Inovação: Diplomacia é a chave do sucesso para gerir talentos
Maio 4, 2012 by Inovação & Marketing
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Cada vez mais, melhores resultados são conseguidos através da persuasão.
A diplomacia é hoje sinónimo de sucesso na carreira de um gestor de talento em qualquer empresa. Uma competência que está a ganhar terreno na liderança, numa área que é recente nos recursos humanos, num mercado cada vez mais global.
Assumir um papel de diplomata, quase como de político, entre os colegas e os CEO, conseguindo resultados através da persuasão, é o caminho a seguir para que um gestor de recursos humanos tenha condições para chegar ao topo e ajudar a empresa no rumo ao sucesso.
Esta é uma das conclusões de um estudo da consultora Heidrick & Struggles – “A Gestão estratégica de talentos” – que tem como base um inquérito, realizado através da internet, a 24 gestores de talento de topo que já trabalharam em mais de cem empresas. Um estudo que tem como objectivo analisar as estratégias seguidas pelos gestores de recursos humanos com vários anos de experiência profissional e que deixa algumas pistas que pode fazer a diferença se aplicadas em empresas portuguesas.
Entre os vários critérios e competências apontadas pelos inquiridos, como sendo necessários para se atingir o sucesso, os resultados foram claros: a maioria dos inquiridos defende que a construção de relações com os colegas e a perspicácia comercial estão no topo da lista. Mas para além destes, os responsáveis pela gestão do talento – que cada vez mais desempenham um papel decisivo no sucesso das empresas – apontam a auto-confiança, a resiliência, o pensamento estratégico, a capacidade de adaptação e a orientação para o cliente como sendo também competências-chave, nesta área.
No entanto, é a diplomacia e o diálogo entre os colegas e as direcções das empresas que são apontados como competência decisiva no desempenho de uma empresa e de um gestor de talento.
Isto porque, apesar do peso que têm vindo a ganhar, com muito poucas excepções, estes gestores de talento têm ainda pouco poder dentro de uma empresa. Muitos reúne-se regularmente com os executivos para analisar estratégias e linhas de acção. Mas, o estudo elogia o exemplo de um inquirido que refere que no seu dia a dia procura manter “um diálogo aberto e contínuo com as pessoas perguntando o que precisam e o que eu e a minha equipa pode alcançar, tendo em vista os objectivos do negócio”.
Para além disso, o estudo da Heidrick & Struggles sublinha que o contributo e o desempenho no dia a dia de um gestor de talentos é também decisivo para o sucesso.
Por isso, para além de ter que assumir uma posição consensual dentro na empresa, um bom gestor de talentos deve responder a vários critérios. Um deles é lidar com a pressão: o gestor de talentos deve analisar constantemente quais são e onde estão a interferir os problemas das equipas com o desempenho da empresa. Além disso, deve corresponder ao perfil interno e externo da empresa com boa capacidade de comunicação.
Competências que podem ser vitais para uma empresa na corrida aos talentos, num contexto de crise.
Reino Unido
As empresas londrinas onde trabalham os 24 inquiridos pela Heidrick & Struggles, têm um gestor de talentos há cinco anos, em média, e os inquiridos exercem o cargo há pelo menos três anos. Cerca de 17% destes gestores de talento respondem directamente aos CEO e 90% construiram toda a sua carreira na área dos recursos humanos.
Marketing: Afinal, fazer descontos é bom ou não?
Maio 4, 2012 by Inovação & Marketing
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Desde que escrevi pela primeira vez sobre evitar uma estratégia de fazer descontos durante os tempos de crise (o artigo foi publicado este mês na Harvard Business Review mas escrito no verão), a situação piorou ainda mais. A economia deteriorou-se e, como seria de esperar, as empresas começaram a oferecer grandes descontos aos consumidores para combater isso.
Os resultados têm sido mistos. A “Black Friday” – normalmente, o único grande dia de vendas do ano – foi um sucesso enorme apesar das previsões sombrias. Isto são notícias fantásticas, exceto em duas coisas: primeiro, devido aos descontos excessivos, os lucros evaporaram-se; e segundo, as vendas caíram vertiginosamente a seguir e os analistas ficaram a braços com uma época horrível de saldos.
E o que aconteceu às poucas almas corajosas que contrariaram a tendência dos descontos? Bom, também não estão a sair-se lá muito bem.
Veja-se o caso da Apple: o falecido Steve Jobs recusou-se a baixar mais os preços do que o habitual na época de saldos, optando por preservar a marca e a imagem da Apple. Mas as vendas estão em baixo.
Mas isto é apenas metade da história. Muitos analistas acreditam agora que a abordagem da Apple provavelmente ajudará a empresa a recuperar mais rapidamente do que os seus rivais. E mesmo nesta crise, a queda das vendas na Apple não é tão acentuada como a dos seus pares que cortaram nos preços. Quanto aos lucros, o Wall Street Journal indica o seguinte: “Os analistas esperam que os produtos da Apple permaneçam mais rentáveis do que muitos computadores dos seus rivais.”
Então, o que é que as empresas devem fazer em situações como a atual? No meu último artigo, defendia que se devia optar por fazer descontos em produtos periférico. A GM fez isto quando manteve o custo dos seus carros intacto mas descontou no financiamento; os retalhistas fazem isto a toda a hora quando oferecem portes grátis ou não cobram a garantia. E consta agora que a Apple enveredou pelo mesmo caminho: em vez de fazer promoções no preço de venda do iPhone, está a oferecer um desconto na compra de um modelo “renovado” (com portes grátis e garantia). Será que importa se os telefones são mesmo renovados? Todas estas estratégias preservam o valor da marca, ao mesmo tempo que oferecem um preço mais baixo.
Jeffrey Stibel é chairman e CEO da Dun & Bradstreet Credibility Corp. e autor de Wired for Thought
Fonte: Dinheiro Vivo
Marketing: Venda de Porsches em Portugal cresce quase 18%
Maio 4, 2012 by Inovação & Marketing
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A venda de Porsches cresceu 17,9% em Portugal, nos primeiros quatro meses do ano. Foram vendidos 92 veículos até Abril.
Nos primeiros quatro meses do ano, foram vendidos 92 Porsches em Portugal, um aumento de 17,9% face ao ano passado, revelou ao revelou ao Económico fonte oficial da Porsche Ibérica. Só em Abril foram vendidos 27 veículos da marca Porsche em território nacional.
A nível mundial, a empresa conseguiu aumentar as suas vendas em 29% para 30.231 veículos. Estes dados são relativos porém apenas ao primeiro trimestre. Já o lucro da empresa de carros de luxo subiu 17,5%, nestes primeiros três meses do ano, de acordo com o comunicado divulgado hoje pela Porsche.
As vendas dos modelos Panamera e 911 da Porsche impulsionaram estes bons resultados. Só as encomendas do Panamera cresceram 58% (para 7.467 veículos) e o recente 911 vendeu mais 38% no primeiro trimestre (6.536 veículos).
De acordo com a Bloomberg, a fabricante de carros de luxo, empresa detida conjuntamente pela Volkswagen e a holding Porsche SE, planeia aumentar as vendas para um recorde de 140 mil automóveis em 2012, face às vendas de 115.978 que alcançou no ano passado.
Fonte: Económico
Inovação: Os patrões precisam de ir à escola
Maio 3, 2012 by Inovação & Marketing
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Já lá vai quase um ano desde que a troika aterrou em Lisboa para dar início a um ambicioso, e para muitos radical, plano de transformação estrutural do país. Um ano e várias avaliações trimestrais depois, BCE, FMI e Comissão Europeia continuam a passar ao lado da mais importante deficiência estrutural de do País: o baixo nível de educação e, mais grave, a escassa formação dos seus empresários.
No fundo, troika e também o Governo confiam que as reformas que trazem nos seus receituários, da liberalização do mercado de trabalho às reformas da Segurança Social e do sistema fiscal, valem por si. Acreditam que funcionarão independentemente das características dos recursos humanos disponíveis, um elemento desprezado em todo o programa. É pouco provável que assim seja. No caso português, onde o atraso é grande, este é um erro que pode custar caro.
Portugal tem dos níveis de educação mais baixos da União Europeia e da OCDE. Se escolhermos o 12º ano completo como indicador, só Turquia e México estão piores. Mais preocupante é a formação dos patrões que, de tão má, até permite aos trabalhadores sair bem na fotografia.
Cálculos da Pordata a partir das estatísticas oficiais enquadram o problema. Em Portugal, em 2010, quatro em cada dez trabalhadores tinha completado o secundário, enquanto apenas dois em cada dez patrões tinha conseguido o mesmo. Já na União Europeia oito em dez trabalhadores, e mais de sete em cada dez patrões atingiam essa meta. É díficil não ficar impressionado com as comparações.
Mas os relatórios de avaliação publicados da Comissão Europeia e do FMI são ostensivamente omissos. Bruxelas reserva para a educação um parágrafo entre 120 páginas do documento, associando-a apenas a políticas de reeintegração no mercado de trabalho. O FMI vai um pouco mais longe: refere a importância do ensino secundário, e concede meia página à educação. Sobre a preparação dos patrões que hão-de levar o País à vitória pelas exportações, nem uma linha.
O atraso educacional dos nossos empresários tem implicações evidentes. Num mundo cada vez mais globalizado, o sucesso estará reservado para os que souberem melhorar processos e dinamizar as lideranças, e para os que inovarem e arriscarem descobrindo caminhos que ainda não existem. Muito mais do que sobre os trabalhadores é sobre os patrões que recai a principal responsabilidade de relançar a economia. E para isso elevados níveis de educação são essenciais.
É verdade que houve avanços notáveis nos últimos anos e que a educação não é tudo, mas a distância para os melhores transforma esta ausência num silêncio incompreensível por parte da troika e do Governo. Sem avanços significativos nesta área, não haverá reformas estruturais que nos valham. Os portugueses, e especialmente os patrões precisam de ir à escola. E alguém lhes deve dizer isso.
Rui Peres Jorge – Jornalista
Visto por dentro é um espaço de opinião de jornalistas do Negócios
Marketing: Pinterest dobra número de usuários em dois meses
Maio 3, 2012 by Inovação & Marketing
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O Pinterest, serviço para o compartilhamento de imagens e vídeos, duplicou seu número de usuários únicos diários, de 2 milhões para 4 milhões, entre janeiro e março deste ano.
Segundo relatório divulgado pela empresa Tamba, a participação masculina dentro do site também cresceu, indo de 20% para 28% no mesmo período. Mulheres entre 25 e 54 anos continuam sendo o segmento de usuários mais ativo dentro da plataforma. No total, 2,3 bilhões de páginas foram vistas no Pinterest no mês de março.
Ainda de acordo com a Tamba, o serviço é responsável, hoje, por 17% das vendas promovidas por meio das redes sociais, contra 82% do Facebook e 1% do Twitter. A empresa aponta que a participação do Pinterest deve saltar para 40% até o final do semestre.
Moda, design, coleções, música, artes e decoração são os assuntos que despertam maior interesse dentro da plataforma.
Lançado em março de 2010, o Pinterest tem crescido exponencialmente nos últimos meses. De acordo com a comScore, a rede social já supera a marca de 10 milhões de usuários.
O site permite organizar e compartilhar imagens que o usuário encontra pela web em poucos cliques, além de ser uma vitrine virtual para lojas. Na prática, é como um painel de recados preenchido de coisas belas.
Fonte: Exame Brasil