Marketing: Você pode ganhar muito dinheiro no Facebook

Setembro 6, 2011 by  
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Os empresários cariocas Flavio Berman e Tatiana Albuquerque acabam de abrir um shopping. Mas não se trata de um centro de compras convencional. Eles não precisaram desembolsar fortunas por um terreno gigantesco num bairro bem localizado, nem esperar anos até a obra ficar pronta. Foi tudo rápido e barato. O empreendimento de Berman e Tatiana é virtual e foi desenhado para surfar na principal onda da internet do momento, o Facebook, a maior rede social do mundo – ou, como define Tatiana, “o metro quadrado mais valorizado da web”.  Sócios da E-like, empresa lançada há cerca de um mês no Rio de Janeiro justamente para desenvolver negócios no site, eles criaram o aplicativo Meu Shopping. A ferramenta roda no Facebook e já reúne lojas como a Enoteca Fasano, as marcas de roupa Richard’s, Reserva, Maria Bonita Extra, Redley e Cantão. Além dessas, também estão lá a Pepper, especializada em produtos de utilidade doméstica, e a butique de lingerie Hope. Em breve, a Sack’s, maior loja online de cosméticos do País, pertencente ao grupo francês LVMH, vai iniciar sua operação. “É como comprar em um shopping de verdade, só que com todos os seus amigos ao seu lado”, diz Berman.

 

O processo de compra é bem simples. Basta “curtir” a página da marca no Facebook e escolher a mercadoria. Toda a transação é feita dentro da própria rede social. A remuneração da E-Like é uma porcentagem, não revelada, recebida a cada transação. Com pouco mais de um mês no ar, o Meu Shopping tem 15 mil usuá-rios cadastrados e mais de dez lojas.  O shopping virtual da E-like é um dos tantos exemplos de serviços criados com o objetivo de ganhar dinheiro no Facebook. Em meio às possibilidades de negócios, o comércio eletrônico tomou a dianteira desse processo. Como se vale da lógica da interação e da troca de recomendações entre os consumidores, algo que o site fundado por Mark Zuckerberg favorece, atividades como a do Meu Shopping se encaixam naquilo que é chamado de comércio social, ou social commerce, que ainda dá os seus primeiros passos. A rapidez com que cresce, no entanto, impressiona. Novas oportunidades para ganhar dinheiro surgem diariamente. Se você ou sua empresa pretendem aproveitá-las, fiquem atentos. Só para dar uma dimensão, a estimativa é que o comércio social movimente US$ 5 bilhões no mundo, em 2011.
O comandante: Alexandre Hohagen trocou o Google pela rede social. Sua missão é tornar a operação do site na América Latina rentável
Outras atividades já são realizadas no Facebook. Venda de ingressos para shows, passagens aéreas, vinhos, serviços financeiros, exibição de filmes e músicas. Isso demonstra que, aos poucos, o site se torna uma poderosa plataforma de negócios capaz de atrair empresas de diferentes portes e setores. “O Facebook chegou a um estágio de maturidade que faz sentido tratar a sua base de usuários de uma forma comercial”, disse em entrevista à DINHEIRO o brasileiro Alexandre Hohagen, vice-presidente de vendas do Facebook para a América Latina. A transformação no perfil dessa rede social, que aos poucos deixa de ser somente um espaço para reunir amigos para ser também mais um canal de negócios, faz parte de uma estratégia traçada pela equipe de Zuckerberg para ampliar as fontes de receita da companhia. Como se prepara para abrir o capital, no ano que vem, o Facebook tem de obrigatoriamente melhorar seus resultados financeiros, o que passa pela ampliação da verba obtida com publicidade e parcerias com empresas. No caso do Meu Shopping e de muitas outras companhias que vendem produtos e serviços na plataforma, no entanto, o Facebook não recebe nenhum tostão por isso.
Em outras palavras, qualquer empresa pode montar uma loja virtual no site sem pagar nada. Num primeiro momento, a aposta do Facebook para ver seu cofre tilintar com a nova tendência é o aumento na venda de publicidade. O raciocínio é que, para aumentar a exposição e seduzir os usuários, os canais eletrônicos de terceiros deverão veicular mais publicidade. Zuckerberg, paradoxalmente, sempre defendeu que o Facebook não deveria ter pressa em gerar receita. Com a ambição declarada de “conectar todo o mundo”, seu primeiro objetivo foi aumentar a base de usuários. Em agosto de 2009, durante sua única visita ao Brasil até o momento, ele ressaltou a importância do mercado nacional para as suas pretensões. “Não conseguiremos cumprir nossa missão se não fizermos sucesso aqui”, disse na ocasião. O Facebook somava à época 250 milhões de usuários no mundo, a grande maioria deles proveniente dos Estados Unidos e de alguns poucos países na Europa. Por aqui, a distância que o separava do líder das redes sociais no País, o Orkut, que pertence ao Google, era desanimadora.
Atrás de receitas: como se prepara para abrir capital em 2012, a empresa de Mark Zuckerberg busca encontrar novas fontes de receita
O Facebook apresentava há dois anos pouco mais de quatro milhões de visitantes no Brasil, de acordo com o Ibope Nielsen Online, que produz o ranking de audiência da web brasileira utilizado como referência no mercado digital. Já o Orkut reinava folgadamente com mais de 27 milhões de usuários. Dois anos depois, porém, o que parecia uma realidade distante aconteceu. A DINHEIRO apurou em primeira mão que os números do Ibope do próximo ranking de audiência na internet, a ser divulgado nas próximas semanas, referentes ao mês de agosto deste ano, revelarão que o Facebook desbancou o Orkut e hoje já é a maior rede social do País. Os números exatos ainda não são conhecidos. O que se sabe é que, segundo o instituto, a rede social de Zuckerberg deve registrar cerca de 30 milhões de usuários. Sobre a disputa acirrada com o Facebook no mercado nacional, o Google adota um discurso diplomático.  “Isso representa mais opções para o usuário e fomenta a criação de produtos e serviços ainda melhores”, afirma Felix Ximenes, diretor de comunicação e políticas públicas do Google.
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Com a nova posição de líder no Brasil, além de se consolidar como o rei das redes sociais no mundo – possui 750 milhões de usuários, cerca de 1/3 da população online do planeta –, o Facebook tem clareza a respeito de seu maior objetivo no momento: transformar-se numa plataforma de negócios capaz de chacoalhar o mercado publicitário, o consumo e o entretenimento. Para pavimentar essa estrada, a empresa mantém sua plataforma aberta para os empreendedores, como os cariocas da E-Like, que podem usá-la sem custo. “Minha missão é mostrar às empresas as possíveis estratégias de negócios que podem ser realizadas dentro do Facebook”, diz Hohagen. “Também procuro estreitar as relações com as agências de publicidade, trazer mais companhias para a plataforma e buscar parcerias com desenvolvedores, empresas de telefonia móvel e conteúdo.” Para Hohagen, que montou a operação do Google no Brasil e na América Latina e se transferiu para o rival Facebook em fevereiro, o comércio social é uma evolução da presença das empresas dentro do Facebook.
Primeiro, elas criam suas páginas para se relacionar e interagir com seus clientes. “Com o tempo, é natural que busquem vender produtos ou ampliar o alcance de sua marca por meio de anúncios publicitários”, afirma. Foi o que aconteceu com o Magazine Luiza. No caso da rede varejista, no entanto, a estratégia adotada tem algumas peculiaridades. Criada no mês passado, sua loja virtual está no Facebook e também no Orkut. Pelo modelo pensado por Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas da varejista e filho da fundadora, Luiza Trajano, os usuários das redes podem montar vitrines, chamadas de Magazine Você, dentro dos seus respectivos perfis, com até 60 produtos. Os internautas ficam com uma comissão entre 2,5% e 4,5% sobre cada venda. “Os consumidores naturalmente buscam a opinião dos amigos antes de comprar. Adaptamos essa lógica para as redes sociais”, afirma Trajano. Ele compara a operação ao sistema de venda de porta em porta das vendedoras da Avon ou da Natura. “Só que aqui será clique a clique”, afirma. “Esperamos atingir até dez mil lojas no período de nove meses.”
Lojas virtuais: Tatiana Albuquerque e Flavio Berman, da E-Like, criaram um shopping virtual no Facebook.
Já Frederico Trajano, do Magazine Luiza, aposta em modelo pelo qual os usuários da rede social podem montar lojas para vender produtos
Outro caso recente é o do Mercado Livre, uma das principais empresas de comércio eletrônico do País. A companhia acabou de lançar um aplicativo gratuito que permite às 20 mil lojas virtuais ancoradas em seu espaço eletrônico a integração com o Facebook. Esse recurso está interligado ao MercadoShops, a sua ferramenta para a criação de lojas online. Por meio dele, todos os produtos comercializados nas lojas virtuais desenvolvidas a partir do Mercado-Shops podem ser vistas também no Facebook. “Com esse novo recurso, aumentamos a exposição das lojas, que podem se aproveitar da febre das redes sociais”, diz  Helisson Lemos,  diretor-geral do Mercado Livre. Os negócios de empresas por intermédio do Facebook no Brasil aos poucos estão se  diversificando. E surpreendendo. Até mesmo ações de companhias com papéis negociados na Bovespa podem ser adquiridas e monitoradas por meio do site. Um serviço desse tipo, por exemplo, é oferecido por meio de um aplicativo do Invest-Bolsa, home broker da Spinelli  Corre-tora de Valores, de São Paulo.
Batizado de FaceBroker InvestBolsa, o programinha demorou seis meses para ser desenvolvido e tem tarifas iguais às do homebroker tradicional. “Pensamos nessa ferramenta ao perceber o crescimento das visitas em nossas redes sociais”, diz Rodrigo Puga, responsável pelo homebroker da corretora.  Se para questões ligadas ao mercado financeiro faz todo o sentido a tomada de decisão com apenas alguns cliques, a venda de vinhos pode ser impulsionada pelas  recomendações e dicas de usuários. Foi com base nessa constatação que a empresa capixaba Wine decidiu abraçar o Facebook. Em apenas dois anos, ela se tornou a maior loja de comercialização de vinhos pela internet da América Latina, graças a uma estratégia que mescla venda de garrafas de marcas famosas e grandes descontos. Agora, a empresa levou esse conceito para uma loja virtual própria, a Wine F-Store, montada dentro da maior rede social do mundo. Com mais de 200 mil rótulos disponíveis, os preços variam de R$ 20 a R$ 3 mil. “A Wine F-Store torna o processo de decisão mais fácil para os clientes, que podem receber indicações dos amigos sobre quais vinhos experimentar”, diz Anselmo Endlich, diretor de TI e marketing da Wine.
A mulher do dinheiro: Sheryl Sanderberg é a executiva responsável por gerar faturamento publicitário para o Facebook
Ter opções acessíveis a todos os bolsos também é válido para atrair os clientes corporativos. Basta ver que o Facebook é uma plataforma democrática do ponto de vista econômico, pois não exige altos investimentos de quem deseja realizar negócios no site. Isso quer dizer que operar no site é algo acessível para as pequenas e médias empresas, o que faz alguns fornecedores arregalar os olhos diante desse apetitoso filão de clientes. É o caso da Like Store, empresa paulista especializada em criar lojas virtuais no Facebook.  Em operação há pouco mais de um mês, ela desenvolveu uma ferramenta que permite a qualquer pessoa ou empresa montar sua própria loja no site. “É a democratização do comércio nas redes sociais”, afirma Gabriel Borges, fundador da Like Store. É fácil entender o porquê. Os interessados não pagam nada para abrir sua lojinha. Resumo da ópera: a plataforma da Like Store já trabalha com mais de 1.500 lojas, como a “O ovO”, que vende camisetas, e a Capuleto, de brincos e pingentes. A remuneração da Like Store é de 2% sobre as vendas efetuadas por meio de sua ferramenta.
Comércio democrático: Gabriel Borges, da Like Store, criou uma plataforma que permite a qualquer um montar um canal de vendas no site
Diante de um cenário que combina uma quantidade crescente de companhias oferecendo produtos e serviços com um universo gigantesco de usuários, veicular publicidade no site entrou nos planos de agências e anunciantes.  Com um público extremamente diversificado no Facebook, as campanhas publicitárias nessa rede podem alcançar grandes audiências ou serem direcionadas a pequenos nichos de mercado. Para marcas como Gol, Vivo, L’Oréal, Oral B e Guaraná Antártica e Nike, o Facebook pode funcionar como um veículo de massa, de modo semelhante, em certo sentido, à televisão. “O Facebook é o novo horário nobre para as marcas”, diz Rick Engelberg, diretor global de inovação digital da Nike. Ele esteve diretamente envolvido na campanha mundial Write the Future, em 2010, que foi iniciada pelo Facebook e depois levada para outras mídias. A ação mostrava alguns dos mais famosos jogadores de futebol do mundo fantasiando sobre suas respectivas atuações na Copa do Mundo no ano passado.
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Mas dar tiros curtos e certeiros em ações publicitárias é outra opção, especialmente pelo fato de que é possível direcionar as campanhas conforme o perfil de usuário almejado. Pode-se destinar uma campanha com base em dados como idade, gênero, estado civil, cidade e até interesses específicos, como gostar de filmes de terror. “Começamos a investir recentemente em anúncios e estamos satisfeitos com os resultados”, resume Juliana Cirne, diretora de comunicação da Editora Intrínseca, do Rio de Janeiro.  Por trás de todo o projeto comercial da rede social está Sheryl Sanderberg. Aos 41 anos, ela ocupa a cadeira de diretora de operações e trabalha no Facebook desde o início de 2008, quando deixou o posto de vice-presidente de operações e venda do Google, no qual estruturou todo o sistema de anúncios do portal de buscas. A estratégia publicitária desenhada por Sheryl e por  Zuckerberg para o Facebook é muito similar, por exemplo, à aplicada na televisão, por tentar estimular a demanda e construir marcas. Cerca de 90% do mercado publicitário mundial, que movimenta anualmente mais de US$ 600 bilhões, tem justamente esse foco.
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O Facebook mira, portanto, num negócio muito maior do que o explorado pelo Google, que concentra sua atuação publicitária na decisão de compra, ou seja, em anúncios para pessoas que já querem comprar algo. O plano de Sheryl tem dado bons resultados. Em 2010, a receita do Facebook foi de US$ 1,86 bilhão, segundo a consultoria americana eMarketer. Neste ano, deve alcançar a casa dos US$ 5 bilhões. A expectativa é de que 80% desse valor  venha da área de publicidade. Os 20% restantes devem ser obtidos pela área  de entretenimento do site. A receita publicitária é o pilar financeiro do Facebook, mas a empresa não quer ficar tão dependente dessa fonte. Uma das alternativas encontradas para gerar novos recursos é a moeda virtual Créditos, que passou a ser obrigatória, em 1º de junho, nas transações referentes a itens digitais dentro do site. Dessa forma, o Facebook absorve agora 30% da receita que os desenvolvedores de games obtêm com a venda de bens virtuais, como um trator para um jogo de fazenda.
O Batman curtiu: grande sucesso do cinema de 2008, O cavaleiro das trevas, da Warner, foi o primeiro filme oferecido para locação no Facebook
Os tentáculos comerciais do portal não param por aí. Mais recentemente, as companhias da área de entretenimento, como os estúdios de cinema americano Warner e Miramax, além da emissora inglesa BBC, começaram a vender e alugar programas e filmes do seu catálogo dentro do Facebook por meio do   Créditos, o que equivale a pagar uma comissão ao site. “Não temos o DNA para ser uma empresa de música ou cinema. Mas esperamos ajudar essas empresas a se tornar mais adaptadas às redes sociais”, disse Zuckerberg. A ideia central por trás do modelo de negócios desenhado por Mark Zuckerberg e Sheryl é a de que qualquer coisa é mais valiosa para as pessoas quando referendada pelos seus amigos. Não importa se é um produto, um jogo ou uma propaganda. Ao curtir um post ou fazer um elogio, os consumidores passam um recado valioso que pode, em algum momento, se transformar em dinheiro no caixa das empresas.
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Fonte: Isto é Dinheiro

Marketing: Hotel de Lego será inaugurado em 2013 nos EUA

Setembro 5, 2011 by  
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O Legoland Resort na Califórnia, nos Estados Unidos, acaba de anunciar que vai inaugurar em 2013 um hotel feito com as peças de brinquedo que há anos povoam a infância de muita gente.

Segundo o site Luxury Launches, o hotel faz parte dos planos de expansão do resort para o verão de 2013 – o que nos Estados Unidos acontece em meados do ano.

Farão parte do hotel de três andares e 250 quartos um grande aquário, um parque aquático, uma piscina e um restaurante.

Este será o primeiro hotel feito com peças de Lego na América do Norte. O primeiro foi aberto na Dinamarca, ao lado da fábrica original do brinquedo. Outro empreendimento é esperado para 2012, em Windosor Berkshire, na Inglaterra.

O hotel da Califórnia usará para a construção 28 mil peças que são duas vezes o tamanho das peças originais de Lego.

Fonte: Época Negócios

Inovação: Schmidt, do Google, O futuro está em tecnologias sociais, mobilidade e geolocalização

Setembro 5, 2011 by  
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O chairman e CEO do Google, Eric Schmidt, afirmou que a tecnologia é como uma encruzilhada e que as próximas mudanças serão em torno de mobilidade, geolocalização e mídias sociais, e que se desdobrará para criar um ecossistema que seja verdadeiramente “real time”.

Durante a sessão de entrevista do keynote speaker do Dreamforce 2011, o CEO da Salesforce, Marc Benioff, pediu à Schmidt para detalhar o passado da indústria da tecnologia, o momento atual e onde estaremos no futuro e, de acordo com o CEO do Google, uma coisa e muito clara: ficar parado não vai fazer com que as coisas parem.

Schmidt relembrou seus dias na Sun, há quase duas décadas, onde jovens inovadores estavam desenvolvendo sistemas que hoje seriam chamados de cloud computing. “Nós estávamos certos há 15 anos, e  apenas esperávamos pela tecnologia certa para terminar o processo”, afirmou o executivo, refletindo sobre as redes de computadores do passado.

Hoje, os sistemas são menos complicados e criam ecossistemas onde companhias não precisam mais gastar milhões de dólares e esperar por muitos anos para desenvolver novos ciclos de inovação para se sustentar. Cloud computing e tecnologias para mobilidade, segundo o executivo, têm “dizimado” esta ideia.

Para o CEO do Google, a tecnologia é envolvida em quatro fases: a primeira foi a conectividade básica, seguida pela conexão e publicação. Depois, a fase de aplicativos tomou conta do negócio e hoje a indústria está enraizada com a tecnologia social e pessoal.

Durante esse tempo em que está à frente das ações do Google, Schmidt disse que o entusiasmo e juventude são contagiantes e isso fez com que a inovação ocorresse mais rapidamente.

“O que eu gosto a respeito do Google, é que existe a sensação de tudo é possível, afirmou. “Hoje os sistemas se tornaram mais flexíveis, as mudanças podem ser efetuadas diariamente, com pequenas doses de dor de cabeça, uma mudança drástica em comparação aos anos que passaram. As empresas estão embarcando nos modelos dirigidos para os consumidores, e correndo junto a isso”.

“Muitas pessoas duvidaram que a computação na nuvem e os modelos de aplicação poderiam funcionar”, disse Schmidt, relembrando que essas pessoas chamavam essas tecnologias de “sistemas de brinquedo”. Mas empresas inovadoras tomaram a bola e correram em direção a essa meta, criando, por exemplo, os sistemas de localização e inteligência, que hoje influem diretamente na tomada de decisões.

“Nós podemos prever quando você vai ficar parado no engarrafamento…”, disse ele. “Você fala de tempo real. Hoje, realmente se trata de tempo real”.

E com o Android sendo ativado por dia em cerca de 550 mil smartphones, a fome pelo novo modelo de tecnologia cresce, afirmou o CEO. Só para lembrar, o Google recentemente adquiriu a Motorola Mobility, negócio que espera ser finalizado nos próximos meses, o que deu à gigante das buscas o componente de hardware que a companhia precisava para conter o ciclo completo de desenvolvimento de mobilidade, além de acrescentar um vasto número de patentes para dar continuidade aos planos de mobilidade da corporação.

A revolução da mobilidade, juntamente com outras maciças mudanças criadas por mentes inovadoras como Steve Jobs, que renunciou ao cargo de CEO da Apple no final do mês passado, levantou e mexeu com os alicerces da indústria, mostrando que novos modelos sempre serão possíveis. Schmidt chamou a performance de Jobs à frente da Apple como a mais importante dos últimos 50 anos; e ele fez isso duas vezes.

“É uma das raras companhias que se mudaram para novas plataformas e deram certo”, afirmou. Quando foi questionado sobre o motivo do qual Steve Ballmer, CEO da Microsoft, não consegue ter a mesma mão que a Apple teve, Schmidt respondeu simplesmente que se trata de “capacidades diferentes”, dizendo que a fabricante do Windows traçou um modelo de negócios de controle e licenciamento que não começou voltado para o consumidor, enquanto a Apple foi direto ao usuário final e as empresas foram atrás desta onda.

Agora, inovadores como o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, estão liderando os novos caminhos e pavimentando-o para uma nova gama de inovadores. E para cada grande líder hoje, um novo certamente irá surgir.

“Eles vão mudar o mundo”, afirmou o CEO, acrescentando “Eu estou muito entusiasmado sobre o que a próxima geração de companhias poderá desenvolver sobre as plataformas existentes”.

Fonte: CRN

Inovação: Massificação é o futuro da tecnologia, avaliam estudiosos

Setembro 5, 2011 by  
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A saída de Steve Jobs do comando da Apple é o símbolo da transição pela qual passa a tecnologia da informação.

Para estudiosos da área, a corrida para produzir e vender conteúdo digital –da qual Jobs é o principal expoente– toma um rumo diferente. Encerrada a era da digitalização de textos, sons e imagens, o novo caminho pede uma disseminação maior dessas informações.

É o que defende o professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Nicholas Negroponte. Para ele, o desafio inclui levar a tecnologia a quem ainda não a tem -de um simples PC com acesso à internet aos mais modernos smartphones.

Jean Paul Jacob, pesquisador emérito da IBM, também defende essa tese e vincula a popularização a produtos mais “pessoais”. “Uma coisa com a qual todos os futuristas concordam chama-se ‘massificação com personalização'”, argumenta Jacob. “Você massifica a produção de algo, para baratear, mas cada receptor do produto pode personalizá-lo”, conclui o futurista da IBM.

Segundo Negroponte, esse contexto de disseminação requer um tipo de pensamento diferente, mas que ainda dará destaque ao design, uma das obsessões de Jobs. “Mas não é só questão de ter designers projetando coisas bonitas, como o iPhone e o iPad”, disse Negroponte, em um debate no MIT.

“O que é importante é usar o ponto de vista do designer como estratégia. Diferentemente dos engenheiros, que têm a visão voltada para a solução de problemas existentes, o designer precisa ver as coisas tentando elaborar novas perguntas.”

SENSO DE OPORTUNIDADE

Dan Bricklin, criador do software que turbinou as vendas do primeiro computador pessoal de sucesso da história, concorda que empresários com essa visão –e com senso de oportunidade– serão favorecidos.

“Pense nas mídias sociais”, disse o programador à reportagem. “Quem imaginou que uma coisa tão simples como o Twitter, por exemplo, iria permear a sociedade de maneira tão intensa?”

Bricklin viveu momento de transição semelhante ao lado da Apple, em 1978, quando Jobs ainda se perguntava se o computador pessoal seria um negócio viável. O programador criou para o Apple II o software Visicalc –a primeira planilha de cálculo–, que tornou o micro um sucesso em escritórios e fez a computação pessoal decolar de vez. Para ele, Jobs está deixando a Apple na trilha certa para encarar o futuro.

“Uma das coisas nas quais o iPad está sendo pioneiro é em estimular a produção de aplicativos baratos”, diz. “Mas ainda é difícil saber até onde esse tipo de software vai conseguir chegar”, acrescenta o pesquisador americano.

Fonte: Jornal Floripa

Marketing: Saiba que livros de economia lêem os portugueses

Setembro 4, 2011 by  
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Em tempos de crise, os livros de economia, gestão e finanças pessoais despertam interesse e voam das prateleiras.

Férias combinam com livros. E se historicamente um bom romance ocupa invariavelmente lugar na mala na hora da partida, hoje, em tempos de crise, os livros de economia, que retratam a situação económico-financeira nacional são incontornáveis. E no regresso de férias, com novas medidas de austeridade a caminho prometem ser presença constante nas mesas de cabeceira.

Os tops de vendas reflectem a preferência. É o caso do bem denominado “Portugal na hora da Verdade”, do sucinto “Economia Portuguesa” ou, até mesmo, do alarmante “O Estado a que o Estado Chegou – O Verdadeiro Retrato de Portugal”. Mas existem mais novidades, até porque existe no mercado uma procura crescente por livros de economia e gestão, e em especial por livros de auto-ajuda financeira, que incentivam as editoras a apostar neste tipo de títulos.

“Quero muito entender como posso tentar poupar”, diz Carina Medeiros, 29 anos, divorciada, uma filha, que recebe 650 euros brutos. Para esta empregada doméstica, que tem apenas a antiga quarta classe e que não gosta(va) de ler, livros tais “Como enriquecer” são hoje muito importantes.

Esta nova atracção – em que a necessidade aguça o interesse – não conhece nomes, idades, nacionalidades nem tão pouco formações profissionais. Atinge tudo e todos e garante o sucesso, neste caso em português, dos autores nacionais.

Álvaro, o autor
Álvaro Santos Pereira, actual Ministro da Economia e Emprego, é sem dúvida o autor revelação deste ano. Isto porque não só escreveu, como vendeu muito. Vendas que foram potenciadas pela sua escolha para ministro, deixando para trás (bons) anos enquanto professor de Economia na Universidade de Vancouver, no Canadá.

“Portugal na Hora da verdade” é a sua mais recente obra, que lhe valeu muito reconhecimento nacional e que após a sua nomeação para o cargo de (super) ministro lhe rendeu ainda mais exemplares vendidos. Tantos que esta sua obra, com selo “Gradiva”, corre o risco de ser o livro mais vendido de economia e gestão deste ano, segundo dados do TOP DE, top pioneiro e inédito em Portugal, que reúne semanalmente as vendas quantitativas das principais livrarias nacionais (Almedina, Babel, Barata, Bertrand, Book.it e Fnac). “Diário de um Deus Criacionista” (romance), “O medo do insucesso nacional” e “Os mitos da economia portuguesa”, são outras das obras com a assinatura do Álvaro (como gosta de ser tratado este autor), mas que não têm a mesma expressão de vendas.

Outros autores nacionais
João César das Neves é outro dos grandes autores deste ano. Com a sua obra “As 10 Questões da Crise”, o professor da Universidade Católica Portuguesa volta a brilhar pelo conteúdo e pela forma clara com que apresenta os assuntos. De notar que para este autor a situação do país apesar de muito preocupante está incluída nos chamados “ciclos económicos”.

Sem papas na língua, Medina Carreira é outro dos autores que brilha em ” O fim da ilusão”. “Como salvar a minha reforma”, de David Almas e Joaquim Madrinha ou “Economia Moral e Política”, de Vítor Bento, são outros títulos que ocupam lugar nas preferências dos portugueses.

Numa escala mais micro – mas com igual relevância – de destacar “Manual das Finanças Pessoais”, de João Pessoa Jorge e Ricardo Ferreira, “Como esticar o salário e encurtar o Mês”, de Camilo Lourenço, a “Independência Financeira para Mulheres” de Susana Albuquerque e o “Kit – O Seu Primeiro Milhão”, de Pedro Carrilho. Todos estão na categoria de literatura ‘light’ mas que – a bem da verdade – nunca esteve tão pesada.

Se precisa de ajuda financeira já sabe: pode recorrer aos livros. E se gosta mais de ler a língua de comunicação troikoniana não perca “The Student’s Guide to Financial Literacy”, de Robert E. Lawless Greenwood e “Understanding the Mathematics of Personal Finance – An Introduction to Financial Literacy” de Lawrence N. Dworsky.

Álvaro Santos Pereira
“Portugal na Hora da verdade”, da Gradiva, é a obra mais recente do (super) ministro da Economia. Dado o número de exemplares vendidos, corre
o risco de ser o livro mais vendido de economia e gestão deste ano.

Autores sem editoras
Financeiramente parecem loucos. Já que apostam sozinhos, sem nenhuma editora na retaguarda dos seus projectos. E apesar se serem cada vez menos, ainda existem. Nesta área da economia o recordista é Jack Soifer, um sueco apaixonado por Portugal, que já lançou oito livros. O autor frisa que a maior dificuldade é a distribuição, pois só passados dois anos recupera o investimento, em média, entre seis e dez mil euros por obra.

Felicidade – A nova variável económica
“Aprenda a ser Feliz”, de Tal Ben- Shahar, professor de Harvard, é uma das obras que destaca o peso da felicidade como variável económica. Segundo os autores que escrevem sobre o tema, já são muitos, a felicidade tem impacto até nas finanças públicas. “A Geografia da Felicidade”, de Eric Weiner, é outra boa obra, à qual se junta ainda, “Happiness – Lessons From a New Science” (2005), de Richard Layard, director e co-fundador do centro da LSE for Economic Performance.

Fernando Pessoa
“Organizem-se!” é a grande exclamação – bem actual – que constitui o título de um dos livros que revela o gestor que existe em Pessoa. O homem dos sete ofícios e da inesgotável arte até no mundo dos negócios colocou a mão. Uns (sábios) dedos, comandados por um irreverente cérebro, que não se contenta com pouco, escreveu um dia “Nunca nenhum homem se tornou milionário pelo trabalho árduo ou inteligência”. A ser verdade, dói.

Livros mais procurados

– “Portugal na Hora da Verdade”, Álvaro Santos Pereira

– “Criar Modelos de Negócios”, Alexander e Yves Osterwalder

– “As 10 Questões da Crise”, João César das Neves

– “O Fim da Ilusão”, Medina Carreira

– “Moutinho vs Guardiola”, Juan Carlos Cubeiro

– “Como Salvar a Minha Reforma”, David Almas

– “Como Esticar o Salário e Encurtar o Mês”, Camilo Lourenço

– “Economia Moral e Política”, de Vítor Bento

– “Economia Portuguesa”, Luciano Amaral

– “Portugal Agrilhoado”, Francisco Louçã

– “Manual das Finanças Pessoais”, João Pessoa Jorge e Ricardo Ferreira.

Fonte: Economico

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