Inovação: Conceito de inovação aberta acelera projetos
Novembro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Diferente do modelo que reúne pesquisa, desenvolvimento e comercialização de produtos por conta própria, assumindo os riscos de uma iniciativa inovadora, indústria, universidade e governo unem-se para colocar os projetos em prática. Esse é o princípio da inovação aberta, que enfatiza a importância do uso de conhecimento externo para melhorar o desempenho do processo, capaz ainda de acelerar e reduzir o custo do desenvolvimento.
Essa é a bandeira do Centro de Open Innovation – Brasil. Criado em 2009, a instituição atua com inovação aberta e surgiu da iniciativa de Henry Chesbrough, autor do livro Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. Ele é o criador de um conceito chamado Hélice Tríplice, que prega que para estabelecer inovação é preciso integrar ações do governo, indústria e universidade.
Desde que surgiu, entre os objetivos do centro estão disseminação de boas práticas de inovação aberta no País, incentivo à pesquisa acadêmica e colaboração com outros centros do mundo.
“Quem aposta em um ecossistema propício às relações e à cooperação tem mais chances de ser bem-sucedido no processo”, afirma o diretor do centro, Bruno Rondani.
De acordo com Rondani, esse modelo deve ser baseado em redes que podem incluir centros de pesquisa, clientes, fornecedores, startups e até mesmo concorrentes. “As companhias têm-se movimentado nesse sentido. O próprio Open Innovation já conta com a participação de cerca de 130 entidades, entre elas, aproximadamente 50% de empresas, 30% de governo e 20% de universidades”, diz.
O executivo afirma que esse é um modelo que tem crescido. “Muitas empresas já perceberam que o pulo do gato é a colaboração”, pontua. Os investimentos em recursos humanos que antes se restringiam ao quadro de funcionários ganham reforços com a colaboração de talentos de fora da organização.
Roldani explica que o papel do Open Innovation não é só o de fomentar a união dos setores, mas também de promover a capacitação. “No ano passado, formamos 77 gestores de inovação, que passaram a conhecer modelos de negócios, questões financeiras etc. Fazemos com que eles entendam qual é o papel do gestor para que ele esteja preparado para atuar na área e viabilizar novidades ao mercado”, diz.
Fonte: Computerworld
Inovação: IBM simula 4,5% do cérebro humano hoje e pode tornar você obsoleto em 2019
Novembro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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As máquinas vêm ganhando do cérebro humano há algum tempo. Deep Blue vs. Garry Kasparov, Watson vs. Ken Jennings, Siri vs. eu bêbado tentando operar o iPhone 4S. Agora, o Blue Gene da IBM está tentando não só superar, mas simular o cérebro humano. Ele chegou a 4,5% do seu objetivo e não para de avançar.
O projeto Blue Gene recebeu a Medalha Nacional de Tecnologia e Inovação nos EUA em 2009, e somente há dois anos ele precisava de 147.456 processadores para simular um cérebro de gato. Hoje essa simulação requer “apenas” 24.576 processadores; agora, o Blue Gene usa 147.456 CPUs pra simular 4,5% do cérebro humano.
E ele está a caminho de completar seu trabalho de, até 2019, transformar a mente humana em algo replicável por componentes. Até lá, os pesquisadores acreditam que precisarão de 880.000 processadores para simular 100% do cérebro humano. Ou seja, você tem oito anos para descobrir uma forma de contribuir para a sociedade que não dependa somente do seu cérebro – porque isso até um computador vai ter. [IBM via Scientific American]
Fonte: Gizmodo
Inovação: Investigadores dizem que revolução digital está a aumentar desemprego
Novembro 3, 2011 by Inovação & Marketing
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Dois investigadores do M.I.T. publicaram um livro defendendo que as inovações tecnológicas estão a amplificar a diminuição de postos de trabalho originada pela recessão económica.
Computadores mais rápidos e baratos, conjuntamente com software cada vez mais inteligente, estão a dar às máquinas capacidades que até há pouco eram apenas dos humanos, como compreender discurso oral, efetuar traduções ou reconhecer padrões, permitindo a que automatização se expanda das fábricas para setores como call centres ou serviços de marketing e vendas, levando à supressão de postos de trabalho, defendem dois investigadores do Massachusetts Institute of Technology (M.I.T.)
“Race Against the Machine: How the Digital Revolution is Accelerating Innovation, and Irreversibly Transforming Employment and Economy” (“Corrida Contra as Máquinas: Como a Revolução Digital está a Acelerar a Inovação, e Transformando Irreversivelmente o Emprego e a Economia”) é o nome do livro digital ontem publicado por Erik Brynjolfssson, economista do Centro para Negócios Digitais do M.I.T, e Andrew P. McAfee, diretor associado e investigador principal do centro.
A ideia não é nova e continua longe de reunir consensos. Mas os dois investigadores defendem que as inovações tecnológicas estão neste momento a amplificar a diminuição de postos de trabalho nos Estados Unidos, originada pela recessão económica.
Pelas suas contas a produtividade cresceu 2,5% na última década, mas esse crescimento não teve correspondência na criação de postos de trabalho.
Apesar do alerta em relação às consequências negativas das inovações tecnológicas, os investigadores não têm ilusões quanto à inevitabilidade da continuação da revolução tecnológica, o que os leva a concluir que a solução não poderá passar por “competir contra as máquinas”, mas antes por “competir com as máquinas”.
Fonte: Expresso