Marketing: Os consumidores estão receptivos às marcas no Twitter
Setembro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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A conclusão é de um estudo realizado nos EUA pelo Lab42 e publicado hoje na Marketing News. Segundo os resultados, a maioria dos utilizadores do Twitter vê com bons olhos a presença de marcas na rede social e apenas 10,9% critica a sua presença.
No mesmo estudo, 24,8% dos inquiridos diz estar interessado em receber “Promoted Tweets” sempre que estejam relacionados com marcas que lhe sejam relevantes. Ainda 21,6% está receptivo a este sistema publicitário caso lhe ofereça descontos e 21,2% desde que esteja relacionado com alguma marca nova.
O trabalho da Lab42 sublinha ainda o facto de cerca de metade dos “microbloguers” norte-americanos seguir entre uma a 10 marcas na rede social, sendo que apenas 10,6% não segue nenhuma marca.
Fonte: Marketeer
Inovação: Colaboração, chave para viabilizar a inovação
Setembro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Empresas investem em intranets e sites coletivos para expor ideias e gerar produtos diferenciados, que resultam em diferencial competitivo no mercado.
Há dez anos, a gigante farmacêutica Eli Lilly lançou um site interno chamado InnoCentive. O objetivo era aproveitar a inteligência da equipe global da companhia para resolver os problemas internos e externos por meio do time de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Hoje, 34 empresas [incluindo a Boeing, DuPont, Novartis e Procter & Gamble] do grupo usam o InnoCentive, plataforma de inovação aberta, para encontrar soluções para os negócios por meio de 250 mil cientistas de mais de 40 disciplinas em 200 países. Cientistas recebem pagamentos de até 1 milhão dólares para lançar produtos inovadores (e geradores de uma enorme receita) a partir de P&D.
O sucesso de sites como o InnoCentive tem estimulado o uso da internet para viabilizar inovações em diversas indústrias.
A Society for Information Management Advanced Practices Council (SIM APC), sociedade de profissionais, acredita que o papel do CIO é ser estrategista de negócios. Essa configuração permite que a companhia supere a concorrência e antecipe as necessidades dos clientes. No entanto, a identificação de oportunidades e soluções inovadoras pode ser cara e difícil.
Times internos de P&D são onerosos e nem sempre produzem resultados lucrativos. Profissionais em grandes empresas que não veem suas ideias aplicadas, muitas vezes, desanimam e param de expor sugestões.
Ao longo dos últimos meses, pesquisadores e membros da APC identificaram algumas abordagens bem-sucedidas de baixo custo para encontrar oportunidades e soluções inovadoras. O que todos esses meios tinham em comum era o uso inteligente da internet e de intranets.
Construindo um pipeline
A Cisco direcionou recentemente 250 mil dólares para o vencedor de uma campanha realizada na web para identificar negócios inovadores. Escolheu um sensor habilitado de rede elétrica inteligente.
Outro exemplo é o do Chubb Group, seguradora norte-americana, que financiou 24 ideias no valor total de 5 milhões de dólares desde 2009 ao estender sua pesquisa interna para agentes independentes, parceiros e fornecedores. Assim, a Chubb conseguiu reduzir custos em áreas como suporte de aplicação e racionalização do ciclo de vida de projetos.
A AT&T também mudou a abordagem interna por meio do lançamento do The Pipeline Inovação (TIP), intranet para converter o portfólio de patentes em produtos e serviços ao cliente.
A intranet criada pela companhia funciona da seguinte forma. Cada um dos 40 mil funcionários pode postar uma ideia no site, elas são discutidas e, em uma segunda fase, um valor é investido para efetuar o desenvolvimento de um protótipo ou um business case. A terceira etapa identifica os potenciais projetos e o protótipo vira produto.
A IBM tem sido um líder do conceito de brainstorming coletivo. A companhia hospeda inovação desde 2001 para os clientes internos, parceiros e clientes. O local é destinado a criação, a incubação e a implementação de ideias. Sugestões geradas por meio da intranet ThinkPlace renderam em retorno de 500 milhões de dólares para a IBM desde 2005.
Todas essas companhias são exemplos inspiradores de liderança na estratégia de negócios que alavancam as redes públicas e privadas para obter vantagem competitiva. CIOs de qualquer indústria podem aproveitar esses modelos de baixo custo, mas de alto retorno. A pergunta que fica é: como você está aproveitando o poder dessas tecnologias para a inovação na sua empresa? Pense nisso.
Fonte: Computerworld
Empreendedorismo: Sabia que você tem potencial empreendedor?
Setembro 10, 2011 by Inovação & Marketing
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Empreendedores podem ser desenvolvidos e o potencial empreendedor é uma qualidade muito comum entre a população em geral. O perfil empreendedor depende muito mais do comportamento do que o conhecimento. É possível desenvolver os empreendedores através de educação empreendedora e filosófica.
Dizem que empreendedores nascem, não se fazem. Entretanto, defendo a firme convicção de que eles podem ser desenvolvidos e que o potencial empreendedor é uma qualidade muito comum entre a população em geral.
O perfil empreendedor não depende exclusivamente de grandes conhecimentos de administrativos e gerenciais, ou do desenvolvimento de um produto ou serviço revolucionário. É conseqüência, principalmente, das atitudes, do comportamento e do temperamento do indivíduo, afirmam o consultor empresarial Waldez Ludwig e o professor e empresário Marcos Hashimoto. Graças à pesquisa e desenvolvimento na área do empreendedorismo, posso afirmar que o perfil empreendedor compreende, essencialmente, 15% de competências técnicas (conhecimentos e habilidades) e 85% de competências comportamentais (atitudes, temperamento e comportamento).
Quer dizer que o brasileiro é empreendedor?
Empreender é transformar sonhos em realidade, agir, inovar, fazer diferente. É por isso que alguns mestres e doutores, detentores de muito conhecimento, se concentram muito em pesquisas inócuas e em um pseudoensino cheios de regras e fórmulas que levam ninguém a lugar algum. Inobstante, houve um caso em que o brasileiro, de camelô passou a ser banqueiro, dono de um grande grupo empresarial, apresentador de TV em rede nacional e outro que, de metalúrgico passou a ser presidente da república. Tantos outros brasileiros vencedores e sem muito estudo, como aquele da sua cidade, realizaram e viveram suas metas estabelecidas. Apesar dos casos serem excessões, são suficientes para provar que é possível empreender sem títulos acadêmicos e certificados de treinamentos in company no exterior. Não é por isso que você vai deixar de estudar e treinar bastante para aprimoar o seu know-how no mercado hipercompetitivo atual, é claro!
O povo brasileiro é o mais empreendedor do G20, descobriu o levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), divulgado pelo SEBRAE. A pesquisa aponta que, a cada empresário por necessidade, dois empreendem por oportunidade, ou seja, mais gente está vislumbrando nichos de mercado para abrir empresas no lugar de começar um negócio para sobreviver. Constatou-se, inclusive, que quanto maior a renda e a escolaridade, maiores as chances do empreendedor começar um negócio por oportunidade e não por necessidade. Sem contar que os jovens de 25 a 34 anos estão mais propensos a este movimento.
Empreendedorismo se ensina?
Ninguém desenvolve ninguém. Mas é perfeitamente possível facilitar o desenvolvimento de empreendedores através de inúmeras ferramentas e metodologias que são trabalhadas nos melhores treinamentos de empreendedorismo, coaching e em especializações na área de administração e negócios. Num curso de filosofia à maneira clássica que fiz, comecei a despertar o autoconhecimento, conhecer minhas aspirações, potencialidades e limitações próprias (o que é fundamental para desenvolvimento do potencial empreendedor!). Indagações me foram postas como: “quem sou eu?”, “para quê eu existo? Qual é a minha razão de ser?”, “quais são a minhas potencialidades? Quais as minhas limitações? Como desenvolvê-las?”, “como eu me vejo daqui a cinco anos? E daqui a dez anos?”. Responda a essas perguntas para si mesmo e perceba que você é arquiteto do seu destino. O empreendedor, assim como o filósofo, sabe que o lócus deve ser interno e não externo, ou seja, ele assume a responsabilidade pelos seus sucessos e fracassos da vida. Se algo der errado, ele não vai precisar culpar o governo pelas altas cargas tributárias, ou o professor da universidade que não era bom o bastante.
Lembre-se que para ser um empreendedor não precisa, necessariamente, você abrir uma empresa, desenvolver uma nova unidade de negócio e se tornar um magnata. Se você for um empregado, você pode (e deve!) empreender dentro da própria empresa que trabalha. Combine os seus talentos técnicos com os elementos do marketing, desenvolva um novo produto ou processo, definindo a maneira que desperdice menos tempo e dinheiro para concluir uma atividade, aprenda a construir e implemente um projeto lucrativo. Vale ressaltar: a empresa que não estimula o desenvolvimento de intra-empreendedores (ou intrapreneurs como os nomeou Pinchot III) é uma idiota!
Educação empreendedora e filosófica, para quê?
Pensar logicamente sobre si ajuda a ter mais certeza, mais independência, menos conformismo, menos vulnerabilidade às opiniões dos outros. Concentre-se no autodesenvolvimento, identifique o empreendedor dentro de si, desenvolva características de comportamento empreendedor (CCE’s – a ONU e o SEBRAE apontam dez: desde busca de oportunidades e iniciativa até persuasão e rede de contatos), podendo, então, vislumbrar muito mais oportunidades e recursos. Educação filosófica e empreendedora estão entre as duas mais importantes formações que você pode buscar.
Infelizmente, ainda surgem negócios a partir de “grandes idéias” sem planejamento, desenvolvimento comportamental empreendedor, tampouco assessoria especializada, para, então, falirem a partir do terceiro ano de existência, em 22% dos casos segundo o SEBRAE (2005). Se todo mundo não deixasse se contagiar pelo colega de classe, moleque da universidade, que diz que filosofia é só para os doidos, ou pelo professor imbecil, divulgador de que o concurso público é a melhor opção para todo mundo, as estatísticas poderiam ser ainda mais favoráveis. Saberiam que a maiêutica, o momento do “parto” intelectual na procura da verdade, a auto-reflexão, expressa no nosce te ipsum (Sócrates, 469-399 a.c.) – “conhece-te a ti mesmo” – põe o homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e do correto. Da mesma forma, saberiam antecipar a mudança, analisar os riscos e oportunidades através de um indispensável plano de negócio, ou do gerenciamento de um projeto.
Apesar de relutarmos em perceber, somos todos capazes da transição de ovelhas a seres pensantes. Desbloqueie o empreendedor que há dentro de você, procure incessantemente por educação empreendedora e filosófica para, pelo menos, segurar o emprego bacana que você tem. Ninguém mais quer contratar ou permanecer com o tal do “velho e bom empregado”, afirma Waldez Ludwig.
Financiamento para abrir a pequena empresa ou para capital de giro é importante, mas não é o bastante, porque a empresa vai abrir e pode fechar. E por que ela fecha? Basicamente, porque as pessoas que estão envolvidas nela não foram educadas para serem empreendedoras. Não sabem lidar com o dinheiro que tiraram do banco, não tem conhecimento do mercado, não desenvolveram as CCE’s, não se conhecem, não sabem aonde querem chegar, não sabem vender, nem negociar, porque foram formados para serem mandados. Empreendedorismo e filosofia já! No ensino fundamental, no ensino médio, no ensino superior, em casa e na empresa. Lembre-se de que você não pode ser “um robô programado”.
Fonte: Administradores