InnovMark: Entrevista de Bruno Silva à RTP2

Inovação: Onde estão os não-consumidores?

Novembro 21, 2011 by  
Filed under Notícias

Os maiores mercados para a sua empresa são aqueles que ainda não existem. Entenda como o Professor Clayton Christensen enxerga os não-consumidores e de que forma você pode usar tecnologias inovadoras para conquistar novos mercados.

Muitas pesquisas de marketing buscam entender o comportamento do consumidor, perguntando motivos e razões pelos quais ele usa este ou aquele produto. Tais insights ajudam a aperfeiçoar características, melhorar a performance e aumentar os benefícios percebidos. Mas o produto continuará sendo o mesmo, assim como o cliente.

Independentemente do mercado em que você atue, sempre haverá mais pessoas que não consomem o seu produto (ou do seu concorrente) do que pessoas que efetivamente consomem. Muito mais. Absurdamente mais. Este é o tema do segundo texto sobre a teoria da Inovação Disruptiva, de Clayton Christensen, como apresentado em sua palestra na HSM Expo 2011.

1. Sempre olhe para baixo

2. Novas tecnologias devem focar o não-consumidor

Enquanto você fizer pesquisas somente com o seu público-alvo, jamais conhecerá quem está de fora, tampouco os motivos pelos quais elas não consomem o seu produto. Para Christensen, novas tecnologias devem focar exatamente este público: os não-consumidores.

Segundo ele, os principais motivos que deixam pessoas de fora de determinados segmentos são a complexidade do uso do produto tradicional e o seu alto preço.

Muitas vezes a complexidade do uso é um efeito colateral da própria tecnologia. Responda rápido: dos quarenta e dois botões do controle remoto da sua TV, quantos você efetivamente usa? Liga, desliga, aumenta ou diminui o volume e troca o canal. Todo o resto serve para quê, mesmo…?

Além de dificultar o uso do consumidor médio (lembre-se que nem todos têm a sua paciência para ler os manuais), as inovações incrementais frequentemente entregam benefícios dos quais você não precisa.

Antigamente as impressoras domésticas tinham capacidade para duas ou três páginas por minuto. Hoje cospem vinte ou trinta. Quem precisa disso em casa? Ou quem precisa de um automóvel com 250hp onde o limite de velocidade é 60 km/h? Este superatendimento da demanda obviamente cobra o seu preço.

Em todo mercado sempre haverá clientes dispostos a ter um produto com menos sofisticação, pagando um pouco menos. O Kindle Fire, o tablet da Amazon, tem bem menos funcionalidades do que o iPad, mas custa menos da metade do preço. Certamente há um mercado enorme que se interessa por isso. E, para quem ainda não reconheceu, este é o princípio por trás da Estratégia do Oceano Azul.

Fonte: Administradores

Inovação: Fábrica lança bolo-rei dietético para o Natal de 2012

Novembro 21, 2011 by  
Filed under Notícias

A fábrica Douromel, sedeada em Tabuaço, lança no mercado, em 2012, um bolo-rei feito com fruta confitada sem açúcar, um produto “inovador” desenvolvido pela universidade de Vila Real ao qual foi incorporado fibras dietéticas.

Pilar Santos, responsável pela empresa, disse hoje que, no Natal de 2012, já vai estar disponível este bolo-rei mais saudável para quem não dispensa os doces ou não pode mesmo ingerir açúcar.

A Douromel nasceu em 1991, na vila de Tabuaço, localizada no coração da região do Douro, produzindo anualmente mais de mil toneladas de frutas confitadas, o que representa cerca de 80 por cento do volume de vendas.

Fonte: Visão

Marketing: Hotéis exóticos, durma numa caverna ou num caixão

Novembro 20, 2011 by  
Filed under Notícias

Sempre se questionou como seria dormir dentro de um caixão, no topo de uma montanha ou numa caverna? Agora pode descobrir. Há hotéis que, mais do que um alojamento, são verdadeiras experiências.

Começamos com o Treebones Resort, em Big Sur, Califórnia, onde pode dormir numa tenda ou cabana tribal, no topo de um penhasco, sob as estrelas. Apesar do aspecto primitivo, estes quartos têm chão de madeira, camas queen size e portas que dão para terraços com vista sobre o oceano. O hotel tem piscina aquecida, sushi bar ao ar livre e sessões gratuitas de ioga matinal.

No Propeller Island City Lodge, em Berlim, na Alemanha, não há dois quartos iguais e cada um é mais estranho que o outro. No número 31, é provável que sinta alguns arrepios e dificuldade em adormecer: em vez de camas, este quartinho acolhedor tem caixões. O número 11 tem chão inclinado, a cama fica suspensa no meio do ar e a mesa e cadeira estão enviesadas. Há também um quarto que é uma cela de prisão. Gostos não se discutem.

O Harlingen Harbour Crane, na Holanda, permite-lhe pernoitar numa velha casa de máquinas, no porto, transformada numa penthouse. Um pequeno lance de escadas leva os únicos hóspedes do hotel à cabine, onde pode ajustar a direcção do «quarto» de forma a obter uma vista panorâmica do porto de 360º.

No Jumbo Stay, em Estocolmo, na Suécia, pode dormir num Boeing 767 convertido em hotel. Mas nada de bancos apertados e cadeiras desconfortáveis. Totalmente remodelado e à prova de som, este avião tem café, bar, quartos privados, dormitórios e uma suite de luxo no cockpit. No Verão, os hóspedes podem caminhar na plataforma de observação, sobre a asa esquerda, para contemplar os aviões a fazer manobras nas pistas do aeroporto, ali ao lado.

No Kennedy School, em Portland, Oregon, os quartos vêm com acesso livre ao cine-teatro, no antigo auditório da escola. O estabelecimento, datado de 1915, foi reconvertido em hotel em 1997. As salas de aula são agora quartos de hóspedes e apenas os quadros de ardósia foram preservados. Os hóspedes podem beber uma cerveja, imagine, na antiga casa de banho das raparigas.

No Kokopelli’s Cave Bed & Breakfast, em Farmington, Novo México, a estadia promete ser original. Os hóspedes têm de escalar escadas de pedra, esculpidas numa encosta perto do Mesa Verde National Monument, e depois descer uma escada, para chegar ao interior deste hotel, que é uma caverna, 100 metros acima do rio La Plata. Os hóspedes têm de assinar um termo de responsabilidade antes e tudo. Mas pode valer a pena: apesar de manter o traço original, este hotel oferece pequenos luxos, como uma cachoeira para tomar um duche exótico e uma banheira quente esculpida na pedra.

Já no Hotel De Glace, um tradicional hotel de gelo no Quebeque, Canadá, a temperatura nunca ultrapassa os 27 º, mas os hóspedes podem aquecer na sauna ao ar livre e dormir em sacos-cama polares, em cima de colchões assentes em blocos de gelo. O hotel recomenda incluir na bagagem um chapéu, cachecol, luvas e botas.

Ao contrário de alguns dos anteriores hotéis, o Dasparkhotel, em Bottrop-Ebel And Ottensheim, Áustria, está longe de ser de luxo. Este é um hotel em que os hóspedes pagam o que entenderem, e dormem em tubos de cimento, espalhados pelo parque. O hotel promete «o máximo conforto num espaço mínimo», oferencendo cinco suites com cama de casal, clarabóias, cobertores de lã e sacos-cama. Café, restaurant e casa-de-banho, só nas imediações.

Por fim, ficar no Imperial Boat House Beach Resort, em Koh Samui na Tailândia, é quase como naufragar e ir dar a uma ilha paradisíaca: tradicionais barcos de arroz tailandeses foram convertidos em quartos e suítes de luxo nos jardins. Têm dois andares com quartos de dormir, salas de estar, casas-de-banho e terraços privados com vista para o oceano ou para a piscina.

Fonte: Agência Financeira

Inovação: Baterias para telemóveis e computadores vão durar dez vezes mais

Novembro 20, 2011 by  
Filed under Notícias

Uma equipa de cientistas da Northwestern University, nos EUA, descobriu uma forma de aumentar em dez vezes a velocidade a que as baterias de lítio usadas em telemóveis e computadores portáteis são recarregadas. A autonomia dessas baterias também será dez vezes superior às das baterias que actualmente se encontram nas lojas.

Harold Kung e a sua equipa descobriram que, se substituíssem as folhas de silício por pequenos aglomerados da mesma substância, aumentariam a quantidade de iões de lítio que uma bateria consegue comportar. É uma alteração de materiais que permite que uma bateria, depois de carregada, só precise de voltar a ser alimentada passado uma semana.

Por outro lado, a velocidade de carregamento destas novas baterias é acelerada, graças a um processo de oxidação química que abre pequenos orifícios nas folhas de grafeno com a espessura de um átomo. São pequeníssimos buracos, com larguras variáveis entre 20 e 40 nanómetros (subunidade que representa o milionésimo de milímetro), que ajudam os iões de lítio a encontrar lugar para ficarem armazenados mais rapidamente.

Em termos práticos, isto significa que uma bateria de telemóvel ou de computador portátil pode ser completamente recarregada (isto é, a partir do zero) em cerca de 15 minutos. E podem durar uma semana. A equipa que desenvolveu esta tecnologia, do departamento de engenharia química e biológica da Universidade de Northwestern, estima que as baterias possam estar no mercado dentro de cinco anos.

Mas as novas baterias não são perfeitas: após 150 recarregamentos, perdem bruscamente as propriedades que fazem delas excepcionais, a capacidade de recolher e armazenar energia. Ainda assim, sublinha Harold Kung, “mesmo depois de 150 recarregamentos, o que demoraria um ano ou mais, a bateria continuaria a ser cinco vezes mais eficaz do que as baterias de lítio hoje disponíveis”, cita a BBC.

Os cientistas têm estado a trabalhar no melhoramento dos ânodos (ou seja, no que permite às baterias receberem energia). De acordo com a estação de televisão britânica, que refere um artigo publicado pela equipa de investigadores na revista Advanced Energy Materials, o próximo passo é estudar os cátodos, por onde sai a corrente das baterias.

Fonte: Público

« Página anteriorPágina seguinte »