Marketing: Angola deve crescer 9,1% este ano e 8,8% em 2013

Junho 6, 2012 by  
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A economia angolana deverá crescer 9,1% este ano e 8,8% em 2013, segundo as estimativas do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola, num relatório a divulgar na terça-feira, mas que é antecipado pela agência Lusa.

No «Relatório Económico de Angola», o CEIC diz que este ano «dirá se a retoma do crescimento económico em Angola se fará com a mesma intensidade da verificada durante a mini-idade de ouro», que decorreu entre 2004 e 2008, quando a taxa média anual de crescimento do PIB foi de 17%, a maior de África e uma das maiores do mundo.

«Não estará a economia angolana a entrar num período de crescimento menos intenso, ainda que bastante positivo?», questiona o CEIC, num resumo do relatório, a que a Lusa teve acesso.

Os riscos para a economia angolana

A previsão de abrandamento do crescimento económico tem em conta «o risco de a economia mundial poder entrar novamente em recessão» e a «crise das dívidas soberanas na Europa», que pode «desencadear efeitos sistémicos semelhantes às turbulências verificadas em 2008 e 2009».

As perspetivas do CEIC para o crescimento do PIB de Angola em 2012 são mais otimistas do que as do Banco Mundial (8,1%) e do Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD – 8,2%) mas mais pessimistas do que as do governo de Luanda (9,8%) e do Fundo Monetário Internacional (FMI – 9,7%).

Já as perspetivas para 2013, são melhores do que as do FMI (6,8%) e do BAD (7,1%). Para 2014, o CEIC prevê um crescimento económico de 7,5%.

Os setores mais dinâmicos

Numa análise setorial da economia angolana, o CEIC prevê que a agricultura seja o setor que mais cresce em 2012, com um aumento de 13,2%.

Por outro lado, «a entrada em funcionamento dos grandes empreendimentos no domínio do gás e dos derivados do petróleo ajudará a diversificar a indústria transformadora», enquanto o investimento público em obras públicas e a construção civil «continuarão a desempenhar um papel positivo na estratégia de crescimento do país».

O relatório destaca ainda que, «pela primeira vez desde que o objetivo de redução da inflação foi eleito como um dos principais da política económica do Governo, o valor do índice de preços no consumidor se situou abaixo da meta». Ainda assim, «permanece o desafio de situá-la em um dígito», embora a meta oficial para 2012 tenha sido estabelecida ainda em 10%.

Meta de criação de empregos parece impossível de atingir

A promessa do governo angolano de criar 1,2 milhões de empregos até 2012 é impossível de concretizar, conclui o relatório.

A promessa foi feita em 2008, em plena campanha eleitoral, e o diretor do CEIC, Manuel José Alves da Rocha, questiona hoje «com que bases concretas se avançou com aquele número».

O professor universitário considera que a meta avançada em 2008 «foi excessivamente otimista» e questiona também os números avançados pelo governo em 2009, «ano em que o PIB angolano cresceu com a taxa mais baixa de sempre depois da paz».

Como é que nessa altura foi possível criar 386.000 empregos?, questiona o economista, citando as estatísticas oficiais.

«Para que a meta de emprego prometida em 2008 fosse cumprida até final de 2012 e considerando uma variação no valor da produtividade bruta média aparente do trabalho de 7,5%, teriam de ser cridos quase 630.000 postos de trabalho e o PIB teria de crescer 16,8% (a previsão oficial é de 9,8%)», diz ainda o documento.

O CEIC estima em 24,8% a taxa de desemprego em 2011, praticamente o mesmo valor que o calculado para 2010 (24,7%).

«Parece que a capacidade de a economia formal criar empregos a uma velocidade superior à do crescimento da população economicamente ativa se encontra bloqueada por qualquer razão», lê-se no relatório.

Alves da Rocha reconheceu que o facto de a qualificação dos trabalhadores angolanos não ser aquela que o setor privado necessita pode ser um limite à criação mais intensa de novos postos de trabalho.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Metade dos portugueses é multitasker no consumo de televisão e internet

Junho 5, 2012 by  
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Metade dos consumidores portugueses (50%) vê televisão ao mesmo tempo que navega na internet. A conclusão é do Mediabrands Connections Panel, estudo internacional da Mediabrands, que adiantou ainda que 7% dos consumidores acede à internet a partir dos seus dispositivos móveis.

Significativo é também o consumo simultâneo de rádio junto dos internautas portugueses, uma vez que 48% dos inquiridos na investigação navegam na web enquanto ouvem rádio.

Dados do E-Marketer revelam, por sua vez, que 66% dos consumidores americanos vê televisão enquanto está no computador, seja portátil ou fixo. Além disso, 49% acedeu à internet através do telemóvel enquanto via televisão. Perante os dados, a análise permitiu concluir que as plataformas digitais promovem o multi-screening, ou seja, o consumo simultâneo de conteúdos através dos ecrãs de diferentes dispositivos.

«Os resultados deste estudo vêm contradizer a “teoria” de que as plataformas online seriam uma ameaça para os meios “tradicionais”. Pelo contrário, o estudo prova que afinal se complementam e que a dispersão da atenção do consumidor por diversas plataformas leva as marcas a desenvolver estratégias multicanal, de forma a garantir que conseguem contactar e envolver o target com as suas propostas», defende em comunicado Alberto Rui, director-geral da Mediabrands.

Fonte: Marketeer

Inovação: Renováveis já representam 44% da produção em Portugal

Junho 5, 2012 by  
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Portugal está entre os três países da OCDE com maior produção de energia eléctrica com recurso a fontes renováveis. A hídrica mantém liderança, mas eólica está no encalço.

As energias renováveis – incluindo a produção hídrica – representam quase metade da electricidade produzida em Portugal. Segundo dados da APREN – Associação das Energias Renováveis a energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis situava-se nos 44,3% em Janeiro deste ano, o que permite antever que as metas impostas para 2012 serão cumpridas.

A União Europeia impôs uma quota de 39% para a produção de electricidade de origem renovável mas os objectivos nacionais são mais ambiciosos, impondo um limite mínimo de 45%. “Não há, de momento, receio de não cumprir os objectivos de 2012. Contudo, o mesmo não posso dizer em relação às metas propostas para 2020 pois desconhecemos as políticas a implementar pelo Governo e as suas consequências”, refere, a propósito, António Sá da Costa, presidente da direcção da APREN.

Este responsável mostra-se preocupado com alterações que a política de austeridade poderá trazer ao Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), já que só daqui a um ano será avaliado o seu grau de execução. “Sabemos, no entanto que o Governo se prepara para rever o PNAER em baixa, o que na minha opinião, é negativo não apenas para o sector das energias renováveis como para o país. Essa revisão em baixa vai desacelerar a economia, diminuir o emprego, aumentar as importações de combustíveis fósseis canalizados para a produção de electricidade e afasta a captação de investimento estrangeiro”, afirma.

Portugal com objectivos ambiciosos
Portugal está entre os cinco países com os objectivos mais elevados da Europa a 27, e está nos três primeiros lugares no que diz respeito ao peso da produção de electricidade de origem renovável, entre os países da OCDE. Os dados de 2010 revelam que Portugal se situava logo após a Áustria, com um peso de renováveis na ordem dos 61%, e da Suécia, com 54%, sendo que a média europeia (média a 15 países-membros) é de 20,6%. Os Estados Unidos ficam-se apenas pelos 10% e o Japão 9,4 por cento.

A produção hídrica é a que mais peso tem no conjunto das fontes renováveis, atingindo em Portugal mais de metade da produção. Também na restante Europa a utilização da água dos rios é a forma de produção renovável mais utilizada, com quase 54%. A produção eólica começa agora a ganhar terreno, estando em Janeiro de 2012 com uma potência instalada de 4.301 megawatts, nos 218 parques existentes, e com um peso de 39,7%.

Sá da Costa refere que a o principal entrave ao crescimento da produção eléctrica por fontes renováveis está nas dificuldades de financiamento. “Além das dificuldades que resultam do risco país, juntou-se o chamado risco regulatório devido à falta de definições que têm tido lugar desde Julho de 2011”, afirma.

Microgeração com retorno a cinco anos
Sabia que, sendo consumidor de energia eléctrica em baixa tensão, pode tornar-se também produtor e vender o excedente à rede? Trata-se de um processo chamado de microgeração, aberto a qualquer pessoa que compre o equipamento (solar, eólico, biomassa, hídrico) e se candidate a uma licença. Neste momento, mais de 20 mil consumidores (particulares e empresas) já optaram por esta solução. Segundo Frederico Rosa, administrador da Sunergetic, empresa que actua no aproveitamente de energia solar, a rentabilidade é garantida. “O investimento está pago em cinco ou seis anos, com uma rentabilidade muito superior à da banca”, diz. No actual mercado de microgeração, a energia solar fotovoltaica é a mais procurada, atingindo os 90%. Porém, o sector está em compasso de espera, pois a emissão de licenças para a microgeração bonificada (com tarifas mais altas durante 15 anos) está parada por ter sido esgotada a respectiva quota. “Há interessados, mas não há licenças. Há clientes que começam a optar pelo regime geral, que ainda tem licenças disponíveis, apesar de a tarifa paga ser mais baixa”, refere Raúl Assunção, da Ecopower, empresa especializada em energias renováveis. Já a miniprodução destina-se a pequenos clientes empresariais com potências superiores à da microgeração. Em ambos os casos, os produtores apenas podem instalar metade da potência contratada.
O peso das renováveis

1 – Hídrica
Utiliza água dos rios. Produção bruta: 19%

2 – Eólica
Utiliza o movimento das massas de ar. Produção bruta: 16,5%

3 – Biomassa (com e sem cogeração)
Utiliza resíduos naturais. Produção bruta: cerca de 12%

4 – Solar Fotovoltaica
Utiliza a energia solar. Produção bruta: cerca de 0,5%

5 – Biogás
Utiliza gás como combustível. Produção bruta: 0,3%

6 – Geotérmica
Utiliza o calor da terra. Produção bruta: marginal

7 – Ondas e mares
Utiliza a força das marés. Produção bruta: marginal

Fonte: Económico

Marketing: Facebook poderá permitir em breve acesso aos menores de 13 anos

Junho 5, 2012 by  
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O Facebook poderá autorizar, em breve, que os menores de 13 anos se juntem à rede, porém sob a supervisão dos pais. A rede social está a desenvolver uma nova tecnologia que permitirá vincular as contas das crianças com menos de 13 anos às dos seus pais.

As crianças como menos de 13 anos poderão, em breve, fazer parte da rede social Facebook. No entanto, com a devida segurança.

A rede social está a desenvolver uma nova aplicação que permitirá aos pais dos menores de 13 anos vincularem a conta dos filhos à sua.

Desta forma, os pais poderão controlar e decidir quem é que os filhos adicionam como amigos, de acordo com a “BBC News”.

Actualmente o Facebook não permite a adesão à rede social de menores de 13 anos, o que motiva frequentemente “escapadelas” à idade real das crianças que mentem e se registam com idades falsas.

A rede social conta presentemente com mais de 900 milhões de utilizadores, e a abertura do site aos menores de 13 anos irá impulsionar significativamente o seu número de adeptos.

“Muitos estudos recentes têm destacado o quão difícil é impor restrições de idade na internet, especialmente quando são os próprios pais a querer que os filhos acedam a conteúdos e serviços na internet”, revelou o Facebook, citado pela “BBC News”.

“Estamos em diálogo contínuo com as partes interessadas, reguladores e outros decisores, sobre a melhor forma de ajudar os pais a manterem os seus filhos seguros num ambiente de evolução online”, acrescentou a rede social.

O “ciber-bullying”, a pornografia infantil e o “trolling” (quando alguém publica declarações difamatórias ou despropositadas numa comunidade online), são os principais motivos que levaram a rede social fundada por Mark Zuckerberg a não permitir o acesso a menores de 13, segundo a “BBC News”.

De acordo com pesquisas realizadas, existem muitas crianças com menos de 13 anos com conta no Facebook, uma vez que mentem na sua idade quando preenchem o formulário da criação do seu perfil. Curiosamente, na maioria dos casos os pais fazem parte da sua rede de amigos.

Um estudo realizado em Maio do ano passado pela “Consumer Reports” revelou que “dos 20 milhões de menores que utilizam activamente o Facebook”, 7,5 milhões tinham menos de 13 anos e mais de 5 milhões tinham menos de 10 anos, de acordo com a “BBC News”.

Fonte: Jornal de Negócios

Marketing: Algarve quer convencer estrangeiros a viver lá

Junho 4, 2012 by  
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Desesperados com as perspetivas de quebra nas receitas turísticas este Verão, os empresários algarvios estão a “aderir com muita urgência” ao movimento Algarve, Come and Live Here, garante Constantino Jordan, consultor imobiliário.

A ideia é convencer os turistas estrangeiros a irem viver para o Algarve, transmitindo a mensagem de que a região tem bom clima, boa qualidade de vida (e acessível), é tranquila e segura e é o local ideal onde viver.

“O Governo fala em atrair residentes estrangeiros, mas o que é certo é que demora muito tempo, entre definir políticas, conseguir aprová-las e pô-las em prática. O Algarve não pode esperar mais, estamos com muito medo do que vai acontecer este ano”, desabafa o empresário, que alerta para as tendências mundiais que estão a passar-nos ao lado.

“No último ano, os chineses compraram casas nos EUA no valor de 7,4 mil milhões de euros. Podiam estar a investir no Algarve”, defende. Constantino Jordan lançou a campanha dirigida a estes investidores, com o apoio inicial de uma designer, Cláudia Fonseca, da NataDesign.

“Começámos por ter apenas o blog (http://algarvecomeandlivehere.com/), mas já temos o apoio de uma das maiores empresas de informática da região, que transmitirá a mensagem aos seus três mil clientes, bem como dos Hospitais Privados do Algarve”, revelou.

Se fosse há dois anos,  “ninguém teria ligado, agora é uma questão de sobrevivência”. Na atual conjuntura, em que “o mercado imobiliário no Algarve está praticamente parado” e até o turismo se ressente, havendo o pressentimento de que “este ano, os portugueses não vão fazer férias e os estrangeiros também têm a sua própria crise”, as empresas algarvias estão “estranguladas”.

Qual a solução proposta? “Se recrutarmos 1% dos três milhões de turistas anuais, teremos 30 mil novos residentes. Isso são cerca de 10 mil famílias, um crescimento de 7% por ano. Significa m10 mil novas casas ocupadas em cada ano e 30 mil clientes por dia ”, conclui.

Fonte: Dinheiro Vivo

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