Marketing: Indústria do golfe em Portugal facturou 95,3 milhões de euros em 2010
Setembro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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A indústria do golfe em Portugal facturou 95,3 milhões de euros (ME) em 2010, menos 6,5% do que no ano anterior, concluiu a Deloitte, no Relatório Anual da modalidade.
Este estudo, feito para o Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), a que a Lusa teve acesso, salienta que a indústria apresentou “resultados totais negativos de 10,5 milhões de euros, antes de juros e impostos”.
Nos 80 campos em funcionamento, registou-se uma quebra de 82.546 euros no valor médio por campo das receitas totais, que se fixou, em 2010, em 1.191.602 euros.
De acordo com o relatório, o Algarve, que detém 46% dos campos, foi onde a receita média angariada foi mais elevada (1.520.091 euros), quase o triplo da rentabilidade média dos campos da região de Lisboa (605.328 euros). No entanto, o custo operacional médio de cada campo ascende a 1.322.173 euros (menos 5,6% do que em 2009).
Calculando que tenham sido feitas 1.917.200 voltas nos campos portugueses, das quais apenas 54.640 por cortesia, a Deloitte afirma que cada uma gerou 50 euros de receita média, menos dois euros que em 2009, representando 71,2% dos proveitos totais.
Em 2010, os golfistas estrangeiros voltaram a liderar o número de voltas realizadas (1.591.276 contra 325.924 de portugueses), apesar de os jogadores lusos já representarem mais de metade das voltas realizadas na região de Lisboa (65,4%).
Os campos portugueses são procurados principalmente pelos mercados do Reino Unido, com 47,8 por cento dos jogadores, Alemanha (10,5%) e Escandinávia (7,3%), que no total representam 71,6% das voltas comercializadas.
A Deloitte calcula ainda que o golfe, sem “outsourcing”, empregue 2.560 colaboradores, numa média de 32 por cada campo. No Algarve, este número ascende aos 38 por cada campo.
Fonte: Oje – o Jornal Económico
Inovação: Computador já reproduz textos sem ajuda humana
Setembro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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A empresa norte-america Narartive Science desenvolveu um «software» com programas informáticos capazes de reproduzir textos sem a ajuda do homem.
De acordo com a agência Lusa, os novos programas utilizam uma gramática perfeita que permitem transformar a informação em bruto em artigos em tempo real.
«A nossa tecnologia produz novas histórias, relatórios sobre a indústria, títulos e mais, em escala e sem escrita ou edição humana», adiantou a Narrative Science no seu portal «online».
A investigação demorou cerca de dez anos e o novo «software» está agora pronto a ser utilizado.
Fonte: Agência Financeira
Inovação: Cientistas descobrem como transformar gordura corporal ruim em boa
Setembro 16, 2011 by Inovação & Marketing
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Um grupo de cientistas identificou um mecanismo biológico que transforma gordura branca em marrom. A novidade publicada na edição de setembro da revista Cell Metabolism poderá auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias para tratar a obesidade.
O homem tem dois tipos de tecido adiposo: o marrom, ligado à regulação da temperatura e abundante em recém-nascidos; e o branco, cuja função é acumular energia no corpo e está mais presente em adultos. A gordura branca está associada à obesidade e falta de exercícios. É a gordura indesejada e que muitos querem se livrar do excesso.
O novo estudo, feito em modelo animal por cientistas do Centro Médico da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, demonstrou que a transformação da gordura ruim em boa é possível devido à ativação de uma enervação e de um caminho bioquímico que começa no hipotálamo (área cerebral envolvida no balanço energético) e que termina nas células adiposas brancas.
A transformação das gorduras foi observada quando os animais foram colocados em um ambiente mais rico, com maior variedade de características e desafios físicos e sociais.
Camundongos foram colocados em recipientes contendo rodas de girar, túneis, cabanas, brinquedos e diversos outros elementos, somados a alimento e água em quantidades abundantes. Um grupo controle também foi exposto a água e alimento sem limites, mas em ambiente sem dispositivos para que pudessem se exercitar.
Segundo os cientistas, a maior transformação de gordura branca e marrom foi associada a um ambiente fisicamente estimulante, mais do que à quantidade de alimentos ingerida.
“Os resultados do estudo sugerem o potencial de induzir a transformação de gordura branca em gordura marrom por meio da modificação do nosso estilo de vida ou pela ativação farmacológica desse caminho bioquímico”, disse Matthew During, professor de neurociência e um dos autores do estudo.
Fonte: Exame