Inovação: Carro eléctrico, rede de carregamento arranca este ano

Maio 10, 2010 by  
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Objectivo é rede piloto começar a funcionar em pleno, garante ministro.

A rede nacional de carregamentos de carros elétricos começa a ser instalada «em meados deste ano», de forma a possibilitar «o pleno funcionamento da rede piloto» nas principais cidades do país, afirmou hoje em Paris o ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento.

José Vieira da Silva, que integrou a delegação de Portugal à reunião de alto nível entre o primeiro ministro José Sócrates e o seu homólogo francês, François Fillon, declarou que o impulso à rede nacional de carregamento foi um dos resultados das reuniões setoriais à margem da cimeira, noticia a Lusa.

A mobilidade elétrica e a nanotecnologia estiveram no centro dos acordos hoje estabelecidos entre Portugal e França durante a quarta reunião de alto nível entre os dois países, afirmou José Vieira da Silva à margem do fórum de empresários e dirigentes de origem portuguesa de França.

«A instalação da rede começa em meados deste ano de forma a que a rede piloto esteja em pleno funcionamento cobrindo as principais cidades do país e para que a comercialização dos carros elétricos, que tem apoios públicos, já não tenha dificuldades do ponto de vista do abastecimento», explicou José Vieira da Silva.

Os acordos assinados com instituições francesas abrem «a possibilidade de Portugal ter muito rapidamente uma rede nacional de carregamento de carros elétricos, sejam eles quais forem, de fabrico francês, alemão ou japonês», disse o titular da pasta da Economia.

«Isso é que torna Portugal atraente porque fá-lo-emos primeiro que muitos outros para que as empresas invistam em Portugal, como está a acontecer com a fábrica de baterias da Renault/Nissan para o carro eléctrico», acrescentou José Vieira da Silva.

«A rede de carregamentos é para nós a questão fundamental porque torna Portugal um mercado interessante e prioritário para o desenvolvimento de outro tipo de negócios, nomeadamente da construção de componentes e a revitalização da indústria automóvel», frisou também o ministro da Economia.

Fonte: Agência Financeira

Marketing: Classe C compra mais pela internet

Maio 10, 2010 by  
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Anunciar em redes sociais pode ser uma estratégia de marketing para os anunciantes que desejam se comunicar com a classe C. Este público está cada vez mais conectado à internet e o fato de 66,7% terem cartão de crédito próprio ou de alguém próximo, facilita a compra virtual.

“Dois terços das pessoas que acessam a internet têm disponibilidade de uso de cartão de crédito pessoal ou da família. Isso pode ser a porta de entrada a ser explorada no comércio eletrônico”, disse Alexandre Crivellaro, diretor de inovação do Ibope Media, durante sua apresentação nesta tarde (6) no E-commerce Summit, em São Paulo.

A relação entre compras online e comerciais de TV é um comportamento comum entre o consumidor classe C e por isso, a comunicação integrada seja mais eficaz. O uso de celebridades nas campanhas é outro fator que chama a atenção dessas pessoas. “A classe C confia muito na propaganda e por isso ela tem que ser bem feita. Além disso, eles também confiam nas celebridades. Isso tende a levar o consumidor da classe C a ir com mais facilidade para dentro da loja”, observou Crivellaro.

Fonte: Portal Exame

Economia: Exportações aumentam 14,6%

Maio 10, 2010 by  
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Subida registada nos três primeiros meses deste ano permitiu reduzir défice comercial em mais de 168 milhões de euros.

Mais exportações estimulam a economia. E foi o que aconteceu nos três primeiros meses deste ano. As saídas de bens do país aumentaram 14,6%, em relação ao mesmo período de 2009. As importações escalaram 7,6%, mas mesmo assim houve um desagravamento do défice da balança comercial em mais de 168 milhões de euros.

Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o comércio internacional revelam que as exportações extracomunitárias aumentaram 18%, enquanto as importações cresceram 32,5%, em termos homólogos.

Foram as variações dos combustíveis e dos lubrificantes «decorrentes do encerramento extraordinário da refinaria de Sines», em Janeiro e Fevereiro do ano passado que ditaram obstáculos à «importação de produtos primários, e consequentemente, a exportação dos produtos transformados».

Pondo de parte estas duas categorias de produtos, o INE revela que as exportações aumentaram 4% e as importações 21,3%. Ou seja, o saldo da balança comercial atingiu um défice de 54,3 milhões de euros. Se juntarmos os combustíveis e lubrificantes ultrapassa os 1.130 milhões.

A explicação está nas «importações de aeronaves ao longo do primeiro trimestre» e nas exportações de «embarcações e de material eléctrico».

Março registou um melhor desempenho face ao mesmo mês do ano passado, no que diz respeito às exportações, que aumentaram 38%. Mas as importações também sofreram um incremento de 25,5%, em relação ao ano passado.

Os dados são positivos também em relação a Fevereiro: o aumento das exportações foi de 32,1% em relação aos produtos exportados. As importações aumentaram 9,8%.