Inovação: Tecnologia permite escrever com o pensamento
Março 7, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
O caso não é inédito, mas não deixa de merecer um olhar atento. A proposta é da empresa austríaca Guger Technologies (g.tec), que levou à CeBIT a sua tecnologia para “escrever com o pensamento”. A solução chama-se intendiX e tira partido das novas tecnologias para “dar voz” a doentes impossibilitados de comunicar pelos meios tradicionais.
Quando falamos em dar voz, não estamos a usar uma metáfora, mas antes a antecipar uma das capacidades do sistema, que, quando complementado com um software para transformar texto em voz e umas colunas, permite mesmo que o utilizador se faça ouvir pelos que o rodeiam.
A tecnologia recorre a eléctrodos EEG, a um amplificador de bio-sinais e a um computador portátil ou netbook com um software dedicado que corre sobre Windows, explicam os responsáveis pelo projecto.
Segundo a g.tec, o sistema é de fácil utilização, encontrando-se os eléctrodos embutidos numa espécie de touca, o que facilita a montagem, e o equipamento pode ser instalado e manuseado tanto pelos prestadores de cuidados de saúde como pelos familiares dos doentes, em casa.
O software avisa automaticamente os utilizadores menos experientes quando o grau de fiabilidade dos dados num determinado canal é mau e quando iniciado pela primeira vez, o utilizador é submetido a um processo de “treino” para que o dispositivo calcule e se adapte às especificidades daquele paciente.
Concluído o processo, pode começar a usar a ferramenta de comunicação, que lhe permite “ditar mentalmente” texto e editá-lo, copiá-lo para um email, ordenar a sua impressão ou envio via UDP para outro computador – para além da possibilidade referida acima, da transformação das palavras em som.
Fonte: Sapo TeK
Empreendedorismo: Arranca 2ª edição da ISCTE-IUL / MIT Portugal Venture Competition
Março 7, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
As candidaturas ao maior concurso de empreendedorismo de base tecnológica do país podem ser entregues de 3 de março a15 de maio.
A ISCTE-IUL /MIT Portugal Venture Competition dá apoios financeiros até um milhão de euros, como prémio para os quatro melhores projetos e equipas, em cada uma de quatro áreas: ciências naturais e da vida; energias sustentáveis e meios de transporte; tecnologias de informação e internet; outros serviços e produtos.
Há depois uma finalíssima para encontrar o vencedor global. Na primeira edição o prémio maior foi atribuído a uma equipa formada na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e composta por Suzy Vasconcelos, Diana Almeida e Roberto Di Cera.
O concurso é realizado em parceria com o Deshpande Center for Innovation, a Sloan Business School e a Caixa Capital (do grupo Caixa Geral de Depósitos).
Para José Paulo Esperança, vice-reitor do ISCTE-IUL, trata-se de colocar a experiência desta universidade na área do empreendedorismo ao serviço de jovens empreendedores.
O concurso é aberto a projetos oriundos de indivíduos, Politécnicos e Universidades e mesmo a outras instituições, portuguesas ou estrangeiras.
Fonte: RTP
Marketing: Conheça as universidades portuguesas onde as aulas já estão online
Março 6, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
O futuro já começou nas instituições de ensino superior portuguesas. Mais do que ‘e-learning’, já se fala em ‘b-learning’.
Internacionalização, ensino para trabalhadores estudantes e novos públicos ou uma forma de criar novas relações com os alunos convencionais. Estes são alguns dos usos que as universidades estão a dar ao ensino on-line, que já é uma realidade em muitas universidades portuguesas. Noutras é a esperança do futuro, num tempo em que não se podem ignorar as novas tecnologias.
“Já é o ensino do presente, já é uma realidade. E no futuro vai ser cada vez mais usado.”, diz Pedro Veiga, pró-reitor da Universidade de Lisboa (UL), sobre o e-learning. A UL tem vídeos de aulas on-line, livros , ‘slides’ e outros materiais didáticos. “E-learning significa ensino apoiado por tecnologias da informação”, explica Pedro Veiga.
Universidades como o Massachussets Institute of Tecnology (MIT) disponibilizam parte dos seus conteúdos online. A Universidades de Liverpool permite tirar uma licenciatura online. Por cá, a Universidade Aberta (UAb) tem “conteúdos próprios de diversas áreas científicas em que fornece cursos conducentes a um grau académico (licenciatura, mestrado e doutoramento) e ainda diversos conteúdos relativos a programas e cursos curtos no âmbito da aprendizagem ao longo da vida”, diz Alda Pereira, vice-reitora da Universidade Aberta.
“O esforço de e-learning da UL começou há cerca de um ano. Numa estratégia de a universidade se aproximar de novos públicos e também dos actuais públicos de uma maneira consentânea com o que as novas tecnologias da informação hoje permitem, decidimos lançar esses conteúdos online através do e-learning”, continua Pedro Veiga.
A mais avançada é a UAb, que já pensa na possibilidade de se andar com as aulas no bolso. O e-learning faz parte da “matriz identitária” da UAb. Carlos Reis, reitor da instituição, acrescenta que a universidade está ” já a cruzar o potencial educativo do e-learning com os dispositivos móveis e com a televisão interativa.”
Nas universidades mais tradicionais, como a Universidade Técnica de Lisboa (UTL) , “a componente virtual, a distância, é integrada no sistema global presencial, ou seja trata-se da adopção de um blended-learning (b-learning)”, como frisa Helena Pereira, vice-reitora da UTL.
Um dos motivos para esta nova aposta das universidades portuguesas é a internacionalização. Chegar a novos públicos é o objectivo que já está em prática. Herminia Vilar, vice-reitora da Universidade de Évora, lembra que a instituição “trabalha com universidades e públicos muito afastados no espaço (Brasil, Angola, Timor,..), o e-learning permite uma aproximação cognitiva, cultural e afectiva na construção do conhecimento”.
Na Universidade do Minho, esta interactividade inclui video-conferências, aponta Paula Cristina Martins, pró-reitora da Universidade do Minho.
“Mas o objectivo último do e-learning não é ter as aulas gravadas na Internet. É disponibilizar conteúdos educativos para os estudantes, para que eles possam ter acesso a esses conteúdos a qualquer hora, em qualquer lugar”, sublinha Pedro Veiga. Através das plataformas do e-learning, um trabalhador-estudante pode, por exemplo, chegar a casa e ver a aula a que não pode ir, ter acesso aos apontamentos que o professor colocou na Internet e ainda fazer um teste interactivo. “O acesso ao saber já não tem que ter um horário e local específicos e rígidos”, comenta António José Mendes, responsável pelo ensino à distância na Universidade de Coimbra.
José Filipe Rafael, director-adjunto da Formação de Executivos na Católica Lisbon School of Business and Economics, frisa que o programa online da escola “é dirigido essencialmente a jovens quadros superiores e o formato b-learning facilita a participação de pessoas que residem fora da Grande Lisboa ou que por diversos motivos têm muita dificuldade em frequentar as aulas de programas mais convencionais, durante a semana, mesmo que pós-laborais”.
“Para a população activa, a educação à distância é frequentemente a opção mais conveniente, ou mesmo a única opção”, acrescenta António José Mendes.
Comparado com o ensino à distância tradicional, o e-learning oferece ainda a hipótese de comunicar com o professor ou com os outros alunos, em fóruns de discussão online.
Por tudo isto, “o e-learning coexistirá com outras formas de ensino no futuro e poderá ajudar a reinventar o próprio ensino presencial”, considera Hermínia Vilar. Na opinião de Helena Pereira, também não há dúvidas: “O futuro ensino terá certamente uma grande componente de interacções que não se vão desenrolar presencialmente”.
“No caso do e-learning, o futuro já começou”, conclui Paula Cristina Martins.
O que posso ver na Internet em vez de ir às aulas?
O professor na Internet
Quer ver uma aula de introdução ao Direito de Marcelo Rebelo de Sousa? Está no site da Universidade de Lisboa, onde o famoso professsor dá aulas. Mas este é dos videos mais simples, apenas o professor a expôr a matéria. Outros incluem slides que vão mudando automaticamente, simulando o ritmo da aula em duas janelas. É uma das faces mais fáceis de ver do e-learnig ou b-learning. Um outro exemplo da Universidade de Lisboa é o professor de cardiologia da Faculdade de Medicina, Pedro Veiga. “São mais de 300 alunos nas cadeiras de medicina e o número de horas que tem não daria para dar todos aqueles exemplos de estudos de caso”.
Universidade de Coimbra no iTunes
É “a maior loja online do mundo” e tem materiais de estudo da Universidade de Coimbra. Qualquer pessoa pode aceder aos conteúdos áudio e vídeo relacionados com a universidade e as suas áreas de saber de interesse mais geral, de forma gratuita. O projecto inclui seminários, palestras e entrevistas e é marcado por temas como saúde pública, robótica industrial, língua, história e património musical português, mas há também economia política e teatro. Os ficheiros podem ser descarregados para um computador, iPhone, iPod ou iPad. Este projecto está activo desde Janeiro.
Fóruns on-line
A interacção entre estudantes e entre o estudante e o professor é fundamental, dizem todos os especialista. Se alguns se sentem mais confortáveis numa sala cheia dos seus companheiros de estudo, outros preferem estar a sós com o computador e confiar ao écran as suas dúvidas académicas. Na UAb, os estudantes “participam em discussões organizadas tematicamente, interagem com os professores e com os próprios colegas, num dinâmica de comunidades de aprendizagem”, exemplifica Alda Pereira. Para isso, a universidade divide os alunos em “turmas virtuais”, já que a universidade tem “estudantes em vários países e continentes”.
Testes para praticar
Os testes não são nenhum bicho-papão. Para o provar, os alunos podem praticar com os exames de tipo americano que muitos professores disponibilizam on-line. Basta aceder ao teste, aceitar as perguntas e responder às questões, uma por uma. As respostas certas aparecem no fim e, por vezes, até há sugestões de estudo para aprofundar os pontos que estejam menos estudados. No entanto, todos estes conteúdos podem não ser intuitivos para todos os alunos. Instituições como a Universidade de Évora dão “cursos de formação avançada em e-learning” e a UAb tem um programa obrigatório para os alunos perceberem o e-learning antes de começarem o curso.
Fonte: Económico
Inovação: Futuro do 3D é ultrapassar a percepção do olho humano
Março 6, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
Imagine um mundo em que você poderia tocar os objetos, andar pelas pessoas na rua, ser bem atendido no supermercado ou ter as informações corretas no aeroporto, por exemplo. Tudo isso seria possível hoje – se não estivéssemos falando de um mundo virtual. Descrita pela primeira vez ainda no século XIX e após anos de aprimoramento das máquinas envolvidas no processo, o futuro das imagens em três dimensões é palpável: a intenção é ultrapassar a percepção humana.
Nos anos 2000, avanços significativos foram feitos com o uso desta tecnologia na indústria cinematográfica, como a construção do filme já icônico na área, Avatar, do diretor James Cameron. Mas é nas ferramentas do dia a dia que se podem perceber as mudanças mais sensíveis.
Nos últimos dois anos, uma série de eletrônicos com a tecnologia 3D foram lançados, de câmeras domésticas a notebooks, passando pelas primeiras super TVs com preços pouco populares e as mais recentes, que dispensam o uso dos óculos ou que usam óculos mais leves, mais confortáveis e mais baratos.
No início de 2011, a LG lançou o primeiro smartphone que pode visualizar e gravar vídeos em 3D sem o uso de óculos especiais. O Optimus 3D usa a tecnologia paralaxe para criar a ilusão da imagem em três dimensões em uma tela plana por meio de uma espécie de entrelaçamento de duas telas posicionadas em ângulos diferentes. Mas até onde a tecnologia das três dimensões para imitar a realidade do mundo físico pode chegar?
Para o coordenador do Departamento de Entretenimento Digital da Unisinos em São Leopoldo (RS), João Ricardo Bittencourt, o desafio do 3D para o futuro imediato são as projeções de elementos sintéticos sobre imagens reais e o trabalho com a realidade aumentada. Para ele, a resposta desta questão é encontrada voltando alguns anos atrás e se inspirando no Second Life, uma ferramenta na qual os usuários criam uma vida virtual paralela e podem comprar, encontrar amigos, trabalhar em um escritório, por exemplo – tudo virtualmente, sem sair da cadeira do computador.
Segundo Bittencourt, os avanços dos equipamentos para construção das imagens em três dimensões tendem a criar imagens dobráveis e fluidas – como fogo e água – cada vez mais definidas e, em um último estágio, trazer a experiência do Second Life para a vida real, em que o holograma faria parte real do cotidiano. “(A discussão sobre este assunto) está mais no domínio da ficção científica”, ressalva o coordenador.
Já o especialista em Meios Eletrônicos Interativos e coordenador do Laboratório de Sistemas Integráveis da USP, em São Paulo, Marcelo Züffo, mergulha mais profundamente no que se refere ao que o 3D pode significar. Ele prevê um futuro mais distante, tanto no campo cronológico como no das ideias. No entanto, o que Züffo enxerga é completamente factível.
Para ele, o homem deu somente os primeiros passos quando o assunto é aproveitamento e aplicação do conceito das três dimensões no dia a dia. Züffo também prevê que entre 2012 e 2014 todos os televisores sejam produzidos em 3D Ready – um conceito que engloba um conjunto de diferentes técnicas e processos pelos quais é possível ver uma imagem tridimensional, com ou sem o uso de óculos.
Zuffo aponta que, deixando as máquinas e a construção da imagem em si de lado, um grande obstáculo para o desenvolvimento desta tecnologia é a difícil massificação, também consequência do alto preço da produção destas imagens, que, por sua vez, dependem do alto custo de aparelhos para que se possa visualizá-las. “O desafio é a produção de conteúdo, aplicações em educação, medicina e treinamento”, explicou.
A perspectiva que se abre após esta barreira ser ultrapassada deve intensificar e otimizar o ensino nas escolas, por exemplo, como aponta Bittencourt. “Já pensou que legal seria aprender química em um espaço 3D interativo? Ou no caso de realidade aumentada, fazer um curso de conserto de computadores e poder ver manuais?”, exemplifica o coordenador.
Para além da ficção científica e dos filmes da franquia Star Wars, pensar que, no futuro, atendentes de supermercado ou informantes de aeroportos, por exemplo, sejam meros hologramas é pensar em uma realidade bem mais palpável que a dos estúdios de Hollywood. Mas, na prática, para que substituir uma atendente humana por um holograma, uma imagem projetada em um espaço tridimensional programada para falar, sugerir e dar preços?
Sem entrar na discussão sócioeconômico de uma medida desta natureza, se imaginarmos um ambiente de uma joalheria de um grande shopping, por exemplo, em que todos os atendentes fossem hologramas, o sistema de fechamento das portas e acionamento da segurança do local no caso de um assalto seria mais eficaz e não haveria feridos.
Se a necessidade é a mãe da invenção, como afirmou o filósofo grego Platão há mais de dois mil anos, o que os especialistas da construção das imagens tridimensionais parecem querer provar é que, neste caso, é a fome pela invenção que deve guiar as necessidades da humanidade daqui para diante. E também a vontade de brincar um pouquinho de Deus, criando um universo paralelo em que se pode ter o controle de absolutamente tudo que existe – virtualmente.
Fonte: Terra
Marketing: Bruxelas quer simplificar registo de carros
Março 6, 2011 by Inovação & Marketing
Filed under Notícias
A Comissão Europeia lançou hoje uma consulta pública com o objectivo de simplificar o registo de automóveis num Estado-membro diferente daquele onde foi adquirido, por considerar que os procedimentos actuais são desnecessariamente complexos.
“Comprar um carro num Estado-membro e depois levá-lo para outro não deveria ser complicado”, comentou hoje o comissário europeu da Indústria e Empreendedorismo.
Explicando que a consulta pública permitirá ao Executivo comunitário “compreender melhor os problemas que os cidadãos e empresas encontram”, Antonio Tajani indicou que o objectivo é “poupar tempo e dinheiro aos consumidores e empresários, bem como às autoridades nacionais de registos”.
Fonte: Diário Notícias