Marketing: Vendas de tablets supera a dos notebooks pela primeira vez
Novembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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As vendas globais dos tablets tiveram um forte aumento no segundo trimestre de 2011, ao ponto de superar as vendas dos netbooks pela primeira vez na história. Quem informa é a empresa de pesquisa de mercado ABI Research.
Seu último relatório de vendas de produtos revela que as remessas de tablets para o mercado aumentaram 112.5% no segundo trimestre de 2011, alcançando a marca de 13.6 milhões de unidades vendidas. Comparados aos 6.4 milhões de unidades entregues ao mercado no primeiro trimestre de 2011, nota-se um crescimento substancial.
Por outro lado, as vendas de netbooks declinaram no mesmo período: passaram de 8.4 milhões de unidades entregues no primeiro trimestre desse ano para 7.3 milhões do segundo trimestre, um pouco mais da metade de tablets enviados para o mercado no mesmo período.
“Esta é uma tendência que não esperamos mudanças”, disse o diretor do segmento de análise de dispositivos móveis, Jeff Orr, em comunicado. “Como são segmentos diferentes, não estamos falando de um comportamento de substituição direta, mas uma mudança do tipo de dispositivo que será líder no segmento, sendo o tablet o dispositivo que mais desperta interesse entre os usuários nesse momento”.
A pesquisa da ABI também mostra que o iPad 2 da Apple foi responsável por 68% dos tablets enviados para o mercado no segundo trimestre, e a ABI espera que 60 milhões de tablets sejam entregues ao redor do mundo em 2011. No caso dos netbooks, a estimativa é que sejam entregues ao mercado apenas 32 milhões de unidades até o final do ano. Por fim, a ABI informa que a maioria desses tablets vão abastecer os mercados da Europa Ocidental, Estados Unidos, Japão e Coreia.
Fonte: Techtudo
Marketing: Quem tem medo do ROI, dos dados e das redes sociais?
Novembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Ao que parece, os Marketeers. Cerca de 2/3 dos executivos de marketing acredita que, em 2015, a eficácia dos seus departamentos será medida com base no Return on Investment (ROI), mas metade destes reconhece não se sentir preparada para fornecer os números que reflectem esse mesmo retorno do investimento. Como adianta o Marketing News, a conclusão é do estudo “Do desafio ao êxito: a transformação do marketing na era digital”, realizado pela IBM com base em entrevistas a mais de 1.700 directores de marketing de 64 países, que demonstrou ainda que 71% dos marketeers inquiridos tem medo da explosão de dados e 68% assume ter medo das redes sociais.
De acordo com a investigação, o aumento da importância do ROI das acções de marketing fará com que ganhem cada vez mais relevo os tradicionais 4 Ps: promoção, produto, posicionamento e preços. Os responsáveis inquiridos afirmam que têm já muita influência no desenho das actividades promocionais, mas muito menos nos restantes três conceitos. De facto, menos de metade dos entrevistados afirma ter influência na definição de preços, no desenvolvimento de produto ou na selecção de canais.
Quanto a novas plataformas de comunicação, o estudo refere que 82% dos responsáveis prevê recorrer ainda mais às redes sociais nos próximos três a cinco anos. No entanto, no traçar das estratégias de marketing, só 26% faz o acompanhamento dos conteúdos que se publicam em blogues, 42% da opinião de terceiros, e 48% da opinião dos consumidores.
80% dos responsáveis contemplados no estudo afirmou que continua a utilizar principalmente as tradicionais fontes de informação, como os estudos de mercado ou os de comparação com a concorrência (benchmarketing). Além disso, 68% garantiu que as decisões estratégicas são tomadas com base na análise das campanhas de vendas.
Fonte: Marketeer
Inovação: Robôs ajudarão população que envelhece no Japão
Novembro 2, 2011 by Inovação & Marketing
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Uma ampla gama de empresas, das que oferecem cuidados médicos às que fabricam automóveis, está envolvida no desenvolvimento da nova tecnologia.
Num momento em que o mundo se prepara para viver com 7 bilhões de seres humanos sobre a Terra, o Japão está enfrentando uma diminuição e o envelhecimento de sua população, que deverá contar cada vez mais com a ajuda dos robôs.
Uma ampla gama de empresas, das que oferecem cuidados médicos às que fabricam automóveis, estão desenvolvendo robôs capazes de ajudar as pessoas mais velhas ou seus cuidadores.
Entre as últimas invenções está uma cama, projetada pela Panasonic, que se transforma em uma cadeira de rodas elétrica, e um robô programado para lavar o cabelo de pessoas que têm dificuldade para levantar os braços.
“Nossa ideia é oferecer uma solução completa para a sociedade que envelhece, não apenas no Japão, mas também no mundo”, disse Yukio Honda, diretor do centro de desenvolvimento de robôs da Panasonic.
Os japoneses têm uma das mais altas taxas de longevidade no mundo, com uma vida útil média de 80 anos para os homens, e de 86 para as mulheres, e contam com um grande número de pessoas centenárias.
No entanto, a taxa de natalidade japonesa, cronicamente baixa, está apagando o “baby boom” do pós-guerra.
Atualmente, o arquipélago conta com 127,7 milhões de habitantes, dos quais 23,2% têm mais de 65 anos.
A população deve cair para 89 milhões no ano 2055, com uma proporção de quatro japoneses idosos em 10, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa sobre a População e a Segurança Social.
Alguns analistas pensam que uma população menor não é um problema em si, como demonstram os êxitos econômicos e diplomáticos conquistados por muitos países europeus menos populosos que o Japão.
No entanto, um envelhecimento da população conduz a todo tipo de dificuldades, em particular para as finanças do país, já esgotadas por duas décadas de estancamento econômico.
Um maior número de aposentados significa, inevitavelmente, um aumento no gasto em proteção social, quando a dívida pública do Japão, que equivale a duas vezes o PIB do país, já é uma das mais altas do mundo industrializado.
Por outro lado, a sociedade japonesa não incentiva as mulheres a ter mais filhos: as ajudas familiares foram reduzidas, os gastos escolares elevados e as licenças maternidade não são bem vistas pelos empregadores.
O resultado é que as japonesas têm uma taxa média de fecundidade de 1,39 filho, longe dos 2,07 necessários para manter a população em seu nível atual e dos 3,65 por mulher em idade fértil em 1950.
“Muitos países enfrentam problemas similares, mas o Japão está na vanguarda desta tendência”, afirmou Hitoshi Suzuki, pesquisador do Instituto Daiwa. “Se conseguir resolver esta crise, pode ser um modelo que pode inspirar outras nações”, indicou.
Cyberdyne, que integra as empresas tecnológicas japonesas que tentam tirar proveito do “iene grisalho”, desenvolveu em particular as pernas robóticas, impulsionadas por sinais cerebrais, que ajudam idosos e feridos a recuperar a massa muscular e a voltar a caminhar.
Por sua vez, a montadora Toyota estuda “robôs companheiros”, capazes de realizar tarefas do lar e de ajudar médicos ou enfermeiras.
Neste campo, o conforto moral das pessoas sozinhas não é esquecido.
A empresa de serviços de saúde Pip está prestes a lançar “Unazuki Kabochan”, uma boneca que fala e é capaz de se mover de forma interativa com o proprietário para fazer companhia.
Além disso, a empresa Vstone projetou um panda vermelho, “Torero”, que dirige com gestos e com a voz o treinamento físico das pessoas idosas.
Os robôs não vão resolver necessariamente a crise demográfica no Japão, mas os avanços tecnológicos que estão proporcionando podem ajudar as pessoas mais velhas a trabalhar por mais tempo, indicam os especialistas.
Fonte: Exame