Inovação: Lava-loiça ecológico separa gordura para produzir biodiesel

Novembro 15, 2011 by  
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Investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) estão a desenvolver uma caixa ecológica que permitirá separar a gordura acumulada no lava-loiça e armazená-la para a produção de biodiesel.

O “GreenBox” é um dos projectos que vai estar em destaque no Dia da Inovação, que a UTAD promove na quarta-feira, em Vila Real, para divulgar a investigação que se desenvolve na academia transmontana.

Coordenado pelo professor e investigador João Barroso, o projecto visa a criação de uma caixa que fará a separação da gordura que fica na água da lavagem da loiça, resíduos que são “altamente poluentes” e “criam problemas gravíssimos nas estações de tratamento de águas residuais”.

“A Greenbox é colocada debaixo da pia e o objectivo é que a água saia para o sistema de saneamento e a gordura fique acumulada”, explicou o responsável.

A ideia é que esta gordura seja também recolhida “em tempo útil” para que possa ser aproveitada para a produção de biodiesel.

Nesta fase, a caixa está a ser criada para restaurantes e unidades hoteleiras, mas, segundo o responsável, mais tarde deverá ser também aproveitada ao nível dos condomínios dos edifícios.

O projecto da UTAD está a ser desenvolvido com a empresa Filtaporto, com sede na Maia, e conta com um investimento de 450 mil euros, comparticipado no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Os investigadores adaptaram a tecnologia utilizada num projecto anterior, o Smart Container, patenteado no final de 2008 e cujo protótipo conquistou o quarto lugar no Imagine Cup, o concurso de tecnologia da Microsoft, em 2008.

Agora, no âmbito do “GreenBox”, está também a ser desenvolvido um sistema de gestão com vista à criação de uma rota optimizada de recolha dos recipientes de óleos alimentares usados, uma outra vertente do projecto, e destas caixas de gordura.

“Oitenta por cento dos custos das empresas estão relacionados com a recolha dos óleos e resíduos. Com este sistema queremos fazer a recolha apenas quando houver uma quantidade de resíduo que o justifique”, salientou.

A UTAD está ainda a desenvolver o “hardware” que vai monitorizar os recipientes de recolha de óleo alimentar usado e avisar quando estes estão prontos para a recolha.

João Barroso prevê que até ao final do ano letivo este produto possa estar disponível no mercado.

Fonte: Dn

Inovação: Google tem laboratório secreto onde cria projetos futurísticos

Novembro 15, 2011 by  
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Uma reportagem do “The New York Times” revelou que o Google tem um laboratório desconhecido para a maioria dos funcionários onde desenvolve mais de 100 projetos secretos. O laboratório chamado “Google X” está localizado em uma área próxima de San Francisco (EUA).

Nele, os engenheiros mais talentosos do Google trabalham em centenas de projetos, que inclui uma geladeira conectada à internet que compra comida quando ela está vazia, um prato que publica em redes sociais o que o usuário está comendo, um robô que vai ao escritório enquanto o funcionário fica em casa e um elevador que leva pessoas ao espaço.

Um engenheiro do Google revelou ao “NYT” que o laboratório é executado de forma secreta em dois edifícios diferentes – um para logística e outro para projetos de robótica. Os cientistas foram contratados da Microsoft, Nokia e das universidades de Stanford, Carnegie Mellon, de Nova York e do Massachusetts Institute of Technology. Segundo o jornal, o cofundador do Google Sergey Brin é “profundamente envolvido” com o projeto. Ele e Larry Page, outro fundador da empresa, criaram uma lista de ideias para o laboratório.

O “NYT” diz que o “Google X” é chefiado pelo especialista em robótica e inteligência artificial Sebastian Thrun, de Stanford. Ele é mais conhecido pelo seu trabalho no primeiro carro conduzido sem motorista. Conforme a reportagem, a ideia do carro que dirige sozinho deve se tornar um novo negócio da empresa.

Fonte: G1

Marketing: Empresas portuguesas estão presentes em 163 países

Novembro 15, 2011 by  
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Portugal vende para 163, um número impressionante, tendo em atenção que a ONU reconhece 193 países como independentes.

Portugal é uma economia pequena e com falta de competitividade à escala global, mas os empresários portugueses vendem os seus produtos praticamente para todo o mundo. O Diário Económico foi saber com quantos países as empresas portuguesas mantêm relações comerciais e chegou à conclusão que são 163. Um número impressionante, tendo em atenção que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece 193 países como independentes. Ou seja, as empresas portuguesas têm uma presença praticamente em todo o mundo ao exportar para 84% dos países. Mas os dados não se ficam por aqui, já que Portugal ainda vende para 42 regiões e países autónomos não reconhecidos como países pela ONU. Refira-se que esta organização mundial identifica, entre países, países declarados independentes e autónomos, o número de 265.

Contudo, são dados que contrastam com o peso das exportações na riqueza nacional que se fica em apenas 30%. Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e do Emprego, já traçou o objectivo para as exportações: “Portugal deverá ter a ambição de exportar cerca de 50% do PIB daqui a cinco anos, “chegando aos 70 ou 80% daqui a 20 anos”, afirmou recentemente.

Claro que o principal mercado exportador das empresas lusas é o Europeu, liderado pela Espanha, Alemanha e França, com mais de 27,5 mil milhões de euros em 2010, o que representa cerca de 75% das exportações totais.

Um dado que pode comprometer o objectivo traçado pelo ministro da Economia, já que paira sobre a Europa uma verdadeira nuvem negra com a crise das dívidas soberanas, liderada pela Grécia. Uma crise que também está a contagiar o mundo. Contudo, e de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), nos primeiros cinco meses de 2011 as exportações portuguesas de bens ascenderam a 17,3 mil milhões de euros, o que corresponde a um crescimento nominal em valor de 18%, relativamente ao período homólogo de 2010. Mas isso não impediu os empresários portugueses de procurarem uma presença em outros mercados, nomeadamente naqueles em que se perspectiva um forte crescimento económico, como Brasil, Índia, China, México, África do Sul, com um volume de negócios que já ultrapassa os 1,1 mil milhões de euros. Pouco ainda, mas essencial para abrir as portas para muitas mais empresas. No entanto, e segundo o INE, os países terceiros diminuíram a sua participação nas exportações globais em 0,2 ontos percentuais (de 24,4% em Janeiro/Maio de 2010, para 24,2% em 2011), registando uma contribuição de 4,2 pontos percentuais para o crescimento total.

Fundamental apostar na cooperação

É sabida a inter-ajuda entre os emigrantes portugueses, algo que as empresas, entre elas, também poderão usar. Aliás, multiplicam-se os exemplos de empresas portuguesas que têm uma operação a uma verdadeira escala global como a Sogrape, Corticeira Amorim, Amtrol-Alfa, Silampos ou a fábrica de chocolates Imperial e que poderão apoiar novos negócios para outras empresas. O conhecimento do mercado, da cultura e a legislação são fundamentais para as PME que têm menos capacidade financeira para contratar consultores.

Acresce a necessidade de se aproveitarem as oportunidades que existem na diáspora portuguesa ao nível do empreendedorismo inovador para que Portugal possa potenciar o crescimento das suas exportações. Também estes empresários portugueses espalhados um pouco por todo mundo podem ajudar através dos seus contactos como agentes facilitadores de um aumento das exportações. Ou seja, constituírem-se como verdadeiros agentes da divulgação dos produtos portugueses e contribuir para o reforço da rede de contactos entre empresas portuguesas.

A par destes dados do mundo empresarial, também o Estado português tem uma presença em 77 países através das suas embaixadas, tendo ainda presença diplomática assegurada através de oito missões permanentes. Às quais acrescem as 50 delegações da AICEP em 44 países. Uma verdadeira rede que coloca Portugal no mundo.

Empresários procuram novos mercados
Os empresários portugueses estão à procura de outros mercados, nomeadamente naqueles em que se perspectiva um forte crescimento económico, como Brasil, Índia, China, México, África do Sul, com um volume de negócios que já ultrapassa os 1,1 mil milhões de euros. Pouco ainda, mas essencial para abrir as portas para muitas mais empresas.

Fonte: Económico