Marketing: Greenpeace bate recorde de comentários no Facebook

Abril 16, 2011 by  
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A Greenpeace bateu o recorde mundial de comentários na página do Facebook que alerta para prejuízos ambientais do carvão. Um responsável do livro do Guiness vai verificar o recorde.

Na página da Greenpeace, a organização anuncia que bateu o recorde mundial de comentários na página do Facebook.
São cerca de 80 mil comentários, em, pelo menos 11 línguas diferentes, em apenas 24 horas. Agora, um representante do livro dos recordes vai verificar se o máximo foi mesmo atingido.
Os responsáveis acreditam que este feito demonstra que “as pessoas querem que o Facebook seja ecológico” e que “lidere uma revolução energética, comprometendo-se com centros de dados com energia renovável, em vez de carvão e energia nuclear”.
Recorde-se que o Facebook se comprometeu com um plano de eficiência energética até ao dia da Terra, dia 23 de abril. A página, a Unfriend Coal, pede que a empresa de Mark Zuckerberg deixe de utilizar o carvão como energia.
Fonte: TVNET

Marketing: A sua estratégia é baseada em idéias originais?

Abril 16, 2011 by  
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Todos sabem que uma idéia original é a melhor base para o estabelecimento de uma vantagem competitiva relevante. Idéias originais são fundamentais para diferenciar a sua empresa da mesmice que ocorre em diversos segmentos de mercado, emprestando uma identidade única e diferenciada ao seu negócio.

 

Mas, idéias originais não são fáceis de serem desenvolvidas. Hoje, existe uma abundância de informações baratas e de qualidade que apóiam as empresas na busca de idéias relevantes para o aperfeiçoamento de suas estratégias competitivas. O problema é que a maior parte destas informações não passa de mero ruído, e têm baixa utilidade para o processo de tomada de decisão do negócio. E, de outro lado, os seus concorrentes provavelmente estão tendo acesso ao mesmo conteúdo e estão sendo conduzidos a tomar decisões possivelmente semelhantes às suas.

 

Como então criar um ambiente propício para o surgimento de idéias originais que embasem a as estratégias empresariais?

 

A primeira forma, passa pela criação de novas informações que possam conduzir a novas conclusões. Às vezes, a produção novas combinações entre informações pré-existentes no seu banco de dados podem proporcionar uma nova visão de solução para um problema já bem conhecido pela empresa.

 

A segunda forma passa pela criação de fóruns de discussão para a criação de novas soluções para antigos problemas enfrentados pela empresa. Os principais desafios a serem vencidos para a conquista de uma maior participação de mercado normalmente são bem conhecidos de parte dos gestores do negócio. Mas, a forma como estes desafios estão sendo enfrentados pode estar gasta e precisando de uma renovação.

 

Usualmente, empresas que saem da sua zona de conforto e que costumam experimentar com maior frequência o mundo do ponto de vista do cliente, apresentam maior capacidade de inovação e de diferenciação. Pesquisas qualitativas que visam entrar fundo no universo do cliente ou até mesmo comentários publicados nas mídias sociais podem fornecer pistas preciosas para uma nova leitura de solução para um antigo problema ou mesmo podem indicar novas necessidades que permitam que sua empresa saia na frente, apresentando soluções para novos desejos e anseios que estejam surgindo de parte dos seus clientes.

 

De uma maneira ou de outra, a busca por idéias originais e inovadoras, que gerem diferenciais competitivos relevantes, deve ser uma obsessão de parte dos gestores responsáveis pela elaboração das estratégias. Faça à sua equipe as perguntas certas e encontre respostas inovadoras para antigos ou novos problemas, que uma vez solucionados possam ter grande impacto sobre a sua rentabilidade e sua empresa passará a liderar o seu segmento e colherá resultados seguros a curto e médio prazo. Mas, a capacidade de manter estes resultados a longo prazo dependerá muito da habilidade de sua empresa de tornar a busca por inovações e diferenciação em um processo contínuo e eficaz.

Fonte: Administradores

Inovação: Brisa, Inovar em conjunto com as universidades

Abril 16, 2011 by  
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O modelo de orquestração foi o escolhido pela Brisa para desenvolver os seus processos de inovação. Ou seja, a Brisa Inovação e Tecnologia, ou BIT, criada em 2010, está no centro, coordenando-se depois com os seus parceiros – universidades, fornecedores, instituições que apoiam inovação e financiadores. Com esta relação de partilha aberta, a BIT consegue reduzir os custos fixos e, ao mesmo tempo, dar um contributo positivo para a sociedade. Prova disso foi o facto de já ter suscitado a criação de sete “start-ups” até à data.

Estas empresas nasceram do contacto directo que a Brisa estabelece com as universidades, levando os alunos a trabalhar directamente na empresa, num ambiente em que o trabalho é feito em rede. A empresa não precisa de crescer em dimensão e torna-se mais ágil e competitiva, mas os alunos também ganham ao interagirem com o mundo do trabalho enquanto estudam. Além disso, Sales Gomes diz que estes projectos “têm sido um forte contributo para a economia do país, já que a Brisa não importa tecnologia e desenvolve-a em Portugal”.

“A Brisa leva os problemas às universidades para que [os alunos] compreendam os problemas da empresa” e em conjunto encontrem soluções, explica Sales Gomes presidente da BIT. Por exemplo, a cobrança de portagens e as questões de segurança sempre foram problemas da Brisa, “a forma de os resolver é que mudou” com a “open innovation”. Foi, então, criado o projecto Migrar, que consistiu na renovação das infra-estruturas de cobrança de portagens em conjunto com os parceiros da Brisa e na adopção de “software open source”, que permitiu a independência face a um fornecedor específico, reduzindo os custos. Este é um dos projectos que prova que, mesmo antes de a BIT ter sido criada como uma unidade independente, a Brisa já era gerida num ambiente de “open innovation” desde 2002, com a criação de uma direcção de inovação.

Fonte: Jornal de Negócios

Inovação: TVs com tecnologia 4K devem substituir a FullHD

Abril 16, 2011 by  
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A busca da imagem perfeita parece não ter fim. Os maiores fabricantes de televisores do mundo – como Samsung, LG, Sony, Panasonic, Toshiba e Sharp – apresentam a cada dia avanços mais surpreendentes na qualidade das imagens de alta definição. O mais importante deles é a tecnologia 4K, que leva à chamada Super High Definition (Super HD), com resolução de 3840 × 2160 pixels, um número bem superior ao Full HD, que é de 1920 x 1080 pixels.

Criada originalmente para atender às exigências do cinema digital, a tecnologia 4K deverá chegar dentro de dois ou três anos a nossas casas e ao nosso home theater. Imagine o prazer que será assistir à Copa de 2014 ou as Olimpíadas de 2016 com imagens 4K, tridimensionais, projetadas sobre uma tela de 200 polegadas (5 metros) de diagonal.

A Sony foi a primeira empresa a lançar os primeiros monitores e televisores 4K, na feira de tecnologia NAB Show, em Las Vegas. Outros fabricantes anunciaram também seus planos nessa linha. Agora, novo lançamento pioneiro da Sony: a primeira câmera para filmar cenas com a qualidade 4K, com auxílio de um sensor CMOS, que eleva a definição a 20,4 milhões de pixels, uma resolução 8 vezes superior à da Full HD.

Com esse sensor, diz a Sony, obtém-se “o verdadeiro desempenho das imagens 4K”. E o mais surpreendente é que a Sony está anunciando um monitor, que combina três avanços extraordinários: a tecnologia 4K, a tela de LED orgânico (OLED, sigla de Organic Light Emmitting Diode) e as imagens 3D. E o próximo salto é a tecnologia 8K.

Fonte: Época Negócios

Inovação: “Open Innovation” Como aproveitar as ideias alheias

Abril 16, 2011 by  
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Há um novo paradigma para a inovação nas empresas que está ainda a dar os primeiros passos em Portugal. Chama-se “open innovation” e leva as empresas a partilharem e a abrirem as portas às ideias do exterior. As vantagens compensam as desvantagens, diz quem aplica este processo, sobretudo quando se sabe que em vez de um gabinete, a empresa tem “o mundo” a contribuir com as suas ideias.
Parcerias com universidades que levam à integração dos alunos nas empresas, criação de “websites” onde é possível partilhar e receber ideias do mundo exterior ou lançamento de programas que permitem a criação de protótipos são formas que a ‘open innovation’, ou inovação aberta, pode assumir.

Este é um novo modelo de inovação que está a dar os primeiros passos em Portugal e que já é considerado um novo paradigma para os processos de inovação empresarial. Já não se trata apenas de criar gabinetes de investigação e desenvolvimento dentro das empresas, que trabalham exclusivamente com recursos internos, mas abrir as portas da empresa à inovação exterior.

A EDP Inovação é um das excepções à regra em Portugal. Aplica o modelo desde 2007 e sabe, por experiência própria, o que uma grande empresa tem a ganhar com os contributos e ideias que podem vir do exterior. “As melhores ideias para a EDP estão pelo mundo”, resume Venceslau Parreira, responsável pelo IPOP (Inovação em Produto, Organização e Processos) da EDP. Ou seja, em vez de ter um gabinete com um pequeno número de pessoas a criar e lançar ideias, tem o mundo inteiro a dar contributos à EDP sobre formas de melhorar aspectos como, por exemplo, a eficiência energética ou a criação de novos equipamentos.

A EDP Inovação tem não só um “site”, o Co-creation (www.cocreation.pt) – onde qualquer pessoa com interesse na área da energia pode registar-se, enviar propostas e participar em fóruns de discussão -, mas também o chamado FabLab (www.fablabedp.edp.pt), que é um laboratório num espaço físico onde são disponibilizados computadores e equipamentos industriais e tecnológicos que permitem a criação de protótipos e o mapeamento de ideias.

“Expomos o que fazemos, lançamos desafios e partilhamos iniciativas com os parceiros”, é uma frase de Venceslau Parreira que resume o que é a “open innovation”. Em termos académicos, Stefan Lindegaard, um empreendedor dinamarquês que publicou recentemente o livro “The Open Innovation Revolution” e que é consultor de empresas para a área de inovação, explica que este modelo de inovação assenta na combinação de recursos internos e externos e no desenvolvimento de oportunidades de inovação que este processo pode criar.

Por exemplo, as empresas têm habitualmente parceiros com quem trabalham frequentemente e estão interessados em melhorar ou, mesmo, expandir as suas ofertas. Uma das formas de aplicar a “open innovation” é trazer esses parceiros para dentro da empresa e trabalharem em conjunto.

A Brisa é um dos outros casos excepcionais que aplica a “open innovation” em Portugal. Tudo partiu de um desafio: melhorar a cobrança e a segurança nas portagens. Em vez de tentar resolver o problema internamente, a Brisa resolveu abrir as portas da empresa às universidades e, trabalhando em conjunto, encontrou as soluções de portagens para que a empresa possa, actualmente, oferecer em alternativa as portagens electrónicas.

Desta forma, a empresa responde à necessidade de aumentar a inovação e a rendibilidade, tudo isto sem ter de crescer verticalmente. “Por termos novas áreas de actividade na Brisa e não querermos crescer muito, criámos uma rede de partilha de ideias”, diz Sales Gomes, presidente da Brisa Inovação e Tecnologia.

Vantagens e desvantagens
O processo de “open innovation” pode ser muito vantajoso para a EDP Inovação ou para a Brisa Inovação e Tecnologia, mas “nitidamente, não é a melhor estratégia de negócio para todas as empresas”, explica Aurora Teixeira, investigadora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, referindo-se às conclusões de um estudo que realizou em conjunto com Mariana Lopes, também da FEUP, sobre a “open innovation” em Portugal.

“Estar envolvido em parcerias implica custos e tempo”, afirma Aurora Teixeira. Numa empresa de maior dimensão, o cálculo custo/benefício pode revelar-se muitas vezes compensador, mas nas empresas de menor dimensão o caso pode não ser assim. Além da dimensão da empresa, o sector em que actua também é determinante quando se fala de adoptar a “open innovation”, visto que o processo pressupõe a partilha de muita informação, acabando por tornar públicos elementos preciosos sobre a estratégia da empresa. Numa farmacêutica, por exemplo, a partilha de informação na fase de desenvolvimento de um medicamento pode ser prejudicial para a empresa, podendo resultar em fugas de informação.

Além disso, a “open innovation” depende muito da “capacidade que as empresas têm para gerir as suas relações”, acrescenta Aurora Teixeira. Para a Brisa Inovação e Tecnologia, este risco de “perder para terceiros a ideia dos produtos” é ofuscado pela relação de confiança que a empresa tem com os parceiros, explica Sales Gomes, acrescentando que “as desvantagens [da “open innovation”] surgem quando há falhas de comunicação”. Já a EDP Inovação considera que o risco de perder as ideias para o exterior existe, mas há mais a ganhar porque há muito mais fora da empresa do que dentro, afirma Venceslau Parreira. “O risco é compensado com o que se pode ganhar”, resume.

Do ponto de vista da EDP Inovação, outra vantagem que a “open innovation” traz é a possibilidade de contaminação a outras empresas no país, não só aquelas com as quais a EDP Inovação lida directamente. “Faz sentido abrir [as portas] para tirar mais benefícios”, conclui Venceslau Parreira. A Brisa Inovação considera que “a grande vantagem de trabalhar em rede é que os parceiros já nos conhecem bem, têm boas ideias para o negócio da empresa e ajudam a melhorar as soluções para a Brisa”, defende Sales Gomes.

“Open innovation” ainda é excepção em Portugal

A “open innovation” é um modelo de inovação que “pode funcionar muito bem para umas empresas e muito mal para outras”, explica Aurora Teixeira, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto. A professora retira esta conclusão de um estudo que realizou junto de 70 empresas portuguesas.

“Concluímos que, dentro da amostra de 70 empresas portuguesas com dinâmicas de inovação relativamente importantes, cerca de um quarto implementam a “open innovation” na sua estratégia de inovação”, pode ler-se no estudo realizado em por Aurora Teixeira e por Mariana Lopes, outra investigadora da FEUP. “Pode dizer-se que em Portugal há uma ideia conservadora sobre a “open innovation”, diz Aurora Teixeira, referindo-se ao estudo.

“Em regra, no caso português, temos uma forte ênfase na absorção”, diz a investigadora, explicando que a tendência, em Portugal, é que as empresas procurem usar tecnologias criadas fora da sua empresa e não usar as tecnologias excedentárias que têm para partilhar com outras. Isto torna o modelo de inovação português relativamente fechado quando comparado com países onde o desenvolvimento tecnológico é avançado.

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