito elitista para escolher pessoas que merecem escrever software”.

3 – Fred Smith – FedEx
Conselho: Confiar nos gestores

Apesar da história que Fred Smith teve a ideia para a Federal Express durante um teste na Universidade de Yale, foi a sua experiência na Guerra do Vietname que abriu os olhos a este empreendedor. Entre 1967 e 1969, Smith serviu em duas comissões, primeiro como líder de pelotão nos fuzileiros e mais tarde como controlador aéreo. A disciplina, treino e liderança foram algo que marcou para sempre este capitão dos fuzileiros.

“Quando desembarcamos, não temos artilharia, e os fuzileiros são o ramo que inventou o apoio aéreo, que larga o material perto de ti”. O conselho para o sucesso da FedEx é a confiança, segundo Smith: “Nós dizemos aos nossos executivos que a chave para o seu sucesso é confiar nos seus gestores, para que eles sejam um exemplo, e para elogiar em público quando alguém fez um bom trabalho. Tudo isto são procedimentos normais nos fuzileiros”.

4 – Jeff Bezos – Amazon
Conselho: Fazer mini-fugas regularmente

Após ignorar os conselhos do seu patrão e de largar o seu trabalho em Nova Iorque, Jeff Bezos atravessou os Estados Unidos de carro até Seattle, a cidade com mais programadores de software do país. Após o lançamento do Amazon em 1994 a empresa precisou de seis anos para ter um trimestre com lucro.

Liderar uma empresa com sucesso e com um elevado crescimento pode ser frenético. Um dos maiores problemas: ter tempo para ser pro-activo em vez de reactivo. Mas Bezos, no final de cada trimestre, resolver isto ao retirar-se uns dias. Estes retiros tem tido um bom efeito, resultando em várias novas ideias e produtos. “Eu fecho-me. Não existem distracções do escritório. Não há telefones a tocarem. Isto porque com um pouco de isolamento eu começo a ficar mais criativo. Eu passo muito tempo a navegar na internet durante estes dois ou três dias e começa a procurar os que os hobbyists e os hackers estão a fazer. Que tipo de coisas novas é que estão a acontecer?”, diz Bezos.

5 – Larry Page and Sergey Brin – Google
Conselho: Não poupar na inovação

Nos últimos três anos, o Google gastou 11,8 mil milhões em investigação e desenvolvimento, e o dinheiro tem servido para manter uma máquina de inovação, que tem levado o Google a dominar nas pesquisas online.

O segredo é aplicar a regra 70-20-10 em que “70% dos colaboradores trabalham nas actividades principais da empresa, cerca de 20% trabalha nas áreas adjacentes e na expansão” e os restantes 10% dedicam-se a serem “realmente criativos e pensar de forma pouco convencional”.

6 – Howard Schultz – Starbucks
Conselho: Desafiar sempre os métodos antigos
Howard Schultz regressou ao cargo da CEO do Starbucks em 2008, após um interregno de oito anos, numa altura em que os lucros e as receitas da empresa estavam a cair. O valor das acções estava tão baixo que o CEO temeu que a empresa pudesse sofrer uma OPA.

Para mudar a situação Schultz fez o que todos os grandes empreendedores fazem sempre: Trouxe disciplina financeira à empresa, eficiência e um foco no regresso às origens da empresa.

7 – Mark Zuckerberg – Facebook
Conselho: Seja paranóico

Quando Mark Zuckerberg celebrar o seu vigésimo oitavo aniversário em Maio, o Facebook poderá já se ter tornado público na maior oferta inicial pública (IPO) de todos os tempos. O evento vai criar centenas de milionários, devido à avaliação da empresa em cerca de 100 mil milhões de dólares.

No entanto, só passaram oito anos desde que Zuckerberg lançou a rede social no seu quarto em Harvard. O seu sucesso poderia ser atribuído a muito sorte e a um bom timing, mas isso seria um grave erro. O que ajudou o Facebook a tornar-se a rede social dominante é um génio empreendedor obsessivo que foi beber ao lema de outra lenda de Silicon Valley, Andy Grove da Intel que acredita que só os paranóicos sobrevivem.

9 – Herb Kelleher –Southwest Airlines
Conselho: os seus clientes vêm em primeiro lugar
Herb Kelleher lançou a sua companhia aérea de baixo custo em 1971. Numa indústria marcada por muitas falências e fusões, 2011 foi o 39º ano consecutivo em que a companhia teve lucros, algo inédito na história da aviação norte-americana e mundial.

 “Há anos atrás, as escolas de gestão perguntavam: ‘Quem vem em primeiro lugar? Os teus empregados, os teus accionistas, ou os teus clientes? Mas isto não é um enigma. Os clientes estão em primeiro lugar. E se tratares mal os teus empregados, adivinha? Os teus clients voltam o que faz os teus accionistas felizes. Começa com os empregados e o resto segue-se a partir daí”.

8 – John Mackey – Whole Foods
Conselho: Os objectivos inspiram as pessoas

Em 1978, John Mackey e a sua namorada de então Renee Lawson abriram a sua primeira loja de comida vegetariana em Austin, Texas. Mais de 30 anos depois, a empresa tem mais de 300 supermercados e mais de 56 mil “membros de equipa”.

Qual o segredo do sucesso? Entre os seis princípios fundamentais da empresa estão o compromisso para vender produtos orgânicos e naturais com a maior qualidade, satisfazer e deliciar os clientes e promover a sustentabilidade ambiental. Muitas empresas também têm princípios mas que não passam de frases soltas colocadas num cartaz na parede.

10. Narayana Murthy – Infosys
Conselho: Os sacrifícios de hoje vão compensar amanhã

Narayana Murthy provou que a Indía pode competir com o resto do mundo ao pegar no desenvolvimento de software algo que era um trabalho de empresas ocidentais. Como um dos seis co-fundadores da Infosys e CEO durante 21 anos, Murthy ajudou a desenvolver à revolução do outsourcing que trouxe milhões de dólares em riqueza para a economia indiana e transformou o país no back-office mundial.

A sua lição mais importante: Uma organização que começa do zero deve desenvolver-se a partir de um núcleo de pessoas com um sistema de valores bem presente. “É tudo sobre o sacrifício hoje e a iluminação amanhã”, explica Murthy. “É tudo sobre sacrífico, trabalho árduo, muita frustração, estar longe da família, na esperança de que algum dia sejamos recompensados por isso”.

11 – Sam Walton – Wal – Mart
Conselho: Dar às pessoas o que elas querem

O sucesso desta empresa resume-se a vender bens ao mais baixo preço possível, algo que foi possível ao afastar os intermediários para negociar directamente com os produtores para diminuir os preços. A ideia de “comprar em baixa, dispor bem e vender barato” tornou-se um modelo de negócio sustentável em parte porque Walton e David Glass, o seu sucessor, investiram fortemente em software que permite seguir o comportamento do consumidor em tempo real devido aos códigos de barras que passam nas caixas do Wal-Mart.

A empresa partilhou os dados em tempo real com os fornecedores para criar parceiras que permitiram que a Wal-Mart exercesse pressão significativa nos fabricantes para melhorar a sua produtividade para se tornarem mais eficientes. A influência da Wal-Mart cresceu, assim como o seu poder para praticamente ditar o preço, o volume, a entrega, o embalamento, e a qualidade de muitos dos seus produtos fornecidos. Walton transformou a relação cliente- retalhista por completo.

12 – Muhammad Yunus – Grameen Bank
Conselho: Os pequenos presentes podem ter grandes impactos

Muhammad Yunus fundou o Grameen Bank em 1983, a instituição que criou e ajudou a espalhar o conceito de micro-crédito.
Quando Yunus venceu o Prémio Nobel em 2006, o Grammen Bank tinha efectuado empréstimos a 7 milhões de pessoas em 73 mil aldeias no Bangladesh. Mais importante, Yunus, 71, ajudou a criar um movimento global favorável ao micro-empréstimo. O modelo de Grameen está a ser aplicado em mais de 100 países e tem ajudado milhões.

Apesar do banco não ter erradicado a pobreza, tem ajudado muitas vidas. A ideia de Yunus tem servido de inspiração para milhões de jovens em todo o mundo que se dedicam às causas sociais.

Fonte: Dinheiro Vivo

Empreendedorismo: Empreendedorismo criativo, o poder das boas ideias

Março 25, 2012 by  
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Uma coisa é ter boas ideias. Mas o essencial é transformar ideias criativas em argumento para os investidores e inspiração para os talentos envolvidos no projeto.

“Praticamente todos que visitaram a Inglaterra passaram pela experiência da Grande Ferrovia Ocidental, a maior realização do grande engenheiro vitoriano Isambard Kingdom Brunel.” Essas palavras dedicadas ao inovador empreendedor inglês formam a primeiríssima frase da introdução do livro Change by Design, de Tim Brown, ele próprio um inglês empreendedor e criativo. Praticamente todos os que visitaram as notícias sobre design ou negócios criativos nesses últimos anos, passaram pela experiência de ler ou ouvir sobre a IDEO, considerada uma das empresas mais criativas do planeta. Pois Tim Brown é o seu CEO desde 2001. Ele começa o seu livro sobre design thinking apresentando Brunel aos leitores.

Design thinker de profissão, já fui um engenheiro curioso e já havia lido sobre esse empreendedor frenético e inovador que teve uma vida razoavelmente curta mas cheia de conquistas. Ele não só projetou e construiu uma rede ferroviária que abrangia pontes, viadutos, túneis e estações, como imaginou ligá-la à um outro continente. Ele conseguiu convencer a GWR, Great Western Railway, de construir o primeiro transporte regular entre a Inglaterra (Bristol) e os Estados Unidos (Nova York), do outro lado do Atlântico. Ele projetou e coordenou a construção do maior navio de vapor do mundo na época, o primeiro a fazer a travessia do Atlântico em 1838, o Great Western. Um passageiro poderia sair de Paddington Station, em Londres e desembarcar em Nova York através de um sistema integrado de transporte.

Brunel foi um designer projetista que se importava com a experiência humana do passageiro, do usuário do seu projeto. Sua intenção era desenhar uma experiência de “flutuação” através do campo inglês e, depois, pelo oceano. O engenheiro Brunel era um inventor criativo que desenvolveu métodos para pontes suspensas, inclusive a maior construída até então, a Clifton Suspension Bridge. Brunel conseguiu até a sua morte, aos 53 anos, juntar arte com conhecimento técnico e habilidade política com interesses comerciais. Seus projetos conviveram com problemas sociais e algumas de suas obras pararam por greves ou por falta de investimento disponível. Mas, ele contornou as dificuldades e entrou na história dos grandes empreendedores criativos. Ficou conhecido como o profeta prático.

“Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica e, em torno dela, ergueu todo um setor da economia.” Essas são as primeiríssimas palavras de um artigo que o mesmo Tim Brown escreveu para a Harvard Business Review em junho de 2008, também sobre design thinking um ano antes do lançamento do seu livro. Não foi à toa que Brown foi buscar na história do século XIX dois exemplos de empreendedores e inventores multidisciplinares bem sucedidos. Ele queria mostrar que design, estratégia, inovação e empreendedorismo se fundem em projetos economicamente viáveis e historicamente impactantes. Para Brown, ambos foram precursores do design thinking praticado hoje em dia.

Se Brunel reinou na primeira metade do século XIX na Inglaterra, Thomas Alva Edison foi a estrela inventiva da segunda metade do século em uma época literalmente eletrizante nos Estados Unidos. O início da história da General Electric, a GE, a única empresa presente no Dow Jones Industrial Index que já fazia parte da lista original publicada em 1896, se confunde com a história de Edison, um exemplo do empreendedorismo inovador norte-americano. Com a venda da patente do teletipo para as empresas de corretagem, Edison investiu em si mesmo e na construção de uma usina permanente de inovações. Em 1876, ele construiu quase que um bairro criativo com oficinas, laboratórios, inventores e técnicos capacitados. Em Melo Park, ele inventou muito mais do que a lâmpada elétrica, mas a própria indústria elétrica. Ele não acreditava em pesquisa e desenvolvimento sem objetivos práticos de aplicação no mercado. Embora tenha dito que – “Não quero inventar nada que não seja vendável. A venda é a prova da utilidade e utilidade é igual ao sucesso.” – nem sempre ele acertou. Ele pensava que o fonógrafo, inventado por ele, serviria somente para gravar ditados. Ele não conseguiu antever a bilionária indústria fonográfica. Em 1913, ele tentou lançar um carro elétrico, antecipando em quase 100 anos as necessidades do mercado. Edison patenteou mais de mil inventos, fundou uma das maiores empresas do planeta e antecipou diversas tendências, como trabalhar com equipes multidisciplinares para gerar processos inovadores contínuos.

Scott Berkun, no seu livro Mitos da Inovação, diz que dois inventores menos conhecidos, Humphrey Davy e Joseph Swan, inventaram a lâmpada elétrica bem antes de Edison. Todos sabem que Edison era uma pessoa midiática que procurava estar sempre nas notícias. Para a maioria da população, foi ele que inventou a lâmpada elétrica. Porém, muito mais importante do que a lâmpada foi o sistema de distribuição de energia elétrica em larga escala que sua equipe de cientistas criou. O grande feito de Edison foi conseguir colocar a lâmpada dentro das casas dos americanos, assim como outros instrumentos elétricos. Sua fábrica de invenções conseguiu transformar uma invenção pontual em um sistema integrado de energia para milhares de pessoas. Para alguns estudiosos, Edison criou o antecessor dos laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento das grandes empresas multinacionais da atualidade com seu método de investigação experimental iterativo com foco nas necessidades das pessoas.

Outros antes de Brunel e Edison criaram processos integrados de empreendedorismo, inovação e design estratégico. Qual seria a maior diferença entre todos eles e Brunel e Edison? A velocidade acelerada da absorção comercial na Revolução Industrial. Brunel e Edison pensavam em usuários e consumidores em massa, satisfazendo a enorme demanda com rápidos e abrangentes processos produtivos. Se cada inovador teve que ceder à velocidade de absorção do seu tempo, os dois foram beneficiados pela aceleração da época. A humanidade estava genuinamente carente das invenções que surgiam para melhorar suas vidas. Todos consumiam avidamente em um mercado que pagava o preço dos investimentos inovadores. Brunel e Edison tiveram sucesso nos empreendimentos que supriam as necessidades da época. Aprendiam rapidamente com as falhas sequenciais e acertavam no processo final.

Olhando o presente, existem duas empresas que se assemelham aos dois inventores do século XIX. A Apple e o Google aperfeiçoaram a tecnologia existente e correram o risco empresarial para inventar modelos novos de negócios. Os aparelhos mp3 já existiam, mas a Apple refinou o sistema operacional e criou uma embalagem emocionante com o iPod. A grande diferença porém, foi o lançamento do iTunes, uma revolução no comércio musical. Segundo as críticas da época, o iTunes seria uma operação comercial suicida. Os críticos erraram. No caso do Google, os sites de busca já existiam, mas a dupla Page e Brin imaginaram que poderiam criar outro matematicamente mais rápido e eficiente. O Google foi lançado assim, com um design simples e despojado e com um propósito comercial inédito, reinventando o modelo de negócios. Como Brunel e Edison, as duas empresas não focaram somente no produto criado, mas na experiência holística do usuário. Até o momento, tanto a Apple como o Google vão muito bem, no topo das listas das empresas mais admiradas e inovadoras do planeta. Brunel e Edison foram empreendedores da então nova economia industrial. Jobs, Page e Brin são os representantes brilhantes da nova economia contemporânea.

A BusinessWeek, renomeada Bloomberg Businessweek, talvez a revista norte-americana mais influente de negócios, desde 2005 produz um ranking mundial de inovação, onde quase 3 mil executivos sênior do mundo inteiro respondem anonimamente um questionário envolvendo inventividade e inovação em produtos, serviços, experiências, modelos de negócios e processos. Entre os 8 atributos que conquistavam pontos dos votantes estavam a estratégia de design e a velocidade em inovar. Esses atributos foram fundamentais nos casos citados. Os outros 6 atributos de inovação eram: um líder inovador, compartilhamento de patentes, rede de talentos, sintonia com o consumidor, experimentação livre e cooperação dos colaboradores. Olhando para trás, percebemos que tanto Brunel, Edison, Jobs, Page e Brin poderiam ser muito bem pontuados em todos os 8 itens listados. Todos estavam alinhados com a sua época, com os consumidores, com os usuários e com os compradores. Além disso, todos eles enfrentaram as restrições do mercado e correram os riscos do empreendedorismo criativo.

Fonte: Administradores

Marketing: Investimento no digital deverá ultrapassar o da imprensa a nível mundial

Março 25, 2012 by  
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O investimento publicitário no digital deverá ultrapassar pela primeira vez o da imprensa a nível mundial já no próximo ano.

A previsão é da Aegis, grupo que detém a agência de meios Carat, que perspetiva que o mercado de publicidade deverá crescer 5,8% em 2013 a nível mundial, abaixo dos 6% previstos para este ano.

Desde agosto a Aegis reduziu as suas expectativas de crescimento para o mercado europeu, para 1,5% e no mercado norte-americano, para 5%, isto apesar do esperado impacto positivo dos Jogos Olímpicos, que decorrem este Verão em Londres, bem como as eleições presidenciais  nos Estados Unidos.

Globalmente, a televisão deverá manter o crescimento de 5,5% este ano e 5,3% no próximo, mas o media que deverá apresentar uma evolução mais positiva deverá ser o digital. A Carat calcula que o investimento neste meio suba 16,5% e 13,5% em 2013, subindo a quota de investimento para os 15,5%. Um valor acima da imprensa (14,3%), mas ainda assim bem abaixo do da televisão, que deverá fixar-se nos 45,7%.

Fonte: Dinheiro Vivo

Inovação: Google vai pensar como o ser humano

Março 25, 2012 by  
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Estão a ser preparadas mudança na estrutura do Google. A ideia é aproximar os resultados das pesquisas neste motor de busca daquilo que o utilizador verdadeiramente procura

A actualização em causa tem a ver, segundo o Wall Street Journal, com a introdução da busca semântica, que permitirá, por exemplo distinguir entre duas palavras com a mesma grafia, mas que se referem a coisas diferentes consoante o contexto da busca.

Esta alteração permitirá que haja um «verdadeiro entender do significado das palavras», no dizer de Amit Singhal, um executivo da Google, tornando o motor de busca mais «parecido com a forma como os seres humanos entendem o mundo».

De acordo com o mesmo jornal a mudança não deverá ocorrer nos meses mais próximos, pelo que se manterá a pesquisa por palavras-chave, mas poderão começar aparecer novidades nos resultados apresentados, sendo dada prioridade aos mais relevantes e directos.

Esta alteração irá afectar milhões de sites que dependem do actual sistema de classificação da Google para aparecer nos resultados do motor de busca.

Fonte: Jornal Sol

Marketing: Como não parecer um idiota com seus melhores funcionários

Março 24, 2012 by  
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Não há nada pior para um gestor do que perder o respeito de sua equipe. Aliás, há: nunca tê-lo sequer conquistado. Há vários motivos para cair em desgraça, mas um cada vez mais frequente é não saber lidar com funcionários melhores do que você.

Vários caminhos podem levá-lo a essa situação, desde a crescente melhoria do nível profissional de quem chega ao mercado de trabalho, até a sua própria preguiça em desenvolver novas habilidades.

De qualquer modo, algumas estratégias ajudam a liderar funcionários brilhantes, mesmo que, diante deles, você se sinta apenas um pobre mortal e sem parecer um completo idiota. Pelo menos, é o que afirma Tom Yuin, colunista da Forbes. Veja as principais:

Aprenda a lidar com pessoas (qualquer pessoa)

À medida que alguém sobe na hierarquia, as qualidades técnicas não são mais suficientes. É preciso também aprender a se relacionar com gente. Segundo Yuin, isso envolve três coisas: compreender profundamente o que a outra pessoa deseja; saber lidar com as expectativas dela; e ser um bom comunicador, capaz de explicar claramente sua posição e o que oferece na negociação.

Coloque os competentes na vitrine (e não embaixo do tapete)

Os gestores inseguros tendem a sufocar qualquer pessoa competente pelo caminho, com medo de que lhe roube o cargo. Já os bons líderes valorizam quem se destaca. Na prática, isso significa:

a) Reconhecer que o expert é o funcionário, e não você, e consultá-lo quando for preciso;
b) Dar bastante autonomia para que ele atue; não fique gerenciando cada passo dele no projeto;
c) Interessar-se pelo que ele sabe. Aproveite: aprenda com ele.

Dê-lhes apoio quando correrem riscos (e errarem)

Ao lhe dar espaço e liberdade de decisão, esteja ciente de que ele, mais dia, menos dia, tentará mudar algo – uma rotina de trabalho; uma norma interna, o que for. E, mais do que isso, um dia ele irá errar. Avalie a situação: se ele agiu de boa-fé, buscando melhorar os resultados da equipe, e se os erros são administráveis, fique ao seu lado.

Seja alguém com quem eles podem trocar ideias

Vamos lá: a menos que nem você entenda como conquistou um cargo de liderança na empresa, deve haver algo que sabe e que seja útil para a equipe. Deixe que as pessoas o vejam como alguém para trocar ideias, tirar dúvidas, pensar alto.

Quem gosta do seriado Dr. House deve se lembrar de quando o médico rabugento pede uma má ideia, qualquer má ideia, para que ele a possa transformar em algo bom. Mesmo que você não seja brilhante, sua opinião pode ser o ponto de partida para um belo insight.

Seja um cara descolado

Pessoas brilhantes gostam de gente antenada – e não apenas nas últimas tendências do mercado em que atuam. Gente boa costuma ser atraída por ideias diferentes e inovadoras em qualquer área – dos novos programas de TV até o que virou moda nos esportes (e muito mais). Fique ligado.

Segundo Yuin, da Forbes, equipes de alto desempenho também tomam um chopp no fim do dia para arejar – e não há melhor sinal de que você está de bem com sua equipe, do que ser convidado para beber com ela.

Fonte: Exame

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