Marketing: Redes sociais vieram para ficar?

Julho 1, 2011 by  
Filed under Notícias

Milhões de pessoas em todo o mundo usam diariamente as redes sociais para todo o tipo de atividades: partilha de informação, notícias, fotos ou vídeos, para networking empresarial, para dar a conhecer uma empresa, um projeto ou iniciativa, privada, pública ou social. E, claro, para relacionamentos pessoais, de maior ou menor duração.

Todas as grandes empresas, incluindo as principais de comunicação social, têm hoje canais nas principais redes, criando plataformas multimédia que crescentemente são acedidas fora dos espaços tradicionais, mercê da explosão dos telemóveis de última geração e, mais recentemente, dos tablets, a nova gama de computadores ultraportáteis.

Hoje, revolução que se preze, tem que ‘facebookar’ ou ‘tweetar’. Foi assim em Espanha com o “movimento 15 de maio”, mas também na Tunísia e no Egito.

O poder “viral” das redes também mudou o mundo político. É já quase normal – ainda que continue a suscitar polémica – que líderes políticos, do presidente da República a responsáveis partidários – enviem mensagens pelo Facebook ou Twitter que, depois, são replicadas pelas televisões e rádios generalistas.

De fora das redes, políticos e meios de comunicação social tradicionais, questionam até que ponto este “quinto poder” é ou não enganador.

Do Classmates.com ao Facebook

 

A história das redes sociais – cujo dia mundial se celebra esta quinta-feira – remonta a 1995 quando nasceu o portal Classmates.com, usado hoje por 50 milhões de utilizadores, todos com mais de 18 anos, que procuram colegas ou antigos companheiros da escola ou do tempo militar.

Mas a grande explosão de redes sociais começa a partir de 2003, altura em que nasce o Hi5, hoje popular na Ásia, América Latina e ainda em Portugal (tem 80 milhões de utilizadores em todo o mundo).

Segue-se o LinkedIn, hoje com mais de 100 milhões de utilizadores, o Wayn, com 10 milhões, e o MySpace, também com 100 milhões de utilizadores mas uma taxa de crescimento menor do que outras mais recentes.

Este período marca igualmente uma nova diversificação no tipo de redes, com o aparecimento do Delicious (para guardar e partilhar links), e a entrada dos grandes nomes da rede, com a Google a inaugurar a Orkut, muito popular no Brasil e que tem 1.000 milhões de utilizadores em todo o mundo.

Em 2004 nasce o Facebook, a maior rede do mundo – e também uma das que mais rapidamente cresce (ultrapassou os 750 milhões de utilizadores) – tornou-se igualmente uma das mais valiosas, tornando um dos seus criadores, Mark Zuckerberg, um dos homens mais ricos do mundo aos 27 anos.

A Flickr, que nasceu em 2004 para a partilha de fotos, tem já mais de 32 milhões de utilizadores, e o Twitter (com mais de 175 milhões de utilizadores) é também das mais referenciadas e com mais rápido crescimento em número de utilizadores.

Ainda que as redes de cariz mundial sejam as mais conhecidas, não são, necessariamente as que reúnem maior número de utilizadores.

O top 10 das maiores redes do mundo (por utilizador) tem três que são específicas na língua de usam: a Qzone (400 milhões de utilizadores) e a Renren (160 milhões), ambas do mercado chinês e a russa Vkontakte.

Fonte: Expresso



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