Inovação: Coreia do Sul substitui livros escolares por tablets

Julho 5, 2011 by  
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O Governo da Coreia do Sul vai investir 2 mil milhões de dólares num projecto que prevê a substituição dos livros escolares por tablets

A iniciativa foi anunciada pelo Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul, que pretende implementá-la até 2015.

De acordo com a imprensa local, o projecto inclui um investimento na ordem dos 2 mil milhões de dólares para criar livros escolares electrónicos, com links para conteúdos multimédia.

Baseado em sistemas de cloud computing, o programa governamental passa também pela implementação de servidores e redes WiFi nas escolas, assim como pela disponibilização de tablets aos alunos oriundos de famílias com baixos rendimentos.

Citado pela imprensa local um responsável do ministério considera que «não acreditamos que a mudança para os livros escolares digitais seja difícil, dado que os estudantes de hoje estão bastante habituados ao ambiente digital».

Fonte: Sol

Marketing: Restaurantes e hotéis em Portugal são 19% mais baratos que a média da UE

Julho 5, 2011 by  
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Os restaurantes e hotéis do País assumem preços 19% inferiores à média da União Europeia, e respondem pelos preços mais baixos dos 15 membros mais antigos. Os dados foram avançados pelo Eurostat, que informa ainda que, em relação a Espanha, os preços de venda portugueses são inferiores em 14%.

O posicionamento competitivo da oferta turística nacional é suportado, em exclusivo, pelas empresas de hotelaria e restauração, que contribuem ao nível das exportações com mais de 8 mil milhões de euros para a balança comercial.

Desde a entrada em vigor do euro, em 2002, os preços de venda sofreram um aumento acumulado de 6,5%, em contrapartida à inflação, de 26,7%, e ao aumento médio da massa salarial, de 24,8%.

Por oposição ao IVA de 13%, em Portugal, o IVA em Espanha é, neste momento, de 8% e de 5,5% em França. Já a Irlanda está a reduzir a taxa do seu IVA na Restauração de 13,5 para 9%.

A inflação actual de cerca de 4%, a par dos aumentos dos preços dos produtos alimentares e da quebra média do consumo (que na restauração, por exemplo, ronda os 30% no período homólogo deste ano), levam ao encerramento diário de dezenas de estabelecimentos. De facto, foram cerca de 4 mil em 2010 (segundo dados do INE) os que não suportaram a pressão dos custos operacionais, face à quebra de receitas.

Segundo a AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) os seus associados estão no limiar da sua capacidade de endividamento, estando em risco cerca de 80 mil micro, pequenos e médios estabelecimentos, com mais de 350 mil postos de trabalho. Nesse sentido, a AHRESP está a iniciar a operação do Gabinete de Crise, no âmbito do seu Balcão Único Empresarial (BUE). A estratégia tem em vista o reforço da sustentabilidade e do desenvolvimento, cooperando na análise, diagnóstico, financiamento e gestão das empresas suas associadas.

Fonte: Marketeer

Marketing: Nove razões para trocar o Facebook pelo Google+

Julho 5, 2011 by  
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Pode o Google+ roubar usuários do Facebook? A julgar pelos novos recursos e pela integração com as ferramentas essenciais da Google, sim.

Quando alguém pergunta “pode o Google+ vencer o Facebook?”, essa pessoa está, na verdade, revelando que não entendeu direito a questão. Não se trata do confronto entre um site e outro: o Google+ é mais que isso. A razão pela qual o Google chama o Google+ de “ projeto” é que o Google+ vai se tornar uma peça fundamental em tudo que existe com a marca Google. Ele vai reformular a empresa inteira. Portanto, a verdadeira questão é: “Pode a Google vencer o Facebook?” Dito desta forma, a competição parece muito mais intensa.

O Facebook, é claro, leva uma vantagem enorme, mas há boas razões – nove, pelo menos – para que as pessoas considerem seriamente trocar o Facebook pelo Google +.

1. Integração com serviços do Google

O maior apelo que a Google tem para atrair as pessoas rumo ao Google+ é a integração. Ou seja, a Google vai construir recursos e ferramentas Google+ em quase todos os seus atuais serviços online, de pesquisas a vídeos. O Google + já está aparece na barra de navegação no canto superior direito de quase todos os produtos Google, o que permite que você monitore todos os eventos Google + (atualizações, mensagens, etc.), além de compartilhar conteúdo com amigos, sem nunca abandonar o serviço Google que estiver usando.

Milhões e milhões de pessoas usam os serviços gratuitos do Google (Gmail, Docs, Busca, etc.). E, com o Google+ tão ligado a eles, vai parecer tolice abrir algum outro site (como o Facebook) para trabalhar com sua rede social.

2. Gestão do “melhor amigo”

A Google acredita que o conceito de círculos (“Circles”) tem mais a ver com nossa forma de fazer amigos na vida real. Todos nós mantemos vários graus de amizade e costumamos interagir com nossos vários amigos de maneiras muito diferentes. O recurso Grupos do Facebook até permite formar grupos de amigos. Mas, se comparado com a forma como isso é feito no Google+, o jeito arranjado pela rede social de Mark Zuckerberg parece complicado. Afinal, o recurso Grupos do Facebook grupos é bastante novo e foi “construído sobre” algo existente, ao passo que os “círculos” de amizade são a base da plataforma Google+.

3. Um app móvel melhor

Se você usa o sistema Android, vai perceber que enviar conteúdo do celular para a plataforma social é mais fácil, claro e funcional com o app móvel do Google +. O aplicativo já é ótimo, mas pode acreditar que a Google vai procurar mais e mais maneiras de fazer de seu Android uma interface transparente para a plataforma Google+.

A Google espera usar sua imensa base de usuários do Android como uma ponta de lança contra o Facebook, cujo app móvel, embora tenha boa aparência, sofre com uma usabilidade meio desajeitada.

4. Encontrar coisas para compartilhar é mais fácil

O recurso Sparks do Google+ é outro diferencial importante em relação ao Facebook. O Spark consiste na exploração, pela Google, do potencial de seu motor de buscas de uma forma que o Facebook não pode fazer – dar aos usuários uma fonte imediata de informação relevante para compartilhar com os amigos.

Como o Facebook não tem motor de busca, seus usuários precisam sair do site caso queiram encontrar dados compartilháveis – ou esperar que seus amigos a compartilhem. A pergunta “como posso encontrar coisas para compartilhar” é imediatamente respondida com o Sparks.

5. Você pode ter seus dados de volta

O Facebook é conhecido por seu fraco empenho em zelar por dados pessoais. Você é forçado a tornar “públicas” certas partes de seus dados pessoais, por exemplo, e é muito difícil excluir permanentemente seu perfil no Facebook.

A Google, por outro lado, permite que você pegue todos os dados que você depositou no Google+ e vá embora. Isto é feito através de uma ferramenta chamada “Libertação de dados” (Data Liberation). Com apenas alguns cliques, você pode fazer o download de dados de seus álbuns no Picasa, seu perfil no Google, seu fluxo no Google + e no Buzz e todos os seus contatos.

6. Marcação de fotos melhorada

Ao visualizar fotos no Google +, você pode aplicar “marcas” (tags) às pessoas que aparecem nelas da mesma forma como faz no Facebook. Basta desenhar um pequeno quadrado em volta do rosto de uma pessoa e, em seguida, digitar seu nome na caixa que surgir (ou escolher um dos nomes oferecidos pelo Google+).

Mas há uma grande diferença na maneira como o Google lida com o aspecto privacidade na marcação de fotos. Quando alguém aplica uma tag, você vê esta nota: “Ao adicionar esta tag, você irá notificar a pessoa que você a marcou. Elas serão capazes de ver a foto do álbum e afins.” O Facebook, por outro lado, não se esforça para avisar que as pessoas foram marcadas (possivelmente em uma foto comprometedora), o que daria a elas uma oportunidade de remover a tag.

Além disso, o Google sabiamente não usar softwares de reconhecimento facial, tal como o que o Facebook usa para identificar automaticamente pessoas em fotos enviadas para álbuns do usuário.

7. Melhor bate-papo em grupo

Em bate-papo, o Google+ tira facilmente o Facebook de campo. A montagem de chats de vídeo em grupo usando o recurso Handgouts no Google+ é fácil, e formar grupos para uma conversa rápida parece ser algo natural e divertido de se fazer em um ambiente de rede social.

Da mesma forma, o novo app móvel Huddle torna mais fácil para donos de dispositivos móveis (Android) iniciar bate-papos de texto em grupo. O Facebook simplesmente não tem algo parecido.

8. Compartilhamento seguro de conteúdo

Os defensores da privacidade há muito tempo tem convocado os sites de redes sociais para deixar que os usuários atribuam um grau de privacidade para cada parcela de conteúdo que compartilham, em vez de usar uma lista de configurações predefinidas para governar todos os dados.

A Google, obviamente, ouviu esses apelos e incorporou essa capacidade ao Google+. Por exemplo, quando eu compartilho um artigo ou carrego uma imagem da câmera, o Google+ permite que eu escolha com quais círculos de amizade eu gostaria de compartilhar esse conteúdo. Vantagem para o Google+.

9. A Google zela melhor por seus dados pessoais

Administrar uma rede social consiste principalmente em zelar de forma responsável pelas informações pessoais dos usuários. O Facebook é uma empresa jovem e veloz que tem-se mostrado arrogante em seus movimentos, sem muito respeito à privacidade dos dados do usuário e propenso a incidentes.

A Google, por outro lado, é uma empresa muito mais madura que, a meu ver, é vista como mais confiável que o Facebook. Na maior parte do tempo, o Google tem defendido seu lema “Não seja má”. Qual empresa você preferiria ter como zeladora de informações que podem identificá-lo pessoalmente?

Fonte: IDG Now

Inovação: Barroso, Portugal ganha com novos fundos da UE

Julho 4, 2011 by  
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O presidente da Comissão Europeia explica o novo orçamento até 2020.

Na quarta-feira passada, a Comissão Europeia propôs um orçamento plurianual para a União Europeia que é simultaneamente realista e ambicioso.

Realista, porque reflecte o nosso desejo comum de manter um rigoroso controlo das despesas nestes tempos de austeridade.

Nos termos da nossa proposta, os pagamentos durante o período de sete anos do orçamento – de 2014 a 2020 – corresponderão exactamente a um por cento do Rendimento Nacional Bruto da UE. O nosso orçamento não custará mais ao contribuinte do que actualmente, mas proporcionar-lhe-á mais benefícios.

O orçamento da UE não procura fazer aquilo que pode e deve ser feito a nível nacional. Investe em aspectos que são importantes, mas que os governos nacionais não podem financiar através dos seus próprios orçamentos, quer devido à insuficiência de recursos, quer pelo facto de os projectos exigirem uma coordenação entre diversos Estados-membros, o que faz com que o orçamento da UE seja um mecanismo mais eficaz.

É também por esta razão que é um orçamento ambicioso. E o melhor exemplo é a nova Facilidade “Interligar a Europa”, a que competirá financiar os grandes projectos de infra-estruturas, como redes transeuropeias de energia.
A palavra de ordem deste orçamento é o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo que nos ajudará a salvaguardar a nossa prosperidade num mundo em que a concorrência será cada vez mais intensa.

Para países que, como Portugal, se encontram num plano de grande rigor e restrições orçamentais, a Comissão propõe que as ajudas comunitárias tenham menos contrapartidas nacionais, através da diminuição entre cinco e dez pontos percentuais do co-financiamento do Orçamento do Estado.

Nos termos das propostas da Comissão, o programa de investigação e inovação da UE receberá um importante reforço, atingindo 80 mil milhões de euros, proporcionando um estímulo à ciência europeia e dinamizando a competitividade dos sectores de vanguarda. A educação e a formação receberão também mais recursos, incluindo o programa Erasmus, que permitiu que 5.388 estudantes portugueses alargassem os seus horizontes estudando no estrangeiro só no ano lectivo 2009-2010. Através do programa Leonardo também trabalhadores poderão fazer formação noutro país europeu, aumentando a capacidade de encontrar um emprego.

O orçamento contribuirá para modernizar o nosso sector agrícola, tornando-o mais amigo do ambiente. Trinta por cento dos pagamentos directos passarão a estar condicionados à utilização de práticas agrícolas ecológicas. Por outro lado, proceder-se-á a uma distribuição mais equitativa das ajudas, com uma limitação dos pagamentos às maiores explorações agrícolas.

O orçamento ajudar-nos-á a tirar melhor partido dos recursos que consagramos à luta contra as alterações climáticas. Tornaremos esta despesa mais eficaz, através da nossa proposta de integrar a dimensão climática nas principais políticas que prosseguimos – da energia aos transportes e à investigação.

Será criado um novo Fundo da Migração e Asilo e um Fundo para a Segurança Interna. Estas opções contribuirão para que a UE reforce as suas fronteiras externas, de forma a assegurar uma gestão eficaz dos fluxos migratórios, e acelere a sua acção comum de luta contra o terrorismo e a criminalidade organizada.

O orçamento permitirá recentrar as nossas políticas de relações externas. Prevemos os instrumentos para dar resposta e apoiar as mudanças decisivas que estão a ocorrer nos nossos vizinhos do Sul. E garantimos a manutenção e o reforço do compromisso essencial da UE em relação aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

Mas também as despesas de administração serão racionalizadas, com a redução do número de funcionários comunitários, o aumento do horário de trabalho e da idade de reforma e outras economias.

Estas são apenas algumas das razões que nos levam a pensar que a nossa proposta aborda as questões certas na altura certa. Os debates orçamentais na UE nunca foram fáceis e no actual clima económico serão seguramente difíceis. A Comissão lançou a presente ronda de discussões com uma proposta simultaneamente equilibrada e voltada para o futuro. Esperamos sinceramente poder dizer o mesmo do debate que agora começa.

Fonte: Económico

Empreendedorismo: Incubação e Competitividade

Julho 4, 2011 by  
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A Incubação de novos negócios, mais do que uma resposta de curto-prazo, é uma aposta na competitividade futura do país!

O tecido empresarial português é composto por mais de 98% de PME. Dinamizá-las é crucial para o crescimento da economia! Há potencial de melhoria para o seu desenvolvimento, a sua inovação e a sua internacionalização! Das universidades saem, todos os anos, centenas de projectos inovadores! Mas, para haver comercialização de inovação e acréscimos competitividade e de produtividade com impacto relevante, tem de haver políticas integradas de desenvolvimento empresarial em torno da educação, da investigação, da incubação e dos processos de transferência tecnológica para o mercado.

Em Portugal, há uma cultura de falta de protecção dos DPI (Direitos de Propriedade Intelectual) devido à ausência de foco das políticas e das medidas sobre spin-offs de universidades para o mercado. Continuamos longe de atingir a meta de I&D de 1,8% do PIB em 2010, ao contrário da Suécia e outros com 4 e 3%. O benchmark internacional mostra que, na União Europeia (UE), em média, mais de 10% dos recursos humanos trabalha em áreas afins à I&D aplicados ao mercado para gerar DPI sobre a inovação comercializada. Entre outros, bons exemplos vêm da Alemanha, com o programa Exist. Portugal tem menos de metade de recursos afectos a essas áreas de valor acrescentado (oportunidade para criar emprego!) e não existe articulação entre entidades, nem foco local, ou regional, muito menos política e gestão integradas.

Boas medidas seriam dinamizar redes de universidades e de institutos politécnicos, o apoio de serviços, de iniciativa privada, de consultoria a processos de transferência de tecnologia para ajudar empresas, integrados no mercado em vez de estes estarem nos centros tecnológicos e nas universidades.

Os resultados da incubação e da transferência de tecnologia para o mercado devem ser indexados, em termos variáveis, aos níveis dos orçamentos aprovados e dos incentivos fiscais, para garantir qualidade e capacidade de absorção sustentável. Permitirá mais e melhor tecnologia para o mercado, melhores processos incubadores e aceleradores de negócios, não só dos novos, mas também de recuperação e de relançamento de outros, possibilitando crescimento da economia local, regional e para a internacionalização. Ao mesmo tempo, Portugal retém os talentos que saem todos os dias!

Fonte: Oje – o Jornal Económico

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