Inovação: Portugal atinge 25% da meta de eficiência energética até 2015

Fevereiro 26, 2011 by  
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O secretário de Estado da Energia anunciou hoje que Portugal já atingiu 25% da meta estabelecida até 2015 para aumentar a eficiência energética.

“As nossas informações permitem dizer que até ao final do primeiro semestre de 2010, atingimos os 25% da nossa meta de 2015 [para a eficiência energética]. O que quer dizer que, não estando as contas ainda fechadas, devemos estar muito perto do 1/3 do plano”, disse hoje Carlos Zorrinho, no decorrer da cerimónia de atribuição de prémios a bolseiros da Galp precisamente para esta área.

O Programa Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que começou a ser aplicado em 2008, tem como objectivo a concretização de medidas de melhoria de eficiência energética equivalentes a 10% do consumo final de energia, até 2015.

“Tendo Portugal atingido um terço em dois anos, nos próximos cinco atingiremos certamente a meta ou mais do que a meta. O que nos dá um grande conforto para a outra meta que estabelecemos, de cumprir a nossa parte da estratégia 20-20-20”, acrescentou Zorrinho.

A estratégia europeia até 2020 é um compromisso assumido pelos Estados-membros de reduzir as emissões de CO2 em 20% até 2020, a melhorar a eficiência energética em 20% e a ter 20% do seu consumo energético de fontes renováveis até 2020.

“Nas energias renováveis Portugal quer ter 31% e não 20%, já estamos com 25%. Na eficiência energética quer nas emissões queremos cumprir também a meta de 20% e estamos perfeitamente no caminho”, disse o secretário de Estado.

Por outro lado, Zorrinho disse que algumas áreas estão mais atrasadas do que outras na parte da eficiência energética.

“Isso não significa que tenhamos consciência que nalgumas áreas estamos a caminhar mais depressa, na indústria e na parte residencial e serviços, e noutras menos depressa, nos transportes e o Estado”, apontou.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Banda larga está em 88% das cidades do Brasil

Fevereiro 26, 2011 by  
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Os serviços de acesso à internet de alta velocidade oferecidos por prestadoras privadas já estão disponíveis em 4.897 cidades brasileiras, o que representa 88% do total de municípios do país. Esses municípios concentram 185 milhões de habitantes, ou seja, cerca de 97% da população brasileira.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o número de acessos em banda larga fixa e móvel cresceu 53% entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011. No período foi registrada uma adição de 12,4 milhões de novos acessos, e o número total chegou a 36,1 milhões no mês passado.

Os acessos por meio do Serviço Móvel Pessoal (SMP), que inclui modems de conexão à internet móvel e terminais de terceira geração (3G), como os smartphones, cresceram 85%. Em relação à competição, o estudo mostra que 1.551 municípios contam com pelo menos duas prestadoras de serviços de acesso à internet de alta velocidade. Nos grandes centros, há pelo menos três prestadoras de serviços e em 174 municípios há pelo menos cinco prestadoras.

Fonte: Exame

Marketing: Aumenta penetração de homebanking

Fevereiro 26, 2011 by  
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De acordo com os dados do estudo Basef Banca da Marktest, o canal de homebanking é o que mais tem crescido em Portugal nos últimos anos, triplicando os números observados em 2002.

Os resultados de 2010 do estudo Basef Banca indicam que os caixas Multibanco continuam a ser o meio mais utilizado pelos bancarizados do Continente com 15 e mais anos para contactarem o seu banco principal (banco com que trabalham mais).

São 5 838 mil os portugueses que utilizam esta forma de contacto com o banco (referência: utilizaram nos últimos três meses), um valor que corresponde a 80.7% do universo em análise. O segundo meio mais referido é o contacto pessoal com o balcão, indicado por 62.4% do universo em estudo.

A Internet/homebanking é a terceira forma de contacto mais utilizada pelos bancarizados, referência dada por 28.9% dos inquiridos, à frente do contacto telefónico com o balcão, indicado por 11.1%. Outras formas de contacto obtêm valores mais baixos.

A análise retrospectiva destes números permite identificar mudanças substantivas nos canais de contacto com o banco, sendo de referir em especial o aumento do número de utilizadores de homebanking, que mais do que triplicou entre 2002 e 2010.

Nos últimos nove anos, os caixas Multibanco ultrapassaram o contacto pessoal com o balcão, referido em primeiro lugar de 2000 a 2004, e o homebanking ultrapassou o contacto telefónico com o balcão.

O serviço de homebanking apresenta maior penetração junto dos homens, dos jovens dos 25 aos 34 anos, dos indivíduos das classes alta e média alta, dos técnicos especializados e pequenos proprietários ou dos empregados de escritório, comércio e administrativos. Ta,bem os residentes na Grande Lisboa e no Grande Porto apresentam taxas acima da média.

Fonte: Marktest

Marketing: Saiba como as universidades usam as redes sociais

Fevereiro 26, 2011 by  
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As faculdades dão os primeiros passos nas redes sociais, num esforço para ajudar os alunos na procura de emprego.

O Facebook não é apenas uma moda passageira. O seu CEO, Mark Zuckerberg, foi considerado a “Pessoa do Ano” de 2010 pela revista Time e um filme sobre a sua vida, “A Rede Social”, está entre os principais candidatos ao Óscar de Melhor Filme. Já em 2011, a sua rede social esteve no centro da comunicação entre os manifestantes que levaram à mudança de regime no Egipto, um movimento que chegou a ser apelidado de “Revolução do Facebook”. As redes sociais não são apenas uma moda passageira e as universidades só têm a ganhar em aceitar esta realidade.

Uma das áreas em que estes meios ganham grande força é na captação do interesse de alunos internacionais, uma prioridade comum a qualquer instituição de ensino superior. “A dinamização de uma presença do Gabinete de Relações Internacionais da Universidade de Aveiro (UA) no Facebook é uma importante ferramenta de aproximação desta estrutura ao seu público, disperso pelo mundo inteiro, e dos próprios alunos estrangeiros entre si”, explica José Alberto Rafael, vice-reitor da UA, que conta com uma presença institucional no Facebook e no Twitter, entre outros.

Os responsáveis das universidades lembram, porém, que não basta entrar cegamente nesta área para tirar partido destas novas tecnologias. Joana Santos e Silva, directora de marketing e comunicação da Católica-Lisbon School of Business & Economics, aponta que, para que consiga uma interacção eficaz entre os alunos e as instituições, “as redes sociais não podem actuar como meio de comunicação isolado”, têm de fazer parte de uma estratégia integrada. A escola de negócios da Católica está presente em meios como o Facebook, o LinkedIn ou o Twitter.

Rápidas a pensar, lentas a executar

Vivemos portanto num mundo de constante revolução tecnológica, um universo de possibilidades ilimitadas que cresce a uma velocidade supersónica. Um mundo, se calhar, demasiado rápido. Em muitos casos a tecnologia tem de esperar que a sociedade a acompanhe. De facto, se é verdade que a maioria das universidades está atenta à realidade da importância das redes sociais, muitas ainda não exploram o seu total potencial.

“Não vale a pena esconder um facto : as universidades são rápidas a pensar, mas lentas a executar”, explica João Lemos Diogo, coordenador da pós-graduação em Social Media Marketing do IADE. O professor reconhece, no entanto, que está a ser feito, pelo menos, um esforço nesse sentido.

Assim, mais do que resistência à mudança, o sentimento que parece dominar o pensamento de muitas das universidades neste assunto é hesitação. “A utilização das redes sociais pelas organizações tem sido relativamente tímida ou experimental, como é, aliás, o nosso caso”, revela Miguel Mira da Silva, professor do departamento de Engenharia Informática do Técnico, que utiliza o Facebook para divulgar os seus eventos e recolher feedback dos alunos. “As organizações existentes querem primeiro perceber como funciona este maravilhoso mundo novo para não correrem riscos demasiado elevados”, defende.

A Universidade de Lisboa é outra universidade que, apesar de estar presente no Facebook, está ainda na fase de planeamento da estratégia com que vai atacar estes novos meios, um trabalho que “urge ser feito”, defende Maria Amélia Martins-Loução, vice-reitora da Universidade de Lisboa. Ainda assim, a responsável considera inegável a importância destas redes não só nos relacionamentos com os alunos mas também na ligação entre estes e as empresas.

Centros de emprego virtuais

Cada vez mais, a aposta nas redes sociais é uma componente essencial no apoio ao aluno que procura emprego no final do curso. “Não estar nas redes sociais, para uma Universidade, é quase como não existir”, reforça Ana Zuzarte, directora de marketing do ISEG, que começou, desde Junho de 2010, a apostar numa presença mais constante nas redes sociais, em particular no Facebook. “Este ano de 2011, estamos também a usar muito o Facebook para o recrutamento, em particular para o anúncio das visitas das empresas que vêm à nossa escola para fazerem recrutamento. É impressionante como em poucos minutos se conseguem resultados que noutros tempos levavam dias, semanas”, salienta.

Menos crente na força imediata das redes sociais está Rafael Agostinho, da Universidade de Coimbra, que aposta tanto no Facebook como em meios como Twitter ou iTunes U. “Se, por um lado, é certo que o recrutamento e a selecção tendem a recorrer cada vez mais a suportes online, por outro lado a contratação não poderá abrir mão – pelo menos num futuro próximo e de forma massificada – de um contacto em espaço físico partilhado entre quem contrata e quem é contratado”, lembra o responsável da divisão de identidade, imagem e comunicação da universidade.

Num meio como as tecnologias informáticas, prever quais vão ser as tendências no futuro pode ser tão científico como acertar na lotaria. No entanto, ignorar as redes sociais, agora e para o futuro, pode ser um erro fatal. A Universidade da Beira Interior (UBI) utiliza a sua presença em meios como o Facebook, Twitter ou YouTube para, por exemplo, ajudar as empresas a conseguir ,”de uma forma gratuita, rápida, dinâmica e mobilizadora fazer chegar a um enorme conjunto de pessoas as suas pretensões e as suas propostas concretas, permitindo uma extraordinária interactividade com os potenciais candidatos”, afirma Rogério Palmeiro, do Gabinete de Saídas Profissionais da UBI. Na sua opinião, “o futuro irá confirmar o ‘online’ como principal forma de recrutamento e selecção por parte das entidades empregadoras”.

Fonte: Económico

Inovação: Primeiro autocarro eléctrico concebido e fabricado em Portugal

Fevereiro 26, 2011 by  
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O Primeiro-Ministro José Sócrates preside à apresentação do 1.º autocarro eléctrico nacional, na sede da Salvador Caetano, em Gaia.

Representando um investimento total de 4 milhões de euros, sendo de 1 milhão de euros o apoio dado pelo QREN, este projecto de inovação do autocarro eléctrico, o Caetano 2500EL, desenhado e produzido pela Salvador Caetano, assume-se no contexto actual como um projecto de elevado potencial e de procura crescente.

O desenvolvimento e produção do autocarro eléctrico permitem responder à difícil questão da mobilidade urbana, poupando o ambiente e diminuindo a factura energética das empresas de transportes. Vila Nova de Gaia será a primeira cidade a receber a unidade protótipo do novo autocarro, já no próximo mês de Abril. O autocarro ficará em circulação naquela cidade por um período de três meses e será monitorizado por técnicos de uma empresa participada do Grupo Salvador Caetano e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Portugal está na linha da frente nas energias renováveis, tornando-se um país atraente para investimento de qualidade na mobilidade eléctrica, edificando um cluster industrial nesta área, tornando-se assim um dos primeiros países do mundo a ter uma política integrada para a mobilidade eléctrica assim como uma rede de carregamento de âmbito nacional.

A criação de uma rede de infra-estruturas de recarregamento de baterias em Portugal (Mobi.E) permitiu o desenvolvimento de vários projectos ligados à mobilidade eléctrica, juntamente com a evolução actual da tecnologia, em especial no campo das baterias, permitem viabilizar e ampliar a competitividade e fiabilidade da solução eléctrica nos transportes, quer individuais quer colectivos.

Portugal tem já dois casos de sucesso que importa salientar e que ilustram bem a nossa vocação de desenvolvimento tecnológico no sector energético e os seus consequentes benefícios na redução da nossa dependência energética e do nosso endividamento externo: por um lado, a aposta feita no aproveitamento de fontes renováveis de produção de energia, em que actualmente cerca de 53% do nosso mix eléctrico é proveniente desta via prevendo-se atingir 60% em 2020, e, por outro lado, o desenvolvimento de sistemas inteligentes de gestão energética, bem ilustrados pela experiência inov city de Évora.

Autocarro Caetano 2500EL

  • O Caetano 2500EL é um autocarro para circuito urbano, com capacidade para 70 pessoas e autonomia mínima de 100 a 150 kms sem recarga de baterias com as seguintes características:
  • Carroçaria em alumínio. Elevada durabilidade e resistência e redução de peso.
  • Chassis piso baixo (low-floor) com motorização à frente.
  • Baterias montadas nas paredes laterais com grande acessibilidade pelo exterior.
  • Portas para passageiros em ambos os lados, extra-largas, garantindo um rápido acesso dos passageiros.
  • 12 metros de comprimento (sendo possível variações do comprimento do veículo mediante utilização final).
  • Largura, 2,55 metros.
  • Equipado com ar condicionado.
  • Motorização, motor magnético síncrono.
  • Alimentação, baterias de iões de lítio, 150KWh.
  • Preço na fase inicial fixado em cerca de 500 000 euros, prevendo-se a redução com produção em escala e aumento da incorporação nacional – com possibilidade de recorrer a baterias nacionais.

Vantagens da mobilidade eléctrica nos transportes colectivos:

  • A evolução actual da tecnológica, em especial no campo das baterias, permite viabilizar e ampliar a competitividade e fiabilidade da solução eléctrica.
  • A criação de uma rede de infra-estruturas de carga em Portugal (Mobi.E) aumenta a adesão à mobilidade eléctrica, permitindo uma maior autonomia.
  • Aumento global da procura de transportes de zero emissões de escape para diminuir a poluição atmosférica nas cidades.
  • Benefícios adicionais com utilização em circuitos dedicados e pré-estabelecidos.
  • Zero emissões e ausência de ruído permite aceder a centros urbanos com restrição de tráfego.
  • Estimativa de custos operacionais inferiores aos de um autocarro convencional.
  • Serviços de transporte urbano e utilizações em circuitos internos, como em aeroportos, permitem utilização de uma rede de carga específica e dedicada; assim como permitem carga em horário nocturno, enquanto a viatura não está em utilização.
  • Proposta mais competitiva e rápida como complemento/alargamento das actuais redes de metro urbano.
  • Proposta ambientalmente mais competitiva para transporte nos centros das cidades, aeroportos, grandes superfícies comerciais, zonas turísticas com muitos visitantes, grandes centros hospitalares, campus universitários, centros desportivos, e todas as áreas com linhas Hop On & Hop Off.
  • Mercados de exportação na Europa demonstram elevado interesse na mobilidade eléctrica.

Fonte: Portal do Governo de Portugal

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