Tecnologia: Tecnológicas e a internacionalização para Escandinávia

Abril 20, 2010 by  
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Cerca de quatro dezenas de empresas portuguesas de base tecnológica procuram, num encontro que decorre de hoje até quarta-feira, no Porto, oportunidades de negócio na Suécia e Dinamarca.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Portic – Think Tank for Portuguese Internationalization, que organiza o encontro Oresund@Portic, destacou que a região de Oresund IT (que envolve parte da Dinamarca e o sul da Suécia) é conhecida mundialmente como a Silicon Valley da Europa, representando um volume de negócios de 22,3 mil milhões de euros.

Segundo Pedro Castro Henriques, trata-se, por isso, de “uma região muito atractiva para as empresas portuguesas” e com “um potencial enorme” ao nível das trocas comerciais, dada a grande procura das empresas locais por congéneres internacionais que as apoiem no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

“Já há negócios entre empresas portuguesas e as daquela região (é, por exemplo, da responsabilidade de uma empresa portuguesa a gestão dos sistemas de informação dos caminhos-de-ferro da Finlândia), mas o volume é ainda reduzido e as empresas nórdicas conhecem muito pouco as portuguesas”, disse.

Pedro Castro Henriques destaca ainda o potencial de Portugal enquanto “porta de entrada” das empresas nórdicas no Brasil e em Angola, “dois mercados onde estes países querem entrar”.

No encontro, a decorrer na Casa da Música e na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), estarão reunidos os líderes de várias empresas tecnológicas portuguesas e responsáveis dinamarqueses e suecos representativos das várias áreas de mercado de tecnologias de informação e comunicação do norte europeu.

Segundo o presidente da Portic, os representantes nórdicos pretendem “conhecer de perto as empresas portuguesas, os seus líderes e o seu potencial, com o objectivo de proporcionar oportunidades de investimento no mercado escandinavo”.

A Portic dará depois seguimento à iniciativa organizando, em Outubro/Novembro deste ano e em parceria com a Oresund IT, um encontro semelhante na região de Oresund.

Depois na aposta no Norte da Europa, a Portic pretende organizar, em 2011, uma visita de empresas portuguesas à Índia e preparar na Galiza acções “para união de forças entre empresas de tecnologia portuguesas e galegas no mercado internacional”.

Fonte: Oje – O Jornal Económico

Marketing: Ser turista na UE dá direito a subsídio

Abril 20, 2010 by  
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Portugal vai desenvolver um projecto próprio até 2013, em sintonia com a Comissão Europeia.

A ideia é espanhola, nasceu em Outubro do ano passado e já cativou 50 mil turistas, com mais de 55 anos. O ministério espanhol do Turismo criou um subsídio para a população ir de férias, de forma a dinamizar o sector. A Comissão Europeia agarrou o projecto e vai custear em 30% as viagens de algumas faixas etárias. Ser turista, agora, dá direito a subsídio.

Os idosos com mais de 65 anos e os reformados vão ser beneficiados por esta medida. Mas também os jovens entre os 18 e os 25 anos, as famílias carenciadas e os portadores de deficiência fazem parte dos grupos que o turismo quer conquistar, segundo o jornal «i».

Portugal alinha com a Comissão Europeia (CE) na promoção do turismo social. O Governo pretende pôr em prática um projecto próprio, mas em sintonia com a CE, até 2013.

Ao subsidiar as viagens dos portugueses pela Europa, o Governo espera «democratizar o acesso a férias e combater a sazonalidade no turismo», como explicou o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, ao mesmo jornal.

Para promover a cultura europeia, nada como ir de férias e fazer delas um direito. Mas há férias melhores do que outras: são «um formidável indicador da nossa qualidade de vida», sentenciou o comissário europeu da Indústria e Empreendorismo, António Tajani, numa conferência, em Madrid.

O objectivo é, por isso, melhorar e reforçar o leque de opções para uns dias de descanso, sobretudo em época baixa. No entanto, estão previstos no Programa de Estabilidade e Crescimento cortes nas prestações sociais para fazer cair o défice para os 3%, daqui a três anos. E o peso orçamental deste programa de subsídios ainda não é conhecido. Se for concretizado, o Governo poderá ter de voltar a fazer contas.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Portugal representa 0,05% dos pedidos europeus de registo de patentes

Abril 20, 2010 by  
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Porto, 18 abr (Lusa) – Apenas 83 dos 150 mil pedidos anuais de registo de patentes a nível europeu são de inventos “made in Portugal”, o que representa 0,05 por cento dos pedidos de proteção de propriedade industrial.

“Portugal pediu 83 registos de patente em 150 mil”, revelou à agência Lusa o secretário geral da Associação Portuguesa dos Consultores em Propriedade Industrial (ACPI), considerando este número “absolutamente ridículo”.

Em declarações à Lusa, Gonçalo Sampaio considerou que “o número de pedidos de registo de patentes, muito aquém das médias europeias, é um problema de falta de cultura da proteção”.

Conhecimento: Telemóveis, redes sociais e enciclopédias online na Universidade

Abril 19, 2010 by  
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O telemóvel, as redes sociais e as enciclopédias online como a Wikipédia vão exercer no futuro um maior impacto no ensino superior português, espanhol e latino-americano, defenderam hoje especialistas no México.

Professores e investigadores portugueses, espanhóis e latino-americanos que trabalham no relatório Horizon Ibero-América 2010 estão reunidos no México, numa iniciativa promovida pela Universidade Aberta da Catalunha, a primeira online no mundo, e pela comunidade educativa New Media Consortium.

O relatório Horizon Ibero-América 2010, que ficará concluído em junho, pretende analisar o impacto real das novas tecnologias nos estudantes do ensino superior na Península Ibérica e na América Latina.

A diretora do Departamento de Inovação do Centro E-learning da Universidade Aberta da Catalunha, Iolanda García, adiantou que os participantes no projeto definiram, “numa votação unânime”, quais as tecnologias emergentes que têm mais possibilidades de revolucionar o ensino universitário na Península Ibérica e na América Latina.

À cabeça surgem os telemóveis, apresentados como computadores que já cabem na mão e podem ser ligados à Internet a partir de qualquer lugar.

Depois, os milhares de milhões de vídeos, fotografias e sons que os cibernautas publicam diariamente nas redes sociais. Finalmente, os conteúdos enciclopédicos online de acesso livre.

Fonte: Destak

Tecnologia: As novas fronteiras para os robôs

Abril 19, 2010 by  
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O espaço é a nova fronteira para os robôs humanóides, mas as escolas também. Quais são os limites éticos, morais ou legais dos robôs, quando invadem crescentemente sectores de actividade que antes eram domínio exclusivo dos humanos? O desconhecimento marca também a pirataria digital, com as dúvidas levantadas por uma entidade oficial norte-americanatecnologia

Aagência espacial norte–americana (NASA) e a General Motors (GM) mostraram esta semana o Robonaut 2. O objectivo é enviar em Setembro o robô humanóide para a Estação Espacial Internacional, onde ficará como “residente permanente”.

A parceria entre “humanos e a exploração robótica do espaço”, explicou John Olson, director da NASA, “permitirá que vamos mais longe e atinjamos mais do que podemos provavelmente imaginar hoje”. O objectivo é partilhado no projecto europeu RoboEarth, liderado pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven (TU/e), que pretende desenvolver uma base de dados para partilhar conhecimentos entre robôs, para que possam aprender entre eles, potenciar a aquisição rápida de novas capacidades e evitar ter de “reinventar a roda de cada vez que têm de executar uma simples tarefa”, diz René van de Molengraft, da TU/e.

Esta aprendizagem é útil noutros projectos, como na Coreia do Sul, onde se prevê a instalação de robôs-professores em 500 salas de aula do ensino pré-escolar até 2011 e em 8000 até 2013. O Japão prevê usar robôs no ensino mais avançado. Estes humanóides têm a vantagem de serem imunes às ofensas dos alunos e interagem em tempo real com os encarregados de educação, incluindo a transmissão de vídeos.

O impacto social da automatização em sectores como o ensino será medido posteriormente, no sentido de saber se estes “professores” pré-programados são melhores ou se os alunos apreenderam mais do que com pedagogos tradicionais. É um modelo evolutivo porque, com sistemas como o RoboEarth, os robôs vão partilhar experiências.

E se um robô matar uma criança que está a ensinar, de quem é a responsabilidade?

Os investigadores Luís Moniz Pereira e Ari Saptawijaya demonstraram em 2009 que a moralidade deixou de ser exclusivo dos humanos, ao criarem um sistema informático com “julgamentos morais conformes aos resultados humanos”, segundo informa o site Technovelgy. Mas a Royal Academy of Engineering inglesa publicou em 2009 um relatório onde adverte para as implicações sociais, legais e éticas ao ceder-se o controlo a sistemas autónomos como a gestão informática do metropolitano em Londres ou Copenhaga.

“É uma área muito difícil para a lei porque a ideia de que uma máquina possa ser responsável por algo não é um conceito fácil”, refere Chris Elliott, do Imperial College London e um dos relatores, que alerta para a potencial recusa de engenheiros desenvolverem este tipo de máquinas para evitarem problemas. Até porque, “quando algo correr mal, vai-se aos bolsos dos fabricantes”, afirma Ryan Calo, do Center for Internet and Society da Stanford Law School.

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