Marketing: Google Plus atinge a marca de 100 milhões de usuários

Abril 10, 2012 by  
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Larry Page está feliz. Nesta semana ele divulgou uma nota afirmando que o sistema operacional Android está sendo ativado por cerca de 850 mil smartphones diferentes todos os dias – isso mesmo, quase um milhão de novos Androids por dia. E não somente o sistema operacional portátil que continua crescendo.

O navegador Google Chrome atingiu a marca de 200 milhões de usuários e o Gmail conseguiu chegar aos 350 milhões. Alvo de muitas críticas, o Google Plus ainda não é a rede social mais utilizada do mundo – estando bem atrás do Facebook, inclusive. Mesmo assim, vem conseguindo bons números e já atingiu a marca de 100 milhões de usuários cadastrados. Mas vale lembrar que desde a unificação dos contratos, qualquer cadastro em contas Google cria também um perfil na rede social.

Mesmo assim, é visível que existe um crescimento no serviço. Agora, a Google precisa pensar em maneiras de fazer com que as pessoas permaneçam no Google Plus. Somente dessa forma será possível agregar mais valor financeiro aos anúncios e também para que o Plus consiga roubar um pouco do espaço tomado pelo Facebook.

Fonte: Correio do Estado

Marketing: Pinterest é terceira rede social mais acessada dos EUA

Abril 10, 2012 by  
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A nova rede ficou atrás do Facebook e do Twitter, segundo estudo da consultoria Experian Hitwise.

O crescimento supreendente do Pinterest provou que a nova rede social do momento está mesmo na briga dos grandes. A startup já é a terceira rede social mais usada nos Estados Unidos, segundo um estudo feito pela consultoria Experian Hitwise.

Atrás do Facebook e do Twitter, a rede, que funciona como um mural de imagens, teve 21,5 milhões de visitas durante a última semana de janeiro. Segundo o estudo, isso representa um aumento de trinta vezes em relação a julho do ano passado.

Assim, o ranking das redes mais visitadas em março ficou da seguinte forma:
1. Facebook: 7 bilhões
2. Twitter: 182 milhões
3. Pinterest: 104 milhões
4. LinkedIn: 86 milhões
5. Tagged: 72 milhões
6. Google+: 61 milhões

O Pinterest é o site com o ritmo de crescimento mais rápido da história dos Estados Unidos. Com este resultado, o site bateu o LinkedIn em total de visitas em fevereiro. A listra traz ainda o Foursquare com 2,9 milhões de visitas e o Instagram com 10,2 milhões.

O estudo indicou ainda que 91% dos adultos usam redes sociais com frequência atualmente.

Fonte: Exame

Empreendedorismo: Elaborando um Plano de Negócios

Abril 10, 2012 by  
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O plano de negócios tem uma importância fundamental para quem vai iniciar um projeto de montar sua própria empresa, pelo seu caráter de planejamento, pelo seu objetivo e pela sua utilidade.

O plano de negócios tem uma importância fundamental para quem vai iniciar um projeto de montar sua própria empresa, pelo seu caráter de planejamento, pelo seu objetivo e pela sua utilidade. “É como se você quisesse fazer uma longa viagem de carro por vários estados do país: você precisa de um roteiro, de um mapa de detalhado, e de um cronograma para guiá-lo nessa jornada. Como todo negócio tem riscos, a viagem é bem mais longa, além de estar sujeita a problemas de travessia, chuvas e tempestades. O plano de negócios ajuda a enfrentá-los e a direcionar melhor os seus esforços”.

Antes mesmo de elaborar um plano de negócios, é interessante verificar o conhecimento que se tem sobre o empreendimento que se pretende montar. Perseverança e determinação são características fundamentais para a busca de informações, e o empreendedor iniciante não deve desistir no meio do caminho.

Vamos ao checklist inicial com 12 perguntas?

1. Qual é o objetivo de negócio que pretende montar?

Se o negócio vai atender as necessidades e desejos dos clientes, em um mercado de massa ou específico. Defina claramente a segmentação de mercado, conhecendo as principais bases de segmentação: demográfica, geográfica, comportamental e psicográfica. É um setor em expansão de crescimento, da construção civil, material de construção ou é um setor em declínio, como é segmento de vídeo locadora. Todo negócio existe para atender às necessidades e as conveniências dos clientes. De nada adiantaria oferecer produtos e serviços considerados “perfeitos” se não satisfizessem as aspirações dos clientes.

2. Do que trata o produto ou o serviço que pretende oferecer?

Você deve ter uma afinidade pelo ramo de negócio, conhecer todo o processo de fabricação do produto, conhecer as características e benefícios de seu produto ou serviços que serão ofertados ao mercado-alvo. O ciclo de vida do produto passa pr quatro estágios clássicos: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Verifique o estágio em que se encontra o produto ou serviço, implementando estratégias de marketing adequadas para cada fase do ciclo de vida. Fique atento, pois o ciclo de vida da cada produto ou serviço tem duração variada, com por exemplo, artigos de moda e produtos eletrônicos, informática, possuem ciclos de vida curtos, enquanto que automóveis, podem ficar um bom tempo no estágio da maturidade.

3. Você identificou um nicho (proporção delimitada do mercado) para o seu negócio?

Comece pequeno e pense grande, se posicione através das redes de cooperação, central de compras, central de negócios. Em um mercado de muita concorrência, não é aconselhável entrar na disputa com médias e grandes empresas. Fuja do mercado de massa e escolha um nicho de mercado, seja específico, para criar uma vantagem competitiva e essencial junto à concorrência. As micro e pequenas empresas são exemplos clássicos de mercados de nicho.

4. Qual é o crescimento previsto para os próximos anos do mercado e do segmento em que pretende atuar?

É necessário avaliar os indicadores do IBGE, com relação às taxas crescimento do setor e da região geográfica que se pretende atuar. É preciso ficar atento aos movimentos do campo econômico. Os aspectos demográficos devem fazer parte da análise de mercado, como a distribuição da população por região, por sexo, faixa etária, faixa de renda, taxa de crescimento da população, percentual da população economicamente ativa, distribuição da força de trabalho, fluxos migratórios, repartição das famílias por classes sociais. Segmentar o mercado é uma boa estratégia, pois você tem a melhor compreensão do mercado, pode defender-se mais facilmente da concorrência, detectar oportunidades de negócios mais rapidamente, e ainda refletir de modo mais adequado sobre as necessidades do consumidor.

5. Você conhece mesmo seus clientes?

Você precisa saber onde, quando, como e por que os clientes compram um determinado produto em vez de comprar da concorrência. Cliente é quem compra os produtos ou serviços oferecidos pela empresa, que podem ser as pessoas físicas (indivíduos, famílias) ou jurídicas (empresas). O empreendedor iniciante define um segmento de mercado, ou seja; um grupo de pessoas com características semelhantes e que serão o foco principal de vendas. Segmentar o mercado é uma boa estratégia, porque fica mais fácil garantir a cobertura completa do mercado, fazer propaganda, escolher a mídia segmentada, conhecer melhor o mercado, defender-se mais facilmente da concorrência e refletir de maneira mais adequada sobre as necessidades do consumidor.

6. Quais serão seus principais concorrentes e fornecedores?

Considera-se uma análise dos concorrentes diretos e dos fornecedores através de alguns critérios: o porte das empresas; os preços praticados; localização geográfica; qualidade e rapidez no atendimento, serviços pós-venda, market share das marcas, serviços disponibilizados como entrega em domicílio; capacidade de atendimento da demanda; diferenciais tecnológicos.

7. Quais motivos levariam as pessoas a adquirirem seu produto ou seu serviço em vez do oferecido pelos concorrentes?

Diferenciais na embalagem, no preço, na marca, na qualidade do produto, no atendimento e os serviços agregados, são considerados como motivos pelos quais os clientes compram da nossa empresa.

8. Quais os pontos fortes e fracos do seu produto ou serviço frente aos dos concorrentes?

As forças dizem respeito ao que sua empresa faz bem, ao que os clientes e consumidores observam como qualidade na empresa As fraquezas, representa tudo aquilo que se pode melhorar. A empresa deve priorizar esforços para que sejam minimizadas as fragilidades que mais afetam negativamente o negócio.

9. Qual será a estratégia de preços da empresa? Qual seu posicionamento frente aos concorrentes?

Considera-se o preço que os clientes e consumidores estão dispostos a pagar, o preço praticado pelas empresas concorrentes e o preço que se pede pelo produto ou serviços oferecidos. Preço de venda pelo critério do custo, pode ser definido pela fixação de markup, do ROI (retorno sobre o investimento) ou da margem. Quais os custos fixos e variáveis seu negocio terá, e qual a rentabilidade mínima exigida por você para que o negócio seja visto como viável?

10. A empresa estará localizada onde?

Análise criteriosa do ponto de venda, observado questões como: o fluxo de pessoas, estacionamento, fluxo de veículos, rua movimentada, espaço interno amplo e bem iluminado.

11.Qual será a estratégia de promoção da empresa?

A promoção pode ser realizada segundo duas orientações estratégicas: push e pull. Estratégias push procuram empurrar o produto ou serviço por meio do canal de distribuição, realizando esforços promocionais direcionados aos canais de distribuição e não aos consumidores finais. Estratégias pull, procuram fazer com que produtos ou serviços sejam puxados pelo canal de distribuição através de esforços de promoção dirigidos aos consumidores (usuários finais).

12. Qual será a estratégia de distribuição da empresa? Diretamente ao consumidor ou através de intermediários?

A definição da estratégia de distribuição baseia-se em duas condições: tipo de canal e tipo de distribuição. Existem dois tipos de canais de distribuição; o direto (a empresa vende o produto diretamente ao consumidor final, sem intermediários, através da estrutura de vendas da própria empresa) e o indireto (a empresa se utiliza de intermediários no processo de distribuição, que são os representantes, atacadistas ou varejistas).

Fonte: Administradores

Marketing: Smartphones vendem mais e mudam hábitos

Abril 9, 2012 by  
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O mercado de telefonia móvel é impactado pela inovação dos aparelhos. Resultado foi aumento nas vendas

A chegada dos smartphones revolucionou a tecnologia do celular. Pessoas, que ainda não tinham se rendido à hipótese de portar um desses aparelhinhos, passaram a perceber a necessidade deles a partir da multiplicação de suas funções, especialmente a de servir como instrumento facilitador para o acesso à internet. Por outro lado, os que já conheciam bem o uso do equipamento criaram um vínculo ainda maior de dependência com o pequeno objeto, transcendendo, dessa forma, a relação com o celular para sentimentos de afetividade. Apesar de parecer estranho e até exagerado, não é. Pelo menos é o que garante uma pesquisa mundial divulgada nesta semana, pela Intel.

Segundo o estudo, 80% das pessoas dormem com o celular na cama e 40% atendem às ligações enquanto estão no banheiro. Por mais incrível que isso possa parecer, 15% dos entrevistados responderam que, inclusive, chegam a interromper a relação sexual para atender ou verificar recados na telinha do telefone.

Paixão x dependência

A pesquisa revela também que, para 40% dos usuários, a questão é maior do que simplesmente vício. É amor, realmente. Eles responderam que ficam ao lado do objeto “querido” durante as 24 horas do dia e sete dias por semana. Além disso, 70% confirmaram que abdicariam, por um semana, do consumo de bebidas alcoólicas em troca da portabilidade do celular. Outros 63% esqueceriam o chocolate por esse período, e 33% suportariam sete dias sem sexo para não ter que ficar sem o aparelho.

De acordo com a Intel, o estudo foi realizado em países de vários continentes. Conforme o levantamento, os sul-americanos são os que mais compartilham fotos e vídeos pelo telefone; os asiáticos lideram entre os que mais se divertem com os games; os africanos são os que mais enviam mensagens de texto; e os norte-americanos chegam a gastar até três horas por dia utilizando o objeto portátil para compartilhar coisas.

Impacto econômico

Essa relação cada vez mais intensa com o celular é refletida também por aqui, sobretudo, no impacto econômico gerado pelo volume crescente de vendas. Já existem mais aparelhos de telefonia móvel do que gente tanto no Brasil quanto no Estado. De acordo com os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), até fevereiro deste ano, tinham sido registrados 232 milhões e 9,5 milhões de habilitações, respectivamente.

Conforme a agência, no primeiro bimestre de 2012, 5.422.534 telefones foram habilitados em todo o território brasileiro. O número é 17% maior que igual período de 2011, quando a quantidade foi um pouco superior a 4,6 milhões.

No Estado

No Ceará, o comportamento também foi semelhante ao do País. As vendas cresceram 10,5% em janeiro e fevereiro deste ano ante similar intervalo de 2011. São 242.623 habilitações contra 219.211 do ano anterior. Uma diferença de 23,4 mil vendas a mais.

Acesso a banco salta até 110%

São Paulo Consultar saldo, extrato, fazer transferências e pagar contas pelo celular são situações cada vez mais comuns para o brasileiro. Levantamento feito pela empresa de pesquisa de mercado TNS mostra que o número de operações bancárias feitas pelo telefone móvel cresceu 110% em 2011 em comparação com 2010. E na avaliação dos especialistas, a tendência é que o “mobile banking” continue avançando com o crescimento das vendas de smartphones e a busca pela mobilidade

A pesquisa também mostra que cada vez mais dispositivos móveis passam a ser utilizados para atividades feitas tradicionalmente via computador. Entre os usuários de internet banking, 35% ainda preferem utilizar o computador tradicional. Já outros 24% preferem celulares e smartphones. Outra parcela, 11%, se sentem mais à vontade com o uso de tablets.

“Se é verdade que o futuro é digital, podemos dizer que o futuro do digital está na mobilidade. Cada vez mais vemos consumidores com acesso móvel à web, o que impacta diretamente no comportamento e na intensidade de uso”, diz Juan Londoño, gerente regional de pesquisa interativa da TNS para a América Latina. Em número de adeptos dos serviços bancários pelo celular, a última pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que o crescimento foi de 72% na comparação de 2009 com 2010, passando de 1,3 milhão para 2,2 milhões de usuários. Só o Bradesco já contabiliza mais de 700 mil adeptos do mobile banking atualmente. “É um número que cresce a cada dia”, afirma Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco Dia&Noite.

Os números do Bradesco mostram que o serviço não para de crescer A média mensal de transações no mobile banking em 2011 foi de 8 milhões. Se levarmos em consideração os dois primeiros meses de 2012, a média salta para 15 milhões. “Existe uma tendência das pessoas mais jovens irem direto para a mobilidade, sem passar pelo internet banking”, conclui Cavalcanti.

A situação não é diferente no Banco do Brasil. O número de usuários mobile cresceu 86,6%, de 977,6 mil em 2010 para 1,8 milhão em 2011. Já as transações aumentaram 232,1% no mesmo período, de 24,6 milhões para 81,7 milhões. “A mobilidade é o principal fator que justifica esse crescimento, além da inclusão de novas opções para os clientes”, pontua José Lairton Rocha Júnior, gerente na unidade de Gestão de Canais do Banco do Brasil. Das transações feitas por celular, 80% utilizam os aplicativos instalados nos celulares.

No caso do Itaú, o banco ultrapassou em março a marca de 1,1 milhão de downloads a seus aplicativos. A ferramenta do iPhone foi líder, com 540 mil registros.

Fonte: Diário do Nordeste

Marketing: Publicidade. Quanto mais viral melhor

Abril 9, 2012 by  
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Se nunca partilhou um vídeo no Facebook ou no YouTube, acredite no seguinte: faz parte de uma pequena (e cada vez menor) minoria.

Os números, tal como o algodão da publicidade do detergente, não enganam. No ano passado, segundo dados da Unruly Media – empresa inglesa que monitoriza a propagação de anúncios nas redes sociais -, aumentou cinco vezes em relação a 2010. Em apenas um ano, o número de partilhas dos principais 20 vídeos das marcas subiu de 5,3 milhões para 25 milhões e as visualizações de 205,8 milhões para 236,5 milhões. E tudo indica que a tendência não vai perder fôlego em 2012. As marcas já perceberam que os consumidores não partilham só vídeos de pessoas a cair ou bebés a dançar, mas também anúncios.

Portugal – apesar de não existirem rankings oficiais com os vídeos de publicidade nacionais mais vistos – não está imune a este fenómeno. Que o diga a Coca-Cola. A Carteira da Rivalidade, peça de comunicação criada pela agência O Escritório, é um bom exemplo do poder de sedução da rede para as marcas. A ideia era simples: deixar no chão da loja do Benfica a carteira de um sócio do Sporting com um bilhete para o jogo entre os dois clubes da capital. Se a encontrasse, devolveria a carteira? Tudo foi registado em vídeo e colocado no YouTube. Os números alcançados são expressivos: desde finais de novembro, a versão portuguesa do anúncio já foi vista mais de 646 mil vezes. Uma aposta que faz parte da nova linha de comunicação da marca.

A estratégia, diz Filipe Bonina, diretor de marketing da Coca-Cola Portugal, assenta na crença de que mais do que forçar as pessoas a ver publicidade na televisão, o importante é conseguir o seu envolvimento. “O conteúdo voltou a ganhar relevância, não só pelo produto que comunica mas pela história que lá está.” Para isso, continua, “a história tem de ser interessante, para levar as pessoas a partilhá-la”.
Levar os consumidores a divulgar um anúncio na sua rede de amigos é o efeito mais desejado. “Quando um amigo nos envia um vídeo publicitário não estamos a comprar a marca. É uma recomendação de um amigo e por isso vamos ver”, frisa Pedro Graça, diretor-geral da Euro RSCG. Como se consegue isso é que parece ser uma fórmula cujos ingredientes são secretos. “Receitas não há”, diz o responsável da agência de publicidade. “É essa a grande angústia. Nunca prometo a uma marca que vai ter um viral de sucesso. Às vezes são as peças mais inesperadas aquelas que descolam. Quando aquela agência [Excentric] fez o viral Natal Digital, alguma vez imaginaria que iria ser referida na CNN? Não acredito”, comenta. Mas foi.
Lourenço Thomaz, diretor criativo da Partners, também não acredita em receitas para sucessos virais. Isto apesar do aparente sucesso nas redes (a avaliar pelo número de visualizações) dos anúncios do Meo Box, com os Gato Fedorento, com criatividade da agência. O primeiro episódio, desde maio no YouTube, já teve 265 mil visualizações e o episódio com o Futre, desde novembro, foi visto mais de 148 mil vezes. De tudo isto, a conclusão que Lourenço Thomaz tira do que é necessário para um viral ser bem-sucedido é ter qualidade. “Um filme viral não tem de ter humor, não tem de ter menos de dois minutos para não chatear as pessoas, não tem de ser bem produzido. Tem de ter qualidade, uma ideia forte, e tem de agarrar as pessoas. No fundo tem de ser muito bom!”, defende.
Pôr Carminho a cantar com o vocalista dos Moonspell (mais de 466 mil visualizações) ou Quim Barreiros com Rui Reininho (mais de 391 mil) a tocar ferrinhos ao som de All Together Now parece ter sido uma fórmula de sucesso à escala nacional. Os Duetos Improváveis, a campanha que complementa o arranque, em novembro, da assinatura O Que nos Liga é Optimus, ligou nas redes os consumidores à operadora da Sonaecom. A ideia surgiu a partir da campanha criada para a rádio: alguém da equipa da Euro RSCG lembrou-se de filmar a gravação dos duetos e tudo acabou por se transformar num dos pilares de comunicação desta nova fase da Optimus.
Além das redes, Duetos Improváveis teve também visibilidade em televisão, mas os anúncios de 30 segundos “são menos ricos” do que os vídeos disponíveis no YouTube. “Tudo aquilo que as pessoas estão a ver é real – não segue um guião – e as pessoas percebem que o que estão a ver é mesmo a verdade do que aconteceu”, diz Pedro Graça. Os vídeos “viajaram pelos murais dos consumidores e dos artistas” que acabaram por promover a sua participação em programas de televisão.
Talvez por verem esse potencial do viral é que as marcas revelam uma cada vez maior preocupação junto das agências de publicidade para criarem anúncios com esse objetivo em mente. Às agências chegam dois tipos de briefing, diz Lourenço Thomaz. “Há o briefing que nos diz ‘quero um filme tão bom que venha a ser um anúncio viral’, e há o briefing ‘quero que vocês me façam um anúncio viral’. Acho que o primeiro briefing funciona melhor porque é isso mesmo que o viral é: uma coisa tão boa que as pessoas querem partilhar! Se fizermos o caminho oposto, corremos o risco de fazer um filme viral que ninguém vai partilhar.” O que na verdade é o que as marcas querem: a prova de que o que está a pôr no ar é bom.
Algo, neste momento, mais valorizado pelas marcas do que o número de pessoas que veem a sua publicidade na televisão, acredita Filipe Bonina. “O nível de partilha [dos anúncios] é uma medida importante do sucesso/efeito do conteúdo nas pessoas”, diz o diretor de marketing da Coca-Cola.
Além de envolverem os consumidores com as marcas, os virais têm ainda o benefício adicional de conseguir o chamado media gratuito. Ou seja, as marcas não têm de pagar aos consumidores pela divulgação dos seus anúncios. Mas às televisões sim. Todavia, não é para cortar custos nos orçamentos de marketing que as marcas apostam nos virais. Agora, mais do que nunca, “uma boa estratégia de media [combinação dos diversos meios] é fundamental”, argumenta Filipe Bonina. Nas redes, “concorremos à escala global com milhões de conteúdos, comprados ou não pelas marcas, em que temos de sobressair”, explica o diretor de marketing da Coca-Cola.
E as agências de meios podem dar aqui uma ajuda. Bernardo Rodo, managing diretor da OMD Digital, explica. “O que fazemos é selecionar um conjunto de opinion makers – pessoas ou entidades – e contratar a colocação do filme nas suas páginas”, descreve. “Ao mesmo tempo utilizamos uma campanha de seed marketing [plantar a ideia, como a expressão faz adivinhar]com media paga, no Facebook, por exemplo, e desta forma conseguimos as primeiras visualizações. Se o conteúdo for bom, a comunidade dá-lhe continuidade.”
A “força da recomendação” é cada vez maior, diz Pedro Graça. “Passámos da fase de comunicação do compre, compre, para a do goste, goste muito de mim”, continua. “A ideia é chegar ao coração e não ir direto à carteira”, acrescenta o responsável da Euro RSCG. “Neste contexto da economia, as pessoas escolhem as marcas com as quais mais se relacionam e que consideram que melhor as entende.”

Fonte: Dinheiro Vivo

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