Empreendedorismo: 10 conselhos que os empreendedores devem ignorar
Novembro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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O empreendedorismo não precisa nem deve ser uma atividade solitária. Quem quer abrir uma empresa, deve conversar com o máximo de pessoas possível. Isso ajuda a enxergar pontos de vista diferentes e até aprender um pouco com a experiência dos amigos e familiares.
O problema é que muita gente gosta de dar palpites aos novos empresários que podem ser ruins para o negócio. Os palpiteiros de plantão geralmente não conhecem sobre o seu mercado, nunca se arriscaram em uma empresa própria e podem até dar dicas que trazem problemas legais.
Marcio de Oliveira Santos Filho, especialista em empreendedorismo, associado da Inseed Investimentos e coordenador do Desafio Brasil, e Reinaldo Messias, consultor do Sebrae/SP, sapontam alguns conselhos que os empreendedores costumam ouvir, mas devem ignorar.
1. “Atire para todos os lados”
As pequenas empresas, em especial durante o estágio inicial, precisam definir com clareza qual será seu foco de atuação. Tentar atingir vários públicos pode ser um desvio e prejudicar a rentabilidade do negócio. “Esse tipo de conselho é para tirar o empreendedor do foco e deve ser encarado como uma distração”, diz Filho. A sugestão do especialista é que os empreendedores tenham claro qual o foco central do negócio e fazer de tudo para alcançá-lo.
2. “Copie quem faz sucesso”
As compras coletivas são um bom exemplo de como correr para um mercado que está dando certo para alguns pode ser uma roubada. “As pessoas dizem que tem muita gente abrindo negócios deste tipo e ganhando dinheiro, o que não é garantia de sucesso”, explica Messias. O consultor alerta que os modismos podem ser perigosos e o investimento no negócio pode não dar retorno nenhum depois que a moda passar.
3. “Eu conheço um contador que pode te ajudar a pagar menos impostos”
O que parece uma vantagem pode se transformar em um pesadelo com o tempo. Por isso, fuja de conselhos para resolver as coisas com ‘jeitinhos’. “Esqueça esse tipo de conselho na hora de abrir o seu negócio e faça tudo legalmente. Você não quer esse problema na hora de vender sua empresa”, explica o especialista. O melhor conselho é arrumar um bom contador e um advogado que saibam defender legalmente os interesses da sua empresa.
4. “Não perca tempo planejando”
Em negócios extremamente novos e inovadores, quando não há mercado para analisar e comparar, o planejamento pode atrasar o lançamento. Em empresas mais tradicionais, quando há centenas de concorrentes disputando o mercado, dispensar o planejamento pode ser muito perigoso. “Há uma chance 30% maior de sobreviver no mercado quando você planeja”, conta Messias, do Sebrae/SP.
5. “Faça isso e adicione aquilo também”
Um dos principais conselhos de quem entende de negócios é pesquisar o mercado e focar em um público e produto específicos. Os aspirantes a conselheiros, por outro lado, incentivam os novos empresários a ampliarem cada vez mais o leque de atuação. “Os empreendedores devem dar preferência para desenvolver e testar os mercados passo-a-passo, sem querer abraçar o mundo. É impossível criar uma grande empresa da noite para o dia”, alerta Filho.
6. “Prepare-se para não ganhar dinheiro no começo”
Depois de meses e meses no vermelho, o empreendedor costuma ouvir que negócio é assim mesmo e não dá dinheiro no começo. Os especialistas alertam que toda empresa tem um período de maturação, mas o empreendedor deve conhecer e agir se o retorno não vier no tempo esperado. “O empresário precisa ver como está a evolução das vendas frente ao que foi previsto para avaliar como o capital de giro está sendo consumido”, ensina Messias.
7. “Vou te apresentar um investidor com bastante dinheiro”
Conseguir um investimento para fazer o negócio andar não é uma tarefa simples. Mais do que os recursos financeiros, os empreendedores precisam escolher o investidor que pode ajudar o projeto a crescer, seja com gestão ou networking. “Verifique se os investidores indicados realmente podem agregar ao seu negócio”, explica o especialista em empreendedorismo.
8. “É melhor comprar à vista para garantir um bom preço”
Para muita gente, um desconto na compra à vista parece compensar. A dica dos especialistas é, sempre que possível, receber antes e pagar depois. “Assim, você consegue conciliar os prazos de compra e venda e garante o melhor fluxo no seu capital de giro”, explica Messias.
9. “Contrate alguém bom para tomar conta da empresa”
Há quem diga que os empresários não devem se preocupar em ficar 100% envolvido no negócio. Para Filho, este conselho é mais uma roubada. Se os proprietários não acompanham de perto o desenvolvimento da empresa, não podem medir como está o andamento do negócio.
“O empreendedor que não acompanha o seu próprio negócio de perto não tem a menor ideia de como funciona a empresa”, diz. É importante ter um gerente eficiente, mas estar envolvido ajuda a avaliar se seu posicionamento está adequado e se as pessoas contratadas são de confiança.
10. “Formalize a empresa depois que o negócio der certo”
A informalidade ainda é um dos principais problemas do empreendedorismo brasileiro. Apesar de programas que facilitam a formalização, alguns empresários esperam o negócio dar certo para abrir a empresa legalmente.
“Quando você formaliza a empresa, precisa começar a pagar impostos corretamente. Pode ser que sem as taxas o negócio dê resultado. Quando acrescentar a carga tributária, ele pode não sobreviver”, alerta o consultor do Sebrae/SP.
Fonte: Exame
Marketing: Facebook já é a rede social mais usada por recrutadores da Europa e Ásia
Novembro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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Pelo menos na Ásia e na Europa, o Facebook já é a rede social preferida dos headhunters quando o objetivo é encontrar mais informações sobre candidatos.
É o que aponta pesquisa da Right Management divulgada nesta terça-feira. Segundo o levantamento, 75% dos recrutadores de companhias com operação na Ásia já usam a rede social de Mark Zuckerberg nos processos de seleção. Na Europa, esse número é de 62% dos entrevistados.
Nos Estados Unidos, a proporção é oposta. O LinkedIn continua sendo a rede social queridinha dos headhunters. Lá, segundo o estudo, 93% dos recrutadores utilizam a ferramenta durante o processo de seleção.
O Twitter obteve a pior participação nos três continentes. Nos Estados Unidos, apenas 18% das empresas verificam as contas dos candidatos no serviço de microblogs.
A Right Management ainda não tem um mapeamento oficial sobre a relação recrutamento e redes sociais no Brasil, mas Elaine Saad, gerente geral da Right Management, admite que o LinkedIn continua na liderança desse mercado no país.
“De 60 a 70% das buscas por candidatos hoje são feitas no LinkedIn. O Facebook já tem um espaço bem importante, de 15% a 20%”, diz.
Cultura
Segundo ela, essa preferência pelo LinkedIn está relacionada exatamente ao foco profissional da rede. “Se a pessoa não tiver a qualificação necessária para o cargo fica muito difícil trabalhar qualquer outro ponto. Por isso, buscamos primeiro as informações no LinkedIn”, afirma. “Depois, complementamos esses dados profissionais com as características pessoais expostas no Facebook”.
Para ela, o comportamento oposto no mercado europeu e asiático pode ser explicado pelo perfil cultural dos dois povos. “Em outros países, as pessoas têm a tendência de preencher o Facebook já com informações profissionais”, diz.
O nível de qualificação profissional da população também contribui para isso. “Aqui, nós precisamos fazer uma pré-seleção antes para chegar se a pessoa tem a capacitação técnica para o cargo”, afirma.
Local | |||
---|---|---|---|
América do Norte | 93% | 34% | 18% |
Europa | 42% | 62% | 35% |
Ásia | 32% | 75% | 48% |
Global | 52% | 58% | 34% |
Inovação: China desenvolve supercomputador com tecnologia nacional
Novembro 7, 2011 by Inovação & Marketing
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A China desenvolveu o seu primeiro semicondutor baseado em chips de microprocessadores produzidos no próprio país. Esse avanço chegou a surpreender os especialistas de computação de alta performance nos Estados Unidos.
O anúncio foi feito em uma reunião técnica realizada na semana passada, organizada por representantes da indústria local e organizações governamentais. A nova máquina se chama Sunway BlueLight MPP e foi instalada em setembro na National Supercomputer Center, no leste da China.
O Sunway é capaz de realizar mil trilhões de cálculos por segundo, ou um petaflop. Com isso, ele entra na lista dos 20 computadores mais rápidos do mundo. Porém, o mais importante é que o Sunway é composto por 8.700 microprocessadores ShenWei SW1600, que foram projetados em um instituto de computador chinês e fabricados em Xangai.
Hoje, os chineses estão pelo menos três gerações atrás em termos de desenvolvimento de arquitetura de chips, se forem comparados, é claro, aos líderes mundiais do setor: Estados Unidos, Coreia do Sul e Taiwan. “Essa informação gera um pouco de surpresa”, diz Jack Dongarra, cientista de computação da Universidade de Tennessee e líder do projeto Top500, que faz a listagem dos computadores mais rápidos do mundo.
No terceiro trimestre de 2010, outro supercomputador chinês, o Tianhe-1A, também recebeu destaque internacional quando foi brevemente classificado como o computador mais rápido do mundo. Já no quarto trimestre do mesmo ano, o supercomputador chinês foi superado pelo Computer K, que foi produzido pela Fujistu, no Japão.
O Tianhe foi construído a partir de chips de processadores de empresas americanas como a Intel e a Nvidia, apesar do seu sistema de computação interna ser um projeto de engenheiros chineses. Da mesma forma, o Computer K conta com chips Sparc, produzidos originalmente pela Sun Microsystems, em Silicon Valley.
O Dr. Dongarra disse que o desempenho do Sunway é 74% mais rápido que o computador mais veloz dos Estados Unidos, o Jaguar, que foi produzido pelo Departamento de Energia da Oak Ridge National Laboratory. Hoje, o Jaguar é considerado a lista do Top500 como o terceiro computador mais rápido do mundo.
Os estadunidenses planejam ainda desenvolver pelo menos três supercomputadores, que funcionariam com velocidade entre 10 e 20 petaflops. E no processo de pesquisa, os Estados Unidos buscam atingir a marca de um exaflop, ou seja, um milhão de trilhões de operações matemáticas por segundo. Eles pretendem concluir o projeto em algum momento antes do final dessa década, embora alguns cientistas afirmem que não temos tecnologias disponíveis no momento para a produção desse computador.
Fonte: Techtudo