Marketing: Apenas um terço das PME Portuguesas está presente ‘online’
Setembro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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As PME portuguesas ainda não entraram na Era digital. Um inquérito realizado pela Google mostra que pouco mais de um terço (38%) destas empresas tem presença ‘online’. Entre as que se mantêm à margem da ‘web’, 67% nunca considerou sequer essa possibilidade. A maioria alega que não precisa da Internet para promover os seus produtos e acredita que esta ferramenta não contribui para o aumento das vendas.
O número de micro, pequenas e médias empresas que têm um ‘site’ ou uma página numa rede social não chega a 30 em cada 100. Mais: 26% destas empresas não tem sequer acesso à Internet.
A presença na Internet cresce à medida que a dimensão das empresas aumenta. Se apenas 22% das empresas com apenas um funcionário tem um ‘site’, esse número sobe para 81% nas empresas com 20 a 49 empregados. Os sectores que mais apostam na criação de ‘sites’ são os transportes (88%), seguidos dos bancos, seguros e imobiliárias (83%). Por contraste, agricultura e indústria (10%) e hotelaria e restauração (20%) são os que menos investem nesta área.
Fonte: Económico
Marketing: Portugal é 45.º no ranking mundial de competitividade
Setembro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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Portugal subiu um lugar no ranking mundial da competitividade relativo a 2010, para a 45.ª posição, tendência que não se verificava desde 2005.
O Relatório Global da Competitividade 2011/2012, do World Economic Forum, foi apresentado hoje na AESE – Escola de Direcção e Negócios em Lisboa. “Apesar de ter sido ligeira a melhoria registada na tabela da competitividade, Portugal ultrapassou três países – Chipre, Eslovénia e Indonésia, mas foi superado por duas nações da União Europeia, a Itália e a Lituânia, em relação ao ano anterior”, afirmou Elídio Serôdio, da Efacec e vice-presidente da Proforum.
No quadro dos 27 países da União Europeia, Portugal ocupa o 18.º lugar, com a Grécia na última posição em termos de competitividade global.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Marketing: Ponha as redes sociais a trabalhar para si
Setembro 9, 2011 by Inovação & Marketing
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Qual é o seu nível de popularidade nas redes sociais? Quantos amigos tem no LinkedIn, quantos o seguem no Twitter e quantos “gosto” têm os seus posts no Facebook? Estes são os KPI em que deve concentrar-se para medir a sua relevância no mundo das redes sociais profissionais. E o assunto é cada vez mais sério já que os números contam verdadeiramente para quem quer garantir visibilidade profissional e “peso” nos fóruns relacionados com a sua área de especialização.
Quer se interesse ou não por redes sociais, e mesmo que ache que ter “amigos virtuais” é mais chato que alimentar amizades reais, esta é uma componente da sua carreira profissional que deve levar a sério, reservando algum tempo para investir em aumentar a rede de contactos e em dinamizar a sua participação. Mas sem disparar em todas as direcções, apostando nos locais certos e com participações relevantes.
LinkedIn e Twitter são os mais cotados, mas o BranchOut do Facebook e o Google + começam a ganhar destaque nas referências profissionais. E os serviços alargam também a sua “função” a áreas paralelas à simples ligação a amigos, colegas e conhecidos, entrando em sectores como a oferta de emprego e de procura de parcerias de negócio.
As redes sociais profissionais não têm a mesma dimensão de sucesso do Facebook, mas conseguem audiência entre quem quer manter perto os contactos feitos no âmbito dos negócios, estreitando círculos de confiança que podem dar azo a novas oportunidades de carreira e projectos empresariais. Por isso tornam-se ponto de passagem obrigatório para quem quer estar no mapa das relações de negócios e até forma de contacto mais eficiente por via electrónica do que o correio electrónico “puro e duro”.
Se está à procura de um colaborador ou de um parceiro numa área específica, uma das melhores fontes de informação pode ser um fórum especializado no LinkedIn. E antes de comparecer numa reunião com um possível cliente será que vale a pena espreitar a sua conta no Facebook e no Twitter para perceber em que áreas se centram os seus interesses profissionais e de lazer? Mas lembre-se que este é um caminho de duas vias, e que provavelmente o seu cliente poderá fazer a mesma pesquisa nas suas páginas…
São estes os trunfos que muitos já usam nas redes sociais profissionais. Estas são muito mais do que a partilha de fotografias dos gatinhos e das férias, ou os “check in” em restaurantes e aeroportos e comentários mais ou menos cáusticos sobre a situação política ou económica. O que interessa realmente é usar o seu conhecimento e experiência para os comentários certos no momento certo. É isso que vai garantir-lhe a desejada visibilidade. E nem precisam de ser muitos por dia ou por semana. Como noutras questões da vida, o que interessa é a qualidade e não a quantidade…
Também por isso não há “métricas” únicas de sucesso. Se para um economista ser bem sucedido é preciso ter no telemóvel os números pessoais de directores de bancos e das maiores empresas, aqui convém ter os seus “melhores” contactos profissionais na lista de amigos e ser “visto” e “ouvido” por quem interessa.
No LinkedIn a partir de 500 amigos passa a ser uma “estrela” e aqui o sucesso mede-se também pela dimensão internacional da rede: muitos contactos noutros países é positivo para mostrar a capacidade de globalização. Já no BranchOut são os crachás recolhidos que mostram o seu sucesso. E não são nada difíceis de coleccionar com a ajuda da rede de amigos do Facebook.
Também o Google + acaba por crescer quase de forma orgânica, mas o Twitter e o Startracker exigem mais investimento inicial. Se tomar as opções certas e evitar os erros mais frequentes os resultados são quase de certeza positivos.
Para um networking mais eficiente, em vez de estar presente em apenas uma destas redes, o melhor é estar em todas. E nem sequer é muito difícil de o fazer, porque a informação que partilha pode ser a mesma e em muitas delas há formas de intercruzar dados e de reutilizar contactos. Fica só um aviso adicional: prepare-se para gastar algum tempo a gerir os pedidos de amizade e a investir em alargar a sua rede.
Serviços nos quais deve investir
www.linkedin.com
Uma rede de 500 contactos profissionais permite-lhe chegar a mais de 6 mil profissionais, que de alguma forma fazem parte da sua “rede alargada”, onde pode encontrar parceiros, oportunidades de negócio ou até o seu próximo patrão. O LinkedIn é um dos sites de networking digital mais bem cotados e tem vindo a agregar cada vez mais funcionalidades, integrando até algumas características de outros serviços, como a possibilidade de importar os tweets da sua conta do Twitter.
O site foi lançado em 2003 e os últimos números mostram que há tem mais 120 milhões de membros, 26 mil dos quais na Europa. A participação base é gratuita mas há ferramentas adicionadas a quem quiser investir numa conta premium. As empresas têm também um espaço especial no LinkedIn Company Pages.
Vale a pena apostar em:
– Ter um currículo muito completo
– Participe em grupos de discussão relevantes para a sua área de interesse
– Fazer a ligação com a sua conta do Twitter
– Criar uma página para a sua empresa
BranchOut
www.branchout.com
Tirando partido da rede de amigos já criada no Facebook, o BranchOut ajuda a criar ligações profissionais dentro desta super rede social. Para o bem e para o mal… Se quiser usar vale a pena aposta na definição de perfis separados para amigos / familiares / colegas. Os seus colegas da empresa podem não querer ver as fotos da última noitada com os amigos.
O serviço “parte” de 20 milhões de “inside connections” e promete mais de 3 milhões de ofertas de emprego, sobretudo nos Estados Unidos.
Depois de aderir a esta aplicação basta responder a algumas perguntas sobre a sua formação e currículo profissional para começar a coleccionar “ligações” e referências. Os crachás são um dos elementos distintivos, e com mais de 70 ligações pode tornar-se um “super conector”.
Vale a pena apostar em:
– Complete o seu perfil. Pode descobrir boas ligações em amigos do Liceu que tinha perdido de vista
– Usar os conectores com outras redes sociais e serviços de email para encontrar mais ligações de forma simples
– Recomende os seus amigos. Eles vão recomendá-lo também em troca da sua simpatia
Star Tracker
www.thestartracker.com
De origem portuguesa, o Projecto tem por “missãoW identificar o talento global português e dinamizar o networking dentro dessa comunidade de pessoas que “pensam global” e que têm experiências profissionais fora de fronteiras. O site é fechado, exigindo um convite para entrar no serviço e o compromisso do “anfitrião” de que o convidado cumpre quatro requisitos básicos para entrar na rede. Cada novo membro recebe três convites que pode dirigir a outros tantos talentos, alargando a sua rede e a do próprio site. Eset sistema de convites fechados limita a participação, mas torna-a também mais especial. Ao todo já fazem parte do Star Tracker 33 mil membros dispersos em mais de 250 cidades do mundo e 136 países.
Vale a pena apostar em:
– Aproveitar o fórum para descobrir talentos portugueses espalhados pelo mundo. Podem revelar-se muito úteis em projectos de internacionalização.
Twitter
www.twitter.com
Mesmo limitando as comunicações a 140 caracteres, é pelo Twitter que passam muitas das discussões mais interessantes da actualidade. E é bom ter um “twitómetro” sempre em funcionamento para perceber para onde sopram os ventos das tendências. Muitas vezes o Twitter acaba por ser um ponto de partida para um tema desenvolvido noutro lado – normalmente num blog – mas garante uma grande visibilidade junto dos seus mais de 200 milhões de utilizadores que geram nada menos do que 200 milhões de tweets por dia.
As empresas começam a usar também esta ferramenta para chegar junto dos seus colaboradores, parceiros e clientes com informação relevante.
Vale a pena apostar em:
– Mensagens com significado. Os links para notícias e posts de outros utilizadores até podem ser interessantes mas tornam-se banais se não acrescentar nada de original
– Seguir pessoas interessantes é uma boa forma de manter um “radar” activo para os temas mais relevantes.
http://plus.google.com
Este é o mais recente investimento da Google nas redes sociais, procurando mais uma vez ser uma alternativa ao Facebook. Inicialmente de acesso fechado, com a entrada a exigir um convite que depois permite convidar os amigos, o serviço já deu polémica mas ganhou utilizadores de forma muito rápida, apesar das limitações.
A ligação ao Gmail e a outros serviços da Google ajuda à popularidade, mas também a curiosidade inicial. Para quem está sempre “ligado” ao Google esta é uma forma fácil de manter o contacto com os seus “círculos” de contactos, mas também de partilhar fotografias, links interessantes e histórias que descobriu na web. E a Google diz que estes são os “primeiros elementos” do projecto, pelo que será de esperar mais novidades.
Vale a pena apostar em:
– Criar grupos de ligações separados para manter os contactos “arrumados” em Círculos
– Explorar o contacto mais personalizado com os “hangouts” de vídeo, verdadeiros encontros em videoconferência só para trocar ideias.
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Fonte: Jornal de Negócios