Marketing: Estudo do OberCom aponta para provável fecho de jornais
Maio 20, 2010 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
O número de jornais à venda em Portugal deverá diminuir este ano com o encerramento de títulos, não devendo surgir mais nenhum projecto editorial até ao próximo ano, segundo um estudo do Observatório da Comunicação.
Esta análise é feita com base num inquérito realizado a gestores, administradores e directores de media para um estudo anual do Obercom, que avalia o ano que terminou e avança previsões para o ano que se inicia.
Este ano, o Obercom questionou 223 gestores de grupos como a Cofina, a Controlinveste, a Impresa, a Media Capital, a Renascença, a RTP ou a Zon Multimédia, tendo recebido resposta de 62.
Segundo o barómetro, os inquiridos consideram haver uma probabilidade fraca ou inexistente de emergência de novos projectos na área da imprensa gratuita e paga, bem como de novos projectos de rádio.
Os inquiridos consideram mesmo que há probabilidades de encerramento de títulos no campo da imprensa e menor possibilidade de extinção de canais na oferta actual de televisão paga.
Os inquiridos esperam ainda um aumento considerável do fenómeno “cidadão jornalista”, considerando também que as pessoas estão hoje mais dispostas a pagar por entretenimento do que por informação.
A perspectiva maioritária no sector da comunicação é para considerar que, de todos os mecanismos de regulação disponíveis, a auto regulação é aquela que é vista como mais positiva.
A Entidade Reguladora da Comunicação Social é a entidade reguladora que menos consenso reúne entre os inquiridos, registando assim menor concordância quanto às áreas de actuação e também menor percepção quanto à adequabilidade das acções.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: de ponta ao serviço das empresas
Maio 19, 2010 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, em Guimarães, é responsável pela criação de novos materiais e produtos na indústria nacional e internacional.
No berço de Portugal, em Guimarães, opera um dos institutos científicos nortenhos de maior prestígio. Especializado na investigação e desenvolvimento (I&D) em engenharia de materiais, o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP) tem trabalhado em múltiplas inovações empresariais.
“O desafio para a criação do PIEP, em 2001, partiu da indústria”, conta o seu director-geral, Rui Magalhães. A prévia colaboração do Departamento de Engenharia de Polímeros da Universidade do Minho com o meio empresarial levou à criação de “uma infra-estrutura que desse resposta às necessidades de I&D das empresas, desenvolvendo novos materiais e produtos inovadores”.
Com apoio do IAPMEI, foram investidos sete milhões de euros na construção das actuais instalações, onde hoje trabalha uma equipa de 30 pessoas, especializada em diferentes áreas.
Boa parte do trabalho do PIEP incide sobre o sector dos plásticos e materiais compósitos. A garrafa Pluma, vendida pela Galp, terá sido o projecto mais mediático em que esteve envolvido, ao conceber uma aplicação inovadora no reservatório de gás.
Mas há várias iniciativas em que este centro de investigação está a dar cartas. Uma delas é o projecto “Mala Segura” da ANA, que está em testes e pretende rastrear malas em aeroportos através de sistemas de radiofrequência.
No domínio da aeronáutica, a iniciativa Aerocork, que visa a integração de compósitos de cortiça em aviões ultraleves, e a presença num consórcio para a produção de componentes do primeiro avião ultraleve não tripulado para missões civis, são metas em que o PIEP está empenhado.
E não é só dentro de portas que as competências do instituto têm saltado à vista. A colaboração com a Johnson & Johnson, na área médica, e a Shell são prova disso. “Já exportámos ‘know-how’ para empresas europeias, brasileiras e dos EUA”, revela Rui Magalhães.
No entanto, o director-geral do PIEP ambiciona mais. “A meta internacional ainda não foi alcançada. Queremos captar mais projectos de I&D. O mercado europeu, pela proximidade, é prioritário”. A Galiza tem sido um mercado explorado, com parcerias na área automóvel, por exemplo.
Nas salas do PIEP, tudo é analisado ao pormenor. Os componentes de plástico produzidos são previamente simulados de forma virtual, o que permite verificar a sua performance em estruturas para automóveis e componentes de electrónica. Só em fase avançada é criado o protótipo físico na oficina do instituto.
E numa actividade em que a inovação é requisito “sine qua non” para vingar, impera a obrigação de estar actualizado nos domínios emergentes. “Os nanomateriais e suas aplicações, a integração de electrónica em plásticos e a funcionalização de materiais são áreas em que queremos investir no futuro”, aponta Rui Magalhães.
O PIEP não é apenas uma referência no domínio da inovação, também a gestão é exemplar, já que a sua sustentabilidade financeira assenta nos projectos em que vai trabalhando. “A nossa estratégia é clara: tentar que o mercado perceba o valor da actividade de I&D e transferir esse conhecimento. Temos um negócio que tem de ser olhado como tal”, conclui o director-geral.
Fonte: Jornal de Notícias
Inovação: Redes inteligentes controlam trânsito
Maio 19, 2010 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Lisboa vai ter um sistema diferente na gestão de semáforos, que poupa 30% do tempo gasto no trânsito.
O objectivo é fazê-lo poupar 30% do tempo que gasta no trânsito. Trata-se de uma nova tecnologia que permite controlar o tráfego de toda uma cidade e través de redes inteligentes diminuir ou aumentar o tempo dos semáforos. E além disso, ajuda a combater as emissões de CO2. O sistema vai ser aplicado em Lisboa, depois de ter sido assinado um protocolo, na sexta-feira, entre a câmara municipal e a Siemens, empresa que desenvolve a tecnologia.
“Com um controlo feito por algoritmos inteligentes, consegue–se gerir o trânsito. Este é analisado em tempo real por câmaras espalhadas pela cidade, que controlam os semáforos de forma a optimizar o trânsito”, explicou ao DN Francisco Rauter, especialista em soluções de trânsito da Siemens. Assim é possível saber quais e como se comportam os fluxos de veículos a certas horas, se há acidentes, obras ou outras situações que dificultem o trânsito.
A tecnologia, que funciona em tempo real, já é aplicada nos EUA, Alemanha e Reino Unido. Com a monitorização inteligente, o tempo de espera tem baixado em 30%. A Siemens não adianta a data de implementação do novo sistema na capital do País, mas admite estar para breve.
Se estas mudanças forem feitas ao mesmo tempo que se altera a alimentação de combustível para electricidade, o caminho para a melhoria da sustentabilidade pode estar traçado. Em Portugal, o Governo espera que, em 2020, 10% dos veículos em circulação usem esta energia limpa, o que pode significar a redução de 25% das emissões de CO2.
Outra das tecnologias que pode ser implementada em Lisboa chama-se ELV (Extra Low Voltage) e consiste em semáforos que funcionam a baixa voltagem. “Em vez dos convencionais 200 volts, estes funcionam só com 48. As poupanças energéticas são imensas”, diz o especialista da Siemens. Outra vantagem é a segurança: com baixa voltagem elimina-se o perigo de electrocussão caso um veículo bata no semáforo.
“Cada vez se fala mais nas cidades sustentáveis e o trânsito é um factor fundamental para a qualidade de vida, ambiente e competitividade”, diz o perito.
Fonte: Diário de Notícias
Tecnologia: TIC permitem poupanças potenciais de mais de dois mil milhões
Maio 19, 2010 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
A aposta nas tecnologias de informação e comunicação nas empresas permite reduzir em cerca de 15% as emissões de gases com efeito de estufa, com economias potenciais de 2,2 mil milhões de euros.
“Portugal continuar a estar em condições para se posicionar como um país inovador nas TIC mas o progresso tem sido modesto. Apesar da consciencialização dos decisores políticos é preciso promover esta consciência na opinião pública”, disse Jorge Vasconcelos, comissário da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações para a Energia e coordenador do grupo de trabalho TIC e Energia, na apresentação do estudo.
O responsável avançou algumas recomendações para a área da eficiência energética, com base no estudo. “Há que melhorar o nível de informação à opinião pública e é preciso melhorar a legislação e a regulamentação, com sistemas de incentivo mais claros e coerentes”.
Jorge Vasconcelos apontou o sector da energia como sendo o com maior capacidade económica para avançar com esta redução, “articulando a eficiência energética e a promoção das energias renováveis”.
Fonte: Económico
Tecnologia: Nanium vai produzir nova geração de chips para telemóveis
Maio 18, 2010 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Só há duas companhias no Mundo com capacidade nesta nova tecnologia e uma delas é a Nanium , em Vila do Conde.
A Nanium , a empresa portuguesa de semicondutores que nasceu a partir das instalações da antiga Qimonda, foi escolhida pela multinacional Infineon Technologies para a produção e licenciamento da tecnologia inovadora eWLB 300mm, que permite reduzir o custo e o tamanho dos chips para telemóveis.
Para a conclusão do negócio foram determinantes o know-how e experiência da equipa da Nanium neste domínio, bem como os equipamentos de produção de última geração da empresa de Vila do Conde. “Só há duas companhias no Mundo com capacidade nesta nova tecnologia dos 300mm e uma delas é a Nanium”, salientou Peter Gruber, vice-presidente da Infineon, ao justificar a escolha da empresa portuguesa.
Para Armando Tavares, presidente da Nanium, este contrato representa “o reconhecimento das capacidades do país e da Nanium, em particular, para produzir alta tecnologia para exportação”. O mesmo responsável sublinhou, igualmente, as “vantagens de custo, performance e eficiência” da empresa, num tipo de semicondutores que “com futuro e com uma procura muito grande”.
Aberta a futuras oportunidades de negócio
A Nanium (que tem na sua génese empresas como a Siemens Semicondutores e a própria Infineon Technologies) foi licenciada pela multinacional alemã para utilizar esta tecnologia inovadora noutras aplicações e para dar resposta a futuras oportunidades de negócio através da prestação de serviços de elevada qualidade a outras empresas na indústria de semicondutores.
A cerimónia de assinatura do contrato decorreu hoje, em Lisboa, sob os auspícios da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e do seu presidente, Basílio Horta, que não se cansou de enaltecer “a capacidade técnica da Nanium – todas as empresas da Qimonda foram desactivadas, excepto em Portugal” e a “confiança da Infineon na mão-de-obra e na equipa de gestão da empresa”. Os parceiros escusaram-se a revelar a duração do acordo, “por questões de confidencialidade”, mas admitem que o mesmo se manterá “por um período alargado”.
Para garantir o sucesso do projecto e aumentar os actuais recursos, serão investidos na Nanium mais de 35 milhões de euros e admitidos mais trabalhadores. “Já não há lay-off entre os 380 trabalhadores da Nanium, que poderão ser mais de 500 até ao final do ano”, revelou Armando Tavares.
Fonte: Expresso