Marketing: Lisboa entre as rendas mais baratas do mundo

Março 18, 2011 by  
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Ocupar um escritório em Lisboa custa, por ano, 311 euros/m2. Em Hong Kong, a mais cara do mundo, custa perto de dois mil euros.

Lisboa desceu nove posições no ‘ranking’ das localizações de escritórios mais caras do mundo, sendo agora uma das cidades com as rendas mais baixas. De acordo com o estudo ‘Office Space Across de World 2011′, divulgado pela Cushman & Wakefield, Lisboa está agora em 49º lugar (numa lista com 68 posições), com rendas anuais por metro quadrado (m2) a rondar os 311 euros – menos que em Buenos Aires, na Argentina ou na Cidade do México.

A crise económica e as medidas de austeridade assumidas pelo Governo português são a causa mais imediata para este resultado. Não só levaram a uma retracção das empresas e consequente desocupação de espaços, como a uma descida das rendas. De acordo com o Marketbeat da Cushman, as rendas médias desceram no ano passado em quase todas as zonas, mas principalmente no Corredor Oeste e no Parque das Nações. No Corredor Oeste (Algés, Alfragide, Miraflores)o pagamento mensal/m2 desceu de 14 euros em 2008 para 12,50 euros em 2010, e no Parque das Nações, passou de 18 euros em 2008 para 16,50 em 2010. As rendas ‘prime’ – em zonas como a Avenida da Liberdade – mantiveram-se nos 19 euros/m2, igual a 2009, mas mais baixas que em 2008, ano em que estavam nos 21 euros/m2.

Contudo, para o responsável do departamento de escritórios da Cushman, Carlos Oliveira, a descida de nove posições não é totalmente prejudicial a Portugal. “Apesar da aparente conotação negativa deste resultado, importa salientar que este ‘ranking’ apenas avalia o custo de ocupação, devendo por isso ser visto como uma vantagem competitiva em processos de selecção de ocupação de multinacionais, que frequentemente valorizam o custo de ocupação ‘versus’ a qualidade dos espaços”.

Acresce o facto de que não se esperam para este ano novas quebras de rendas, diz a directora de ‘research’ da Cushman, Marta Leote. De acordo com esta responsável, os proprietários dos edifícios estão agora mais disponíveis para aumentar o período de carância de renda ou pagar o ‘fit out’ (desenho do espaço) do que a baixar a renda.

Fonte: Económico

Marketing: Custo das horas trabalhadas sobe 1,6% na Zona Euro e 2% em Portugal

Março 18, 2011 by  
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Os custos das horas trabalhadas na Zona Euro subiu 1,6% no último trimestre de 2010, contra 0,9% no trimestre anterior, e em Portugal aumentou 2%, informa o Eurostat

 

Em Portugal o aumento foi de 2% no último trimestre do ano passado, acima da média da Zona Euro, quando no trimestre anterior tinha aumentado 1,2%.

O Eurostat adianta que na Europa dos 27 os custos das horas trabalhadas aumentaram 2% entre Outubro e Dezembro de 2010, o que compara com o crescimento de 1,2% do trimestre anterior.

A queda da actividade económica mostra que na Zona Euro o custo das horas trabalhadas aumentou 1,7 % na indústria, 1,1% na construção e 1,6% nos serviços no último trimestre do ano passado.

Na Europa dos 27 os custos das horas trabalhadas cresceram 1,9% na indústria, 1% na construção e 2,2% nos serviços.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

Marketing: Vendas automóveis caem em Portugal e sobem na UE

Março 18, 2011 by  
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O mercado português de automóveis novos registou quebra em Fevereiro, contrariando a ligeira recuperação observada no conjunto da União Europeia, revelam estatísticas mensais da associação europeia de fabricantes (ACEA).

No mês em análise, a procura de carros novos cresceu 0,9%, em base homóloga e a inverter a quebra de 1,4% em Janeiro, com um total de 981 429 unidades matriculadas na UE27 (excluídos os mercados de Malta e Chipre), indicam os dados preliminares publicados esta quarta-feira.

Para Portugal, os dados apontam uma quebra de 12,7%, com 13,41 mil unidades matriculadas/vendidas, uma variação que corresponde à segunda queda mais forte da Europa, atrás do tombo da Grécia (-49,1%).

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a UE27 contabilizou um recuo ligeiro de 0,3%, com um total de 2,023 milhões de unidades absorvidas pelo mercado.

Em Portugal, as vendas de automóveis novos tiveram um declínio de 11,0% (Grécia teve o desempenho mais negativo com queda superior a 58%), contabilizando-se 26,64 mil carros novos a circular em território nacional.

Entre os mercados de referência, os dois primeiros meses de 2011 equivaleram a crescimentos de dois dígitos na Alemanha e em França, mas quebras de amplitude superior a 20% em Itália e Espanha, referem os números da ACEA.

Fonte: Diário Digital

Marketing: Fim do Google Gears abre nova era na web

Março 18, 2011 by  
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O Google encerrou o desenvolvimento do Gears, plug-in que permitia o funcionamento de aplicativos web em modo offline. É sinal de que a internet vai mudar.

O fim do Gears já era esperado desde Fevereiro de 2010, quando o Google afirmou que o trocaria pelas ferramentas do HTML5 para armazenamento local. No post, publicado no blog Gears API, ficou claro que o desafio era grande. E demorou mais de um ano para que a equipa da empresa resolvesse a maior parte das dificuldades técnicas que impediam essa mudança em seus produtos.

Com os anúncios de que não haverá desenvolvimento do Gears para novos browsers e de que o plug-in será removido do Chrome 12, ficou claro que a equipa do Google está prestes a acrescentar o suporte offline, via HTML5, a suas aplicações web. Google Docs e Gmail, por exemplo, devem ganhar a funcionalidade dentro de pouco tempo – provavelmente não mais do que algumas semanas, quando o Chrome 12 beta ou estável der as caras.

Isso inaugura uma nova era para aplicativos web e navegadores. Ao adotar o HTML5, o Google permitirá que seus produtos funcionem em browsers modernos e amplamente compatíveis com os novos padrões da Internet, como o próprio Chrome, o Firefox 4 e o Safari 5. Isso incentivará milhares de desenvolvedores.

Ao mesmo tempo, os aplicativos online vão ter cada vez mais a cara dos programas tradicionais de computador. Ninguém precisará de uma conexão para utiliza-los – algo fundamental para que esse novo mundo saia finalmente do papel.

Fonte: Revista Bit

Marketing: O Presidente da República deve desabafar no Facebook?

Março 18, 2011 by  
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Acusado de se colar aos jovens, Cavaco mandou “os menos bem informados” lerem os seus roteiros.

Depois do Facebook, a política nunca mais foi a mesma coisa. Comunicar em tempo real para um número alargado de cidadãos é já uma questão de necessidade para os políticos. A proximidade entre eleitos e eleitores começa a ser recuperada online. Mas pode o Presidente da República, a mais alta figura do Estado, desabafar nas redes sociais? As opiniões divergem. 

Após a tomada de posse, Cavaco Silva comentou o seu discurso na página oficial no Facebook. As últimas declarações foram feitas num momento político importante, a passada sexta-feira, dia em que José Sócrates apresentou novas medidas de austeridade. Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco não devia ter comentado o seu discurso na rede social: “O Presidente faz mensagens, não faz desabafos no Facebook”, considerou o conselheiro de Estado.

Para Rodrigo Moita de Deus, director–geral da agência de comunicação Next-Power, Marcelo foi “preconceituoso”. “O Facebook permite chegar a 2,5 milhões de portugueses. É qualquer coisa de extraordinário. Pedir ao Presidente da República que ignore esta ferramenta só porque é a primeira figura do Estado é um erro crasso”, afirma. Já o politólogo António Costa Pinto acredita que as redes sociais podem dar um “um toque de modernidade às instituições políticas”, mas considera que o Presidente da República deve fazer uma gestão cautelosa do Facebook. “As condições da rede alteram o tipo de relação: as pessoas são ”amigas” do Presidente da República e por isso há uma tendência para o igualitarismo. Nesse sentido, é uma plataforma que tende a dissolver a imagem de autoridade e, por isso, Cavaco terá de utilizar esta ferramenta com grande prudência”, diz. O politólogo André Freire vai mais longe: “As instituições (maxime o mais alto magistrado da nação) exigem um recato institucional que não se compadece com mensagens no Facebook. Nesse aspecto sou bastante conservador e institucionalista, um Presidente da República não é nem um comentador, nem um alimentador de um grupo de discussão no Facebook.”

As declarações que Cavaco Silva – ou qualquer outro político que tenha uma página oficial – faz no Facebook podem ser geridas pelos próprios ou por assessores contratados para o efeito. De qualquer forma “são tão válidas como uma declaração oficial”, garante Moita de Deus. Mas para tirar o máximo proveito da rede social o político deve saber comunicar através desta nova ferramenta. “É uma questão de inovar a linguagem. Não podem perseguir as pessoas com os mesmos discursos que fazem fora das redes sociais. Isso não resulta”, diz, e explica porquê: “Os políticos ainda têm medo de ser confundidos com os cidadãos e não tiram partido do potencial do Facebook. Têm de simplificar a linguagem e procurar interagir e é isso que não fazem. Devem responder às pessoas para as procurar envolver novamente na política”. Comunicação mais eficaz, mais directa e mais barata. “O custo com outdoors e panfletos poderá ser dispensado”, acredita o especialista.

cá dentro Muitos deputados já têm páginas no Facebook. Alguns tentam conciliar o lado pessoal, outros confessam que a rede social é apenas um veículo para passar a mensagem. Todos confessam que é a melhor maneira de contactar com os eleitores. “A lógica é ir reportando às pessoas o que vou fazendo. Ao início não era um grande entusiasta mas rendi-me. Tenho imenso feedback e é uma maneira mais fácil de me aproximar dos problemas das pessoas do distrito pelo qual sou eleito”, explica o deputado do CDS-PP Filipe Lobo d”Ávila. “Utilizo o Facebook para reproduzir intervenções e apresentar projectos. A partir do momento em que comecei a usar o Facebook como deputado, a dimensão pessoal acabou”, revela o deputado do Bloco de Esquerda José Gusmão.

A dimensão pública e privada nem sempre é fácil de delimitar. Que o diga o vice–presidente da bancada do PS, Sérgio Sousa Pinto, que viu um desabafo seu contra as medidas do governo, feito via Facebook, causar polémica nos jornais. “O Facebook começou como uma rede de amigos. Mas quando se abre a porta a uma pessoa que não se conhece, abre-se a porta a todas e perde-se o controlo”, afirma. “Nas primeiras ocasiões que dizia alguma coisa no Facebook e vinha a público ficava revoltado e achava um abuso. Porque um post não é uma tomada pública de posição, faz–se num círculo mais ou menos limitado, temos outra liberdade, as pessoas conhecem-me. Mas depois evoluí. Tenho mais de mil amigos e portanto sujeito-me a isso”, confessa. O líder da JSD, Pedro Rodrigues, garante que aceita todos os pedidos de amizade. “É minha obrigação e responsabilidade poder ter pessoas que me seguem porque estão preocupadas com o que estou a fazer enquanto deputado”, explica. A maioria dos políticos usa o Facebook como ferramenta de trabalho. “Dou algum conteúdo pessoal mas privilegio a mensagem política e a intervenção do PCP”, afirma o deputado comunista João Oliveira, que acredita que o Facebook “não é uma nova forma de fazer política, mas apenas uma nova via de a comunicar”.

lá fora Barack Obama foi o primeiro impulsionador da política 2.0. A sua campanha presidencial foi feita em grande escala através das redes sociais. São muitos os líderes políticos que mantêm páginas no Facebook e as abordagens são sempre diferentes. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, por exemplo, utiliza uma linguagem mais coloquial e directa enquanto o primeiro-ministro britânico, David Cameron, opta por um discurso mais formal ao falar na terceira pessoa. Já a chanceler alemã, Angela Merkel, faz declarações curtas e remete para páginas oficiais.

O terreno do Facebook começa agora a ser explorado pelos políticos que se têm de adaptar a uma nova forma de comunicação. Mas ainda é difícil criar um código de conduta que defina o que se pode ou não dizer. Ou desabafar.

Fonte: Jornal i

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