Inovação: 10 Tendências de Tecnologia para 2011

Dezembro 29, 2010 by  
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Q uando se fala em tecnologia, a palavra “novo” pode ter uma série de significados diferentes. Ao se falar de tendências em tecnologia, um dos significados a considerar é o de “estratégico”. Isso porque quando uma tecnologia começa a se destacar não significa necessariamente que ela é nova, mas, sim, que passa a ganhar relevância dentro de um contexto específico, como foi o caso do 3D em 2010.

Segundo David Cearley, vice-presidente e analista do site Gartner, tecnologias estratégicas são aquelas às quais as organizações devem prestar máxima atenção. Para ele, elas estarão no topo de sua utilização, pelo menos, nos próximos três anos.

1 – Computação na nuvem
A computação na nuvem não é um assunto novo. Ela consiste no armazenamento ou compartilhamento de arquivos, por exemplo, em uma memória não-física. Na prática, significa algo existir sem ocupar espaço no mundo real. Porém, o seu uso ainda é limitado. É bastante provável que, em 2011, essa tecnologia se consolide e seja lançada mais fortemente durante os próximos anos. Os fabricantes mais e mais voltarão seus olhos para a ‘cloud computing’ e oferecerão a tecnologia para o público em maior escala.

2 – A socialização da vida cotidiana
Facebook, Twitter, LinkedIn, MySpace, YouTube e outras dezenas de maneiras de interação social na web vêm sendo usadas há alguns anos. O que difere sua utilização em 2011 dos anos anteriores é a consequência que isso trará para a vida cotidiana. Com a consolidação do Facebook como a maior rede social do mundo e do Twitter como uma forma de comunicação rápida e eficiente em termos globais, empresas e organizações tentarão, ao máximo, “socializar” a vida, em todos os aspectos. Comprar comida, pagar contas, escolher a roupa para uma festa especial, assistir a um filme, cuidar dos filhos enquanto eles estão na creche: tudo será uma grande experiência online, em que o cotidiano e a interação com as outras pessoas se tornarão socialmente virtuais.

3 – Next Generation Analytics
À medida em que a socialização do cotidiano cresce, especialistas apostam que a chamada Next Generation Analytics (ou Nova Geração de Análise) desponte como uma forma eficiente e mais difundida de medir a relevância de casa usuário dentro do contexto virtual. Essa tecnologia também tornará possível prever a relevância do usuário ou de uma organização no futuro, em vez de somente coletar dados e analisar o presente ou o passado. Este uso se torna relevante na medida em que se pensa em um mercado cada vez mais acirrado, em que concorrentes precisam efetivamente estar meses à frente dos demais. Também se pode falar no crescimento, dentro desse tópico, da Social Analytics (Análise Social, em português), que deverá fornecer ferramentas mais avançadas para identificar, quantificar e deduzir o impacto que determinada amizade no Facebook, por exemplo, terá no mundo virtual.

4 – Mobilidade e mídia para os Tablets
Um estudo do site Gartner prevê que, até o final de 2010, mais de 1,2 bilhão de pessoas terão dispositivos móveis avançados no mundo, como smartphones e tablets. O grande impulso para o desenvolvimento deste nicho foi dado em 2010, mas é a partir de 2011 que este potencial poderá ser usado de forma plena. É possível falar, então, em uma expansão da plataforma de convergência de serviços em um único “superaparelho” e da disseminação dos aplicativos para acesso à web.

5 – Tecnologia 4G
Outra tecnologia que deve ganhar fôlego em 2011 e se fundamentar como importante meio para a comunicação global é a 4G. A grande diferença desta tecnolgia para a 3G é a possibilidade de convergência de sinal de diversos serviços – telefonia móvel, internet e TV a cabo, por exemplo. Em 2010, foi lançado ao espaço o maior satélite para a implantação do 4G no mundo, uma antena refletora chamada SkyTerra-1, dispositivo construído pela Boeing. Em 2011, a empresa americana LighSquared deve lançar o SkyTerra-2, de seis toneladas, o que permitirá que, até 2015, mais de 90% do território norte-americano seja coberto pela tecnologia. No Japão, por exemplo, a empresa NTT DoCoMo alcançou, em um teste realizado em 2010, a velocidade de 100 Mbps de conexão a mais de 200 km/h.

6 – SCM – Storage Class Memory
O desenvolvimento desta tecnologia ainda se encontra em fase bastante experimentral, mas deve significar uma das diretrizes de armazenamento nos próximos anos. Trata-se de uma tentativa de tornar mais acessíveis as memórias, em termos financeiros, e usá-las para substituir os tradicionais disco-rígidos pela memória em flash. Ao contrário da RAM, a memória em flash se mantém em um nível constante de funcionamento mesmo quando a energia do computador diminui – o que torna a experiência online mais eficaz.

7 – Construções Limpas
Há muito tempo se discutem soluções para a economia de energia e o aproveitamento máximo de recursos naturais de maneira autossustentável. Segundo o site TechFlash, uma aposta que deve se firmar como tendência a partir de 2011 são as chamadas “construções limpas”. Usar o calor humano para esquentar ambientes, otimizar o sistema de circulação de ar frio para diminuir o uso de ar-condicionado e utilizar a arquitetura em benefício da captação e uso da luz natural para iluminar ambientes vão se tornar cada vez mais comuns.

8 – Context-aware Computing
A chamada computação “atenta” ao contexto do usuário tem se destacado no mundo virtual há algum tempo. A ideia aqui é usar dados e informações do usuário para melhorar sua experiência online e torná-la mais satisfatória. A web é um mundo sem fronteiras, com infinitas possibilidades, mas essa tecnologia pode facilitar a vida do usuário ou de uma empresa na medida em que organiza e segmenta o mundo virtual em interesses prioritários. Por exemplo, a rede social de música Last.FM possui uma ferramenta que agrupa pessoas com gostos musicais parecidos e sugere, baseado no que o usuário escuta, outras bandas com o mesmo som. Da mesma maneira, o YouTube, há algum tempo, mostra para cada usuário uma série de vídeos que ele poderá gostar usando informações prévias de vídeos vistos por ele. Prepare-se para ver isso crescer muito.

9 – Computação Onipresente
O termo foi cunhado em 1991 pelo pesquisador Mark Wiser, em seu artigo O computador para o Século XXI. Mas só agora, depois de 20 anos, essa ideia começa a se tonar um pouco mais palpável. O que Weiser defendia é que, cada vez mais, os computadores deixarão de existir em frente aos olhos humanos e serão integrados no dia a dia. Eles farão parte de todos os objetos que se usa em uma casa, por exemplo, do forno de micro-ondas ao secador de cabelo. Serão todos conectados, inteligentemente, por uma rede sem fio. As palavras centrais aqui são mobilidade e comunicação, o que conversa muito proximamente com uma outra tecnologia que deve ser tendência em 2011 – os aparelhos móveis e tablets, cuja disseminação torna possível o uso da computação onipresente de forma mais eficaz.

10 – Smart Grid – Redes inteligentes de Eletricidade
Uma smart grid é uma rede de distribuição de eletricidade de forma inteligente. Com o uso da tecnologia digital, a eletricidade é inteligentemente distribuída para onde e para o período do dia em que ela custa menos. Assim, o consumidor pode definir quando usar uma máquina de lavar roupa, em que momento do dia é melhor tomar banho ou usar o ferro de passar roupas. A ideia de uma smart grid é acompanhar a eletricidade desde sua produção, passando pela transmissão, distribuição e consumo. Uma de suas principais funções é a existência de um sistema de monitoramento diário que permite gerar um relatório do fluxo da eletricidade em determinado local.

Fonte: Jornal do Brasil

Inovação: Americano cria internet sem fio transmitida pela iluminação

Dezembro 29, 2010 by  
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Pulsações luminosas são captadas por sensores ligados a computador. Primeira versão de sistema é capaz de atingir velocidades de até 3 mbps.

Uma empresa do interior de Minnesota, nos Estados Unidos, criou uma tecnologia que utiliza sistemas de iluminação para ligar computadores à internet. As informações são transmitidas por meio de pulsações luminosas imperceptíveis a olho nu, e captadas por um sensor ligado ao computador.

Seis escritórios da prefeitura de St. Cloud, onde fica a sede da empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, vão receber o sistema nos próximos dias. De acordo com seu inventor, John Pederson, a primeira geração do produto é capaz de atingir velocidades de até 3 megabits por segundo.

Batizado de LVX, em homenagem a “lux”, termo em latim para luz, o sistema de Pederson será vendido como uma opção às redes wi-fi, que utilizam ondas de rádio para transmitir dados. De acordo com o inventor, a internet por luz é ideal para distâncias menores, e ajuda a desobstruir as frequências de rádio, atualmente utilizadas por telefonia celular, wi-fi, televisão, telefones sem fio, entre outros aparelhos.

Para transmitir dados por luz, o equipamento recebe a informação da internet, em formato binário – ou seja, em zeros e uns. Instalado, por exemplo, no teto, um conjunto de LEDs (pequenos pontos emissores de luz), pisca no mesmo ritmo destes dados, acendendo para cada 1 e apagando quando o valor a ser transmitido é 0.

A luz chega, então, a um sensor ligado ao computador, que interpreta os valores e, enfim, exibe o conteúdo da internet solicitado pelo usuário. O caminho contrário também é possível: luzes ligadas ao computador transmitem, por exemplo, um e-mail do computador do usuário para o equipamento instalado no teto.

Em 2011, segundo Pederson, a tecnologia será refinada para atingir velocidades maiores. A ideia do inventor é fechar parcerias com companhias de energia para vender o sistema para assinantes de serviços de banda larga por rede elétrica.

Fonte: G1

Marketing: Case-Study Ensitel

Dezembro 28, 2010 by  
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O maior case-study português sobre buzz negativo a uma Marca, até ao momento, começou no dia 27/12.

A falta de competência na Gestão do Marketing Online está a originar uma avalanche enorme sobre a Ensitel:

Buzz negativo na Internet

Facebook – Página Oficial da Marca com milhares de comentários negativos

Facebook – Página Contra a Marca com milhares de subscritores

Twitter – Dezenas de milhares de Publicações no Twitter

Youtube – Vídeos publicados no Youtube com dezenas de milhares de visualizações

Blogosfera – Milhares de Publicações em Blogs

Wikipedia – Página criada na Wikipedia a relatar o caso

Principais Notícias na Comunicação Social

Ensitel “compra” guerra nas redes sociais (Jornal de Notícias)

Queixou-se de empresa em blogue e acabou em tribunal (Iol Diário)

Feitiço’ da Ensitel vira-se contra o ‘feiticeiro’ nas redes sociais (Destak)

Queixou-se de empresa em blogue e acabou em tribunal (Tvi 24)

Consumidora intimada por queixar-se na Internet (Diário de Notícias)

Ensitel enxovalhada nas redes sociais (Expresso)

Ensitel debaixo de fogo por processo a cliente (A Bola)

Empresa enfrenta chuva de críticas por intimar ex-cliente a apagar textos de blogue (Público)

Desabafos em blogue valem processo em tribunal (Rádio Renascença)

Áudio: Ensitel vs redes sociais: a avalanche (Expresso)

Ensitel e o “problema” das redes sociais (Exame Informática)

Vídeo da Reportagem na RTP2

Vídeo da Reportagem na RTP1

Vídeo da Reportagem na TVI

Inovação: Especialistas apontam cinco tendências em tecnologia para 2011

Dezembro 27, 2010 by  
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Tendências da tecnologia

A consolidação dos vídeos sob demanda na internet e a possibilidade de pagamento, por parte de empresas pelas informações contidas em páginas pessoais de sites de relacionamento estão entre as cinco principais tendências em tecnologia para 2011, segundo um relatório divulgado nesta semana por uma organização norte-americana.

As outras três grandes tendências citadas pelo relatório, publicado anualmente pela Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos (CEA, na sigla em inglês), são o uso de tecnologia verde, de aplicativos para smartphones e de banda larga móvel e 4G.

Outros temas quentes no setor atualmente – como os tablets (como o iPad), a tecnologia em 3D e os livros eletrônicos – não ganharam o mesmo destaque na relação divulgada pela CEA.

“A indústria tecnológica está sempre mudando, evoluindo e inovando”, disse, Gary Shapiro, presidente da CEA. Para Shapiro, as ideias citadas no relatório estão “revolucionando nossas vidas e tendo impacto no mercado”.

Segundo o documento, a vida atualmente está tão ligada à tecnologia que é difícil determinar se a tecnologia está nos guiando ou se é o contrário.

“A cada nova geração que usa a tecnologia de forma rotineira desde muito cedo, esta relação será cada vez mais próxima, fazendo que, no futuro, ambas as partes sejam invisíveis”, afirma o relatório.

Tecnologia e privacidade

Sean Murphy, analista da CEA, alerta que as companhias que queiram utilizar informações pessoais colocadas online (em sites de relacionamento, por exemplo), deverão pagar por estas informações.

Murphy afirma, no entanto, que “a exploração de dados chegou para ficar. Há muito dinheiro em jogo para imaginar o contrário”.

Frente aos problemas que o tema da privacidade gerou em sites como o Facebook, Murphy diz que o assunto continuará em alta em 2011, mas com a possibilidade de gerar ambições econômicas entre os usuários.

“As companhias vão usar este modelo, pois (o uso destes dados pessoais) se converte em uma transação na qual o consumidor autoriza o uso de suas informações como parte de um acordo de negócios”, afirmou.

A organização de defesa de consumidores americana Consumers Watchdog disse à BBC que a ideia é positiva e acrescenta que, atualmente, as empresas “olham por cima do seu ombro quando você está online e você não tem ideia de que suas informações estão sendo compartilhadas”.

Futuro do vídeo

De acordo com o relatório da CEA, 2011 será o ano da consolidação da tendência do vídeo sob demanda do usuário. Isto significa, segundo a associação, que “os consumidores vão se relacionar mais com programas, conteúdos e shows individuais do que com os canais ou agregadores que os transmitem”.

O documento da CEA afirma ainda que os usuários vão “descobrir o conteúdo de forma proativa, vão recomendá-lo e assisti-lo em seu próprio tempo e no dispositivo de sua preferência, e não através de uma programação predeterminada”.

A associação americana destaca também em seu relatório anual uma mudança de atitude no consumidor de vídeo, que tem origem na chegada do HD, a alta definição. Os usuários que assistem vídeos na internet, segundo a CEA, passaram do estágio em que assistiam apenas vídeos curtos para assistir programas de televisão ou filmes pela web.

Neste sentido, a CEA afirma que empresas como Apple, Google ou Amazon estão na vanguarda com os produtos que estão lançando para que, por meio de aplicativos, o conteúdo em vídeo possa ser visto na TV ou em dispositivos portáteis.

Banda larga móvel e 4G

O relatório da CEA dá como certa que a era dos smartphones já chegou, mas afirma também que em 2011 a conectividade com a internet por meio dos celulares começará a ser uma tendência importante.

A lógica é que mais pessoas serão atraídas para o mercado dos novos aparelhos e as pessoas vão começar a se desfazer dos cabos, dando preferência a tecnologia sem fios.

A introdução das redes de telefonia 4G, uma versão mais rápida que a 3G, também poderá fazer com que alguns usuários abandonem as conexões tradicionais de internet para conectar todos seus aparelhos de casa através da rede de celular.

A associação americana afirma que a porcentagem que fará esta mudança ainda será pequena, levando em conta que a infraestrutura poderia não atender as necessidades de internautas que gostam de jogos online ou transmitir muitos vídeos.

Mas, a CEA espera que, para 2016, uma grande porcentagem de pessoas adote a tecnologia 4G e a banda larga móvel em casa.

Tecnologia verde

A tecnologia será mais verde em 2011, segundo a Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos.

A analista da associação, Jessica Booth, acredita que o preço alto da energia, a crise econômica e o apoio do governo dos Estados Unidos a inovações tecnológicas, trarão uma avalanche de criatividade “verde” na indústria.

“A tecnologia verde dá aos consumidores uma solução para sua voracidade energética frente a uma crise econômica e de recursos”, afirmou.

A analista acredita que existirão mais opções de produtos ecológicos no mercado, pois as condições implicam que, pela primeira vez, a tendência “verde” também é um negócio.

Futuro dos aplicativos

Os aplicativos nos telefones inteligentes estão mudando a indústria e criando um novo modelo na internet. E a CEA acredita que esta tendência vai continuar crescendo em 2011.

Atualmente existem mais de 400 mil aplicativos disponíveis para vários celulares, em uma série de sistemas operacionais. E a vantagem é que estes aplicativos transformam um simples telefone celular em um videogame ou uma revista.

E, para repetir o sucesso em outros dispositivos, como televisores, os aplicativos terão que repetir esta fórmula, de conseguir transformar aparelhos em algo mais.

“O futuro dos aplicativos continuará gerando impacto e definindo a indústria da tecnologia de consumo”, conclui a CEA.

Fonte: Inovação Tecnológica

O processo de incubação de empresas

Dezembro 27, 2010 by  
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Por Luís Todo Bom (Professor associado convidado do ISCTE)

O processo de incubação de empresas está intimamente ligado ao empreendedorismo e inovação, constituindo, por tal facto, uma área prioritária de atenção para o desenvolvimento empresarial.

Em países ou regiões com um grau de sofisticação e desenvolvimento tecnológico razoável, a incubação de empresas está diretamente associada ao nascimento de start-ups de base tecnológica.

Este campo de atuação é muito promissor mas está repleto de dificuldades, razão pela qual os indicadores de sucesso desta atividade no nosso país são tão pouco expressivos.

No entanto, as razões para esse facto são conhecidas, abundantemente descritas na literatura sobre “gestão da inovação e da tecnologia” e concentram-se em torno dos seguintes parâmetros:

– Trata-se de ‘um processo’, pelo que envolve um conjunto alargado de passos, devidamente ordenados no tempo, exigindo uma grande disciplina estratégica.

– Faz apelo a um conjunto alargado de conhecimentos e ferramentas teóricas, cobrindo além da área da gestão estratégica das organizações, todas as funções instrumentais de gestão – marketing, finanças e operações.

– Exige um conhecimento detalhado das ferramentas teóricas tradicionais, mas também, a sua aplicação e ajustamento a produtos e mercados inovadores, que utilizam algoritmos muito diferentes.

– Obriga à interação e negociação com um conjunto muito alargado de instituições e organizações, públicas e privadas, muito especializadas nas suas áreas de intervenção, com uma linguagem técnica hermética.

Todo este conjunto de exigências de conhecimento, teórico e aplicacional, no domínio da ‘gestão da inovação e da tecnologia’, é colocado a jovens empreendedores com atração pelo risco (e portanto não gestores) que provêm da área científica e tecnológica, portadores de uma ideia com potencialidades de sucesso empresarial, suportada em conhecimento específico detalhado e que esteve na base do registo da respetiva patente.

Se tentarmos transformar este jovem empreendedor num gestor, perdemos o primeiro e não conseguimos construir o segundo.

A chave para esta contradição reside na qualificação, conhecimento efetivo e detalhado e empenho, das organizações que acolhem, suportam e apoiam os jovens empreendedores no processo de incubação de empresas e na concretização dos respetivos projetos de investimento.

Infelizmente a ignorância sobre as ferramentas teóricas necessárias, a falta de rigor e de detalhe na análise, preparação, avaliação e apoio aos processos de incubação e a incapacidade para definirem e acompanharem os vários passos do ‘processo de incubação’ constituem a matriz-base deste tipo de organizações.

A alteração desta situação só ocorrerá com a avaliação permanente da performance destas entidades, através de ações de benchmarking sistemáticas em relação às melhores práticas europeias.

É urgente e necessário proceder a esta mudança.

Fonte: Expresso

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