Inovação: Presidente da Republica defende aposta no Cluster do Mar e das Industrias Criativas

Abril 26, 2010 by  
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O mar e as indústrias criativas centradas no Porto são dois dos caminhos para o País criar novas oportunidades, afirmou o Presidente da República no seu discurso do 25 de Abril. Desafios feitos depois de ter dito que os portugueses se questionam: Para onde estão a conduzir o país? Criticou ainda mais uma vez os bónus dos gestores de algumas empresas.

“Importa afirmar a ideia de que o mar é um activo económico maior do nosso futuro”, disse o Presidente. Descreveu as potencialidades de uma orientação política nesse sentido e concluiu alertando que não são necessários estudos para seguir esse caminho, uma vez que existem já “políticas desenhadas na União Europeia, basta agir no cumprimento daquelas estratégias.”

As indústrias criativas constituem o outro pilar de política económica definido pelo Presidente. “Além da capital do País, o Porto é uma cidade que dispõe de todas as condições para ser um pólo aglutinador de novas indústrias criativas, ligadas às artes plásticas, à moda, à publicidade, ao design, ao cinema, ao teatro, à música e à dança, mas também à informática, à comunicação e ao digital”, defendeu Aníbal Cavaco Silva.

Usando os exemplos “de Barcelona a Berlim, passando por Amesterdão ou Estocolmo”, Aníbal Cavaco Silva considerou que “podemos fazer com que alguns centros urbanos se convertam em grandes pólos internacionais de criatividade e conhecimento”.

As vantagens do Porto existem quer ao nível histórico como em termos de atitude e capital humano, salientou o Presidnete.

“Não é de hoje a vitalidade cultural portuense, como não é de hoje a capacidade empreendedora das gentes do Norte” acrescentando que “o Porto sempre se orgulhou da sua vida intelectual e esse orgulho é legítimo.”

Além disso, afirmou, há no Porto “capital humano de excelência, há estabelecimentos de ensino e equipamentos de qualidade”, acrescentando que “só falta mobilizar esforços para transformar o Porto e o Norte numa grande região europeia vocacionada para a economia criativa e fazer desse objectivo uma prioridade da agenda política”.

Para o Presidente, “uma aposta forte dos poderes públicos, conjugada com a capacidade já demonstrada pela sociedade civil relativamente a projectos culturais de referência” reúnem condições para “fazer do Porto e do Norte uma grande região criativa, sinónimo de talento, de excelência e de inovação.”

Fonte: Jornal de Negócios | Jornal de Negócios



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