Tecnologia: Nanium vai produzir nova geração de chips para telemóveis

Maio 18, 2010 by  
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Só há duas companhias no Mundo com capacidade nesta nova tecnologia e uma delas é a Nanium , em Vila do Conde.

A Nanium , a empresa portuguesa de semicondutores que nasceu a partir das instalações da antiga Qimonda, foi escolhida pela multinacional Infineon Technologies para a produção e licenciamento da tecnologia inovadora eWLB 300mm, que permite reduzir o custo e o tamanho dos chips para telemóveis.

Para a conclusão do negócio foram determinantes o know-how e experiência da equipa da Nanium neste domínio, bem como os equipamentos de produção de última geração da empresa de Vila do Conde. “Só há duas companhias no Mundo com capacidade nesta nova tecnologia dos 300mm e uma delas é a Nanium”, salientou Peter Gruber, vice-presidente da Infineon, ao justificar a escolha da empresa portuguesa.

Para Armando Tavares, presidente da Nanium, este contrato representa “o reconhecimento das capacidades do país e da Nanium, em particular, para produzir alta tecnologia para exportação”. O mesmo responsável sublinhou, igualmente, as “vantagens de custo, performance e eficiência” da empresa, num tipo de semicondutores que “com futuro e com uma procura muito grande”.

Aberta a futuras oportunidades de negócio

A Nanium (que tem na sua génese empresas como a Siemens Semicondutores e a própria Infineon Technologies) foi licenciada pela multinacional alemã para utilizar esta tecnologia inovadora noutras aplicações e para dar resposta a futuras oportunidades de negócio através da prestação de serviços de elevada qualidade a outras empresas na indústria de semicondutores.

A cerimónia de assinatura do contrato decorreu hoje, em Lisboa, sob os auspícios da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e do seu presidente, Basílio Horta, que não se cansou de enaltecer “a capacidade técnica da Nanium – todas as empresas da Qimonda foram desactivadas, excepto em Portugal” e a “confiança da Infineon na mão-de-obra e na equipa de gestão da empresa”. Os parceiros escusaram-se a revelar a duração do acordo, “por questões de confidencialidade”, mas admitem que o mesmo se manterá “por um período alargado”.

Para garantir o sucesso do projecto e aumentar os actuais recursos, serão investidos na Nanium mais de 35 milhões de euros e admitidos mais trabalhadores. “Já não há lay-off entre os 380 trabalhadores da Nanium, que poderão ser mais de 500 até ao final do ano”, revelou Armando Tavares.

Fonte: Expresso

Inovação: Siemens adere ao projecto português de mobilidade eléctrica

Maio 18, 2010 by  
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A Siemens assinou um memorando de entendimento com a Inteli e com o Governo português para aderir ao projecto português de mobilidade eléctrica, juntando-se, assim, à EDP, Efacec, Critical Software e Novabase, consórcio responsável pela criação da rede de abastecimento de veículos eléctricos, em Portugal.

A empresa alemã auxiliará o processo de desenvolvimento da rede inteligente de carregamento e promoção da eficiência energética, em edifícios, de forma a maximizar o potencial dos veículos eléctricos como elementos armazenador de energia, produzindo sistemas de carregamento para veículos eléctricos a instalar nas habitações.

«A Siemens, com a assinatura deste protocolo entra, numa primeira fase, no ‘home-charging’, ou seja, no carregamento nas casas, e na eficiência energética dos edifícios», afirmou Carlos Melo Ribeiro, presidente executivo da Siemens em Portugal.

«Todo o modelo será desenhado para que as pessoas tenham mais incentivo para carregar os carros à noite, quando a electricidade é mais barata e há excesso de produção das renováveis face à procura», defende João Dias, o gestor do projecto «MOBI.E.».

A Siemens encontra-se, no momento, a desenvolver dois protótipos de postes de abastecimento para automóveis eléctricos na sua fábrica de Corroios e prevê que o lançamento no mercado seja feito no segundo semestre de 2010.

Segundo Carlos Zorrinho, Secretário de Estado da Energia e Inovação, com este projecto «estamos a aproveitar recursos endógenos, a criar emprego e a evitar importações e estamos a desenvolver ‘standards’ que nos vão permitir exportar alta tecnologia».

Fonte: Auto Hoje

Tecnologia: Economia Digital será o motor do crescimento

Maio 18, 2010 by  
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A Comissão Europeia considera que a economia digital irá ser um dos pilares do crescimento económico da Europa.

Esta é uma das conclusões do relatório sobre a competitividade digital, que mostra que a economia digital está a crescer a ritmo elevado. Segundo o relatório «desde 1995, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) impulsionaram metade dos ganhos de produtividade na União Europeia, graças ao progresso tecnológico e aos investimentos no sector. Os dados relativos a 2004-2007 indicam que este investimento começou, mais recentemente, a gerar ganhos de eficiência no resto da economia. O valor acrescentado do sector das TIC na economia europeia é de cerca de 600 mil milhões de euros (4,8 por cento do PIB). O sector justifica 25 por cento dos investimentos comerciais totais em I&D na União Europeia».

No entanto, o relatório frisa que é necessário que a Europa intensifique os esforços no desenvolvimento da economia digital. Pelo que a Comissão Europeia considera que para «aproveitar plenamente os benefícios potenciais da economia digital, a Europa deve intensificar os seus esforços e oferecer uma banda larga de débito mais elevado e uma Internet em que as pessoas confiem, melhorar os níveis de competência dos cidadãos e estimular ainda mais a inovação nas TIC».

Em declarações a propósito da apresentação deste documento, a comissária para a Agenda Digital, Neelie Kroes, referiu que «a economia digital da Europa é vital para o crescimento económico e a prosperidade. As TIC e a Internet de débito elevado são tão revolucionárias hoje na nossa vida como há mais de um século o foi o desenvolvimento das redes de electricidade e de transporte. Mas precisamos de apoio para continuar a desenvolver a Internet, a fim de que todos os cidadãos possam beneficiar da economia digital».

O relatório mostra ainda que o mercado de Banda Larga na Europa foi o que mais cresceu em 2009, sendo que «cerca um quarto dos cidadãos (24,8 por cento) têm assinatura de banda larga fixa» e que «os débitos de conexão estão a aumentar, com 80% das linhas de banda larga fixa na UE a oferecerem hoje débitos superiores a 2 Mbps, mas somente 18% delas excedem 10 Mbps». E é este último valor que a CE quer mudar com a aprovação da Agenda Digital 2020, que aponta para acessos de 30 Mbps ou mais.

Fonte: iGOV