Marketing: ‘Apps’ para Facebook geram 200 mil empregos nos EUA, diz estudo

Setembro 24, 2011 by  
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Rede social cria economia que gera US$ 15 bilhões por ano no país. Estudo da Universidade de Maryland não leva em conta impacto no Brasil.

A criação de jogos e aplicativos para o Facebook ajudou a criar mais de 200 mil empregos nos Estados Unidos, com uma contribuição total de até US$ 15 bilhões anuais para a economia do país. A estimativa é de um estudo publicado nesta segunda-feira (19) pela Universidade de Maryland, nos EUA.

De acordo com o estudo, empresas americanas como a Zynga, criadora do jogo social Farmville, empregam 53 mil pessoas diretamente. O impacto do valor gerado por estas companhias, que surgiram na cola do ecossistema de aplicativos criados para a rede social de Mark Zuckerberg, é responsável por mais 182 mil empregos indiretos no país.

O boom no desenvolvimento de jogos e programas complementares ao Facebook criou empregos adicionais em empresas que fornecem serviços para os desenvolvedores, além de aumentar nos gastos domésticos das famílias dos funcionários.

Baseado no salário médio dos trabalhadores da indústria de desenvolvimento de softwares, a equipe do professor Il-Horn Hann, que assina o estudo feito em parceria entre a universidade e o Facebook, os pesquisadores estimam que o valor total que o ecossistema injeta na economia dos EUA está entre US$ 12,19 bilhões e US$ 15,71 bilhões.

O estudo não calcula ainda o valor adicionado que pode ser gerado pelo uso do Facebook para distribuir e promover conteúdo – com ferramentas como o botão “curtir”, por exemplo – e com vendas e negócios gerados por anúncios na rede social. “O impacto econômico do Facebook vai além dos Estados Unidos”, alerta ainda o estudo, que não levou em conta empresas que criam conteúdo para a rede mas que estão em outros países, como o Brasil.

Fonte: G1

Inovação: A inovação no ambiente corporativo

Setembro 24, 2011 by  
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Estamos diante de ambientes corporativos com características multigeracionais. Profissionais da “Geração Y” – com idades entre 20 e 29 anos – têm ascendido a postos de trabalho e se tornado líderes e gestores de produtos, serviços e marcas conduzidos por funcionários de outras gerações (em especial a X). Todos os funcionários – inclusive os que têm deficiências – estão inseridos em um novo ambiente de trabalho que requer uma combinação de habilidades pessoais, profissionais e sociais.

Viver em rede hoje parece ser essencial. Pessoas estão em redes, empresas valorizam equipes em rede, cada vez mais dependemos uns dos outros. Ainda assim, diferenças entre as pessoas continuam no epicentro da desagregação. Em redes também, nos amarramos a determinadas ideias, posturas e maneiras de agir, fincamos raízes e dali não arredamos pé. Por que temos imensas dificuldades em lidar com as diferenças? Deficiente visual e diferente pelos próprios padrões da sociedade, me confrontei com essa resistência ao novo, quando meu primeiro cão-guia se aposentou. E, por muito pouco, quase sucumbi à intransigência, ao conservadorismo.

Em todos os ambientes, inclusive no corporativo, posturas que resistem à inovação lançam barreiras difíceis de transpor: dificultam a percepção das habilidades de cada um, atravancam o desenvolvimento (“eu já sei como se faz, por que preciso aprender mais ou fazer de outra maneira?”), anestesiam os sentidos e comprometem a adaptação a mudanças e a saudável – e produtiva – integração. Essa é uma ameaça real e eu vivenciei essa experiência. Quando o cão-guia Diesel entrou em minha vida, estava acostumada ao brilhantismo de meu primeiro cão, o Boris – nossa integração era total. Em perfeita sintonia, formávamos uma equipe bem preparada e extremamente ciente do dever a cumprir.

Boris conduzia todas as situações – e me conduzia – com seriedade; ao menor gesto, compreendia a situação como se lesse a minha mente. Em 10 anos, nossa pequena equipe desafiou padrões sociais injustos. Estabelecemos um diálogo rico, transparente, para enfrentar um cotidiano cheio de adversidades com posturas inovadoras, bem-humoradas e flexíveis. Estávamos motivados pela coragem de sempre buscar a superação. Na disputa que durou seis anos com a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Boris foi um protagonista de peso – carismático e destemido!

Chegou então o dia da aposentadoria de Boris. E surgiu o Diesel. Bem estabelecida na minha zona de conforto, resisti ao novo, à mudança. Como mudar uma equipe tão bem sucedida? Embora houvesse uma necessidade real de abrir espaço para a inovação, deparei-me com a dificuldade de aceitar um outro cão-guia. Resistência intuitiva ao novo, medo do desconhecido, a crença absoluta de que é impossível alcançar os mesmos objetivos com práticas diferentes São muitos os fatores que, como barreiras invisíveis, nos afastam das mudanças, do que é diferente. Deixamos de olhar para cada situação com a esperança de resolvê-la ou melhorá-la; deixamos de sentir que o diferente também pode nos conduzir a resultados muito positivos.

Diesel, a despeito da minha resistência inicial, revelou-se um excelente profissional e um companheiro excepcional. Diferente, sim! Mas, excepcional e inteligentíssimo. Por muito pouco, não me deixei levar pelas aparências. Se persistisse na intransigência e no conservadorismo, certamente teria feito fenecer habilidades e competências que Diesel sempre teve e que eu demorei a descobrir.

Os ambientes corporativos contemporâneos são cenários de histórias parecidas com a minha, porém, muitas delas sem final feliz. A construção de uma nova parceria produtiva é proporcional à coragem de encarar o novo sem comparações descabidas. Lidar com as diferenças no ambiente de trabalho – e não estou falando apenas da inclusão de pessoas com deficiência – requer ouvir com atenção; entender aquilo que se está ouvindo; colocar-se na posição do outro; colocar prós e contras na balança; discordar, quando for o caso, esclarecendo a sua posição; abrir espaço para a comunicação fluida, transparente; e investir na superação. Será que as empresas brasileiras estão investindo na superação? Líderes e liderados devem ser parceiros no desafio de superar resistências pessoais e estigmas.

Estamos diante de ambientes corporativos com características multigeracionais. Profissionais da “Geração Y” – com idades entre 20 e 29 anos – têm ascendido a postos de trabalho e se tornado líderes e gestores de produtos, serviços e marcas conduzidos por funcionários de outras gerações (em especial a X). Todos os funcionários – inclusive os que têm deficiências – estão inseridos em um novo ambiente de trabalho que requer uma combinação de habilidades pessoais, profissionais e sociais. Nesse cenário de plena transformação, não há espaço mais para o conservadorismo, para o medo da mudança. O diferente, em todas as suas versões – comportamentais, espaciais, culturais, profissionais – exige mentes abertas, motivadas, inspiradas e capazes não só de lidar mas de catalisar o que há de melhor nas diferenças, buscando caminhos inovadores.

Como podemos atender às necessidades de nossos clientes quando sequer percebemos as necessidades daqueles que estão próximos; daqueles, inclusive, que atuam em nossa equipe? Em palestras que ministro em empresas, ONGs e estabelecimentos de ensino, ressalto que a almejada inovação – o “Eldorado” de organizações de segmentos distintos – é possível somente mediante uma postura agregadora. Ser inovador é aprender a aprender com as diferenças. Ser inovador é expandir limites e possibilidades. É construir um sonho corporativo coletivo. Ser inovador é tornar as diferenças sinônimo de diferenciais competitivos, associando-as ao crescimento pessoal, profissional e coletivo.

Fonte: Bagari

Inovação: Conheça cinco tecnologias LED que vão dominar o mundo

Setembro 24, 2011 by  
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Olhe para esta pequena luz verde ou azul que indica que seu monitor, notebook ou tablet está ligado. Perceba como ela é precisa, controlada e pequena o suficiente para caber, muitas vezes, dentro do próprio botão “power”.

Agora imagine se, no lugar dessa luz, houvesse uma lâmpada incandescente igual àquelas mais antigas: um bulbo de vidro quente e amarelado com dois centímetros de diâmetro no mínimo e que precisa ser substituído a cada ano. É assim que seria o mundo sem os LEDs.

Esse é apenas um exemplo de como os LEDs já mudaram o mundo atual, mas ainda podemos citar milhares de aplicações para esse pequeno componente eletrônico capaz produzir luz (quase) sem emitir calor. Mas que mudanças o LED ainda pode trazer para o futuro?

O que é um LED?
Assim como já explicamos anteriormente, o Diodo Emissor de Luz (“Light Emitting Diode”, em inglês) é um componente eletrônico que tem a capacidade de produzir luz através da eletroluminescência, fenômeno em que fótons são liberados depois que uma corrente elétrica passa por um campo que excita e separa os elétrons.

Esse método tem várias vantagens se comparado às primeiras lâmpadas incandescentes inventadas por Thomas Edison há mais de um século. A primeira é a eficiência: menos de 10% da energia consumida por uma lâmpada comum é usada para produzir luz, o restante é desperdiçado em forma de calor. Já nos LEDs, essa eficiência ultrapassa os 80%.

Além disso, LEDs podem ser fabricados em tamanhos muito menores, além de serem mais confiáveis: a maioria dos primeiros LEDs fabricados nos anos 80 e 90 estão em uso até hoje. Ainda assim, esses componentes são utilizados mais como indicadores luminosos do que como fontes de iluminação para locais com pouca luz, mas isso está mudando rapidamente.

Aplicação
São raros os produtos eletrônicos produzidos atualmente que não utilizam nenhum LED, indo desde pequenos dispositivos Bluetooth USB até os sinalizadores nas asas dos aviões. Lâmpadas LED capazes de substituir as florescentes e fosforescentes ainda têm um preço de aquisição relativamente caro, mas esse valor é compensado em longo prazo, na forma de economia na conta de luz.

Na verdade, a produção em massa hoje barateou tanto os custos desses componentes que os LEDs são usados mesmo em locais que quase nunca são vistos por ninguém, como no interior dos computadores. Outros produtos mais complexos são derivados dos LEDs, como os diodos de lasers e a fibra ótica.

Além de servirem como indicadores luminosos e iluminação básica, os LEDs também têm substituído as lâmpadas convencionais em outras áreas, como nas famosas “TVs de LED” vendidas hoje. Essas telas (que não são feitas de LED) passaram a usar a luz do diodo para iluminar a imagem que aparece logo à frente no painel LCD, substituindo as lâmpadas brancas.

O Futuro do LED

Iluminação pública e semáforos
Muitas das maiores cidades do mundo estão substituindo as lâmpadas convencionais dos postes nas ruas por dispositivos LED, assim como já tem acontecido em São Paulo e Curitiba. Essas lâmpadas ainda custam mais que o dobro do preço se comparadas com as convencionais, mas a economia de energia e o custo de manutenção reduzido têm compensando cada vez mais.

Empresas como a Philips e a Pansonic têm trabalho incessantemente para desenvolver lâmpadas LEDs cada vez mais baratas e eficientes. Um exemplo é a EnduraLED, apresentada pela Philips no começo do ano, que tem o brilho equivalente à uma lâmpada incandescente de 60 Watts, mas consumindo 80% menos e durando até 25 vezes mais.

Os semáforos de trânsito também estão sendo beneficiados pela tecnologia, tendo suas lâmpadas substituídas por centenas de pequenos pontos de LED. Além de serem mais econômicos, os novos sinalizadores de trânsito produzem as luzes coloridas com muito mais brilho, não sendo ofuscadas pelo sol.

OLED
Diferentemente das TVs LCD com LED backlight, telas com o OLED podem ser chamadas de “TVs de LED” sem nenhum problema. Essa tecnologia usa uma versão melhorada do LED com compostos orgânicos de carbono, permitindo produzir uma infinidade de cores e ainda ser flexível.

Além de ser mais brilhante, uma tela de OLED dispensa completamente a luz de fundo, resultando em painel mais fino que qualquer outra tecnologia. Outro ponto notável do OLED é o contraste, que pode chegar aos 100%. Enquanto que o LCD usa pixels com um tom escuro de cinza para simular o preto, os pixels de OLED podem ser desligados individualmente, produzindo a ausência real de luz.

Alguns problemas não sanados, como o tempo de vida reduzido e distorção da cor azul, impedem que o OLED entre no mercado de vez, além do custo mais elevado que qualquer tecnologia nova possui. Ainda assim, gadgets modernos, como o PlayStation Vita, já estão apostando nas telas de diodo orgânico.

Quantum Dots
Um dos principais problemas que muitos fabricantes enfrentam com o OLED é a perda gradual da cor azul. Isso ocorre porque os diodos azuis usados para produzir o espectro de cor de cada pixel se desgastam mais rápido que o vermelho e o verde. É aqui que o “Quantum Dots OLED” entra.

Em vez de usar a junção de três diodos para formar todas as cores básicas (RGB), displays com a tecnologia Quatum Dots realizam variações nanométricas no tamanho do espaço por onde os pacotes de quantum passam, produzindo qualquer cor entre o vermelho e o violeta.

Dessa forma, o espaçamento entre cada pixel da tela pode ser menor, permitindo resoluções maiores sem alterar o tamanho do aparelho. Outra vantagem é o consumo de energia ainda menor que o do OLED.

As cores do QD-OLED também são mais reais, isso porque ele não precisa de combinações do verde, vermelho e azul para produzir espectros diferentes. Cada cor produzida pelos LEDs é pura, com muito mais definição.

LED na moda
O baixo consumo de energia e o tamanho reduzido do LED o tornaram próprio para ser usado como vestuário. Vários fabricantes estão empregando as luzes em roupas recreativas, como vestidos de festas e camisetas de balada.

Os japoneses são ainda mais ousados e estão utilizando o LED para deixar qualquer um com um sorriso realmente brilhante, colocando LEDs atrás dos dentes. A popularização desse tipo de moda iluminada pode parecer improvável hoje, mas é possível que aconteça de forma mais discreta e gradual no futuro.

Projeção de imagens
Um dos principais fatores que fazem os projetores ainda serem caros é o preço de suas lâmpadas. Elas não só têm um alto valor de aquisição, mas também exigem um aparato eletrônico complexo para ativá-las e resfriá-las, além de ter uma vida útil bastante curta. Isso pode mudar no futuro, graças ao LED.

LEDs já são usados para construir projetores de imagem muito menores que os seus predecessores que usam filamento de tungstênio jamais seriam, como é o caso do “nHD PICO”, da Texas Instruments. Outros fabricantes, como a Sony, já anunciaram câmeras que não se limitam à apenas filmar em HD, mas que também podem projetar a imagem em alta resolução sem precisar de qualquer aparelho adicional.

A presença do LED em projetores de maior porte, como os do cinema, ainda é tímida, dado o alto custo que as lâmpadas de alta capacidade ainda têm. Mas, assim como já vem ocorrendo com a iluminação pública, é inevitável que as lâmpadas incandescentes na retroprojeção sejam aposentadas em poucos anos.

Fonte: Terra