Marketing: Como poupar até dez euros num depósito de combustível

Março 4, 2011 by  
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Com os combustíveis em máximos, todas as estratégias são válidas para diminuir o agravamento da factura.

Para conseguir poupar dinheiro com os combustíveis, uma das formas mais vantajosas é recorrer aos postos de abastecimento que fornecem marcas brancas. Aí pode poupar até dez euros para encher um depósito de 50 litros de combustível. Contudo, pode fazer muito mais para baixar sua a factura. O Diário Económico apresenta-lhe algumas estratégias para o conseguir.

1 – Privilegie as marcas brancas
Apesar dos preços dos combustíveis estarem a níveis recorde, nem todas as marcas têm preços iguais. Procure os locais onde os preços são mais baixos. Por norma, os postos de marca branca praticam preços inferiores. Esta prospecção pode valer-lhe muitos euros de poupança. A análise feita pelo Diário Económico mostra que escolher a marca branca mais barata em vez da gasolineira mais cara permite poupar entre 9 e 29 euros num abastecimento de 60 litros de gasolina e gasóleo. Para ter acesso a esta informação nem precisa sair de casa. Basta visitar o site www.precoscombustiveis.dgge.pt.

2 – Evite abastecer nas auto-estradas
Se necessitar de abastecer o depósito de combustível tenha o cuidado de não o fazer nas auto-estradas. Se for analisar os preços praticados na gasolina e no gasóleo, facilmente irá comprovar que no ‘ranking’ de postos de abastecimento mais caros estão sempre os postos de abastecimento localizados ao longo das auto-estradas.

3 – Aproveite os descontos das marcas
As petrolíferas fazem parcerias que permitem aos clientes a obtenção de descontos. A BP tem uma parceria com os supermercados Lidl. Por cada 20 euros em compras no supermercado, os clientes recebem um vale de desconto de até 0,06€/litro em abastecimentos iguais ou superiores a 20 litros. Já a Galp tem parcerias com o Modelo e Continente. Quem fizer compras nestes super e hipermercados no valor superior a 40 euros recebe um vale de desconto de cinco cêntimos por litro de combustível na Galp. A petrolífera também tem uma parceria com a Zon. Os portadores do cartão My Zon Card têm um desconto de 6 cênt./litro de combustível. Ao terceiro domingo de cada mês, se abastecer na Galp, a gasolineira dá-lhe um desconto de 6 cêntimos/litro de combustível. Também a Repsol tem diversas parcerias. Quem tiver o cartão Montepio Repsol tem direito a um desconto de seis cêntimos de euros por litro nesta marca.

4 – Partilhe o carro
Nas deslocações para o trabalho, uma forma de optimizar os gastos com combustível pode passar pela partilha do carro com outros colegas que morem na mesma zona. Além disso, já existem algumas plataformas na Internet de ‘car pooling’ ou de ‘carsharing’ para permitirem que várias pessoas partilhem o mesmo automóvel. Em sites como o www.carpool.com.pt/ é possível encontrar parceiros compatíveis com o seu trajecto e estabelecer um acordo de partilha. O mesmo espírito está presente na iniciativa Galpshare. Os interessados poderão aderir a esta ideia através do site www.energiapositiva.pt

5 – Conduza de forma estável
Os especialistas dizem que uma condução estável, sem arranques bruscos e travagens a fundo pode resultar numa poupança de gasolina. Para tal aconselha-se que os condutores façam a transição para uma mudança superior o mais cedo possível. Manter uma velocidade constante ajuda também a gastar menos combustível.

6 – Manutenção em dia
Uma condição essencial para evitar que o consumo de combustível suba é ter a manutenção do carro em dia. Tenha em atenção se a direcção está alinhada ou não, se os filtros de ar estão sujos ou se os pneus estão com a pressão correcta. Segundo a Agência Internacional de Energia, os pneus com pressão inferior à recomendada levam a um aumento do consumo acrescido de combustível que pode ir até 4%.

Fonte: Económico

Marketing: Brasil tem a cidade com maior penetração no Facebook

Março 4, 2011 by  
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A menor cidade do Brasil conseguiu o feito de incluir 93% de seus moradores no Facebook. Borá, município a 480 kilômetros de São Paulo, tem apenas 805 habitantes e foi graças a uma ação de marketing da marca Halls que a porcentagem foi atingida.

São considerados na análise os usuários acima de 13 anos cadastrados na rede social. De acordo com a empresa, a ação fez de Borá a cidade com maior índice de usuários em comparação com o número de habitantes. O município passou o território mundial de maior penetração, Mônaco, que conta com 79,06% de seus moradores na rede social. A lista se segue com Ilhas Malvinas (74,63%), Islândia (63,52%), Gibraltar (57,69%), Noruega (53,01%), Ilhas Feroé (52,79%(, Hong Kong (51,98%( e Canadá (51,42%).

A ação foi criada pela Espalhe e deve ser inscrita no Festival de Cannes deste ano.

Fonte: Techlider

Inovação: Robôs cientistas fazem pesquisa farmacêutica

Março 4, 2011 by  
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Pesquisadores do Reino Unido usam máquinas robotizadas para desenvolver medicamentos mais eficazes a custo reduzido.

Criar máquinas capazes de realizar novas descobertas é algo que está saindo do campo da ficção científica. Um dos melhores exemplos na atualidade está no Reino Unido, onde a equipe do professor Ross King, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Gales, trabalha há mais de uma década no desenvolvimento da dupla de robôs Adam e Eve (Adão e Eva).

O objetivo da dupla automatizada é diminuir o tempo gasto nos ensaios em laboratório para o desenvolvimento de novos fármacos. Além disso, Eve, o modelo de segunda geração, permite encontrar drogas cujos compostos químicos são mais efetivos no tratamento de uma doença e de forma mais rápida e econômica.

Tal façanha é possível graças à capacidade que o robô tem de selecionar compostos, dentre os milhares armazenados em sua biblioteca, que surtirão mais efeito durante os ensaios no combate a determinada doença. E Eve consegue testar mais de um ao mesmo tempo. “Depois, o pesquisador humano analisa os resultados obtidos”, disse King à Agência FAPESP.

“Mas, mesmo com todos esses recursos, é importante destacar que Eve ainda não possui inteligência artificial”, completou o professor, que participou nesta quinta-feira (24/2) do Workshop on Synthetic Biology and Robotics, em São Paulo. O evento, organizado pela FAPESP e pelo Consulado Britânico em São Paulo, integra a Parceria Brasil–Reino Unido em Ciência e Inovação.

Hoje, o robô testa os compostos químicos disponíveis na biblioteca, mas não identifica padrões, disse Ross King. “A partir da próxima semana trabalharemos para que entenda o trabalho que executa”, revelou. Nessa fase final de desenvolvimento, a meta é tornar Eve capaz o suficiente para identificar novos padrões – combinações de moléculas – que possam vir a ajudar no desenvolvimento de drogas mais eficazes para, em seguida, testá-las.

Embora incompleto, o robô cientista já mostrou do que é capaz. Ao realizar experimentos em larga escala, Eve reduziu de forma expressiva o escopo de fármacos que a engenheira agrônoma Elizabeth Bilsland, da Universidade de Cambridge, precisaria testar em sua pesquisa com os parasitas Schistosoma, Plasmodium vivaxPlasmodium falciparum, Trypanosoma cruziTrypanosoma brucei, além da Leishmania – todos causadores de doenças graves.

“Cada parasita se desenvolve em diferentes condições. E, para criar novos fármacos, é preciso testar novos métodos. Eve testou mais de 15 mil compostos químicos de sua biblioteca para encontrar aqueles capazes de inibir as enzimas dos parasitas sem danificar os genes humanos”, disse Elizabeth. De acordo com a pesquisadora, com base nos ensaios para as doenças causadas pelos parasitas listados, o robô teceu uma rede de hipóteses até chegar a um fármaco com potencial para tratar de todas ao mesmo tempo, exceto a leishmaniose. “É o que podemos chamar de droga miraculosa”, ressaltou.

Ainda falta muito para a droga chegar ao mercado, uma vez que a hipótese criada pelo robô precisa ser validada. Essa fase do trabalho contará com a colaboração de cientistas das universidades paulistas Unicamp e Unesp. Por conta do período que uma nova droga leva para ser lançada, Elizabeth destacou as pesquisas que vem realizando com remédios já disponíveis e aprovados pela Food and Drug Administration do governo dos Estados Unidos.

“Algumas delas são aprovadas e indicadas para determinadas doenças, mas também têm potencial para o tratamento de outras. Testamos essas drogas no sistema que criamos e encontramos cerca de cinco que atacam também as enzimas de Trypanosoma e outras que atingem as enzimas do Plasmodium vivax”, explicou.

A finalidade desse estudo é reaproveitar medicamentos já existentes e aprovados para uso humano que sejam eficientes também em outras doenças. “Durante uma visita a um hospital em Campinas, observei um caso em que um medicamento prescrito para problemas do coração foi utilizado para o tratamento da doença de Chagas, com bons resultados”, disse Elizabeth.

Fonte: Exame

Inovação: Portugueses criam mala que não se perde

Março 3, 2011 by  
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Bagagem dotada de um sistema inovador de localização estará sempre localizável.

Um consórcio português de quatro empresas e duas entidades do sistema científico e tecnológico desenvolveu uma «mala inteligente», dotada de um sistema inovador de localização, que promete acabar com o pesadelo das bagagens perdidas nos aeroportos, avança a agência Lusa.

Desenvolvido pela ANA – Aeroportos de Portugal, SETSA – Sociedade de Engenharia e Transformação, Critical Software, Tecmic – Tecnologias de Microeletrónica, Inov – Inesc Inovação e PIEP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, o projeto «Mala Segura» recorre às tecnologias RFID (radio frequency identificator), WSN (wireless sensor network) e GPS/GSM (global positioning system) para garantir a localização e rastreamento de malas «em permanência e a nível global, tanto em ambientes fechados como em espaços abertos».

Segundo os promotores, que esta segunda-feira apresentaram o projecto no Aeroporto do Porto, esta tecnologia pode ser usada quer no transporte aéreo, quer marítimo, ferroviário ou rodoviário, mas «a gestão aeroportuária pode significar 90 a 95 por cento do mercado».

Em declarações à agência Lusa, Pedro Pereira, da SETSA (que integra o grupo Iberomoldes), garantiu que «a disponibilidade técnica dos parceiros [para lançar no mercado a nova tecnologia] é imediata», dependendo a sua implantação, no caso do transporte aéreo, da autorização da IATA (International Air Transport Association).

Artur Arnedo, da ANA, revelou por sua vez à Lusa que o projecto vai ser apresentado na próxima reunião anual do «baggage working group» da IATA, a 22 e 23 de Março, «e basta que esta diga ok que é já um factor muito relevante para as empresas de malas as começarem a fabricar».

De acordo com Pedro Pereira, a tecnologia consiste «numa espécie de etiqueta embutida nas paredes da mala, contendo informação padronizada sobre o passageiro», juntando as tecnologias WSN e GPS/GSM à já utilizada RFID, para «tornar o sistema menos sensível à ocorrência de erros».

A patente do sistema – que apenas implica um acréscimo de 5 a 10 por cento no custo de produção das malas – foi submetida no mês passado ao Instituto Português da Propriedade Industrial (INPI).

Já para o utilizador, uma mala equipada com este sistema pode ter um custo final «25, 30 ou 40 por cento» superior ao actual. Em alternativa, pode optar-se pela aquisição de uma etiqueta com sistema RFID adaptável a qualquer mala.

Fonte: Tvi 24

Inovação: Cidade de inovação vai nascer nos arredores de Moscovo

Março 3, 2011 by  
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Rússia constrói Inogrado à imagem do californiano Silicon Valley.

O grande centro de investigação e inovação que os dirigentes russos pretendem construir à imagem do californiano Silicon Valley será concretizado nos arredores de Moscovo, a partir de um projecto francês. O anúncio foi feito pelo responsável do projecto, o multimilionário Viktor Vekselberg.

O gabinete de estudos e concepção AREP ganhou o concurso para a construção em Skolkovo de uma “cidade da inovação”, designada Inogrado, à semelhança de Leninegrado ou Estalinegrado, que pretende ser uma resposta russa a Silicon Valley, afirmou Vekselberg, citado pela agência RIA Novosti.
“A Rússia já está cansada de construções monumentais e foi por isso que escolhemos este projecto”, afirmou Vekselberg. A AREP propõe a construção em Skolkovo de uma “aldeia urbana”, em função dos eixos de trabalho da futura Inogrado – eficácia energética, alta tecnologia, telecomunicações, tecnologia nuclear e biométrica –, segundo um porta-voz da sociedade francesa.

O projecto prevê também o ordenamento de um grande espaço comum no centro de Skolkovo, onde será construída nomeadamente uma universidade para investigações. Os investimentos necessários estão estimados entre 180 mil milhões a 200 mil milhões de rublos (4,3 mil milhões a 4,8 mil milhões de euros).

O projecto Skolkovo foi lançado por iniciativa do presidente russo, Dmitri Medvedev. A Rússia tenta desenvolver-se nas novas tecnologias de forma a recuperar o atraso que regista neste domínio.

Fonte: Ciência Hoje

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