Inovação: Inovação na linha de frente

Setembro 30, 2011 by  
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A exemplo do seu comandante, a equipe de TI da Petrobras Distribuidora (BR) tem a criatividade como principal ferramenta de trabalho.

São 37 anos de Petrobras, 15 na liderança de TI, sendo nove deles na Petrobras Distribuidora (BR). É o que contabiliza em sua trajetória Nelson Cardoso, vencedor do IT Leaders 2011 na categoria Comércio.

Aficionado por inovação, o gerente-executivo de TI da BR revela que o segredo de ter um time criativo está em sua alta capacitação. “Todos possuem nível superior, com MBA ou mestrado. E estimulo a certificação. Temos muitas aqui”, afirma o executivo, que diz ser esse perfil uma exigência para fazer parte da área. “Essas qualificações são fundamentais para ser inovador. Ampliam horizontes e proporcionam oportunidades.”

Segundo ele, existe um processo interno criado para a prospecção de novas soluções, não simplesmente tecnologia, mas recursos que possam agregar valor ao negócio. “Algo que seja pensar fora da caixa, mesmo em processos existentes. Foi assim que conseguimos que uma equipe de TI pensasse em projetos desafiantes e inovadores. É muito bom fazer um sonho virar realidade”, diz.

A BR possui uma gerência de arquitetura de TI que testa as inovações propostas, prospecta novas soluções, faz uso de provas de conceito em conjunto com as áreas clientes envolvidas, a de aplicações e a de telecomunicações. Os procedimentos, descreve o executivo, são registrados em ferramentas de gestão de padrões, de conhecimento de todos, e têm o envolvimento de toda a organização.

“O nosso relacionamento com as áreas clientes de TI na companhia é harmônico. Por meio da Gerência de Relacionamento com Clientes de TI, somos demandados também por projetos inovadores, que são validados tecnicamente pela TI”, comenta o líder de TI da Pretrobras Distribuidora.

Cardoso acredita que o líder de hoje deve ser um visionário. “Mas com competência para gestão de pessoas e financeira”, completa. Para ele, a autonomia na equipe também é vital para que o trabalho possa ser realizado com eficiência e gerar bons resultados.

Não por acaso, o executivo está às vésperas do lançamento de um projeto altamente estratégico para a BR. Tão estratégico que não pode ser revelado nenhum vestígio de informação, até novembro, quando ele será divulgado mundialmente.

O que pode ser informado é que a iniciativa demandou muitas viagens ao exterior a laboratórios do parceiro tecnológico para que fosse concluído. E que pelo ineditismo, depois do seu lançamento, os parceiros tecnológicos estudam a possibilidade de criar centros de inovação tecnológica no Brasil. “Fico satisfeito em saber que o projeto pode trazer grandes benefícios para o Brasil, especialmente em relação ao acesso a tecnologias de ponta.” Segundo Cardoso, não existe nada parecido no País e no mundo e irá causar grande impacto no setor. É esperar para ver.

Enquanto a iniciativa revolucionária está no forno, o Cartão Fidelidade, fruto do projeto Fidelização de Clientes, consumiu 7, 5 bilhões de reais e já completa um ano em operação. Ele impacta os postos de serviços, usando terminais de PDVs configurados para cartões e obtenção de dados de fidelização, site de trocas de pontos e gestão do consumidor final do CRM.

“Esse projeto é uma necessidade do nosso negócio. Considerando que somos uma empresa de varejo, precisamos fidelizar o cliente final”, diz, acrescentando que o objetivo é fortalecer o relacionamento com o consumidor que abastece na rede de postos BR. “Nossos revendedores já contam com um processo bastante robusto de fidelização. Precisamos agora consolidar na ponta.”

O projeto impacta a companhia, por meio da promoção da imagem da BR junto aos consumidores finais. “E também, principalmente, na fidelização desse cliente, nosso principal objetivo, que poderá aumentar o faturamento da empresa. A diretoria da Rede de Postos de Serviços e a área de Comunicação participam conosco desse projeto”, pontua.

O grande retorno, segundo Cardoso, é conhecer melhor o cliente e atendê-lo mais adequadamente, buscando retê-lo no uso dos serviços BR. O Cartão Fidelidade oferece a possibilidade de troca de prêmios e para viabilizá-lo, o CRM está integrado às informações geradas pelo Cartão Fidelidade, de consumidores finais que participaram de campanhas promocionais.

A expectativa de Cardoso é que essa integração amplie cada vez mais a base de dados do CRM, permitindo atuação mais focada e assertiva das campanhas promocionais e na criação de novos serviços. “Hoje, por exemplo, já temos novos serviços, resultantes de análise de mercado como o Lubrax+ e a pequena padaria de conveniência”, destaca.

A área de negócios está muito satisfeita com a atuação da TI na fidelização, segundo Cardoso. “Porque não é só o sistema que entregamos, mas atuamos também na criação dos processos com os parceiros envolvidos, coordenamos workshops, integrando as várias gerências da diretoria de Rede de Postos de Serviços.” Tudo isso em razão de a imagem da TI ser de alto profissionalismo e competência, na avaliação do líder de TI da BR. “Tem grande visão de negócios”, afirma.  Afinal, segundo ele, a TI conhece profundamente os processos da companhia.

Fonte: Computerworld

Marketing: As 10 cidades mais resilientes do planeta

Setembro 30, 2011 by  
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A atual edição da revista canadense Corporate Knights, que traz sempre artigos com um enfoque original sobre sustentabilidade corporativa, traz um artigo sobre as dez cidades mais resilientes do mundo. Entenda-se por cidade resiliente aquela empenhada em retornar a seu estado de equilíbrio ecológico após passar por intenso processo de urbanização.

Neste ranking, a cidade de Curitiba foi a única brasileira a aparecer. Pesou na escolha do empresário e escritor Boyd Cohen (que juntamente com um dos papas da sustentabilidade, Hunter Lovins, escreveu o livro “Climate Capitalism”) o fato dos governantes da cidade terem dado os primeiros passos na direção de uma urbanização verde há cerca de 40 anos.

Em Curitiba foi implementado o primeiro sistema de ônibus de transporte rápido do mundo, com ônibus biarticulados que circulam por corredores exclusivos e param em estações fixas, e os ligeirinhos, que também param apenas em pontos determinados.

Por ser antigo, porém, o sistema já começa a pedir uma atualização. Os biarticulados trafegam superlotados nos horários de pico, como em qualquer cidade. Os ligeirinhos utilizam as mesmas vias que os carros – ou seja, com o aumento de automóveis nas ruas, este tipo de transporte se torna mais lento. Ainda assim, o modelo curitibano serve de inspiração para cidades brasileiras que oferecem aos cidadãos somente o tradicional “busão”.

Para elencar as dez cidades mais resilientes do mundo, Cohen considerou aquelas com mais de 600 mil habitantes e adotou uma série de filtros: comprometimento político, densidade populacional, trânsito, uso de energias renováveis, emissões de CO², mitigação de efeitos climáticos, planos de adaptação e extensão territorial de parques. Abaixo, as campeãs:

1 – Copenhague, Dinamarca – 40% dos cidadãos vão para o trabalho de bicicleta. Foi a única cidade a obter a pontuação máxima no quesito “comprometimento político”. Juntamente com Curitiba, é a cidade com a menor emissão de CO² per capita.

2 – Curitiba, Brasil – Além dos atributos já mencionados, foi considerado também o plano de prevenção contra enchentes implementado na cidade na década de 70, por meio da criação de parques ao longo dos rios e canais do município.

3 – Barcelona, Espanha – Um percentual pequeno de energia renovável abastece a cidade, mas chama a atenção seu empenho em difundir o uso de energia solar. A administração municipal estabeleceu que todas as novas residências ou reformas devem incluir algum sistema de aquecimento solar – geralmente, para a água.

4 – Estocolmo, Suécia – A cidade se destacou pelo comprometimento político e pela quantidade de áreas verdes, mas ficou atrás de Paris quando avaliada a extensão da rede de transporte por trilhos per capita. Sua meta de redução de gases de efeito estufa é a segunda mais drástica.

5 – Vancouver, Canadá – A cidade teve a maior pontuação dentre todas as cidades norte-americanas. Assim como São Francisco, a São Francisco pretende reduzir suas emissões em 80% até 2050, em relação a 1990. Noventa por cento da energia da cidade provém de fonte renovável e há investimentos para que ela tenha seu próprio sistema distrital de energia.

6 – Paris, França – Além de ser signatária de uma série de pactos internacionais, Paris também obteve a maior pontuação na categoria “extensão de transporte por trilhos por habitante”. É uma das poucas cidades do estudo que tem um projeto de adaptação em curso: mais de 100 mil árvores foram plantadas e outras 20 mil recobrem os telhados da cidade.

7 – São Francisco, Estados Unidos – No ranking de Cohen, a cidade mantém a posição número 1 no país. O comprometimento político e a meta agressiva de, como Vancouver, reduzir em 80% suas emissões até 2050 (1990 como referência), angariaram pontos para a cidade. Ações para expandir o uso de energia solar também contaram.

8 – Nova York, Estados Unidos – O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, tem sido um bom advogado da causa de tornar a cidade mais sustentável. Extensão da rede de transporte por trilhos (metrô) e das áreas de parques colocaram a metrópole entre as dez mais resilientes.

9 – Londres, Inglaterra- Uma série de medidas de adaptação na cidade fizeram com que ela fosse incluída na lista. A criação da “zona de congestionamento” na cidade, que diminuiu o trânsito de carros e aumentou o de transporte público e a implementação da segunda maior barreira móvel contra enchentes do mundo foram medidas valorizadas pelo especialista.

10 – Tokio, Japão – A única cidade asiática do ranking tem no seu plano de ação contra mudanças climáticas um de seus pontos fortes. Precisa investir mais em energias renováveis e áreas públicas verdes. Por outro lado, o forte apoio à iniciativa privada para a inovação em tecnologias limpas e mitigação de problemas relacionados ao clima a fez merecer estar no ranking.

Fonte: Época Negócios

Marketing: Confira 10 principais erros que os empresários cometem nas redes sociais

Setembro 30, 2011 by  
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Entre os brasileiros que navegam na internet, a maioria se conecta nas redes sociais. É o que revela o estudo “The Rise of Social Networking in Latin América” (O crescimento das redes sociais na América Latina) divulgado pela comScore.

De acordo com o levantamento, os brasileiros gastaram, em junho deste ano, 12,5 bilhões de minutos em diversas redes sociais. Esse volume corresponde a 18,3% de todos os minutos gastos pelos brasileiros na internet.

Conforme é possível avaliar, as redes sociais abrangem um público extremamente interessante às empresas. Pensando nisso, muito empresários aderiram a estas ferramentas para atrair mais público, tornar sua marca conhecida e até mesmo aumentar as vendas.

Erros


Entretanto, na ânsia de estar presente na web, as empresas acabam cometendo alguns erros. Para descobrir quais são os dez principais erros comuns, o Portal InfoMoney conversou com o professor de Redes Sociais e Inovação Digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Gil Giardelli. Confira abaixo:

  1. Entrar nas redes sociais sem planejamento: não é porque muitas empresas aderiram às redes sociais que necessariamente o negócio terá de ser cadastrado em uma. Segundo o especialista, as redes demandam conhecimento e planejamento prévio;
  2. Participar de várias redes ao mesmo tempo: quanto maior o número de redes onde a empresa estiver, mais tempo o empresário terá de se dedicar a elas. Lembre-se de que as redes sociais são vitrines do negócio, por isso, devem ser atrativas e atualizadas;
  3. Só falar da empresa e do produto da empresa: ter informações somente sobre a empresa, produtos e serviços torna as redes desinteressantes. “Se a empresa vender joias, além de falar do produto, conte sobre as pedras ou uma história interessante relacionada à peça”, exemplifica Giardelli.
  4. Achar que as ferramentas precisam de custos altos: na internet, é possível baixar ferramentas que podem contribuir para tornar o seu conteúdo mais interessante. Vale destacar que muitas são gratuitas;
  5. Deixar a ferramenta aos cuidados de amadores: as redes não devem ser cuidadas por quem não conhece sobre o assunto, por isso, nada de delegar as funções para os sobrinhos ou filhos. Hoje, existem profissionais especializados no assunto. Caso a empresa não possa pagar por este tipo de serviço, o empresário deve se aprofundar no tema por meio do estudo;
  6. Não pensar que quem acessa as redes são pessoas: quem está atrás dos computadores são pessoas. Por isso, gentileza e educação sempre caem bem;
  7. Não respeitar a opinião dos usuários: “As pessoas opinam sobre o que elas gostam. Caso contrário, elas não perderiam o seu tempo”, explica Giardelli. Não discuta assuntos polêmicos, assim como religião e futebol;
  8. Achar que as críticas são pessoais: críticas podem ajudar a melhorar o negócio. O empresário deve lembrar que a crítica não é contra ele, mas é sobre um produto ou um serviço oferecido pela empresa;
  9. Não ser transparente: a transparência é palavra de ordem no mercado. Por isso, use o espaço das redes sociais para informar sobre a produção, crescimento e até mesmo faturamento. Isso garante mais confiabilidade do consumidor em relação à empresa;
  10. Criar personagens para falar sobre a empresa: lembre-se de que o número de identificação IP aparece frequentemente em comentários de blog e sites, por exemplo. Ou seja, de nada adianta assinar diferentes nomes, criar usuários falsos e apenas falar bem da sua marca quando todos os outros internautas são capazes de facilmente derrubar essa máscara. Isso não apenas destruirá a reputação on-line da empresa, como também poderá destruir as outras ações que, porventura, a empresa queira iniciar na rede. O melhor é ser objetivo e sincero, apresentando-se como representante da empresa e se mostrando sempre aberto a sugestões e críticas.

Fonte: Info Money