Inovação: Potências científicas emergentes

Abril 3, 2011 by  
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A ciência dos países em desenvolvimento é destaque no relatório Knowledge, Networks and Nations: Global scientific collaboration in the 21st century, produzido pela Royal Society, a academia de ciências do Reino Unido, e divulgado no dia 28. De acordo com o documento, Brasil, China, Índia e Coreia do Sul estão “emergindo como atores principais no mundo científico para rivalizar com as superpotências tradicionais” – Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão. Na China, o investimento em pesquisa e desenvolvimento tem crescido a uma média de 20% ao ano desde 1999, chegando aos US$ 100 bilhões (ou 1,44% do PIB) em 2007. E o país pretende investir ainda mais, alcançando um investimento no setor de 2,5% do PIB até 2020.

“O crescimento da China é sem dúvida o mais impressionante, mas Brasil, Índia e Coreia do Sul estão rapidamente no mesmo caminho e (com base na simples extrapolação de tendências existentes) poderão ultrapassar a produção [científica] da França e do Japão no início da próxima década”, disse o relatório.

“O Brasil, na linha de sua aspiração de se tornar uma ‘economia do conhecimento natural’, com base em seus recursos naturais e ambientais, está trabalhando para aumentar o investimento em pesquisa de 1,4% do PIB, em 2007, para 2,5%, em 2022”, apontou o relatório – segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o país aplicou 1,1% do PIB em ciência em 2007.

O documento também identifica outros países que estão se destacando no cenário internacional, ainda que não tenham uma sólida base no setor, como Cingapura, Irã, Tunísia e Turquia.

“O mundo científico está mudando e novos atores estão surgindo rapidamente. Além da emergência da China, notamos evoluções no Sudeste Asiático, no Oriente Médio e no norte da África, entre outros. O aumento da pesquisa e da colaboração científica, que pode nos ajudar a encontrar soluções para os desafios globais, é muito bem-vindo”, disse Sir Chris Llewellyn Smith, que presidiu o grupo consultor do estudo.

“Os dados do relatório da Royal Society são interessantes e registram o progresso que o Brasil vem tendo nos últimos 20 anos no aumento de sua produção científica. Alguma cautela deve ser adotada entretanto, pois, após 2008, com a crise econômica mundial, pode ter havido mudanças nas tendências extrapoladas. Além disso, o relatório parece ter se baseado muito em fontes secundárias em vez de usar as fontes primárias de dados, que seriam mais confiáveis”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Artigos publicados

Uma grande variedade de dados foi analisada para o levantamento, incluindo tendências no número de publicações científicas produzidas por todos os países.

Os dados de publicações e citações foram produzidos e analisados em colaboração da Royal Society com a Elsevier, utilizando a base Scopus e resumos da literatura científica global analisada por pares.

Os dados indicam mudanças na autoria dos artigos científicos entre os períodos de 1993-2003 e 2004-2008. Embora os Estados Unidos ainda continuem na liderança, sua parcela na produção científica mundial caiu de 26% para 21% entre os períodos. A China, por sua vez, passou de sexto para o segundo lugar, pulando de 4,4% para 10,2% do total. O Reino Unido continua em terceiro, mas com queda de 7,1% para 6,5%.

O relatório da Royal Society também avaliou dados referentes a citações dos artigos, indicador frequentemente usado para avaliar a qualidade das públicações e o reconhecimento dos trabalhos dos pesquisadores por seus pares.

Nos dois períodos analisados, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no ranking, seguidos pelo Reino Unido. Mas os dois tiveram queda nos números apresentados, enquanto se percebe o crescimento dos países emergentes nas citações, especialmente da China.

Concentração da pesquisa

O relatório destaca também a concentração das atividades científicas dentro dos países, como nos Estados Unidos, onde três quartos do investimento em ciência e tecnologia estão concentrados em dez estados, com a Califórnia sozinha sendo responsável por mais de um quinto do total nacional.

“Na maioria dos países há concentração da atividade de pesquisa em determinados locais. Moscou responde por 50% dos artigos publicados na Rússia; Teerã, Praga, Budapeste e Buenos Aires chegam a 40%, e Londres, Pequim, Paris e São Paulo, a 20% da produção nacional”, apontou.

De acordo com o relatório, o notável crescimento de São Paulo, que pulou, na última década, 21 posições na lista das cidades que mais publicam artigos científicos no mundo, “reflete o rápido crescimento da atividade científica no Brasil e o papel da cidade como a capital do estado com a mais forte tradição científica”.

Nesse ponto, a publicação destaca a definição, pela Constituição do Estado de São Paulo de 1947, de um orçamento próprio para a FAPESP, baseado na transferência de 0,5% do total da receita tributária do Estado, percentual posteriormente elevado para 1%, pela Constituição de 1989.

Segundo o texto, na busca competitiva global por investimentos em pesquisa e desenvolvimento, instalações e talentos científicos, são cidades e regiões, e não países, as unidades mais relevantes.

“As cidades e regiões líderes científicas são bem-sucedidas porque facilitam o intercâmbio entre instituições e organizações. Elas geralmente oferecem uma concentração elevada de talento diversificado, capaz de apoiar uma economia baseada no conhecimento”, indicou.

Colaboração internacional

A publicação também enfatiza a crescente importância da colaboração internacional na condução e no impacto da ciência global e sua capacidade para resolver desafios globais, tais como segurança energética, mudanças climáticas e perda de biodiversidade.

O relatório concluiu que a ciência está se tornando cada vez mais global, com pesquisas cada vez mais extensas e conduzidas em mais locais. A colaboração tem crescido rapidamente e atualmente 35% dos artigos publicados em periódicos internacionais resultam da cooperação entre pesquisadores e grupos de pesquisa. Há 15 anos, o total era de 25%.

“A ciência é um empreendimento global. Hoje, há mais de 7 milhões de pesquisadores no mundo, que utilizam um investimento combinado em pesquisa e desenvolvimento superior a US$ 1 trilhão (um aumento de 45% desde 2002), leem e publicam em cerca de 25 mil periódicos científicos por ano”, indicou.

“Esses pesquisadores colaboram uns com os outros, motivados pelo desejo de trabalhar com as melhores pessoas e instalações no mundo, e pela curiosidade, buscando novos conhecimentos que permitam avançar seu campo ou lidar com problemas específicos.”

Língua da pesquisa

O relatório ressalva que, embora o inglês seja a “língua franca” da pesquisa, há ainda barreiras linguísticas importantes para a ciência mundial. No Brasil e na América Latina, por exemplo, há dificuldade em avaliar o impacto da pesquisa produzida no país e na região, uma vez que a maioria dos artigos é publicada em português ou espanhol e não é capturada pelas métricas globais.

As barreiras impostas pelas diferentes línguas ajudam a fazer com que a colaboração entre os países em desenvolvimento ainda seja mínima. “Enquanto as relações entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) cresceram recentemente, elas perdem em comparação com o volume da colaboração entre esses países individualmente e seus parceiros no G7”, apontou.

Fonte: Planeta Universitário

Marketing: Amazon sai na frente da Google e lança serviço de música na nuvem

Abril 3, 2011 by  
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Amazon Cloud Drive permite criar “unidade de disco pessoal na nuvem”, para MP3 e outros documentos; player permite tocar as músicas no browser.

Na esteira dos rumores de que a Google estaria preparando um concorrente ao serviço iTunes, da Apple, com uma loja própria de música digital, a Amazon anunciou sua entrada no mercado com um serviço de música baseado na nuvem.

“Gerenciar uma coleção de música digital é uma confusão”, disse o CEO e fundador da Amazon.com, Jeff Bezos, em carta aberta a clientes no site da empresa, na segunda-feira (28/3). “É possível comprar música de seu celular, mas aí você ficará empacado lá. É possível comprar música de seu computador de trabalho, mas aí você terá de se lembrar de transferi-la para seu computador de casa… E mais, se você, não fizer um backup regular de sua coleção de músicas, poderá perdê-la em um crash de HD.”

A Amazon, então, afirma ter a solução com seu novo serviço: Amazon Cloud Drive e Amazon Cloud Player.

O Amazon Cloud Driver é uma “unidade de disco pessoal na nuvem”, ao passo que o Amazon Cloud Player é, bem, um player de música na web. Está certo – o Amazon Cloud Drive será algo como o tão comentado armário de músicas digitais da Google, um sistema de armazenamento na nuvem para todas as suas músicas.

A notícia deve causar impacto tanto para a Apple como para a Google. Para a Apple, porque o iTunes tem sido o líder de mercado por, bem, sempre (66% das vendas de música digital em dezembro de 2010 ocorreram pelo iTunes). Para a Google, porque ela não tem tido sucesso na tentativa de fazer seu “armário de músicas” acontecer.

O Cloud Drive é a novidade central. Você não apenas poderá carregar e acessar sua coleção de músicas digitais de qualquer lugar, mas também poderá carregar “quaisquer outros documentos digitais”. A Amazon dá a seus clientes 5 GB iniciais de armazenamento na nuvem – e as compras de MP3 da Amazon são armazenadas gratuitamentes e não são descontadas da cota de espaço do usuário.

O Amazon Cloud Player é simplesmente um player baseado em navegador, mas a Amazon também tem um app Android de mesmo nome.

Com base na movimentação recente da empresa rumo ao Android, parece que um tablet da Amazon rodando Android é inevitável.

Fonte: IDG Now!

Inovação: Falta de protagonismo barra a inovação nas empresas

Abril 3, 2011 by  
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O brasileiro é passivo e dependente da ação de terceiros. Esta a opinião dos próprios brasileiros, apurada na pesquisa Valores Brasil 2010, da Marcondes Consultoria. E estas características, que afetam a autoestima da população, têm também um impacto negativo no desenvolvimento das empresas. “A falta de protagonismo barra a inovação”, afirma Eduardo Giannetti da Fonseca, economista e professor do Insper.

Em um debate sobre os valores dos brasileiros realizado nesta terça-feira (29/03), em São Paulo, o autor de livros como “O Valor do Amanhã” afirmou que o fato de as pessoas não direcionarem muitos esforços para solucionar adversidades que interferem no dia a dia pode tornar o processo empresarial ainda mais burocrático e menos produtivo. “A falta de engajamento pode minar o conhecimento e principalmente a criatividade dos funcionários”.

Para tentar reverter esse quadro, Giannetti aconselha às empresas a estimularem o espírito de liderança e o empreendedorismo entre seus funcionários. O objetivo, na opinião do economista, é fazer com que as empresas desenvolvam profissionais que possam resolver conflitos e aceitar riscos, sem precisar de uma ordem ou de uma autorização de um superior. “Vale a empresa dar o primeiro empurrão. Mas a pessoa precisa segurar a rédea e apostar nas mudanças”, afirma o economista.

Do lado das empresas, uma preparação também é necessária. “Quando uma companhia se abre para ideias e sugestões, precisa estar praparada para receber críticas e respondê-las”, afirma Malu Pinto, diretora executiva de Desenvolvimento Sustentável do Santander.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Bengala inteligente vai ajudar cegos a se orientar

Abril 2, 2011 by  
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Pesquisadores brasileiros estudam o uso de vibrações para passar informações pelo tato a deficientes visuais. A técnica poderá ser empregada em bengalas para cegos.

Um único dedo em contato com uma superfície fixa melhora o controle postural – e, consequentemente, o equilíbrio de uma pessoa privada da visão. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram demonstrar que a aplicação de uma vibração aleatória à superfície de contato resulta em uma estabilidade postural ainda melhor. A técnica poderá ser usada em bengalas para cegos, melhorando a percepção tátil que a pessoa tem do ambiente e sua postura ao caminhar.

A pesquisa, realizada no Laboratório de Engenharia Biomédica da Escola Politécnica da USP, sugere que a vibração amplifica os sinais táteis que chegam ao cérebro, que se beneficia da amplificação para melhorar o desempenho motor. Segundo os autores, o estudo abre caminhos para futuras aplicações em reabilitação de pacientes com deficiências físicas.

O estudo foi parte do doutorado de Fernando Magalhães, que está sendo realizado com Bolsa da Fapesp no Programa de Pós-Graduação em Neurociências da USP, sob orientação do professor André Fábio Kohn. Os resultados foram publicados na revista Experimental Brain Research.

No experimento, de acordo com Kohn, um indivíduo de olhos vendados apoiava o dedo indicador sobre uma superfície que apresentava vibrações aleatórias com intensidades apropriadas. O resultado foi uma diminuição nas oscilações posturais da pessoa – o que é um sinal de melhora na estabilidade postural, segundo ele.

“Sem a vibração, o contato entre a polpa do dedo e a superfície de contato provia uma referência fixa do solo – que era uma referência adicional em relação àquelas fornecidas por outros receptores sensoriais do ser humano. O surpreendente foi que, quando a superfície de contato, em vez de ser estática, apresentava uma vibração aleatória, o indivíduo tinha menos oscilações posturais”, disse Kohn..

Segundo ele, o mecanismo por trás desse fenômeno parece ser a ressonância estocástica, objeto frequente de estudos de físicos e engenheiros que consiste na melhora da detecção de sinais fracos quando se soma a eles um sinal aleatório – ou sinal de baixa intensidade.

“A ressonância estocástica pode ser aplicada a uma grande família de receptores nervosos que estão localizados não apenas na superfície da pele, mas em diversas regiões cutâneas, articulações e músculos. Um certo número deles é ativado pelo contato com uma superfície fixa. Quando um ruído vibratório de pequena amplitude é aplicado a essa superfície, vários outros receptores, que por pouco não haviam sido ativados, sinalizam finalmente a oscilação, melhorando assim o desempenho motor”, explicou.

De acordo com Kohn, pesquisas realizadas por uma equipe coordenada por Elias Manjarrez, professor da Universidade Autônoma de Puebla, no México, haviam mostrado que sinais cerebrais em humanos, captados em resposta à vibração da polpa de um dedo, podiam ser amplificados por meio de vibração aleatória somada à vibração inicial.

“Eles demonstraram que a adição dessa pequena vibração fazia com que o sinal fosse captado pelo cérebro. Nós conseguimos dar um passo adiante e mostrar que esse sinal, que chega amplificado com a vibração estocástica, pode ser de fato utilizado pelo sistema nervoso, dando um feedback mais forte para esses sinais”, afirmou.

Experimentos específicos precisaram ser realizados para descartar a hipótese de que a vibração diminuía as oscilações posturais apenas por ter alertado o sujeito com a vibração. Outros experimentos foram ainda importantes para mostrar que havia de fato uma curva de resposta do tipo “ressonância” quando se variava a intensidade da vibração aleatória.

“Além do interesse científico em si, de um fenômeno típico de aplicações em física e engenharia ser relevante para a neurociência humana, acreditamos que a descoberta abre caminho para a possível aplicação em dispositivos de auxílio a portadores de deficiências que utilizem informação tátil para fins de localização. Para isso, precisaremos de estudos adicionais, com implementações miniaturizadas do sistema de vibração afixadas a dispositivos como bengalas para deficientes físicos”, afirmou.

Fonte: Exame

Marketing: Crescimento de África iguala a China

Abril 2, 2011 by  
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A aposta genérica em África está no potencial de crescimento, conferindo às empresas europeias e dos EUA uma defesa perante a excessiva exposição às compras da China.

África mantém-se como uma das melhores regiões do mundo a nível de crescimento potencial. Os recentes conflitos no Magrebe arrefeceram algumas expectativas, mas não afastaram os investidores que pretendem ganhos vigorosos. No mercado esteve a afazer-se a selecção entre os investidores cautelosos, e esses já trocaram fundos sobre África por fundos sobre mercados maduros, e aqueles investidores que querem continuar a ter alternativas de crescimento rápido.

O continente africano atrair dois “drivers” excepcionais: o petróleo e a China. Este grande país é um parceiro dos projectos africanos e esta geografia é uma “porta aberta”para entrar em alguns negócios na China. Todos os investidores, com destaque para os chineses, conhecem os riscos políticos associados a estes mercados, assim como o risco da inflação e das alterações legais abruptas, para além das flutuações cambiais da zona que não têm a moeda indexada ao euro ou ao dólar.

As alterações políticas recentes no Magrebe vão possivelmente permitir que alguns desses países entrem no “clube” das democracias, o que a prazo lhes abre as portas de grandes investidores internacionais e potencia o crescimento dos negócios de forma mais transparente. Os investidores têm mantido uma recomendação de prazo de permanência nesses países entre os três e os cinco anos, um período adequado para comportar a previsível volatilidade.

 

Economia

Para 2011 é plausível esperar que a economia global continue a crescer acima dos 4%, depois dos mais de 4,5% registados em 2010, refere uma recente análise da IG Markets. Embora seja provável que o contributo das economias desenvolvidas, nomeadamente dos EUA, seja porventura superior ao que foi este ano, no qual os mercados emergentes assumiram mais uma vez um papel decisivo para o crescimento do produto global incrementando o seu peso específico na criação de riqueza no mundo.

Os EUA são economia ocidental onde as perspectivas serão mais animadoras fazendo fé no voluntarismo demonstrado pelo seu Governo e autoridades monetárias. O “Quantitive Easing II” assegura 600 mil milhões de dólares na compra de títulos de dívida nos próximos seis meses garantindo a manutenção de taxas de juro em níveis historicamente baixos, o que se poderá comparar a um corte na “Fed Funds”  de entre 0.25% a 0.5%. No mesmo sentido,   a extensão do pacote fiscal da era Bush promete devolver cerca de 960 mil milhões de dólares aos contribuintes nos próximos dois anos. Estes dois factores serão seguramente razões a considerar dado o efeito positivo que terão na maior economia do mundo, nomeadamente no lado da procura o que representa mais de 2/3 do seu produto. Em 2011 a IG Markets espera assim um crescimento da economia norte-americana mais de acordo com o seu produto potencial, ou seja 3-3.5%.

Na realidade, escreve a corretora, “com excepção de alguns países periféricos, como Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda onde o ambiente macroeconómico permanece, no mínimo, desafiante será provável continuarmos a assistir a uma normalização dos mercados financeiros com consequente redução dos prémios de risco o que beneficiará os activos de risco em detrimento da dívida pública”.

A tese de ressurgimento da economia norte-americana poderá sair reforçada por um fenómeno adicional e que se prende com a retenção na economia dos Estados Unidos da massa monetária criada evitando assim a exportação para os mercados emergentes desses recursos. “A confirmar-se esta alteração poderemos assistir a um refluxo de capitais dos mercados emergentes para as bolsas ocidentais, com especial ênfase nos EUA, e que poderá resultar numa actividade importante de M&A de empresas emergentes sob empresas europeias e norte-americanas”.

Continuam: “Mesmo assim continuamos positivos nos mercados emergentes considerando a conjuntura macroeconómica e de bónus demográfico extremamente favorável que atravessam, onde o caso mais evidente é o Brasil. As “commodities” continuam igualmente a gozar de um cenário favorável tendo em conta o crescimento registado nos países emergentes, i.e. China, cuja economia é bastante dependente de matérias-primas. Ao nível dos activos tradicionais as acções apresentam em nossa opinião a melhor relação de risco/retorno em detrimento das obrigações.  No mercado cambial, o principal cross (EURUSD) deverá negociar em range 1.2-1.4 ao passo que as moedas-commoditiy deverão seguir a tendência de valorização registada em 2010.

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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