Inovação: Neurônios crescem em chip de silício

Março 25, 2011 by  
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Cientistas americanos conseguiram criar conexões neurais artificiais usando neurônios de rato implantados num chip com nanotubos de silício.

Um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos conseguiu fazer células nervosas de ratos se ligarem umas às outras em uma rede de pequenos tubos de silício. O trabalho pode ser o primeiro passo para a criação de chips com elementos biológicos ou, o que é mais plausível e desejável, para a elaboração de uma forma de reconectar terminações nervosas interrompidas.

A equipe liderada por Minrui Li, da Universidade de Winsconsin Madison, usou pequenos tubos de diferentes tamanhos feitos de semicondutores como silício e germânio. Esses objetos eram pequenos o bastante para que os dendritos de uma célula nervosa (prolongamentos do neurônio) passassem através deles, porém não eram grandes o bastante para que o corpo da célula coubesse inteiro nele.

Os tubos foram recobertos com células nervosas de ratos e os pesquisadores então observaram para ver como reagiriam. As células começaram a enviar seus dendritos através dos túneis com semicondutores, como se estivessem procurando caminhos.

Os prolongamentos das células nervosas percorreram trechos sinuosos, projetados pelos pesquisadores, para conseguir encostar em suas vizinhas. Em outras palavras, os pesquisadores determinaram, na maioria das vezes, o caminho a ser seguido. Sabe-se que as células nervosas têm um mecanismo de busca, que as faz procurar uma companheira para, fisicamente, se ligar a ela. No entanto, ninguém sabe exatamente como funciona esse mecanismo.

O próximo passo da pesquisa pretende responder a essa pergunta e também checar se as células, que agora formam uma estrutura híbrida com os semicondutores, se comunicam de forma normal entre si. Para tanto, os pesquisadores instalarão dispositivos elétricos que poderão gravar a comunicação entre elas.

A esperança é que os resultados da pesquisa ajudem a achar uma forma de fazer com que alguma espécie de componente elétrico ajude a restabelecer conexões interrompidas em células nervosas – como, por exemplo, em pessoas que tiveram rompimento da medula espinal. O trabalho foi publicado pela Academia Americana de Química em seu jornal ACS Nano.

Fonte: Exame

Marketing: Maioria das empresas quer trabalho flexível

Março 25, 2011 by  
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76% das empresas portuguesas oferecem trabalho flexível, passando a ser a norma e não a exceção.

Três quartos das empresas em Portugal oferecem agora aos seus funcionários trabalho flexível.

A conclusão é de um estudo agora divulgado pela Regus, que refere ainda que a maioria destas empresas está a descobrir que o trabalho flexível lhes traz grandes benefícios, tais como o aumento da produtividade dos funcionários, a redução de despesas e uma melhoria do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal por parte dos funcionários.

76% das empresas em Portugal acreditam que o trabalho flexível tem custos inferiores aos do trabalho fixo de escritório, em comparação com a média global de 81%.

Trabalho flexível é boa notícia

Paulo Dias, diretor geral da Regus, comenta: “O facto de o trabalho flexível se ter tornado regra é uma boa notícia para todos: do empregador ao funcionário, das famílias à sociedade em geral e mesmo ao meio ambiente, todos podem beneficiar. Pela primeira vez, um relatório global baseado em 17.000 inquiridos apresenta provas estatísticas conclusivas relativamente à disponibilidade do trabalho flexível e ao valor gerado pelos benefícios a ele associados”.

Dois terços das empresas que oferecem trabalho flexível indicam que os seus funcionários têm um equilíbrio entre vida pessoal e profissional significativamente melhor, o que aumenta a satisfação e a motivação; metade indica que aumenta a produtividade dos funcionários, e um quarto diz que os ajuda a optimizar o trabalho rapidamente para lidar com o rápido crescimento. Mais de um terço das empresas de trabalho flexível também sente que esta política as ajuda a aceder a um conjunto de competências mais amplo, entre o leque de profissionais.

Flexibilidade versus antiguidade

Com o inquérito apurou-se ainda que a confiança continua a ser um grande obstáculo para muitas empresas que oferecem trabalho flexível: 38% das empresas portuguesas apenas oferecem este privilégio aos funcionários sénior. “Ao atribuir o direito à flexibilidade com base na antiguidade, algumas empresas estão a perder grandes oportunidades, e podem mesmo alienar novos talentos que se esforçaram muito para atrair”. – comenta Paulo Dias.

O director-geral da Regus acrescenta ainda: “Com estudos que provam que a produtividade aumenta quando se concede aos funcionários algum nível de flexibilidade, é decepcionante ver que algumas empresas permitem que questões de confiança as impeçam de flexibilizar o trabalho de todos os funcionários No entanto, visto que uma grande proporção das empresas reconhece as vantagens, mesmo que não o estejam a praticar neste momento, podemos esperar um crescimento ainda maior do trabalho flexível na próxima década“.

Fonte: Expresso

Inovação: Japoneses criam robô R2-D2 que funciona com energia solar

Março 25, 2011 by  
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Os cidadãos do Japão são conhecidos por surpreenderem o mundo ao apresentar produtos com grande inovação tecnológica. Após o desastre natural que aconteceu no país, as pessoas estão tentando retomar suas atividades normalmente. É o caso de Yosuke Kimura e Daisuke Goto, formandos em engenharia da Universidade Internacional de Hiroshima, que montaram uma réplica do famoso androide da saga de Star Wars alimentado através de painéis fotossensíveis.

Segundo os correspondentes do site Dvice, que estão acompanhando de perto alguns dos projetos de energia limpa do Japão, o SolaR2-D2 foi apresentado ao público pelos universitários no último dia 18.

O robô possui, no topo de suas hastes, células que captam a luz solar e transformam em energia, alimentando toda sua parte elétrica que o ajuda a se locomover.

Essa metodologia vai ao encontro dos interesses de muitos japoneses que preferem a energia verde, principalmente após o acidente da usina nuclear de Fukushima.

Não há dúvidas que, mesmo em situações extremas, essas pessoas sabem se reinventar e superar desafios.

Fonte: Geek

Marketing: Índice permitirá que consumidor de TV paga compare atendimento

Março 24, 2011 by  
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O índice funcionará como uma espécie de nota ao atendimento prestado e será divulgado aos consumidores para que eles possam comparar as empresas antes de contratar seus serviços.

Está em fase de análise no Conselho Diretor da Anatel uma sugestão de alteração do Plano Geral de Metas de Qualidade da TV por Assinatura (PGMQ-TV) que obrigará às empresas a terem uma outra filosofia de atendimento dos consumidores. O texto em discussão no comando da agência abandona a histórica linha da Anatel de crias PGMQs voltados basicamente para a qualidade das redes de prestação do serviço, direcionando a atenção para como está a qualidade percebida pelos consumidores e focando na melhoria do atendimento dos clientes.

As mudanças são tão profundas que a conselheira Emília Ribeiro achou por bem alterar o nome do documento, que deverá se chamar Regulamento de Gestão da Qualidade das Prestadoras dos Serviços de Televisão por Assinatura (RGQ-STA). No último debate sobre a proposta, realizado na semana passada, os demais conselheiros teriam apoiado a ideia de rebatizar o processo. O texto não foi votado por conta de um pedido de vista.

Índice de desempenho

Uma das principais mudanças no documento será a criação de um Índice de Desempenho de Atendimento (IDA). Esse índice consiste em uma média dos indicadores de atendimento históricos das operadoras. Ele se torna importante porque funcionará como uma espécie de nota ao atendimento prestado pelas empresas e terá que ser divulgado para os consumidores para que eles possam comparar as empresas antes de contratar seus serviços.

Na prática, o IDA funcionará como mais uma ferramenta para que o consumidor escolha sua prestadora, levando em consideração também a qualidade do atendimento prestado por cada empresa. As empresas com IDA baixo não serão punidas pela Anatel, uma vez que o índice serve apenas para a comparação dos consumidores e poderá levar em conta variáveis que sequer estão contempladas pelo novo regulamento, como o fluxo de reclamações processadas pela Anatel.

Com relação aos demais índices de qualidade – que podem resultar em sanções contra as empresas que não cumprirem os níveis mínimos – a agência propõe uma racionalização do texto, compilando os diversos indicadores em vigor em quatro grupos de análise. Os novos indicadores que a Anatel propõe são:

1) Índice de Reclamações Recebidas (IRR)

2) Índice de Atendimento Presencial (IAP)

3) Índice de Ligações aos Atendentes (ILA)

4) Índice de Falhas Solucionadas (IFS)

Os prazos de atendimento foram encurtados e o novo texto traz um detalhamento maior de como as reclamações devem ser compiladas pelas empresas e enviadas à Anatel. Em linhas gerais, a maior parte das mudanças serve para alinhar o PGMQ a duas iniciativas importantes iniciadas pela agência reguladora com foco no consumidor. São elas o Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura – que ficou famoso por conta da polêmica envolvendo as regras de oferta dos pontos extras – e o Programa Pró-Consumidor, lançado no fim do ano passado para melhorar o diálogo da agência com os usuários de serviços de telecomunicações.

A Anatel retomará o debate sobre os novos índices de qualidade na reunião agendada para a próxima quinta-feira, 24. A votação da proposta foi adiada na semana passada por um pedido de vista do conselheiro Jarbas Valente, que pretende incluir no texto parâmetros com foco na qualidade percebida pelos consumidores. Ou seja, mais uma mudança visando a melhoria da impressão dos clientes sobre os serviços prestados, ao invés de focar em metas técnicas de rede.

Caso o Conselho aprove a proposta, o documento será colocado em consulta pública para que a sociedade opine sobre as novas metas. Em princípio, a previsão é de que o texto fique aberto para contribuições por 30 dias.

Fonte: Exame

Marketing: Alimentos ficarão 28,9% mais caros, diz consultoria

Março 24, 2011 by  
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O preço dos alimentos deve subir 28,9% em 2011, de acordo com levantamento da consultoria EIU (Economist Intelligence Unit)

A alta será a segunda maior nos últimos seis anos. O maior aumento no período ocorreu em 2007, de 30,9%.

Mesmo se confirmada essa valorização, o Brasil não será tão afetado como o resto do mundo, segundo o coordenador do Índice de Preços da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Antonio Evaldo Comune.

“Como produtores, somos autossuficientes em diversos alimentos, como feijão”, diz Comune, que prevê alta semelhante à do ano passado, de cerca de 12%.

Desde 2006, o único ano em que houve queda no preço dos alimentos para a população mundial foi em 2009, de 20,4%.

Os materiais para indústria também devem ficar mais caros neste ano.

A alta será de 26,6%, segundo o estudo da EIU. Em 2010, esse valor foi de 44,9%.

“As consequências econômicas da crise política nos países árabes e do terremoto no Japão ainda não podem ser avaliadas. Podemos ter surpresas nesses indicadores”, diz Comune.

Fonte: Midia News

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