Empreendedorismo: European Microfinance Network visita Portugal
Maio 11, 2010 by Inovação & Marketing
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A REM – Rede Europeia de Microfinança (EMN – European Microfinance Network), de que são membros a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) e o Millennium bcp, realiza até amanhã, em Portugal, a sua 11ª visita de Intercâmbio e a primeira do género efectuada no nosso País.
No âmbito deste intercâmbio, os participantes terão oportunidade de tomar contacto com as especificidades do sector do microcrédito em Portugal, visitar os principais actores do mercado e conhecer clientes e parceiros institucionais.
A REM – Rede Europeia de Microfinança, fundada em Paris em Maio de 2003, é uma ONG (Organização Não Governamental) que tem como principal objectivo a promoção do microcrédito e da microfinança na Europa Ocidental.
Em comunicado, a Associação Nacional de Direito ao Crédito salienta que a criação desta rede “provou ser um passo importante para a promoção da microfinança e do microcrédito na União Europeia, sendo um motor importante na luta contra o desemprego e exclusão social, através do desenvolvimento de microempresas”.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: Wi-Fi dez vezes mais rápido
Maio 11, 2010 by Inovação & Marketing
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O grupo que suporta o desenvolvimento do Wi-Fi acaba de anunciar a adopção de uma tecnologia que vai permitir uma transmissão de dados sem fios 10 vezes mais rápida que a actual.
A inovação destina-se a estabelecer a ligação entre equipamentos colocados a curtas distâncias entre si, podendo substituir os cabos destinados à transmissão de vídeo entre os dispositivos numa sala de estar. A solução não se destina a substituir o actual Wi-Fi mas antes a constituir uma alternativa, mais rápida mas de menor alcance.
A novidade é possível graças a uma parceria entre a Wi-Fi Alliance e a Wireless Gigabit Alliance (WiGig), que se tem dedicado ao desenvolvimento de formas de explorar a frequência de 60 gigahertz, com o fim de estabelecer ligações sem fios de alta velocidade entre equipamentos colocados na mesma divisão.
A nova norma, que faz o Wi-Fi saltar para uma velocidade de 7 gigabits por segundo, recebeu luz verde da Wi-Fi Alliance e poderá agora começar a integrar dispositivos destinados ao mercado de consumo, mas só dentro de cerca de dois anos deverão começar a chegar às lojas os primeiros produtos a tirar partido da tecnologia, adiantou o director de marketing da organização, Kelly Davis-Flener.
Ainda de acordo com o responsável, citado pela Associated Press, os primeiros equipamentos a integrar a solução deverão ser os leitores de Blu-ray, que assim poderão transmitir o seu sinal de vídeo e áudio em alta definição sem o auxílio de cabos para televisores também equipados com a nova tecnologia.
Computadores e dispositivos portáteis, como câmaras de vídeo ou consolas, também deverão, mais tarde, ser capazes de transmitir dados por esta via. Prevê-se ainda a utilização da tecnologia como meio de conexão entre redes domésticas.
A mesma frequência está a ser explorada com o mesmo fim por um outro grupo que se dedica ao desenvolvimento de tecnologia de transmissão de dados sem fios, a WirelessHD Consortium. Esta tecnologia foi integrada em alguns transmissores e receptores para vídeo HD que foram mostrados o ano passado. De acordo com o responsável da organização, esta tecnologia foi inicialmente concebida para a transmissão de vídeo e áudio e depois expandida às comunicações de dados – tal como a WiGig, ainda assim será mais dirigida ao streaming de vídeo em alta definição e menos adequada a dispositivos portáteis.
Resta saber se haverá espaço para a coexistência de ambas as tecnologias, especialmente quando algumas das empresas que participam na Wi-Fi Alliance são também membros do WirelessHD Consortium, como acontece com a Intel, Samsung, Panasonic ou Toshiba.
Outro dos factores a ter em conta é o facto do Wi-Fi também já permitir a transmissão de vídeo nas frequências de 2.4GHz e 5GHz, que é uma opção mais barata e com um maior alcance no que respeita a distâncias, mas a qualidade da transmissão vídeo é pior e apresenta algum delay.
Criada há cerca de um ano, a WiGig conta com a colaboração de tecnológicas como a Dell, Intel, Nokia, Samsung, Microsoft ou a Cisco, que se juntou recentemente ao grupo.
Fonte: Tek Sapo
Inovação: Governos devem actuar para salvar biodiversidade, alerta ONU
Maio 11, 2010 by Inovação & Marketing
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Um relatório das Nações Unidas divulgado esta segunda-feira conclui que, excepto se forem tomadas medidas rápidas, radicais e criativas para salvar a biodiversidade, os sistemas que suportam diversas formas de vida no planeta correm o risco de entrar em colapso.
«Para um planeta saudável e um futuro sustentável da Humanidade, necessitamos de uma nova visão da biodiversidade», escreveu o secretário-geral da ONU, no seguimento do estudo produzido pela Convenção sobre a Biodiversidade e o Programa das Nações Unidas para o Ambiente.
Ban Ki-moon defende que, para «cortar pela raiz as causas da perda de biodiversidade, é preciso dar ao tema a maior prioridade em todas as áreas de decisão e em todos os sectores da economia», lê-se numa nota de imprensa disponível no site da ONU.
Tendo por base avaliações científicas, cerca de 110 relatórios nacionais e cenários futuros para a biodiversidade, o Terceiro Panorama Global de Biodiversidade (GBO-3) mostra que os líderes mundiais falharam no seu compromisso de reduzir o índice de perda da biodiversidade.
De acordo com o relatório, as cinco causas mais directas de perda de biodiversidade – alterações nos habitats, sobre-exploração, poluição, impacto de espécies invasoras e mudanças climáticas – mantêm-se ou aumentaram a sua intensidade.
«Manter esta situação não é opção se quisermos evitar danos irreversíveis aos ecossistemas do planeta», sublinhou Ahmed Djoghlaf, secretário executivo da Convenção sobre a Biodiversidade, classificando o documento como um “toque de despertar para a Humanidade”.
De acordo com os autores do estudo, com uma fracção do dinheiro reunido pelos governos em 2008 e 2009 para impedir o colapso da economia, podia-se evitar uma quebra muito mais séria nos ecossistemas da Terra.
«Muitas economias permanecem cegas ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e ao seu papel na vitalidade dos ecossistemas, das florestas e das fontes de água doce aos solos, oceanos e até mesmo à atmosfera», assinalou Achim Steiner, director executivo do Programa da ONU para o Ambiente.
O documento será analisado no debate da assembleia-geral agendado para Setembro em Nova Iorque e as suas conclusões serão igualmente discutidas em Outubro na Cimeira da Biodiversidade de Nagoya, no Japão.
Fonte: Tsf